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A arte da comunicação não-violenta

4 de Novembro de 2014, 18:55 , por nanda barreto - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Se comunicar de maneira clara e saudável é um desafio para a maioria. Você sabia que existe um método que pode auxiliar na superação deste obstáculo?

Atire a primeira flor quem nunca teve problemas de relacionamento por conta de falhas na comunicação. Muitas vezes, uma ideia nasce com determinada intenção e ao ser transmitida é percebida de forma distinta - e até mesmo contrária - pelo seu receptor. Quando isso acontece, nos deparamos com uma série de desentendimentos. Perceber os sentimentos envolvidos nestes conflitos é um dos princípios da Comunicação Não-Violenta (CNV).

Desenvolvido pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, o método da CNV foi o tema do programa #Incendiário desta terça-feira. Para tratar deste assunto, estiveram conosco no estúdio da #RadioLivreDaFeira a socióloga Ana Claudia Fraga e o estudante de psicologia Tiago Bueno Camargo, ambos participantes de um grupo de estudos que se reúne semanalmente em Porto Alegre.

Na avaliação de Tiago, a dificuldade em se comunicar com o outro resulta principalmente de uma limitação que temos de acessar nossas próprias intenções e sentimentos. "Pra começar a se comunicar de forma não-violenta é preciso conhecer a si mesmo. Algumas vezes o ser humano não sabe o que realmente quer porque ele perdeu este contato mais íntimo consigo".

Menos julgamento, mais empatia
Para Ana, estabelecer um estilo de comunicação saudável depende também de fazer leituras sobre as emoções e pensamentos por trás das palavras. "É importante a gente trabalhar a compaixão na linguagem e observar sempre o que estamos querendo dizer. Quando a gente é criança, aprendemos o significado das palavras. Mas cada palavra carrega um símbolo e estes símbolos são completamente diferentes para cada um".

Para os dois entrevistados, estar aberto para ouvir também é um aspecto imprescindível. "É um condicionamento muito forte receber uma informação e já fazer um julgamento. Não há como oferecer empatia pra outras pessoas se você tem ideias rígidas e fechadas", ressaltou Thiago Bueno.  Ana complementou: "A comunicação sempre vai ser violenta quando eu espero uma única resposta do outro, pois existem muitas chances desta resposta ser diferente".

ESCUTE a entrevista COMPLETA:

 

 


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