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Nova versão de sistema operacional desenvolvido comunitariamente é lançada no Recife

1 de Maio de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Software livre é aquele em que os próprios usuários podem mudar o seu sistema e tentar melhorá-lo sem ser necessariamente grátis. Um deles teve sua mais nova versão lançada no Recife nesta sexta-feira (30). É o Ubuntu, que é gratuíto e foi desenvolvido de forma comunitária por seus entusiastas. A versão 10.04, chamada Lucid Lynx, suscitou debates e palestras realizados na Faculdade Joaquim Nabuco.

Mais de mil pessoas se inscreveram para o evento. O professor Solano Mineiro, coordenador do curso de sistemas da informação, afirma que o objetivo é "agitar o mercado" de tecnologia. "Eu vou ficar muito feliz quando o Windows e o Linux estiverem brigando pelo espaço, disputando o mercado e os profissionais", completa.

Segundo Fabio Filho, diretor da Canonical no Brasil, empresa que integra, refina e finaliza as milhares de colaborações que o programa recebe, 12 milhões de pessoas em todo o mundo usam o software, que pode ser baixado gratuitamente ou pedido em CD. A Canonical é uma empresa com fins lucrativos, que não cobra pelo produto, mas atua na área de consultoria e suporte para empresas. Também segundo Fábio, a companhia tem 400 funcionários e mais de 20 mil pessoas colaboram de suas casas.

No entanto o Ubuntu não é o único; existem diversos outros programas deste tipo, como o Fedora, Debian, Gentoo e Red Hat. Rafael Mendes, coordenador geral do IV Encontro de Software Livre, que acontece na Paraíba, explicou as vantagens do software livre frente ao software fechado e pago usando os carros como metáfora: "É como comprar um veículo e não poder trocar de marcha, arrumar o motor, ou levar para o mecânico. É como se contentar em não deixar seu próprio carro ao seu gosto".

Os simpatizantes veem a contribuição e distribuição como uma "filosofia de vida". "Pensamos na comunidade, a ideia não é ser grátis; é ser livre", resume Rafael. Outros parecem-se mais com torcidas de futebol: "O Linux vai bater o Windows brevemente", espera Márcio Botelho, estudante da Joaquim Nabuco.

Do JC Online


Tags deste artigo: fedora red hat gentoo debian recife canonical ubuntu software livre solano mineiro linux rafael mendes

1Um comentário

  • A46ac5bd51b6ee8fc1079c57da9c41da?only path=false&size=50&d=404Alex Moreira(usuário não autenticado)
    2 de Maio de 2010, 16:12

    Migração

    Faço uma crítica não especificamente ao sistema, mas a um comentário ao Wagner Emannoel que falou que a migração chegou de maneira distorcida no Exército Brasileiro. Somos da administração direta, poder executivo, pautados em hierarquia e disciplina, cumprimos ordens e tudo mais que é inerente ao militar. Diante disso realizamos a migração baseados em um plano extenso e complexo, o qual ainda não foi toalmente cumprido apesar de expirado o prazo, pois dependemos do convencimento do usuário escravo de um padrão a tempos usado.


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