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País quer ampliar venda de software livre no exterior

23 de Julho de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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O Brasil quer apresentar ao mercado norte-americano as suas competências em software livre e, a partir disso, se tornar um parceiro efetivo para o desenvolvimento de soluções em plataformas livres. De acordo com o diretor de mercado da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), Djalma Petit, os players brasileiros podem ocupar o espaço de fornecimento que hoje pertence às empresas de países longínquos, como a Índia, cuja aposta é geralmente em software proprietário. "Temos ações planejadas para chamar a atenção para a capacidade brasileira de desenvolvimento de software livre. É esse o recado que esperamos passar aos clientes dos Estados Unidos", revela.

Dentro dessa estratégia, a Softex desenvolveu, em parceria com o instituto norte-americano Everest Institute, um white paper (espécie de artigo), apresentando o expertise brasileiro nessa área. O documento está sendo apresentado no estande do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) aos visitantes do 11º Fórum Internacional Software Livre (Fisl11). O evento acontece até sábado na Pucrs, em Porto Alegre. Durante o evento, a Secretaria de Política de Informática (Sepin/MCT) cadastrará empresas que trabalham com software livre e que tenham cases de sucesso para relatar.

O white paper aponta que o País reúne todas as condições para garantir uma posição de liderança no mercado mundial de software livre, diferenciando-se de outros países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) por possuir programadores capacitados, companhias especializadas na comercialização de soluções open source e inúmeras empresas bem-sucedidas no emprego de ferramentas baseadas em software livre em diversas verticais, como telecomunicações e educação.

O diretor da Softex explica que o segmento de software livre é parte integrante de um setor mais amplo e, por isso, enfrenta desafios similares ao das demais empresas de Tecnologia da Informação (TI) brasileiras. "A fixação da marca do Brasil como um provedor global de serviços é uma questão importante", sugere. Além disso, ele cita o fato de que a competição internacional exige empresas mais robustas enquanto no Brasil o setor de TI é formado, basicamente, por competidores de pequeno porte.

Para que a TI brasileira ganhe espaço no mercado externo, foi criada a marca Brasil IT+, desenvolvida para dar uma maior unidade às ações realizadas. "Queremos dizer ao mundo que a nossa indústria de software é muito diversificada e tem uma oferta ampla, desde software livre até proprietários especializados", conclui.

Por Patricia Knebel

Fonte Jornal do Comércio


Tags deste artigo: fisl2010

55 comentários

  • Cbf887684db0c8aae27d28fc3c83a82e?only path=false&size=50&d=404Jose Nascimento(usuário não autenticado)
    25 de Julho de 2010, 1:43

    Governo exige dos empresários e concorre com eles mesmos

    O programa de software livre é o fim da indústria de software no Brasil a médio/longo prazo.

    Viraremos implantadores de softwares feitos por terceiros, e não teremos competência de criar grandes empresas...

    O Governo exige que o pequeno empresário (que tenha uma pequena fábrica) , pague todos os impostos, CLT, carga alta, e depois, anuncia produtos livres (desenvolvidos em parte com dinheiro público (nosso!) para competir com nós mesmos....

    Só no Brasil que ocorre isso. Pergune aos Estados Unidos, India, e outros países se os movimentos para o SFL tem o "corpo" do nosso.

    Hoje vejo o SFL sendo colocado no Chile, Paraguay, Uruguay. Ou seja, somos nós brasileiros é quem pagamos para esse desenvolvimento do Governo

    Posso estar errado. Mas o futuro é o "socialismo" da indústria de software brasileira

    Vivemos a "Lei da Informática" um dos maiores atrasos para o Brasil em termos de hardware. Agora viveremos a "lei do Software Live".

    E tem gente que ainda acha que software livre é software de graça !


  • 6f97679ac383737d39add3ae3d8670fe?only path=false&size=50&d=404Eurico(usuário não autenticado)
    27 de Julho de 2010, 10:47

    Acorda Jose

    Caro Jose. Discordo totalmente de suas colocações. SL é um novo modelo de negócios para nossa área. As oportunidades estão ai. Basta aproveita-los. Criamos uma empresa a 7 anos para atuar com SL e estamos em continua expansão. Acorda Jose.


  • Person minor(usuário removido)
    22 de Setembro de 2010, 21:06

    Novo Paradigma

    José, isso é uma questão de quebra de paradigma. Talvez a morte que você esteja prevendo, seja a morte de um modelo de negócios que está aos poucos se tornando obsoleto, a indústria do software de caixinha.
    Software não é tangível, e portanto é natural que um modelo que se esforça para tangibilizar a natureza do software, sofra desgaste na medida em que a sociedade fica mais esclarecida sobre o assunto.
    O mesmo desgaste, pode ser observado com outra indústria que por muitos anos tenta vender um bem intangível como se fosse tangível, estou falando do indústria fonográfica. Software e música são produtos distintos, porém sua natureza intangível é a mesma.
    Por décadas e décadas, apenas replicamos modelos já usados e às vezes até obsoletos em outros países, ao meu ver, o Brasil está se posicionando como liderança internacional de uma quebra de paradigma, com relação aos paises do Bric.
    Pense mais profundamente em software como bem intangível, e você certamente entenderá o importante passo a médio e longo prazo que o país está dando.


  • 440ed168e3ab8cd1a43ffc24f23ba4f8?only path=false&size=50&d=404Cláudio(usuário não autenticado)
    12 de Outubro de 2010, 11:39

    Discordo

    Discordo do Emerson quando ele diz que SW é um bem intangível e discordo do José quando ele diz que as empresas vão fechar.
    SW é tangível sim, por isso tem métricas, preço e é valorado. SW não é o estado da arte. Os aplicativos desenvolvidos devem servir para melhorar o dia-a-dia das pessoas dentro de padrões determinados e funcionalidades úteis, por isso tangíveis. Essa coisa de programador se achar cientista, já foi o tempo. O que é intangível é a capacidade das pessoas resolverem problemas utilizando SW.
    SW Livre não quer dizer que seja grátis. É livre para ser replicado (nada de pirataria) e melhorado através de colaboração intensa. Os esforços de cada membro participante devem ser remunerados de alguma forma.
    Saudações a todos.


  • 440ed168e3ab8cd1a43ffc24f23ba4f8?only path=false&size=50&d=404Cláudio(usuário não autenticado)
    12 de Outubro de 2010, 12:20

    Discordo

    Discordo do Emerson quando ele diz que SW é um bem intangível e discordo do José quando ele diz que as empresas vão fechar.
    SW é tangível sim, por isso tem métricas, preço e é valorado. SW não é o estado da arte. Os aplicativos desenvolvidos devem servir para melhorar o dia-a-dia das pessoas dentro de padrões determinados e funcionalidades úteis, por isso tangíveis. Essa coisa de programador se achar cientista, já foi o tempo. O que é intangível é a capacidade das pessoas resolverem problemas utilizando SW.
    SW Livre não quer dizer que seja grátis. É livre para ser replicado (nada de pirataria) e melhorado através de colaboração intensa. Os esforços de cada membro participante devem ser remunerados de alguma forma.
    Saudações a todos.


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