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Horizontes - 16/09/2002

9 de Junho de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Novos horizontes foram libertados
As mesmas palavras teimam em voltar
Falar de dor é de tudo falar
Pensar no que passou é passar sem pensar.

A beleza congela membros cansados
Fugas diversas que castam os libertados
Gostar de sofrer é sofrer por gostar
Imaginar viver é viver para imaginar.

A renovação das folhas as fazem ao chão cair
Por pôdre estarem, nova vida fazem surgir
Querer mais é mais sofrer
Amadurecer ao dia é à noite morrer.

O desespero parece a fuga correta
mas fugir da felicidade é não viver
todas as diferenças que o mundo pode ter
e se enclausurar no mal do novo século.

Não enxergar a quem pode ajudar
ou enxergar só para a ajuda receber
é destruir as pétalas da vida
e não encontrar a afeição querida.

Seja escondida num estranho olhar
seja encubida numa donzela colegial
seja nas conclusões do amigo genial
ou num mendingo que não tem onde morar.

Eis o endereço fiel da fulga real,
abstrair as tensões e abandonar a arrogância,
usando horizontes abertos,
à beleza dos dias não imaginar sofrer
e não morrer ao amadurecer.

Autor: Amadeu A. Barbosa Júnior
Data: 16/09/2002
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This work is licensed under a Creative Commons Attribution-Noncommercial 3.0 Brazil License


Tags deste artigo: poesia 2002 vida reflexao mudanca

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