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Maddog fala de Linux para iniciantes na CPBR5 e campuseiros prestigiam

11 de Fevereiro de 2012, 0:00 , por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Maddog fala de Linux para iniciantes na CPBR5 e campuseiros prestigiam
Os campuseiros não perderam por esperar a última palestra da noite de quarta-feira (8), na Área de Software Livre da Campus Party Brasil 2012. A atração internacional que fechou a agenda do dia foi o diretor executivo da Linux International, Jon "Maddog" Hall, que falou sobre o sistema operacional de código aberto, para uma plateia atenta às histórias do ícone do mundo Linux. Quatro oficinas lotaram as mesas no Espaço Inovação: como criar documentos normatizados com o LibreOffice Writer, como dominar o sistema operacional Ubuntu, OpenKinect para todos e Arduino 101.
No início de sua palestra, com tradução simultânea, Maddog já revelava a impossibilidade de "contar tudo em apenas duas horas de fala". Porém, abordou a história do Linux, desde o 'nascimento' dos principais envolvidos; como o finlandês Linus Torvalds (1969) e do GNU (traduzido como Licença Pública Geral), em 1984. O diretor mostrou o que é uma distribuição de um sistema operacional, quais são elas, que tipo de pacotes e programas estão relacionados a cada projeto e como escolher. "Ao escolher uma distribuição, você deve procurar suporte e funcionalidades. Existem distribuições bem pequenas, outras são para 'emergência e segurança', outras para trabalhar com multimídia", explica. Maddog continuou a fala e explicou como funciona a liberdade dentro do conceito 'Software Livre': "liberdade de ver o código fonte; liberdade de mudar o código; liberdade de distribuir as mudanças; liberdade de usar o código de um programa para qualquer fim".
Alguns dados sobre o código aberto foram apontados na palestra de Maddog. Ele conta que a liberdade de usar os códigos permite que novas empresas sejam criadas, encoraja a competição e aumenta os empregos locais. Só o site do SourceForge.net concentra mais de 324 mil projetos, com 3,4 milhões de desenvolvedores registrados.
Maddog incentivou o público presente a usar partes de programas para fazer suas próprias soluções. "Por que reinventar a roda ou pagar apenas pelo eixo?", disse. O executivo também deu exemplos de serviços que podem gerar renda a quem está envolvido com Software Livre. "Por que as pessoas usam código livre? Perguntem também: por que os artistas amadores pintam? Por que os atletas amadores competem? Linus quis apenas um sistema legal para o desktop", fala.
Quem é Maddog
Maddog é diretor executivo da Linux International, uma organização sem fins lucrativos dedicada quase que exclusivamente à promoção de aplicações em código aberto. Figura carismática e de extrema importância para o software livre, é autor de vários artigos e apresentações, além de ter lançado um livro sobre a plataforma Linux, o "Linux for Dummies". Ele também escreve para a editora Linux New Media, que traduz a revista Linux Pro e a exporta para mais de 100 países.
Dia de oficinas lotadas
A quarta-feira (8) começou com a oficina "Criando documentos normatizados com o LibreOffice Writer", ministrada pelo gestor empresarial Gustavo Buzzatti Pacheco. Paralelamente, no palco azul da Área de Software Livre, acontecia a palestra "Gestão e monitoramento de redes e dispositivos com Software Livre", apresentada pelo analista de segurança, Rafael Gomes. Ainda antes do almoço, a palestra "Itaipu Binacional - Porque apoiar o uso de SL e as Comunidades", com o coordenador da Latinoware, Marcos Siriaco.
Depois das 14h30, o Palco Software Livre recebia a mesa "Cyberativismo político: separando o joio do trigo". Debate que aqueceu os ânimos da plateia, falando de sistemas derrubados, de hackers e protestos no mundo todo. No Espaço Oficinas Inovação, os campuseiros e novatos em Linux puderam aprender mais com o cientista da computação, André Noel, sobre o sistema operacional Ubuntu.
Mais tarde, depois das 16h30, a palestra "Arduino - Materializando seus programas", com o físico e 'hacker-artista', Radamés Ajna, atraiu também muitos participantes para a oficina, que aconteceu mais tarde, às 20h30. Os campuseiros colocaram a mão na massa, literalmente, e ligaram circuitos e leds.
Outra oficina que teve bastante participação de campuseiros foi a "OpenKinect, o Kinect para todos", com Gustavo Jordan, que palestrou na terça-feira (7) sobre o assunto.
No início da noite, o técnico em informática, Alberto Azevedo, fez a revolução no palco azul com a palestra "Nós somos piratas! O Capitalismo é selvagem!", que tratou do que realmente é ou pode ser considerado crime e o que deve ser considerado um direito.
Antes da palestra de Maddog, o consultor biométrico na tecnologia de reconhecimento facial, Alessandro de Oliveira Faria (Cabelo), mostrou que está na Campus Party 2012 para lotar a plateia. Mais uma vez, sucesso de público com "Android - Conheça o futuro inevitável". Cabelo, muito conhecido na área de Software Livre, tem artigos e tutoriais publicados no site do VivaoLinux e muitos seguidores e fãs de seu trabalho.

Tags deste artigo: campus party cpbr5 maddog

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