Clipping - Conference PCST 2014
22 de Maio de 2014, 15:32ENGLISH
Scidev. Net
14/05/2014 UK’s Science Media Centre lambasted for pushing corporate science
13/05/2014 Taking stock of science communication’s big challenges http://www.scidev.net/global/communication/scidev-net-at-large/taking-stock-of-science-communication-s-big-challenges.html
12/05/2014 The indigenous knowledge video roadshow
09/05/2014 Argentina sets up science communication agency
http://www.scidev.net/global/policy/scidev-net-at-large/argentina-sets-up-science-communication-agency.html
09/05/2014 Nigerian press 'failing' to cover nanotechnology
http://www.scidev.net/global/journalism/news/nigerian-newspapers-hardly-cover-nanotechnology.html
08/05/2014 Hope for Latin America’s science communication degrees
08/05/2014 Portuguese-speaking Africa: is English the only option?
07/05/2014 Are local people excluded from field research agendas?
07/05/2014 Earth Girl 2: The 21st century’s answer to Super Mario? http://www.scidev.net/global/education/scidev-net-at-large/earthgirl2-the-21st-century-s-answer-to-super-mario.html
Science & You
05/05/2014 Science & You est présent au Congrès PCST 2014: http://www.science-and-you.com/fr/science-you-est-present-au-congres-pcst-2014
13/05/2014 Science & You de retour du congrès PCST: http://www.science-and-you.com/fr/science-you-de-retour-du-congres-pcst
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PORTUGUESE
Agência de Notícias Ciência e Cultura UFBA
Comunicação da Ciência para Inclusão Social
http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/comunicacao-da-ciencia/
“The Big Van Theory” completa um ano de divulgação científica
Conferência Internacional é promovida pela primeira vez na América Latina
Estabelecendo comunicação em eventos extremos
Monitorando a mídia sobre temas científicos
Fundação inglesa divulga ciência de forma lúdica
A mídia como ferramenta de comunicação da Ciência
“Cientistas estão obcecados com a própria atuação”
“Ciência e tecnologia devem caminhar com inclusão social”
Dificuldades e inclusão na comunicação da ciência
Mesa discute conhecimento local em contexto global
Painel discute maneiras de publicar trabalhos científicos
Exposição de projetos destaca trabalhos nacionais http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/exposicao-de-projetos-destaca-trabalhos-nacionais/
Inclusão social e acessibilidade em debate
Estudos de audiências para transformar a sociedade
A quem pertence o conhecimento científico? Como devemos comunicar a ciência?
Revista Radis
Ciência para inclusão social
http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/revista-radis/141/reportagens/ciencia-para-inclusao-social
Agência Fapesp
Crise no jornalismo estimula aumento de blogs científicos
http://agencia.fapesp.br/19138
Interatividade da internet mudou a forma de comunicar a ciência
http://agencia.fapesp.br/19049
13ª Conferência Internacional sobre Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (PCST)
http://agencia.fapesp.br/17784
Portal Fiocruz
08/05/2014 PCST 2014: Países africanos apresentam experiências em divulgação da ciência
Conferência internacional reúne divulgadores de ciência do mundo todo, em maio
Jornal da Ciência - JC e-mail 4946 - SBPC
07/05/2014 Comunicação da Ciência para Inclusão Social
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=93086
UNA-SUS
Cooperação entre a RedPOP e a Unesco é oficializada na conferência PCST 2014
http://www.unasus.gov.br/noticia/cooperacao-entre-redpop-e-unesco-e-
oficializada-na-conferencia-pcst-2014
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BLOGS
Blog Comunicação Pública
Blog Diálogos com Ciência
http://dialogoscciencia.wordpress.com/eventos/pcst-2014/
Blog Click Ciência
Blog Nature Middle East
Blog Veronica Stevenson
http://www.veronicastevenson.co.nz/blog/
Blog Ivan Fernando Gonzalez (clipping do Twitter) http://www.ivanfgonzalez.com/pcst2014-13th-international-public-communication-of-science-and-technology-conference/
Os desafios para o desenvolvimento científico no continente africano
21 de Maio de 2014, 11:51Giselle Soares
Em 1980, quando o Plano de Ação de Lagos foi estabelecido, todos os países africanos se comprometeram a investir 1% do seu PIB em pesquisa científica. Hoje, mais de trinta anos depois, apenas cinco países atingiram esse objetivo: Egito, Marrocos, Tunísia, Maurício e Ruanda, o único que não só atingiu, como excedeu a meta, chegando a investir 3% do PIB em pesquisa científica. Quem fornece esses dados é Elizabeth Rasekoala, fundadora da Rede da África e do Caribe para a Ciência e a Tecnologia (ACNST), uma ONG com sede na Cidade do Cabo que trabalha para promover o desenvolvimento do capital humano; raça e igualdade de gênero; e inclusão social no empreendimento científico, na diáspora africana e no continente africano. Razekoala foi uma das palestrantes do 13a Conferência Internacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (PCST), realizada de 5 a 8 de maio em Salvador, Bahia.
A porcentagem estabelecida no Plano de Ação de Lagos equivale ao que o Brasil investe atualmente em ciência, tecnologia e inovação, aproximadamente 1% do Produto Interno Bruto. Enquanto isso, nos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a média de investimento é de 2,3% do PIB.
Segundo Rasekoala, os principais desafios para o desenvolvimento científico na África são a liderança e a vontade política, o financiamento para ciência e para pesquisa - que em grande parte vem do exterior -, a desconexão entre as pesquisas realizadas e o cotidiano das pessoas, e o capital humano limitado. "O tipo limitado de pesquisa que se faz na África é totalmente desconectado da realidade das pessoas comuns. A ciência continua sendo praticada por uma elite muito pequena", lamenta a pesquisadora. Ela destaca também a "fuga de cérebros" no continente: "As pessoas conseguem se qualificar, fazem seus doutorados e vão para o exterior porque não há oportunidades aqui. Nós continuamos neste ciclo vicioso", explica.
Pais e filhos participam de workshops de ciência em família - aqui, eles utilizam recursos materiai inovadores e inclusivos de capacitação, produzidos pela ACNST, para aprimorar a compreensão de conceitos básicos de ciência e expandir o conhecimento e a percepção das contribuições, em nível mundial, de pessoas de ascendência africana para o progresso da ciência e da tecnologia no passado e no presente. Crédito: ACNST
Rasekoala ressalta, ainda, a necessidade de estimular o debate público da ciência em países em desenvolvimento, a fimde que a população perceba a relação entre temas científicos e seu cotidiano. "Como você faz as mulheres entenderem a relação entre a vacinação e as doenças infantis, como polio, sarampo e o impacto na mortalidade infantil?", questiona. "Nós não olhamos para nossa própria realidade e não percebemos como podemos inovar para lidar com esses paradigmas. Acredito que a ciência pode auxiliar a inclusão social nesses países e que isso evitaria vários conflitos. Um dos consensos sobre o continente africano é que a falta de inclusão social é a causa principal de conflitos", afirma a fundadora da ACNST.
The challenges for scientific development in the African continent
21 de Maio de 2014, 11:43Giselle Soares
In the 1980’s, when the Lagos Plan of Action was established, all the African countries committed to a baseline target of spending 1% of their GDP on scientific research. Today, more than 30 years after that agreement, only five African countries have met the target: Egypt, Morocco, Tunisia, Mauritius and Rwanda, which is the only country that not only met, but exceeded the target. Today Rwanda spends about 3% of the GDP on scientific research. The data were provided by Elizabeth Rasekoala, the founder and executive director of the African-Caribbean Network for Science & Technology (ACNST), an NGO working to advance human capital development, race and gender equality, and social inclusion in the scientific enterprise, in the African Diaspora and on the African continent. Rasekoala was one of the speakers of the 13th International Public Communication of Science and Technology Conference (PCST) that was held on May 5-8 in Salvador, Bahia (Brazil).
The percentage established in the Lagos Plan of Action is equivalent to what Brazil is currently investing in science, technology and innovation, about 1% of the GDP. Meanwhile, in the members of the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD), the average investment is 2.3% of GDP.
According to Rasekoala, the main challenges for scientific development in Africa are lack of leadership and political engagement, limited funding for science and for research – most of which mainly comes from external bodies-, the profound disconnection between the scientific research undertaken on the continent and the reality of ordinary’s people’s lives, and the limited human capital. “The focus of the limited scientific research undertaken in Africa is totally disconnected from the challenging realities of ordinary people's lives. Science is still practiced by and for a very small elite”, laments the researcher. She also emphasizes the “brain drain” on the continent: “People get their qualifications, they get their PhD’s and they go overseas because there is no opportunity here. We keep going around this vicious cycle the whole time”, she explains.
Parents and their children participating in family science workshops - here using the innovative, inclusive and empowering curriculum enrichment resource materials produced by the ACNST, to further their understanding of basic science concepts and expand their knowledge and understanding of the global contributions of people of African heritage to the advancement of science & technology in the past and present.Credit: ACNST
Furthermore, Rasekoala highlights the need to stimulate public debate of science in developing countries, in order to make people understand the link between science and their lives. “How do we get women to understand the link between vaccination and childhood diseases, like polio, measles, etc., and the direct impact on infant mortality rates?, she asks. “We don’t look at our own challenging realities, and we do not strive for the conceptualization and implementation of the innovative approaches which would deliver sustainable, empowering and inclusive solutions to these development paradigms”, says the founder of the ACNST.
Divulgando ciencia con humor
9 de Maio de 2014, 7:16Por Marcela Salazar Granada
Durante la PCST 2014 se presentó un performance que causo revuelo en el público asistente y lleno de risas una de las salas del evento. The Big Van Theory (científicos sobre ruedas), es un grupo de jóvenes investigadores que a través de una especie de stand up comedy quieren divulgar la ciencia para el público en general, de una forma divertida, descontraída y sobre todo comprensible.
Miembros del grupo The Big Van Theory
El grupo conformado por físicos, ingenieros, biólogos, bioquímicos, biotecnologos y demás investigadores de ciencia intenta explicar temas que parecen casi incomprensibles como el hermafroditismo y sus variaciones, el colisionador de proteínas, yendo a institutos, colegios, universidades, bibliotecas… son ellos quienes buscan a su público para enseñarle temas científicos que hacen parte de su día a día.
A pesar de tener un talento innato para la actuación, porque como lo decian al comienzo de la presentación ninguno es actor, son solo cientificos, los integrantes del grupo afirman que nunca han pensado dejar de ser cientificos, porque aseguran que para que los monologos sean frescos y actualizados es muy importante seguir conectado con la investigación activa.
Local vulnerable communities use cyberactivism to have their voice heard
8 de Maio de 2014, 17:31Cyberactivism of vulnerable communities was the topic presented by the Brazilian researcher Mariana Olívia Santana dos Santos, from Fiocruz, at the last day of the PCST Conference. In Suape, Pernambuco Brazil, the local population looked for journalists and universities to support their protests against the damages that the Suape Port and Idustrial Complex (CIPS) has been inflicting on the local environment. Following the example of Extremadura, Spain, the group has organized a project that included many communication strategies, from public debates to a website, that helped the community to have their voice heard.
Santos compared the work developed in Extremadura, Spain, where a popular environmental movement, the Plataforma Ciudada Refineria (PCRN), was solidified as a response to the lack of information on the impacts of the refinery. The group claimed expert studies on the possible threats of such refineries for the environment.
Similarly to the Spanish model, the Brazilian group created the Forum Suape, a socio environmental space for discussions on the issues experienced by the inhabitants of the region around the industrial complex and its consequences for the future generations. Among the activities, it was constructed a website open for everybody to take part. The issues discussed range from human rights, sustainability and environmental injustices. According to Santos, the cyberspace not only contributed to take the local message to a broader audience, but, it also brought the local institutions and the vulnerable communities closer. “The use of the cyberspace expands the possibilities of participatory social practices in the construction of the collective and effective communicative processes”, observes.
Streaming
8 de Maio de 2014, 17:07Dia 3
Fala de encerramento
Parte 4
Parte 3
Parte 2
Parte 1
Dia 2
Parte 3
Parte 2
Parte 1
Dia 1
tarde:
manhã:
English
project uses comics and romance to teach chemistry
8 de Maio de 2014, 15:09
Por Sarah Costa Schmidt
Comics and chemistry can occupy the same space. This is the idea that Adriana Yumi Iwata, from Federal University of São Carlos, shared with the public at the first Show, Tell and Talk session of PCST. She developed her project using japan comics -- best known like manga -- and talks about love, youth and chemistry, of course.
The comic called Sigma PI shows the story of Branca, a girl that recently moved to a traditional boarding school in town. She enters in a chemistry club called Sigma Pi, and starts to frequent a laboratory and learn about many chemical experiments. The manga talks about romance and is used to show chemistry concepts. The mangas are characterized by characters with big and over expressed eyes, appraising cinematographic movements in the storyline rhythm.
All the story is written by Adriana, and she also draws the comics. The project is part of her masters research. According to her, the comics could be also a powerful way to communicate science and the Sigma Pi project intends to teach how do use manga language to communicate science and practice science literacy, especially with Chemistry subjects.
You can check it out the website of Sigma Pi project here.
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Ciência para todos: livros infantis e revistas de alfabetização
8 de Maio de 2014, 13:40Por Giselle Soares e Carina Garroti
Existem muitos livros e revistas sobre comunicação da ciência em faculdades e universidades, no entanto, poucos têm como público-alvo crianças e adolescentes. Esse foi o tema do painel mediado por Juan Tonda Mazon, da Universidad Nacional Autónoma do México (Unam). Catarina Chagas falou sobre sua experiência na revista Ciência Hoje das Crianças (CHC), no Brasil. Já a escritora Estrella Burgos relatou sua maneira de trabalhar com o público infantil, Luisa Arribas apresentou sua pesquisa de mestrado sobre revistas mexicanas para crianças e Juan Tonda Mazon apresentou a coleção de livros infantis da Unam.
A escritora mexicana Estrella Burgos afirma que não se deve dizer, em livros infantis, o que as crianças devem pensar.
Catarina informou que há poucos estudos de divulgação científica para crianças no Brasil e que o público infantil faz uso constante de celulares, tablets e computadores. "Precisamos nos inserir nesses ambientes virtuais para nos comunicarmos com o público infantil", afirmou a editora da CHC.
Estrella Burgos questionou a afirmação de Catarina, pois, segundo a escritora, que possui mais de 25 anos de experiência em divulgação científica para crianças, quanto mais tecnologia se utiliza, mais pessoas são excluídas. Juan Mazon complementou a fala de Estrella, afirmando que, no México, 48% das pessoas ainda não possuem acesso à Internet.
Portal Helix, do suplemento da revista mexicana Ciencia y Desarollo
Luisa Fernanda González Arribas, editora da revista Ciencia y Desarrollo, falou sobre o suplemento Helix, voltado ao público infantil, que também mantém um portal interativo: http://www.helix.conacyt.gob.mx/.
Scientists in science centers: necessary, obstacles or decorative objects?
8 de Maio de 2014, 10:52What is the role of scientists in contemporary science centers? - that was the main theme of discussion on the panel proposed by Diego Golombek, from the Ministry of Science and Technology in Argentina. Using examples from different science centers from around the world in diverse levels of development, and in which scientists have played different roles in the process of planning and implementation of the exhibitions, public programmes and digital media, the panel discussed the relationship between scientists, museologists and designers, which is sometimes conflictive and not always allows for each of them to fully express their talents in a collaborative way.
In some cases scientists are merely consultants for scientific content; in others, they are part of the integral design and development of exhibitions, even like promoters of the original idea. Sometimes, for better or for worse, the image of the scientist is too present in the exhibitions. Claudia Aguirre (Parque Explora, Colombia), Rosalia Vargas (Ciencia Viva, Portugal) and Stephen Roberts (London Natural History Museum, UK) participated on the panel.
A mídia como ferramenta de comunicação da Ciência
8 de Maio de 2014, 9:20Por: Nádia Conceição
Os espaços midiáticos como fomentador da comunicação da Ciência e sua repercussão na sociedade foram alguns dos temas abordados na plenária “Comunicação da Ciência e mídia Social”, que aconteceu na manhã desta terça-feira, dentro da 13ª Conferência Internacional de Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia, que acontece pela primeira vez na América Latina.
A plenária, moderada pelo pesquisador Brian Trench, membro do Comitê Científico da Rede PCST, na Irlanda; Dominique Brossard, membro do Comitê Científico da Rede PCST, dos Estados Unidos; Mohammed Yahia, editor da Nature do Médio Oriente, Egito; e da brasileira Juliana Santos Botelho, da Universidade Federal de Minas Gerais, buscou mostrar o papel social da comunicação científica desenvolvida nas redes sociais e a representação dos cientistas e da informação de ciência nesses espaços.
Diante de tantas mudanças e de uma busca incansável para o que é mais interativo, Trench fez um questionamento chave: Qual tipo de mídia não seria social? A proposta é uma reflexão para se chegar ao entendimento de como funcionaram e como ainda podem mudar as relações e os mecanismos de interação entre a mídia e o processo de transmissão de informação para a sociedade. De acordo com o mediador, o pensamento de que nem todos podem ter acesso é originário dos “limites culturais dos cientistas que militam negativamente no engajamento político na internet”.
Foto: Salete Maso
A noção de interação tem que ser incorporada pelos cientistas que, segundo ele, está super-representada nas redes sociais, o que não pode ser aceitável, pois a “internet está presente em tudo que fazemos hoje em dia”, afirma Trench.
Para a pesquisadora da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, Dominique Brossard, é possível haver um engajamento público e a popularização da Ciência, contudo não podemos medir o impacto dessa popularização nas redes sociais, não ainda.
Em pesquisa realizada, Brossard mostrou o panorama de transformação no jornalismo cientifico, apontando que existe uma grande busca de temas ligados à Ciência. Segundo o estudo, o panorama de acesso à informação de Ciência no Brasil foi medido da seguinte forma: 47% das pessoas ainda buscam notícias por meios dos jornais tradicionais online; 44% as encontram em sites de pesquisas, como por exemplo, o Google; 60% são das redes sociais e 37% são oriundas do engajamento político na internet.
A pesquisa também constatou que é cada vez mais comum a produção de blogs de Ciência por pessoas que não são especializados, como cientistas e jornalistas científicos, o que é central para a Compreensão Pública de Ciência, bem como a contribuição das redes sociais para a difusão da notícia.
Foto: Salete Maso
A única brasileira na mesa, Juliana Botelho, trouxe o exemplo do aumento dos blogs de Ciência no Brasil. A pesquisa foi feita em 150 blogs especializados, onde ela apontou alguns pontos que contribuem para esse aumento. A saber: a crise do jornalismo mundial e os altos números de demissões; o impacto dessas crises no Brasil.
“Este panorama, encontrado a partir da pesquisa, permite um impacto na qualidade da informação”, criando a partir daí uma homogeneização da cobertura (novas agências), pois coloca os países do norte no centro como produtores das notícias de Ciência, pois há uma grande replicação desses conteúdos ao redor do mundo. No caso do Brasil, há uma enorme perda nesse cenário, pois acaba saindo do protagonismo, gerando com isso uma inconsistência nas coberturas científicas locais.
Foto: Salete Maso
De acordo com Botelho, é “importante esse papel de disseminação da Ciência na internet, pelo ganho na experimentação e pela criação de novos modos de se escrever, porém é fundamental que eles não substituam a cobertura científica dos jornais”, reforça.
Trazendo a visão do comunicador, dos jornalistas científicos para a discussão, Mohammed Yahia acredita que não há especialistas em mídias sociais, mas exploradores dessas redes sociais e de seus conteúdos, que constroem juntos as informações ao mesmo tempo.
Yahia mostra preocupação na descoberta de uma forma de provocar mais o engajamento dos jornalistas na busca da sua audiência e em como eles usam as redes para a busca de suas fontes e seu relacionamento com elas. “O grande desafio dos jornalistas é fazer com que o público participe e se envolva coma produção, da história das notícias, fazendo com que ele se torne confiante e leal à temática”.
Por outro lado, Yahia também reforça que é necessário que os jornalistas estejam preparados e se adaptem a essas novas mídias, de modo que eles sejam mais humanos e mais engajados. Afirma ainda que os cientistas no Oriente Médio não interagem com seu público, mas os que o fazem acreditam que a comunicação da ciência é positiva para a causa científica.
*Jornalista e mestranda do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade – Ufba
Disponível em: http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/a-midia-como-ferramenta-de-comunicacao-da-ciencia/