Olhe antes de abrir a porta ou o dia em que fui pro chão!
9 de Junho de 2012, 0:00 - sem comentários ainda
Ontem ocorreu mais uma bicicletada da Zona Oeste, que a cada edição esta se tornando especial. Alias ela esta tão especial que existem várias pessoas que moram na Zona Sul, Centro e Zona Norte que pedalam até o Largo do Pechincha para participar da Massa Critica.
Então antes de você continuar a ler este post, fica a dica:
Toda 2a sexta-feira do mês, no Largo do Pechincha, concentração as 19h. Com o destino decidido na hora e na velocidade do mais lento.
A volta da bicicletada foi algo bem tranquilo. Quero dizer, até quase o final do destino, quando só restava duas pessoas (Eu e o Ary) tivemos um pequeno acidente.
Depois que nos despedimos do Márcio e da Clara, Eu e o Ary resolvemos acelerar um pouco a velocidade e quando estávamos em frente ao metrô de São Cristovão, vimos um táxi com uma faixa vermelha ao invés da azul parado no meio-fio da radial oeste com todas as luzes apagadas. Então o cortamos pela esquerda, O Ary estava na minha frente, quando eu estava praticamente ao lado do carro, o motorista abre a porta com os pés, quando vejo a porta abrindo com bastante velocidade, o meu instinto foi colocar a bicicleta para a esquerda e pular. mas não tive muita sorte(eu acho), pois mesmo assim a porta do infeliz pegou em mim, me jogando para o meio da pista.
Assim que cai, a primeira coisa que pensei foi de rolar para o meio-fio com medo de algum carro não me ver jogado na pista.
Assim que o Taxista viu que eu não tinha morrido ou que estava consciente, entrou no carro e foi embora. Quando eu levanto, sou
ajudado pelo Ary e por um cara que estava passando de carro e viu todo o acidente.
Para minha sorte o Ary anotou a placa do carro.
Mesmo com bastante dores, preferi voltar a pedalar, mas percebemos que o pneu traseiro do Ary estava furado. Então para não deixa-lo a pé, fomos voltando pra casa andando (Moramos no Centro). Mesmo enchendo o pneu, segundos depois, ficava totalmente vazio. Acredito que algum problema na válvula.
O meu estado é o seguinte: estou com machucados nos dois braços, no joelho e tornozelo. Não consigo mexer a perna direita com fortes dores na coxa (Talvez pelo esforço de voltar a pé) e o pescoço também tá doendo.
A ruivinha (minha bicicleta) esta com as duas rodas empenadas e o guidon parece que também tá, ainda não consegui (e não deixaram) andar até onde a bichinha esta para ver o estado dela. Mas sei que ela tá muito, muito suja por causa da chuva de ontem.
Assim que conseguir andar um pouco, irei na delegacia para registrar o fato.
Sinceramente? Isso não apaga em momento algum a Bicicletada que rolou na Zona Oeste. Cada edição é bem marcante e já estou esperando a da Sexta-feira 13.
LaKademy 2012
3 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO LaKademy ocorreu do dia 27 de Abril até 01 de Maio, na cidade de Porto Alegre- RS.
De muitos eventos que já participei, este talvez tenha sido um dos melhores e mais técnico que presenciei.
Sai do Rio de Janeiro, no dia 27 de maio, às 08h para chegar em Porto Alegre às 10:10. A viagem foi bem tranquila, a única coisa que não gostei na viagem foi a qualidade da GOL que parece que esta caindo. A distância das poltronas é minima e desta vez não teve serviço de bordo (Tudo bem, eu comi alguma coisa no aeroporto por um valor bem abaixo do que o cobrado na viagem).
Como eu sabia que estava indo para POA para trabalhar para o KDE, resolvi aproveitar o percurso do aeroporto para o hostel de ônibus. No qual fiz sem qualquer problema.
Quando estava caminhando do ponto de ônibus para o hostel, bateu aquele frio na barriga, pois de todo o pessoal do KDE, eu só conhecia o Tomaz Canabrava, e mais ninguém. Alguns eu só acompanha o blog e twitter/ident.ca de alguns membros, como é o caso do Lamarque, Sandro e do Filipe e da Aracele. Para ser bem sincero, até pensar em me perder de proposito me passou pela cabeça. Mas eu já estava ali na cidade, então como disse uma vez algum poeta: ” – Quem não morre, não vê Deus”. e entrei no hostel e me apresentei ao pessoal do KDE-BR.
A recepção deles foi muito boa, todos se apresentaram e eu sentei num canto que estava livre já para começar a trabalhar e fiquei traduzindo algumas partes do techbase, com uma boa empolgação.
No almoço deste dia, consegui conversar mais com o pessoal e perceber o quanto que eles são gente boa. bastante receptivos e educados. Volta do almoço, mais trabalho e foi assim até a hora da janta que foi cerveja e sanduiches.
De manhã acordamos bem cedo, pois combinamos com a organização do FLISOL de Porto Alegre, que iriamos realizar uma apresentação sobre o KDE e darmos sequência ao LaKademy lá mesmo.
Assim que chegamos ao evento, tive uma grande surpresa. A tela do meu notebook estava quebrada. Como se tivesse algo entre o teclado e a tela e a tampa fechada, Como eu tenho o hábito de ler emails assim que vou dormir e sempre de manhã cedo quando acordo, não percebi nenhum problema. O que mais me deixou irritado nesta surpresa que tive foi que o meu trabalho ficou bastante comprometido. No FLISOL, utilizei um monitor externo que havia na sala. Mas no hostel ainda não tinha visto nenhum monitor sem uso.
O LaKademy no FLISOL de Porto Alegre pra mim foi bem positivo, pois conseguimos trocar alguma experiência com alguns usuários e sempre alguém ia nos visitar na sala.
O evento acabou por volta das 16:30h, voltamos ao hostel e trabalhamos um pouco, depois saimos para tomar uma ceveja e trabalharmos mais um pouco.
No dia seguinte, o mesmo roteiro: Iniciamos os trabalhos às 09h, trabalhamos sem parar até o horário do almoço, comemos e voltamos para trabalhar até as 19h, 20h.
Tivemos uma palhinha do Sandro Andrade tocando violão, o cara manda bem e claro, o Tomaz querendo praticar o sapateado em qualquer lugar que fosse possível ou não. =p
Depois mais cervejas e esta foi a parte mais divertida do nosso descanso, com o paradigma de programação orientada a Metafora criada pelo Luis Oliveira que foi sensacional.
Neste dia, já cansado de ficar usando o computador com Windows do hostel, resolvi comprar um cabo HDMI para ligar o meu notebook na TV da sala que estavamos, mas sinceramente isso não deu muito certo, pois foi bem cansativo pra mim e eu sempre achava que estava tirando o foco das outras pessoas.
Praticamente o último dia do evento, pois muitos estavam com a pessoa programa para o dia seguinte, que foi o meu caso. Este dia como os outros foram bem descontraído, este relato não esta com a precisão dos fatos como deveria, pois fica parecendo que todos os dias foram iguais e isso não é verdade.
Nenhum dia do LaKademy foi igual ao seguinte ou anterior. Cada dia parecia ser único. Parecia que as pessoas queriam aproveitar cada minuto que a companhia do grupo poderia proporcionar. Em cada minuto, alguém estava aprendendo algo novo, sempre se divertindo, sempre expondo as suas idéias e sendo respeitado. E tenho certeza que todos aproveitaram o máximo disso. E acho que tudo isso só foi possível devido a um objetivo: Transformar o KDE melhor a cada dia.
A volta pra casa, foi de que eu poderia ter sido mais produtivo se não tivesse ocorrido o problema no meu notebook. Mas não vou ficar de mimimi, isso foio como um puxão de orelha para que eu consiga me organizar para poder contribuir mais e mais.
Mas o sentimento que termino o LaKademy é de que conheci pessoas fantásticas, um projeto de Software Livre que funciona na horizontal, e que novos membros são muito bem aceitos e que tem espaço para todos.
As fotos do LaKademy estão no flickr.
Em breve, um carro a menos
23 de Abril de 2012, 0:00 - sem comentários aindaUm dos projetos que tenho me dedicado bastante é conhecido como Bike Anjo, ciclistas experientes que se voluntariam para ajudar outras pessoas a utilizar a bicicleta como meio de transporte no transito caótico das grandes cidades.
No último final de semana eu auxiliei uma moça que mora no Flamengo e que gostaria de ir para o trabalho, que fica em Botafogo, de bicicicleta.
Acredito que a experiência que eu e a moça trocamos em relação a biciclieta, poderá ser utilizada por outras pessoas que estão começando a pedalar, por isso transcrevo alguns pontos.
Assim que nos encontramos, batemos um papo sobre bicicletas, como um ciclista conciente deve se portar no transito. Respeitar as leis de transito: Não pedalar na contra-mão, Dar a preferência ao pedestre, não pedalar na calçada, pedalar de forma visivel para os motoristas (utilizando uma boa iluminação na bicicleta, já é o inicio).
Começamos a pedalar na ciclovia do Flamengo e quando ela ultrapassava alguém, ficava bastante nervosa, ao ponto de parar a bicicleta e ficar tremendo.
Para diminuir um pouco esta tensão, comecei a conversar sobre coisas simples do dia-a-dia para “distrair” a atenção. Comentei que cantar ajuda, então sugeri escolher uma música que ela canta no chuveiro e “esquecer que estava pedalando”.
Durante a pedalada, ela percebeu que estavamos a duas quadras do seu trabalho, e resolvemos simular o trajeto que ela faria se fosse trabalhar de bicicleta.
Durante o pedal nas ruas, ela ficou nervosa, mas com o tempo conseguiu relaxar, pois eu estava sempre pedalando atrás dela e de vez em quando parava para explicar algumas coisas de como eu penso que ela deveria se comportar e utilizava alguns ciclistas como exemplo.
Vi alguns ciclistas cortando a frente dos carros, outros tirando fino de pedestre que estavam atravessando a faixa de pedestre.
A volta foi legal, mas quando ela já estava ficando mais confiante, um taxista buzinou atrás dela sem qualquer motivo, e a menina começou a tremer e dai não conseguiu mais pedalar.
Outro ponto é que a partida dela na bicicleta começa muito instável, ela fica desequilibrada e depois de algumas metros é normalizado. Sugeri começar com a marcha leve depois ir aumentando. Outro ponto é que ela não conseguia levantar o bumbum do selim ou olhar para os lados.
Ah! ajustei a forma dela pisar no pedal, reparei que ela pedalava com o calcanhar e não com o peito ou o meio do pé. Ela me disse que depois disso a pedalada ficou “mais confortável”.
Aconselhei dela utilizar a ciclovia com uma frequência maior para pegar a prática dos pontos acima.
Outro ponto da nossa conversa foi sobre a bicicleta. A primeira coisa que ela me falou foi que comprou em um supermercado uma super simples e barata (da marca Hoston), pois como não tinha certeza se iria manter a empolgação de ficar pedalando, optou por esta, mas já tinha uma outra bicicleta mais “feminina” em vista.
Percebemos que alguns itens na bicicleta não estava proporcionando uma pedalada confortável e segura, alguns dos itens:
- Buzina – Não funcionava de forma adequada.
- Espelho retrovisor – Eu não utilizo, mas ela se sente confortável com o item. mas o dela não conseguia ficar em uma posição, então não conseguia utilizar.
- Posição dos manetes de freio – Eles estavam muito pra cima, e ela sempre tinha que mexer os braços do guidom para conseguir freiar.
- Selim - Não era nada confortável.
É isso, em breve um carro a menos!