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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Lei equipara trabalho a distância a presencial e inclui meios eletrônicos nas relações trabalhistas

30 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do  Blog do Planalto

Ligações telefônicas, mensagens no celular e e-mail passam a ser considerados formas de subordinação ao empregador. Foto: Antonio Cruz/ABr/Arquivo

Empregadores devem ficar atentos ao enviar mensagens no celular e e-mail ou fazer ligações telefônicas a seus empregados fora do horário e local de trabalho. Lei sancionada no último dia 15 de dezembro pela presidenta Dilma Rousseff, que altera o artigo 6o da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), equipara os efeitos jurídicos da subordinação exercida por meios eletrônicos à exercida por meios pessoais e diretos no trabalho.

A Lei 12.551/2011 também assegura as mesmas garantias ao trabalho executado no domicílio do empregado e o realizado a distância ao que ocorre no estabelecimento do empregador. A condição é que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

O texto afirma ainda que “os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio”.

André Grandizoli, secretário-adjunto de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), explica que a medida representa o ajuste da legislação ao avanço da tecnologia. Para ele, a lei pode ser vista como “uma evolução, por reconhecer um tipo de trabalho que já ocorre, o chamado teletrabalho”.

“A modernidade chegou e a legislação acaba de se integrar a essa modernidade”, disse.

Na visão do secretário-adjunto, com as mudanças, não importa mais o local de trabalho, mas se o trabalhador executa a tarefa determinada pela empresa. Ele destaca ainda que pretende-se com esse dispositivo que o tempo do trabalhador em função do empregador seja reconhecido, independentemente do meio utilizado ou da presença física na empresa.

“Se o trabalhador estiver à disposição do empregador fora do local de trabalho, por meio telemático, ele deve receber horas extras”, destacou.




Notícias sobre Controle Social Brasil afora

30 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda




No Planeta Elite não tem crise

30 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Artigo sugerido por Cido Araújo, Do BlogProgSP

Para o planeta elite, que usufrui das benesses e dos produtos do mercado de luxo e seus 191 bilhões de euros (número de 2010), os problemas econômicos do capitalismo não existem. Muito pelo contrário. Na Itália, para comprar o último lançamento do carro esportivo Lamborghini Aventador a espera é de 1,5 ano. E os utilitários custam US$ 400 mil. No Brasil, a Louis Vuitton, conhecida por suas bolsas que custam quase 3 mil dólares, está ampliando o número de lojas de seis para nove. O artigo é de Najar Tubino.

Najar Tubino

Como disse o ex-premiê Silvio Berlusconi se os aviões estão lotados e há filas nos restaurantes, não tem crise econômica. Na Itália, além disso, para comprar o último lançamento do carro esportivo Lamborghini Aventador a espera é de 1,5 ano. E os utilitários custam US$ 400 mil. Um outro italiano, Sérgio Marchionne, presidente da Fiat, também comentou na feira de automóveis de Frankfurt, na Alemanha, em setembro:

- Quando estava na estande da Ferrari não ouvi nenhum cliente chorando por causa da crise.

Para o planeta elite, que usufrui das benesses e dos produtos do mercado de luxo e seus 191 bilhões de euros (número de 2010), os problemas econômicos do capitalismo moderno não existem. Muito pelo contrário. O Brasil, por exemplo, recebeu a visita de dois presidentes de grifes mundiais importantes, recentemente: Ives Carcelle, da Louis Vuitton e Pierre Pringuet, da Pernod Ricard. A LV francesa, conhecida por suas bolsas de couro bovino, custam em média quase 3 mil dólares, está ampliando o número de lojas no Brasil, de seis para nove. A maior delas substituirá a do Shopping Cidade Jardim, e terá 1.000 metros quadrados.

Em dois anos, o cliente poderá personalizar os acessórios, ou seja, escolher cinco modelos básicos no computador, depois monta os outros ingredientes, como cor e tipo de couro. Lógico que o preço aumenta, entre 5 e 7 mil reais. Se for couro de crocodilo, o preço dobra. A Louis Vuitton faz parte do conglomerado de luxo do bilionário francês Bernard Arnaut, também acionista do Carrefour. O LVMH (Louis Vuitton, Moet, Hènessy), fatura mais de 20 bilhões de euros anualmente. O bilionário este ano resolveu estender seus contatos a outra marca histórica francesa, a Hèrmes, e comprou quase 20% da empresa, através de ações de terceiros, o que deixou a empresa em pé de guerra. A Hèrmes ainda é controlada por grupos familiares, desde a fundação no século XIX. A sua mais famosa bolsa, a Birkis, custa US$7,5 mil. É feita de couro de bezerro, que por sinal, teve um aumento de mais de 20%, em 2011. Tudo é fabricado manualmente.

GARRAFA DE CRISTAL E OURO
O Brasil emergente do planeta elite recebeu um simpósio de luxo – Hot Luxury -, no mês de novembro em São Paulo, patrocinado pelo jornal inglês, Herald Tribune, coordenado pela editora de moda, Suzy Menkes, figura carimbada do mercado de luxo mundial. Segundo um dos participantes, controla vendas de outlet de luxo na Europa, as grifes, hoje em dia, estão atrás do mercado “aspiracional”, normalmente de clientes que gastam mais do que tem. Uma prática que já foi abandonada entre os países ricos, onde as empresas querem é a minoria abastada, que procura exclusividade no luxo. Ou como diz Ives Carcelle não vai ser pela desvalorização das bolsas de valores que os clientes vão deixar de comprar uma bolsa ou um par de sapatos.

De qualquer forma, o Brasil já faz parte do grupo dos 10 clientes mais importantes no mundo da Louis Vuitton, uma definição definida pela empresa, em decorrência das compras dos brasileiros nas butiques da Europa e Estados Unidos. O Brasil também é o segundo mercado, atrás dos americanos, no consumo da vodca Absolut, um dos carro-chefe da Pernod Ricard, que também está inaugurando uma loja no Shopping Cidade Jardim.

- O Brasil tem condições de estar entre os 10 mercados mais importantes da Pernod Ricard. Nós esperamos que a classe média brasileira continue comprando nossas marcas com valor agregado, aumentando o padrão do consumo”, disse Pierre Pringuet.

Ele quer que os brasileiros troquem o uísque Natu Nobilis pelo Ballantaines ou o Chivas 12 anos, uma troca de quase 30 reais por R$110. A Pernod também está lançando a vodca Absolut Elyx, ao preço de R$390. Agora, para integrar o planeta elite tem que comprar uma das 50 garrafas do uísque Royal Salute 62 Gun Salute, de cristal e pintada a ouro, custa R$10 mil. Durante o mês de dezembro, a Pernod está distribuindo kits no Cidade Jardim. Ela também é dona da marca Orloff e diz que repaginou a vodca, do tipo popular, chegará ao mercado com nova embalagem, a preços irrisórios (R$21,90).

O luxo também terá de 15 a 20% das 212 lojas do no Shopping JK, do grupo Iguatemi, será inaugurado em março de 2012.

RELÓGIO DE US$3 MILHÕES
No JK, segundo Carlos Jereissati, estreará a grife francesa Goyard, fabricante de malas e bolsas mais luxuosas que a Louis Vuitton. Fundada em 1853, a Goyard só tem 12 lojas no mundo, nos principais mercados do luxo: Estados Unidos (4 butiques) e 48,1 bilhões de euros, seguido pelo Japão (4 butiques) e 18,1 bilhões de euros. As outras quatro estão na Europa. O mercado chinês é o terceiro em faturamento, 9,6 bilhões de euros. O Brasil, segundo a projeção da Bain & Company, que faz a pesquisa mundial do luxo, é um mercado de 2,3 bilhões de euros.

Só para se ter uma ideia da expansão do negócio. A Louis Vuitton dobrou de produção nos últimos cinco anos. Em 2011, o mercado de luxo crescerá 10%. Dividindo por segmento, os índices são os seguintes, ainda conforme os dados da consultoria: artigos de couro l6%, sapatos 11%, joias 15% e relógios 20%.

Sobre relógios foi constatada uma nova tendência, as mulheres estão comprando como investimento. A Omega lançou o Ladymatic ao preço de US$42 mil. Vamos dizer que é um padrão mediano. A Hublot vendeu um modelo cravejado de diamantes por US$3 milhões. E pretende colocar no mercado em 2012 o relógio mais caro da história: US$5 milhões, com 300 quilates de diamantes. Trata-se de um modelo extravagante, tipo milionário asiático ou do Oriente Médio, os que mais compram. Para clientes finos e arrojados, mas sem ostentação, indica-se um modelo da IWC Schaffahausen, única marca suíça no leste do país, onde se fala alemão.

Ela tem relógios básicos a partir de US$4 mil. Mas o melhor modelo foi lançado recentemente: o Portuguese Sidérale Scafusic, levou 10 anos para ser desenvolvido. Tem calendário perpétuo, marca horário sideral, diferente do solar, um mapa atrás em movimento, com as estrelas visíveis no horizonte. É o mais caro da fábrica suíça – US$750 mil, é produzido somente por um relojoeiro, Stefan Brass. A Suíça exportou em 2010, 7 bilhões de euros em relógios. Na conta estão quase 1 milhão de Rolex.

PROBLEMA EXISTENCIAL DA MERCEDEZ
Para completar o quadro, de um segmento muito sensível do mercado de luxo. A Scoth Whisky Association, da Escócia, anunciou que as vendas cresceram 22% no primeiro semestre de 2011. O Brasil importou R$125 milhões em garrafas, nesse período. No mundo, em 2010, os escoceses venderam 569 milhões de garrafas. Mesmo ímpeto é registrado no mercado de carros de luxo. A BMW manteve a liderança no ano passado vendendo 234.175 BMW mini e 196.004 da série 1. A Audi vendeu 2.332 mil e a Mercedez Bens 222.400 das marcas A e B. A Mercedez vive uma crise existencial, como disse o presidente executivo, Dieter Zetsche:

- É impossível dizer aos nossos clientes, funcionários e investidores que temos que aceitar o terceiro lugar”.

A Mercedez sempre liderou o mercado de luxo no mundo. Perdeu a posição nos últimos anos. Lançou até um compacto da marca B-class por 26 mil euros, na Europa, onde o S-class custa 72 mil euros. A Porshe vendeu 100 mil carros este ano, aos europeus em crise.

A Universidade de N. York fez uma pesquisa durante dois anos e meio, e chegou a seguinte conclusão:

- Os poderosos não prestam atenção nas outras pessoas.

Para ilustrar a síntese da pesquisa, vamos citar alguns números.

No caso do Brasil. Segundo a Merryl Lynch Global Wealter Management e a Consultoria Capegemini são 155 mil brasileiros com US$1 milhão disponíveis para investir. O Brasil é o décimo primeiro na lista dos milionários do mundo. Porém, é o mercado que mais cresce, inclusive acima da Ásia – 28% nos últimos 12 meses. Segundo a Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), até junho de 2011 eram 64.260 clientes com investimentos no chamado “private banking”.

38.095 MILIONÁRIOS NO BRASIL
O volume de recursos aplicados por esse seleto grupo atingiu R$421,8 bilhões. No primeiro semestre deste ano, ingressaram no clube milionário mais 1.036 pessoas. Os motivos são conhecidos: maior circulação de dinheiro entre empresários, altos executivos, consultores e profissionais liberais. Além dos resultados para muitos interessados em fusões e aquisições de empresas. Para quem não sabe um presidente executivo no Brasil ganha uma média de R$2 milhões por ano. Um diretor executivo na faixa de R$240 mil. Estão no topo mundial, às vezes, acima dos ricos desenvolvidos. Hiram Maisonave, vice-presidente do BNP Paribas, banco francês, que atua no Brasil, detalha quem são os participantes do “private banking”:

- Não são mais apenas os empresários, altos executivo, ou herdeiros de grandes fortunas. O crescimento econômico desencadeou uma mudança de patamar na renda de profissionais liberais, como médicos, engenheiros, arquitetos, advogados e consultores”.

São Paulo, tradicionalmente, concentra o maior número de milionários, mais de 50%, em dinheiro são R$233,53 bilhões sob gestão. Há uma expansão na região norte cresceu 34,1% e no centro-oeste 25,6%, mas em termos de volume de capital não se compra: R$8,47 bilhões no centro-oeste e R$1,26 bilhão no norte. O economista Márcio Pochmann do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Avançadas), em um trabalho sobre as famílias mais ricas do país, disse que as 5 mil no topo da lista, possuem um patrimônio equivalente a 40% do Pib, o que daria mais ou menos R$1,65 trilhão.

A Receita Federal tem um estudo detalhado sobre o patrimônio dessas famílias: 997 contribuintes tem patrimônio superior a R$100 milhões; 1.327 entre R$50 e R$100 milhões; 5.047 entre R$20 e 50 milhões; 10.168 entre R$10 e R$20 milhões e 26.206 entre R$5 e R$10 milhões. Se aprovassem um imposto sobre fortunas no Brasil, ele recairia sobre 38.095 contribuintes, e uma alíquota de 1,5 poderia arrecadar R$22 bilhões.

A ILUSÃO ACABOU
Agora vamos examinar o lado, digamos, mais traumático do planeta elite. A crise em Wall Street. A primeira notícia: redução de 30% no bônus anual. O presidente do Fundo de Hedge (risco), Navigator Group, Charles Stevenson, mora perto da praça Zucotti, local dos acampados de Nova York. Ele mora no condomínio Park Avenue, junto com muitos outros membros do planeta elite. Ele declarou ao The Wall Street Journal:

-Não acho que é hora de ganhar dinheiro, este é um momento de nos prepararmos para sobreviver. O futuro não vai ser como um passado que conhecemos. Não há saída deste atoleiro”.

Fundos de risco, gestores de patrimônio e, principalmente, os bancos de investimentos, que aprontaram as peripécias que resultaram na maior crise financeira estão com problemas. Um diretor executivo da empresa de recrutamento Options Group, o chamado “headhunter”, caçador de talentos, foi tomar um chá com um corretor, de um dos cinco bancões americanos, em um hotel de N. York. A queixa do corretor, de 27 anos, diplomado na Universidade de Ivy League: só ganharia os mesmos US$500 mil de bônus do ano passado e teve que trabalhar mais em 2011. O comentário do caçador de talentos:

-É muito desmoralizante para as pessoas, especialmente para gente jovem, com curso superior, que veio para Wall Street embalada em sonhos de tornar-se milionário e não conseguir”.

Mesmo com a queda no valor dos bônus, o Goldman Sachs, que é o maior banco de investimentos do mundo, separou US$10 bilhões para distribuir aos seus 34,2 mil funcionários, uma média de US$292.836 para cada um. Isso é mais que 10 vezes a renda dos 49 milhões de americanos classificados na faixa de pobreza – famílias com dois filhos e renda anual de US$22 mil.

O cenário negativo de Wall Street estão nas demissões. O Bank of America já avisou que vai demitir 30 mil até o ano que vem. Mesmo número do HSBC, maior banco do Reino Unido. O BNP Paribas, maior da França vai demitir 1,4 mil e o Unicredit, maior da Itália, outros 6.150 funcionários. A Agência Bloomberg fez um levantamento sobre as demissões nos serviços financeiros em todo o mundo.

Serão 220 mil, bem maior que os 174 mil em 2009. Os motivos: maiores exigências de capital, pelas regras que entrarão em vigor em 2013, o fracasso dos produtos financeiros exóticos e a redução de negócios com carteira própria. O presidente do Conselho de Administração do UBS, maior banco suíço, Kasper Villiger, comentou o caso:

- Muitos banqueiros de investimentos estavam convencidos de que estamos vivendo hoje um período limitado, em que tudo está um pouco mais difícil, mas depois o velho mundo retornaria. Mas agora essa ilusão acabou”.

DE QUEM SÃO OS IATES?
Na América do Norte os bancos, seguradoras e administradores de recursos já anunciaram 50 mil demissões em 2011, mais que o dobro do ano passado, ainda longe dos 175 mil cortes de 2008. Na Europa as companhias financeiras já anunciaram 125 mil demissões, quase o dobro das realizadas em 2008. O número de funcionários da City de Londres e no Canary Wharf, os distritos financeiros, cairá para 288 mil (27 mil a menos), considerado o menor nível desde 1998.

No final de 2011, os corretores e gestores de patrimônio de Wall Street não estarão tão seguros na hora de fazer a piada para turistas, que chegam na baía do rio Hudson e se espantavam com a quantidade de iates. Os turistas perguntavam: quem são os donos desses iates? Ao que o povo de Wall Street respondia – são os corretores e gestores de patrimônio. E os turistas retrucavam: e onde estão os iates dos clientes? Desmancharam na comissão de 2% fixa que os profissionais cobram, além de mais 20% sobre o desempenho.

CHINESES RICOS QUEREM SEGURANÇA
Sobre os pouco mais de 500 mil chineses com renda acima de US$1 milhão para investir circulam muitas informações de extravagâncias. Mas surgiu uma nova tendência. Procurar residência fixa nos países ricos como Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Austrália. Em 2011, quase 3 mil chineses pediram visto de investidor para se fixar nos Estados Unidos. O candidato precisa ter US$500 mil para investir e dar emprego a 10 americanos em dois anos. Em 2007, foram apenas 270 chineses. Boston é uma das cidades escolhidas, assim como Vancouver, no Canadá. Os chineses do planeta elite argumentam que procuram segurança, como empreendedores, não sujeitos à mudanças na legislação ou rupturas políticas.

Na China, mais de 800 empresas licenciadas de serviços de emigração orientam candidatos como proceder em entrevistas, para obtenção do visto. A Well Trend United, de Pequim, cobra US$30 mil por cliente, tem 10 escritórios nas maiores cidades chinesas e 400 consultores, já conseguiu mais de 10 mil vistos desde que iniciou a operação, no final dos anos 1990.

Um problema dos ricos chineses é documentar o patrimônio, principalmente, a origem dos bens. Como a maioria deles não gosta de pagar imposto, como afirma Gao Tang, da empresa de emigração Harmonia Capital,” temem ser pegos se tiverem que informar sua renda total”.
A verdade é que os ricos chineses, na maioria, tem uma ligação oficial com governantes e tem um “pecado original para conseguir seu primeiro balde de ouro”, como comentou outro empresário que tem uma fábrica em Xangai e não quis se identificar, para a revista Business Week.

O medo na verdade é das tensões sociais, que estão se acumulando na China. O número de conflitos entre trabalhadores ou populações despejadas de áreas em obras tem duplicado nos últimos anos. Os chineses não esqueceram que em 1949, na revolução maoísta, mais de um milhão de proprietários foram mortos. Alguns deles, alegaram que a qualidade do ensino nas universidades americanas e canadenses é melhor, que a poluição é um problema grave e existe uma insegurança na hora de consumir alimentos, em consequência do uso de venenos. Sem contar que os filhos dos revolucionários de 1949 andam desfilando de ferraris, lamborghinis e maseratis nas ruas de Pequim, perto do Estádio do Trabalhador, onde se concentram boates e discotecas. Na China, mais uma vez, tem se divulgado com frequência a expressão “fen fu”, ódio aos ricos e seus desmandos.

CHAMPANHE DE 130 MIL EUROS
Um dos legítimos representantes do planeta elite é o hotel Cheval Blanc, na estação de esqui construída pelo bilionário Bernard Arnaut em Courchevel (França). É preciso ter US$10 mil dólares para pagar o helicóptero de Genebra até o hotel, com 34 quartos, lotação de 90% entre os meses de dezembro a abril. A maior percentagem de hóspedes são novos ricos russos, país onde 40% da população está na linha de pobreza. Depois são britânicos, franceses e tem mais brasileiros do que americanos. As diárias variam de 1.130 euros a 20 mil euros.

- O luxo é uma experiência natural para nós, diz o diretor geral, Philippe Gourgan, à agência Bloomberg. Não se sente recessão em nossos quartos”.

A única preocupação com a inflação é a do gás hélio injetado em balões prateados, recheados de chocolate, que ficam nos quartos. Por 47 mil euros o abastado pode usufruir de um nascer do sol com uma garrafa da safra 1947 do famoso Chatêau Cheval Blanc, de Bordeaux, e posteriormente, tomar um café regado a trufas negras. O hotel tem um chef três estrelas no guia Michelin, uma ceia de Uannick Alleno, com pombo cozinhado no vapor, grãos de cacau derretido em cenouras e cogumelos temperados com favas de cumaru, está no menu. Mais importante: por 130 mil euros, o somelier Sebastian Labe abrirá uma champanhe “Nabucodonosor St Emilion Premier Grand Cru clase 1990″, de 15 litros.

Não há um limite em que o luxo torna-se absurdo. Os homens precisam sonhar no Cheval Blanc. Imagine o tipo de sonho. O porteiro Jean Batiste Ran atendeu a um desses pedidos. O hóspede queria comer bolo fresco. Não qualquer bolo fresco. Tinha que ser de uma padaria de Zurique, na Suíça, exatos 924 km ida e volta. O porteiro mandou uma limousine buscar dois bolos frescos de creme em 10 horas.

O Cheval Blanc é estiloso. As camisetas polos dos funcionários chamados de jogadores são tecidas com casimira de pelos de cabra. Funcionários andam pelo hotel fumando charutos cubanos e, dentro de uma iurta mongol, adornada com chifre de cabrito montês da Saboia, carregam conhaque Armagnac, de 100 anos. No balcão do bar de três metros, esculpido em gelo, o cliente pode tomar a sua vodca.

- O Cheval é um clichê, uma dramaturgia de momentos táteis, prazeres perfumados, na qual os hóspedes com óculos escuros para não serem reconhecidos, perambulam pelas dependências como se fossem instalações de um museu”, registra o colunista da Bloomberg.

ANÚNCIO DE CÃES NA TV
Para encerrar este relato uma informação de um segmento dos mais resistentes à crise financeira. A Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo, com 400 fábricas e faturamento mais de US$100 bilhões, com participação de quase 25% no mercado de alimentos para animais de estimação, chamados de pets. É um mercado que faturou em 2009, logo após a quebra do Lehman Brothers, US$53 bilhões, as vendas aumentaram 9%, nesse ano. O último lançamento da Nestlé é um anúncio para televisão já veiculado na Alemanha e lançado na Áustria, em outubro. Trata-se de uma peça publicitária dirigida diretamente aos cães de sofá. Ou seja, o anúncio emite sons de alta frequência e tons agudíssimos, que provocam frenesi nos animais. O resultado é óbvio: o cachorro corre para a frente da televisão e fica pulando, querendo comer a ração Benefuel.

Na Alemanha aumentaram as vendas. O mesmo deve acontecer na Áustria. Interessante é que no Reino Unido não existe promoção de alimentos pets. Lá é comum satirizar os donos de animais domésticos por gostarem mais deles do que dos filhos. Por sinal, no Reino Unido e no Japão já existem mais animais de estimação do que crianças. A Nestlé deve lançar em breve um sorvete especial para cães e um ipad de jogos para gatos.

Tem mais: nos Estados Unidos, a Qualcom, empresa especializada na produção de chips de rádio, lançou um novo produto, o Tagg, custa US$200. É um acessório usado em coleiras com GPS (sistema de posicionamentos global). Nos Estados Unidos são criados 77 milhões de cachorros e 10 milhões se perdem por ano. O equipamento tem bateria válida por 30 dias.
Fonte: http://cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19279




Fórum Social Temático 2012 terá Gilberto Gil, Manu Chao, Boaventura, Ramon et e presidentes

30 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Artigo sugerido por Cido Araújo, do BlogProgSP

Fórum Social Temático 2012, que será realizado em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, de 24 a 29 de janeiro, já tem mais de 400 atividades autogestionárias inscritas. Estão confirmados, por exemplo, nomes como Boaventura de Sousa Santos, Ignacio Ramonet, José Graziano, Gilberto Gil, Manu Chao e João Pedro Stédile, entre outros. No dia 25 de janeiro, o FST 2012 deverá abrigar uma mesa de cúpula reunindo os presidentes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Marco Aurélio Weissheimer

A assessoria de comunicação do Fórum Social Temático 2012, que será realizado em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, de 24 a 29 de janeiro, divulgou alguns números e informações sobre atividades confirmadas para o evento. Já há mais de 400 atividades autogestionárias inscritas e estão confirmadas a presença de 300 convidados nacionais e internacionais, entre intelectuais, líderes de movimentos sociais, ativistas das causas ambientais, trabalhistas, indígenas e de direitos humanos.

Estão confirmados, por exemplo, nomes como Boaventura de Sousa Santos, Ignacio Ramonet, José Graziano e João Pedro Stédile, entre outros. No dia 25 de janeiro, o Fórum Social Temático 2012 abrigará uma mesa de cúpula reunindo os presidentes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Paralelamente a essas atividades, ocorrerão vários outros eventos, entre eles o Fórum Mundial de Educação e Fórum Mundial da Saúde e Seguridade Social. Os quatro municípios que recebem o encontro terão eventos culturais, feiras de economia solidária e praças de alimentação. Em Porto Alegre, o Acampamento Intercontinental da Juventude instalará suas barracas mais uma vez, no Parque Harmonia. Na programação cultural, estão confirmados shows de Gilberto Gil, Manu Chao, Fito Paez, Leci Brandão, Martnália, entre outros. Além desses shows, estão programadas mostras de cinema, espetáculos de teatro de rua e apresentações circenses.

O tema central de debates do FST 2012 será a crise capitalista e os caminhos para a justiça social e ambiental. Além disso, o Fórum pretende ser um espaço para a formulação de propostas para a Cúpula dos Povos, que ocorrerá em junho de 2012 no Rio de Janeiro, paralelamente à reunião de cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Maiores informações sobre como participar, credenciamentos (de imprensa, inclusive) e sobre a programação podem ser acessadas na página do encontro (www.fstematico2012.org.br).

Acampamento da Juventude

Já estão abertas as inscrições para o Acampamento Intercontinental da Juventude do Fórum Social Temático 2012, que será realizado de 24 a 29 de janeiro, em Porto Alegre. O Acampamento da Juventude ocupará o tradicional espaço já ocupado em outras edições de Fóruns, no Parque Harmonia, região da orla do Guaíba, na capital gaúcha.

O valor da inscrição é de R$ 20,00 e dará direito à participação nas atividades do FST 2012. Todos os participantes do AJ receberão uma bolsa e uma caneca de plástico recicladas.Para fazer a sua inscrição, entre em http://www.fstematico2012.org.br/acampamento.

A organização do FSt 2012 aproveita para lembrar que inscrições para todas as demais modalidades de participação no FST 2012 só terão validade quando feitas no site oficial do evento, em http://www.fstematico2012.org.br

Fonte: http://cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19295




Um balanço do desmonte do Estado: Baixe gratuitamente “O Brasil Privatizado” 1 e 2

30 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Artigo sugerido por Walter Koscianski, do EngajArte

“Em 1998 estávamos no auge das privatizações no Brasil, com o risco iminente de que a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal também tivessem este destino. Eu era o coordenador editorial da Editora Fundação Perseu Abramo – ligada ao PT – e nas conversas no conselho editorial e no conselho curador da Fundação havia a convicção de que era importante produzir um livro sobre as privatizações, para denunciar o que estava acontecendo e, ao mesmo tempo, servir como uma fonte de informações para o debate sobre o tema, pois não havia uma sistematização dessas informações para o grande público.(…)
O livro era impactante. São menos de cem laudas de texto, mas é um material riquíssimo em informações e em análises que mostravam o alcance e a gravidade do que estava acontecendo no país, com a entrega de mão beijada de um patrimônio construído pela sociedade brasileira durante décadas. O grande mérito do livro – além da liguagem clara e direta – talvez tenha sido o fato de ter sintetizado e reunido as informações que nos permitiram ter uma visão geral do desmonte a que o Estado brasileiro estava sendo submetido, nas comunicações, no setor bancário, no petróleo, na mineração etc.
(…)
E de fato o livro teve um papel político importante, pois serviu de instrumento de denúncia e de mobilização contra as privatizações. Tornou-se uma espécie de cartilha da luta contra as privatizações do governo FHC. Até hoje é usado para estudar esse processo. “

Em agosto de 2010, o editor e historiador Flamarion Maués escreveu artigo no qual recordava o processo de publicação de “O Brasil Privatizado”, de Aloysio Biondi.
No texto, publicado por ocasião dos 10 anos do falecimento de Biondi, Flamarion, que havia sido o editor do livro, mostra como as análises jornalísticas publicadas por Aloysio Biondi na imprensa deram vida à obra que, com texto sucinto e farta documentação, tornou-se um fenômeno, com mais de 140 mil exemplares vendidos no ano de seu lançamento.
No momento em que os eventos em torno da privatização tocada pelo governo FHC volta à pauta do dia, a FPA resgata em seu acervo os volumes 1 e 2 de “O Brasil Privatizado”. Publicados pela Editora Fundação Perseu Abramo e oferecidos para download gratuito na Biblioteca Virtual da FPA, as obras, essenciais para entender como se construiu o mito das privatizações nos anos 90 e suas consequências para o povo brasileiro, seguem atuais.
Baixe o “O Brasil Privatizado” 1 e 2 nos links abaixo:

Clique para baixar “O Brasil Privatizado – Um balanço do desmonte do Estado”

Clique para baixar “O Brasil privatizado II – O assalto das privatizações continua”

Saiba mais:
- Adquira a versão impressa de “O Brasil Privatizado” na loja Virtual da EFPA
- Conheça o acervo online do projeto O Brasil de Aloysio Biondi

Fonte: http://www.fpabramo.org.br/blog/um-balanco-do-desmonte-do-estado-baixe-gratuitamente-o-brasil-privatizado-1-e-2




Jornal Nacional se pauta apenas em blogueira patrocinada internacionalmente para atacar regime em Cuba

30 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do Blog do Tarso

A blogueira cubana Yoani Sánchez, que apareceu na reportagem do Jornal Nacional na Rede Globo desta quinta-feira, é patrocinada internacionalmente para uma tentativa de desestabilização do regime em Cuba. A pergunta que fica: por que a Rede Globo não escuta os dois lados da moeda?

Veja textos sobre a blogueira no outro blog cubano La Pupila Insomne. Veja ainda o seguinte texto publicado no Carta Maior:

Yoani Sánchez (ou como promover uma dissidente cubana)

A blogueira é a bola da vez da estratégia de Washington de forjar uma oposição interna em Cuba. Seu multimilionário blog não é resultado de iniciativa espontânea de uma cidadã que resolveu abrir o coração, como a mídia hegemônica costuma apresentá-lo. A execução do programa que financia essa política intervencionista foi provisoriamente suspensa pelo Senado estadunidense, sobretudo por causa da prisão, em Cuba, de um enviado de Washington que tinha a tarefa de tratar da distribuição do dinheiro. O artigo é de Hideyo Saito.

Hideyo Saito

A blogueira Yoani Sánchez é hoje a figura mais cortejada pela coalizão de forças que combate a revolução cubana, liderada por Washington e composta por outros governos, por partidos políticos, por órgãos da mídia e por ONGs do mundo inteiro. Trata-se de uma poderosa tropa de choque que exige ampla liberdade política, respeito aos direitos humanos e democracia, mas apenas em Cuba. Aparentemente nenhuma outra nação no mundo inspira seus cuidados em relação a esses direitos políticos e humanos. Da mesma forma, denuncia também a escassez de bens de consumo em Cuba, mas jamais menciona o estrangulamento econômico praticado por Washington (que, aliás, é condenado por todos os países-membros da ONU, com as únicas exceções dos próprios Estados Unidos e de Israel).

O objetivo central dessa coalizão passou a ser, desde os anos 90, organizar e financiar uma oposição interna em Cuba. O congresso dos Estados Unidos aprovou leis especiais para respaldar essa política: a Torricelli, de 1992, e a Helms-Burton, de 1996. O intervencionismo teve seu auge no período de George W. Bush, que criou a Comissão de Apoio a uma Cuba Livre, presidida pela secretária de Estado, Condoleezza Rice, e indicou Caleb McCarry (um dos artífices do golpe contra o presidente Jean-Bertrand Aristide no Haiti), como responsável pela transição à democracia naquele país.

Os recursos oficiais estadunidenses destinados a essa finalidade foram, em 2009, de US$ 45 milhões, sem considerar o orçamento da Rádio e TV Martí e verbas paralelas não declaradas (1). No atual exercício, haviam sido liberados US$ 20 milhões, com a orientação de que fossem distribuídos diretamente aos destinatários em Cuba. O programa, entretanto, foi provisoriamente suspenso em abril último pelo presidente do Comitê Exterior do Senado, John Kerry (ex-candidato presidencial), provavelmente por causa da prisão em flagrante, em Cuba, de Alan P. Gross, quando fazia a distribuição de dinheiro e de equipamentos de comunicação (2).

O advogado José Pertierra, que atua em Washington, relacionou de forma exaustiva os diversos itens da ajuda provisoriamente suspensa, com base em informe oficial do Senado dos EUA. Destacamos apenas alguns, a título de exemplo: US$ 750 mil para os defensores de direitos humanos e da democracia; US$ 750 mil para parentes de presos políticos, como as “Damas de Branco”, e para ativistas que lutam para libertar aqueles presos; US$ 3,8 milhões para promover a liberdade de expressão, especialmente entre artistas, músicos, escritores, jornalistas e blogueiros (com ênfase nos afrocubanos); US$ 1,15 milhão para capacitar os ativistas mencionados no uso das novas tecnologias de comunicação.

A corrida pelo dinheiro de Washington 
Essas informações tornam insustentável negar o financiamento estadunidense aos chamados dissidentes, de maneira geral. Não custa recordar ainda que aqueles que a mídia dominante insiste em chamar de presos políticos (cuja libertação está sendo reclamada pelo grevista de fome Guillermo Fariñas Hernández) foram julgados em 2003 justamente sob a acusação de receber dinheiro de Washington para combater a revolução. Em relatório de 2006, a Anistia Internacional registrou a realização, no ano anterior, de um congresso de dissidentes com a participação de mais de 350 organizações (a ata do encontro, porém, menciona a presença de 171 pessoas) nos arredores de Havana. Essa proliferação, porém, longe de mostrar a força da oposição, esconde a corrida de seus idealizadores para arrancar dinheiro de Washington.

Praticamente todas são organizações artificiais, criadas para que suas lideranças possam apresentar-se no escritório de representação dos EUA em Havana para receber a sua parte na cobiçada “ajuda em prol da democracia”. Não há notícias sobre discussões políticas ou doutrinárias nessas entidades e muito menos de ações públicas sérias de sua iniciativa. Mas há fartos registros, isto sim, de brigas e denúncias recíprocas envolvendo a repartição e o uso da dinheirama. É por isso que, neste momento, a maioria dos dissidentes não vê com bons olhos a ascensão de Yoani Sánchez.

Lech Walesa de saias (*)
O sonho dourado dos ideólogos de Washington é forjar em Cuba um novo Lech Walesa, o líder do sindicato Solidariedade e depois presidente da Polônia, apontado pelo National Endowment for Democracy (NED), do Departamento de Estado, como o maior triunfo de sua política. No caso de Cuba, isso foi tentado, entre 2000 e 2002, com um dissidente chamado Osvaldo Payá Sardiñas, organizador de um projeto de lei de iniciativa popular, que teve pouco mais de 11 mil assinaturas. O projeto foi recebido oficialmente, mas rejeitado pelo parlamento cubano.

Ele pretendia estabelecer nada menos que a liberdade para a criação de empresas privadas, inclusive órgãos de imprensa, a instituição do pluripartidarismo e outras medidas que implicavam eliminar o socialismo cubano de uma penada, baseado no suporte daquelas assinaturas (o número de eleitores no país é de 8,5 milhões). Equivale a um projeto de lei de iniciativa popular que fosse apresentado ao Congresso brasileiro, prevendo o fim da propriedade privada dos meios de produção, a convocação de eleições com candidatos indicados exclusivamente em assembleias de bairro e o fechamento dos oligopólios da comunicação. Seria cômico se o conteúdo da iniciativa não coincidisse com o do “programa de transição” divulgado em 2006 pela Comissão de Apoio a uma Cuba Livre, do governo Bush.

Em todo caso, com base nesse projeto Osvaldo Payá foi transformado em herói pela mídia dominante. Como acontece atualmente com a blogueira Sánchez, foi alvo de prêmios e honrarias mundo afora, além de merecer espaços enormes na mídia dominante. Recebeu, entre tantos outros, o Prêmio Andrei Sakharov da União Européia, quando estava sob a presidência do ex-premiê espanhol, José Maria Aznar, e foi recepcionado em audiência especial pelo Papa João Paulo II. Como o esforço não produziu os resultados esperados, a mesma mídia que o glorificava o esqueceu (como havia feito antes com Armando Valladares).

Agora, chegou a vez de Yoani Sánchez. Após ter resolvido subitamente voltar a Cuba de seu exílio na Suíça, colocou o blog no ar em abril de 2007. Pouco mais de meio ano mais tarde, ela já se transformava em personalidade mundial, com o acionamento da engrenagem publicitária da coalizão anticubana. Começaram a aparecer entrevistas de página inteira com a blogueira, não raro com chamadas de capa, em grandes publicações como The Wall Street Journal, The New York Times, The Washington Post, Die Zeit e El País, sem falar nos jornalões brasileiros e na indefectível Veja.

Ao mesmo tempo, sempre de forma significativamente sincronizada, surgiram os prêmios, os convites para viagens e outras iniciativas de cunho promocional. Em 2008 a blogueira foi premiada em vários países da Europa e nos Estados Unidos, além de ter sido incluída, pela revista Time, na relação das 100 personalidades mais influentes do mundo e pelo diário espanhol El País, entre os 100 hispano-americanos mais influentes. No mesmo ano, a revista estadunidense Foreign Policy a considerou um dos 10 intelectuais mais importantes do ano, assim como a revista mexicana Gato Pardo. Mais recentemente, lançou um livro em grande estilo, com edições quase simultâneas em diversos países, e adiantamento por conta de direito autoral (como os € 50 mil pagos pela editora italiana Rizzoli). Digno de registro também é que Yoani Sánchez enviou um questionário dirigido ao presidente Barack Obama e ele o respondeu prontamente. Ela explicou candidamente a atenção que Obama lhe dedicou: “talvez eu tenha sorte”.

Um blog multimilionário
A verdade é que o blog que a fez famosa desfruta de sorte não menos fantástica. Ele foi registrado por intermédio de um serviço chamado GoDaddy, uma companhia que costuma ser contratada pelo Pentágono para compra de domínios de forma anônima e segura para suas guerras no cyberespaço, conforme denunciou a jornalista espanhola Norelys Morales Aguilera (3). “Não há em toda Cuba uma só página de internet, nem privada, nem pública, com o potencial tecnológico e de design da que ela exibe em seu blog”, sustenta.

O blog é atualmente hospedado em servidor espanhol, que não lhe cobra nada (“por 18 meses”, diz ela), embora processe 14 milhões de visitas mensais e ofereça suporte técnico praticamente exclusivo. No mercado, custaria milhares de dólares por mês. É traduzido para nada menos que 18 idiomas, luxo que nem os portais dos mais importantes organismos multilaterais, como a ONU, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional ou a OCDE, exibem. Sánchez diz que são amigos que fazem as traduções. Segundo o jornalista Pascual Serrano, ela usa recursos da web 2.0 a que muito poucos cubanos têm acesso, como o Twitter, os foros sociais e outros (4). Em 2009, segundo o jornalista francês Salim Lamrani, o Departamento do Tesouro dos EUA, baseando-se na lei do bloqueio, fechou mais de 80 sítios de internet relacionados a Cuba, alegando que eles promoviam comércio. A única exceção foi justamente o blog de Sánchez, embora lá também haja venda de livros. Aliás, o sistema de pagamento utilizado por ele, o Paypal, e o de “copyright” que protege os textos da blogueira estão igualmente vedados a qualquer outro cidadão cubano, pelas mesmas razões (5).

Em recente entrevista a Lamrani, feita em Havana, Sánchez disse que seu blog não pode ser acessado de Cuba, como costuma “denunciar” aos dóceis jornalistas da mídia dominante. Só que desta vez foi desmentida no ato pelo entrevistador, que havia acabado de entrar na página sem qualquer restrição. Então, espertamente se corrigiu: “com freqüência ele fica bloqueado” (6). A verdade é que o blog – assim como qualquer outro sítio – jamais foi objeto de medida repressiva do governo cubano. Isso é comprovado pela Alexa – The Web Information Company, que mede o volume de acesso de páginas de internet do mundo inteiro: segundo seus dados, o portal Desde Cuba, que abriga o blog de Sánchez, tinha 7,1% do seu tráfego originário de equipamentos cubanos, no final de 2009 (7).

O blog de Sánchez também foi distinguido em 2008 como um dos 25 melhores do mundo pela TV CNN, além de ter sido premiado pela revista Time e pela TV Deutsche Welle. As justificativas das premiações e honrarias alegam a coragem cívica de sua idealizadora e exaltam a qualidade de suas crônicas, embora elas se caracterizem, na verdade, por uma descrição pouco sutil da situação cubana, num tom catastrofista, sem qualquer nuance. Em sua prosa simplista, Cuba não passa de uma “imensa prisão com muros ideológicos”, onde se ouvem os “gritos do déspota” e as pessoas vivem entre “o desencanto e a asfixia econômica”, por culpa exclusiva do governo. Não há programas sociais bem-sucedidos, mesmo que eles sejam reconhecidos até pelo Banco Mundial, assim como não há fatores externos que agravam as dificuldades do país – exatamente como no diagnóstico maniqueísta da extrema-direita de Miami.

Apesar de tudo, após se casar com um alemão e se estabelecer na Suíça entre 2002 e 2004, Yoani Sánchez não só decidiu voltar espontaneamente a esse inferno que descreve com tintas carregadas, como implorou ao governo cubano que anulasse a sua condição de emigrada (8). Definitivamente, não estamos diante de uma amadora que resolveu despretensiosamente escrever sobre sua rotina e a de seu país, como ela é descrita pela mídia dominante.

(*) Sobre o financiamento estrangeiro recebido por Lech Walesa e seu Solidarnost existem várias publicações, mas uma chama a atenção em especial: Vaticano S.A.
Leia mais sobre o tema em O que o Vaticano, o fim do socialismo soviético e a privataria tucana tem em comum?

NOTAS

(1) Diversas auditorias pedidas por congressistas concluíram que havia desvio e corrupção envolvendo esse dinheiro, mas a “ajuda” continuou, a pedido dos próprios dissidentes, como Elizárdo Sánchez e Martha Beatriz Roque.

(2) José Pertierra. La guerra contra Cuba: Nuevos presupuestos y la misma premisa. CubaDebate, 02/04/2010. http://www.cubadebate.cu/opinion/2010/04/02/guerra-eeuu-contra-cuba-nuevos-presupuestos-misma-premisa/.

(3) Norelys Morales Aguilera. Si los blogs son terapéuticos ¿Quién paga la terapia de Yoani Sánchez?. La República , 13/08/2009. http://larepublica.es/firmas/blogs/index.php/norelys/main-32/?paged=3.

(4) Pascual Serrano. Yoani en el país de las paradojas. Blog Pessoal, 19/01/2010. http://blogs.publico.es/dominiopublico/1781/yoani-en-el-pais-de-las-paradojas/.

(5) Salim Lamrani. Cuba y la “ciberdisidencia”. Cubadebate, 26/11/2009. http://www.cubadebate.cu/opinion/2009/11/26/cuba-y-ciberdisidencia/.

(6) Repórter desmascara blogueira cubana Yoani Sánchez em entrevista. Portal Vermelho, 25/04/2010. http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=128182&id_secao=7.

(7) Ver http://www.alexa.com/siteinfo/desdecuba.com. O jornalista espanhol Pascual Serrano solicitou a amigos de Havana que tentassem acessar o blog de Yoani Sánchez no mesmo horário. De cinco diferentes computadores, alguns residenciais, outros públicos, usando diferentes provedores, quatro entraram na página sem problema. Pascual Serrano. El blog censurado en Cuba. Rebelión, 26/03/2008. http://www.rebelion.org/noticia.php?id=65134.

(8) Ela contou em seu blog que se surpreendeu com a existência, no serviço de imigração, de fila de pessoas que retornam a Cuba após terem pedido para sair. 

(*) O autor é jornalista com passagem pela Rádio Havana. Tem prontos os originais de um livro sobre a atualidade cubana, produzido em colaboração com Antonio Gabriel Haddad, com o título provisório de “Cuba sem bloqueio: a revolução cubana sem as manipulações impostas pela mídia dominante”.




O projeto nuclear em xeque

28 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Relatório denuncia violações de direitos humanos no ciclo de produção de urânio
Helena Martins e Laura Schühli,  de Caetité (BA)

Mineração de urânio no município baiano de Caetité: suspeita de contaminação da água
Foto: Reprodução

Lançado no último dia 06 de outubro, durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal, estudo da Plataforma Dhesca Brasil denuncia provável contaminação da água que abastece a região ao entorno da mina de urânio em Caetité, Bahia, e impactos no meio ambiente e na saúde da população.

Imagine temer beber água contaminada; produzir alimentos e não ter como vendê-los; conviver com a iminência de cânceres; sofrer perseguições e, ainda por cima, deparar-se com o silêncio das autoridades como resposta a cada questionamento. Este é o cenário enfrentado pelos moradores de Caetité, cidade localizada a 750 km de Salvador, na qual está em operação, desde 2000, a Unidade de Concentrado de Urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (URAINB), responsável pela atividade de mineração e transformação do urânio mineral em licor de urânio e este em concentrado de urânio, a principal matéria prima do combustível nuclear.

Leia mais clicando aqui




O futuro previsto já bate à nossa porta

28 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do Blog Polaco Doido

Desde há muito tempo, vários pensadores referiam-se a esta terra de Palmeiras e sabiás como “O País do Futuro.

Mas somente depois de quase 500 anos de um colonialismo selvagem e extrativista.

Depois de incontáveis gerações de coronéis, senhores da casa grande e senzalas.

Depois de golpes e uma ditadura que apenas adiou o sucesso.

E principalmente, depois de Demos e Tucanos que comandados por FHC e José Serra, dilapidaram em forma de privataria, quase todo patrimônio da nação.

Finalmente esta terra faz jus a grandiosidade de seu povo.

Não, esta terra não é mais, apenas o país do futebol, das florestas, das belezas naturais e dos índios,

Hoje podemos estufar o peito e dizer que somos sim gigantes, a sexta economia mundial. Atrás, por enquanto, apenas de EUA, China, Japão, Alemanha e França.

E este fato não se deve ao desmanche do estado ou ao estado mínimo. Nem a abertura do mercado por Collor. Muito menos a megalomania dos ditadores militares. E muito pouco ao agronegócio e multinacionais, que aqui se instalaram movidas por incentivos fiscais descabidos, mão de obra barata e fartura de recursos.

Foi preciso que um retirante vindo de Garanhuns assumisse as rédeas da nação, que ele, humilde e simples como seu povo, encarasse os poderosos internacionais diretamente nos olhos e não baixasse a cabeça e nem tirasse os sapatos na presença deles, para que finalmente, esta mistura de raças, credos e culturas que falam uma mesma língua comum, hoje tenham orgulho de dizer que são BRASILEIROS, brasileiros de qualquer lugar!

Em apenas nove anos, deixamos de ser simples atores coadjuvantes do palco global, para nos tornarmos protagonistas da história atual.

Claro que é um bom motivo para se comemorar, mas comemorar com os pés no chão e com visões coerentes do futuro. Afinal ainda a muito que fazer.

É preciso diminuir muito das desigualdades regionais e sociais.

É preciso distribuir coerentemente toda esta riqueza.

É preciso recuperar o patrimônio roubado durante toda história e principalmente, no final do século passado.

É preciso acabar com a especulação financeira e a fuga do capital, proporcionada por esta taxa de juros descabida, fruto de estratégias econômicas ultrapassadas do final do século passado.

E principalmente, é preciso investir, investir muito!

É preciso investir em infra-estrutura.

É preciso investir em todos os níveis de educação.

É preciso investir e criar tecnologias em todas as áreas possíveis.

É preciso energia, muita energia e que ela venha de todas as formas e tecnologias possíveis.

É preciso preparar e formar os trabalhadores de hoje e do amanhã.

E também, é preciso investir nas nossas forças armadas, não pensando em tornar-se uma potência belicista, não temos histórico para isso, mas apenas para garantir nossa própria soberania, pois sem soberania, voltaremos facilmente a ser o que sempre fomos, apenas uma colônia, massacrada e sugada pelos donos do mundo.

Por fim, é preciso ficar muito atento com o grupo que está fora do comando da nação desde 2002 e que hoje apregoam seu moralismo de butique. Fantasiados com sua fala mansa, suas aparências impecáveis e seu suposto sangue azul.

Eles posam de bons moços, mas não passam de serviçais do capital e do poder estrangeiro, sedentos apenas das benesses de seus conchavos e da vendilhança.

Eles estão por aí e farão de tudo para enganar você.

Polaco Doido




Blogueir@s, Redes Sociais e Cultura Digital discutem atividades para 2012

28 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Blogueir@s, ativistas nas Redes Sociais e Cultura Digital se reuniram na noite de 27 de dezembro no Centro de Curitiba para comemorar um ano de muitas vitórias do nosso movimento e planejar as atividades para o próximo ano.

Entre uma cervejinha brasileira e uma vodca russa, entre uma piada e um assunto sério, os mais de 20 participantes listaram os desafios que nos esperam nos próximos anos e chegaram à algumas conclusões.

Em 2012 teremos  III Encontro Nacional, nos dias 25, 26 e 27 de maio, em Salvador, Bahia, e o II Encontro Mundial, nos dia 25, 26 e 27 de outubro, em Foz do Iguaçu,  Paraná. A participação dos paranaenses nestes encontros devem ser maiores e massivas, não só como “ouvintes”, mas também na qualidade de organizadores dos mesmos, cujos membros paranaenses das respectivas comissões organizadoras serão indicados pelo Blogueir@s do Paraná.

Muito se discutiu sobre a necessidade de mudança no formato dos encontros de blogueir@s, privilegiando a participação e o protagonismo d@s própri@s blogueir@s, redes sociais e cultura digital, com oficinas, grupos de trabalho, rodas de cultura e lazer que integrem e unifiquem ainda mais @s blogueir@s do estado e do país.

As várias regiões do Paraná se mobilizam para organizar seus encontros regionais como proposto tanto pelas comissões organizadoras Estadual e Nacional dos Encontros de Blogueir@s, como pelos participantes paranaenses do I Encontro Mundial em Foz de Iguaçu, publicado na página de Propostas deste ParanáBlogs.

A comissão organizadora estadual irá dar todo o apoio aos encontros regionais, assim como estará presente nos mesmos, ajudando a circulação de informações e a troca de experiências entre as regiões.

Decidiu-se que serão realizados todos encontros regionais em que houver iniciativa e  organização local para tanto. Propõe-se que estes encontros regionais aconteçam no mês de março de 2012 e que em Abril de 2012 realizemos em Foz do Iguaçu o II Encontro de Blogueir@s, Redes Sociais e Cultura Digital no Paraná para que os participantes de cada região possam conhecer seus colegas de outras regiões, trocar informações e experiências e debater uma política de comunicação independente e alternativa para o Paraná e o Brasil.

Os temas sugeridos originalmente em nossa página de Propostas, a saber:

  • Democratização das comunicações:
    – Como @s blogueir@s podem contribuir concretamente para a Democratização das Comunicações no Brasil?
  • Neutralidade na Rede:
    – Como o fim da neutralidade da rede poderá prejudicar @s blogueir@s, redes sociais e cultura digital e favorecer grandes portais e empresas na Internet?
  • Situação Regional:
    - Como @s blogueir@s podem se articular para defender suas propostas de Democratização das Comunicações a partir dos locais onde atuam?

foram reafirmados pelos participantes da reunião, ao mesmo tempo que ressaltaram a necessidade de cada região eleger seus temas específicos de forma democrática, plural, autônoma e descentralizada.

Debatemos e reafirmamos a necessidade do Movimento de Blogueir@s no Paraná manter seu caráter horizontal, amplo, aberto, plural, democrático e independente de partidos políticos, governos, empresas, sindicatos e outros movimentos com quem mantém relações de parceria e cooperação baseadas na autonomia e respeito mútuos.

Aprovamos ainda:

- a realização de uma atividade de apresentação do livro “A Privataria Tucana” com a presença do autor Amaury Ribeiro Jr., além de outras autoridades que investigaram o caso da privatização do Banestado e os esquemas que usaram o banco estatal paranaense para lavagem de dinheiro.

- a publicação de um livro com os melhores posts, artigos,  d@s blogueir@s paranaenses em 2011 e o papel da blogosfera nas comunicações no estado e no país.

- participar, apoiar e estimular debates sobre a criação de um Jornal Público Nacional (que não seria nem estatal nem privado, mas mantido pela própria comunidade de jornalistas e blogueir@s que o fundarão) para discutir os grandes temas nacionais e quebrar com a censura privada imposta pelos meios de comunicação comerciais e patronais.

- fazer do ParanáBlogs um agregador de blogs do Paraná.

- apoiar o desenvolvimento e o lançamento do Blogoosfero (prevista para janeiro de 2012).




Questões Trabalhistas se resolvem na mesa de negociação, não com repressão!

28 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A aliança demo-tucana-socialista (sic) que manda e desmanda no Paraná e Curitiba mais uma vez mostra toda a sua modernidade medieval e confirma que modernos são só os meios de fazer propaganda enganosa e ludibriar a população que ingenuamente nela acredita.

Prefeitura e Governo do Estado voltam ao final do século XIX início do século XX e tratam o legítimo movimento dos Trabalhadores como caso de polícia. Era assim que os donos de escravos e fazendeiros paulistas e mineiros que dominavam a cena polícia nacional até 1930 com seu “Café com Leite”*, tratavam os movimentos dos Trabalhadores.

Agora em pleno século XXI, num país que teve a coragem de eleger o primeiro Operário e a primeia Mulher para a Presidência da República, num país que é a Sexta Economia Mundial, a aliança demo-tucana-socialista do Paraná mobiliza todo o aparato repressivo do estado para acabar com um acampamento pacífico e ordeiro de Trabalhadores e Trabalhadoras no serviço público municipal que só querem melhores condições de trabalho e jornada para poder prestar um serviço cada vez melhor para a população.

O atual prefeito médico que é, sabe que a reivindicação é justa. Porém, o político Ducci, do chamado Partido Socialista Brasileiro, tem compromissos com seu chefes neoliberais e com os interesses do capitalismo que quer a Saúde no Paraná privatizada.

Diferentemente de Lula que nunca deixou seus companheiros na mão e de tudo fez para melhorar as condições de vida dos metalúrgicos e outras categorias profissionais, o médico-político Luciano Ducci não está nem aí com os seus companheiros do setor da Saúde, pois o compromisso dele não é com seus companheiros nem com o povo, que tanto necessita de uma Saúde Pública de qualidade.

Questões Trabalhistas em empresas, governos e países realmente modernos se resolvem na mesa de negociação e não com o uso do aparato repressor da Polícia Militar.  Mas não é esse o caso da aristocracia demo-tucano-socialista que ainda não saiu da Idade Média e nem sabe que em 1789 houve uma Revolução Burguesa na França exatamente para acabar com Absolutismo, monárquico, feudal e esclavagista.

Ei, Senhores feudais do demo-tucanto-socialista curitibo-paranaense: Vivemos em uma República, no século XXI em plena era de Informação, da Liberdade de Expressão e do Compartilhamento do conhecimento.

Saiam das cavernas, modernizem-se e aceitem o Brasil de fato moderno.

* “Café com Leite”  a política dominante na Primeira República, onde paulistas e mineiros se revesavam na Presidência da República excluíndo a todos os demais estados da Federação dos processos de tomadas de decisão sobre o rumos da nação brasileira.




Tucanos apelam em Curitiba: Intransigente, Ducci coloca PM contra bom senso dos servidores

28 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
Prefeitura mentiu quando disse que sindicato havia sido notificado na sexta-feira
Mega aparato da polícia militar é descolado para desmontar acampamento pacífico

Enfim prefeito Luciano Ducci mostra sua cara. No começo desta manhã, todo o centro cívico foi cercado por mais de 100 policiais, pelo menos 20 viaturas e o choque para acabar com acampamento dos excluídos das 30 horas. Essa foi a forma que Ducci arrumou para ‘dialogar’ com os servidores em greve desde o último dia cinco: uso da força policial do padrinho político, Beto Richa.

Nas contas dos acampados, havia pelo menos 10 policiais fortemente armados para cada acampado. Não houve nenhuma resistência, pois essa decisão havia sido tomada em assembleia dos excluídos ontem, 27. “É um absurdo o que ocorre neste dia em frente à prefeitura de Curitiba. Enquanto a cidade está o caos, sofrendo intensamente com a violência e insegurança da população, o governador e o prefeito deslocam boa parte do efetivo da PM na capital para coibir manifestação pacífica”, disse Eduardo Recker, diretor do Sismuc.

A diretora de comunicação do Sismuc, Alessandra Cláudia de Oliveira, recebeu a ordem judicial, que só foi entregue após o acampamento ter sido desmontado. Ela também questionou a forma como Ducci dialoga com os servidores públicos e com a população. “O sinal está dado. O prefeito trocou o diálogo conosco pela força da polícia, ou seja, o bom senso pela intransigência. E acho que ele vai fazer isso com qualquer cidadão que se opor ao seu regime. Hoje, também, mais uma mentira desse prefeito é revelada, pois estamos sendo notificados somente nesta manhã”, contou Alessandra. Ducci havia divulgado já na sexta-feira e ontem novamente, à mídia,  que o Sismuc descumpria decisão judicial. O que comprovou ser mentira.

Para o Sismuc, o prefeito tentando acabar com o direito dos servidores com relação a isonomia, a data-base, que garante o reajuste da inflação e agora o direito de livre manifestação e de ir e vir dos excluídos das 30 horas.  Postura que remete ao tempo da ditadura. “Ele (Ducci) fala que a gente atrapalha a entrada da prefeitura, mas foi ele mesmo que mandou fechar a entrada”, lembra Alessandra.

 Desocupação

A postura ditatorial do prefeito de Curitiba provoca indignação no farmacêutico Eduardo Marques. Para ele, além de excluído do projeto das 30 horas sem qualquer justificativa, agora os excluídos estão perdendo o direito de denunciar a discriminação nesta governo. “A minha sensação hoje é de indignação. A força policial que havia aqui não existe nem em rebelião do presídio Piraquara”, compara Eduardo. No mandado, a juíza Carolina Delduque enfatiza: “defiro o uso de força policial, se for necessário”, ou seja, se o movimento não fosse pacífico, a agressão estava autorizada.

Jurídico

O assessor jurídico do Sismuc já recebeu cópia da intimação e está avaliando o conteúdo para dizer onde é possível a livre manifestação, conforme Constituição Federal, e como o Sismuc vai recorrer da decisão. Enquanto isso, os excluídos seguem reunidos na Praça Santos Andrade informando a população de mais essa atitude antidemocrática.

Atualização jurídica

“A decisão é pala manutenção contra estrutruras físicas, carros em locais probidos (inclusive o caminhão de som). Não obstruir trânsito nos locais mencionados. A manifestaçao pacífica de pessoas e que não cause transtorno a decisão diz que é um direito”. Ludimar Rafanhim – advogado Sismuc.

Observação:
Mantida lavagem da rampa da prefeitura às 15 horas.

Autor: Manoel Ramires

Fotos desta notícia




Repórteres de ParanaBlogs descobrem fraude em publicação da imprensa inglesa

26 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Os repórteres de ParanaBlogs, numa árdua atividade de investigação jornalística, infiltraram-se nas principais redações inglesas e descobriram que as manchetes de hoje dos principais jornais ingleses, colocando o Brasil como 6a. Economia Mundial, não passa de uma grande mentira internacional, fruto das mentes deturpadas dos aloprados do corrupto esquema comuno-dilmo-lulista que, assim como os tucanos fazem com o PiG no Brasil, cresceu seus tentáculos de molusco para fora do território nacional e envolveu os redatores chefes dos principais impressos do Reino Unido.

A Rainha da Inglaterra, em cujo o império o Sol nunca se põe, disse aos nossos investigativos jornalistas que “soube de tal esquema, mas duvidei que fosse verdade, pois como todos sabemos, diferentemente da Europa e de meu querido Reino, o Brasil está na corda bamba, só tem carnaval, futebol e samba, um país idiota, cheio de moleques, onde ainda se toca discoteque”.

Ao se questionada se gostava de Garotos Podres, a mandatária inglesa não teve dúvida “Oh! Yes, acabo de escutar aquela maravilhosa canção sobre o bravo cidadão inglês, o Johnny“.

Já o primeiro-ministro inglês, James Cameron, declarou que todos os culpados por este esquema fraudulento serão punidos assim como o foi o megaempresário das comunicações Rupert Murdoch, recentemente.

O cineasta canadense David Cameron concordou com seu primo inglês e disse que essa história é um belo roteiro de avatar que será filmado em 5D, a única tecnologia do mundo capaz de filmar o propinoduto do esquema comuno-dilmo-lulista. Infelizmente nossos repórteres não puderam apurar a que subversiva Rede Social o avatar indicado por Cameron estaria ligado.

Com a ajuda de toda a isenção dos colegas que pilotam o programa Manhattan Connection, nossos repórteres puderam apurar que o ano de 2011 foi uma verdadeira catástrofe para o Brasil, que só se salvou graças a visita de FHC à GloboNews, um verdadeiro presente à isenta imprensa nacional e seus valorosos periodistas que não se deixam corromper pelo esquema comuno-dilmo-lulista.

Nossos repórteres seguem na investigação sobre a origem do dinheiro usado na publicação da mentira. Dados preliminares indicam que perigosos agentes dePyongyang visitaram as redações antes da chegada dos arapongas comuno-dilmo-lulistas. Won norte-coreanos foram encontrados nas mesas dos redatores ingleses.

http://s.videos.globo.com/p2/player.swf

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1744001-7823-FERNANDO+HANRIQUE+CARDOSO+FAZ+UM+BALANCO+DO+ANO+DE+PARA+O+BRASIL,00.html




Economia do Brasil é maior que a Inglaterra e o PiG vai à loucura

26 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Por Josias Gomes

http://www.blogdomax.com.br/wp-content/uploads/2011/12/Brasil-sexta-maior-economia.pngSetores da Grande Imprensa começam a reagir a seu modo (beirando uma certa revolta) à notícia veiculada pelos jornais ingleses de que a Grã-Bretanha foi superada por um país da América do Sul na economia global, no caso, o Brasil.

Chegam a perguntar indignados se São Paulo é igual a Londres. Tentam diminuir o alcance da conquista brasileira questionando a situação da saúde e da educação no país.

Ora, caras pálidas, em primeiro lugar estamos tratando de números absolutamente frios relativos à economia. E, esta vitória, não pode ser negada, isto é, o Brasil é maior economicamente que a Grã-Bretanha.

Por favor reconheçam o que a imprensa inglesa já o fez.

A gestão econômica de Lula e Dilma, longe dos parâmetro neoliberais do ex-governo tucano, é vitoriosa.

Não se esqueçam também de assinalar o esforço que vem sendo desenvolvido pelo governo Dilma, na sequência do que fez Lula, para melhorar a gestão da saúde e da educação no Brasil, e os avanços que vêm sendo palmilhados.

World economic league

Muito pior do que é hoje foi na época de FHC, um acadêmico que não ampliou um palmo qualquer a educação superior pública brasileira. Preferiu deixar crescer o setor privado.

Diferentemente daquela época, Lula apostou, e Dilma também o faz na mesma proporção, no crescimento da oferta de vagas no ensino superior e médio federal, através da construção de grande número de Institutos Federais de Educação e de Universidades pelo país afora.

Por sua vez, a aplicação de recursos na Saúde ganha enorme crescimento com a aprovação da Emenda 29, e novos parâmetros gerenciais paulatinamente adotados. Mas, por favor, não esqueçam também de lembrar o criminoso processo de privatização de nossa economia patrocinado pelo governo tucano, que, se continuado no governo Lula, teria conduzido o país a fácil refém da economia internacional.

A perigosa situação vivida pela economia brasileira em 2002 também é preciso ser lembrada.

Enfim, que foi no governo petista que o Brasil livrou-se definitivamente das amarras do FMI. Mas, pelo bem da verdade, não deixem de apreciar devidamente o avanço da economia brasileira no concerto nacional obtido nos governos Lula e Dilma. O que abre portas para que possamos, com a ajuda de todos, inclusive dos oposicionistas, avançarmos em todos os demais campos de nossa realidade, a fim de que os brasileiros possam tornar realidade o sonho acalentado durante os 500 anos de nossa existência.

Josias Gomes é Deputado Federal Pelo Partido dos Trabalhadores.




Conquista tucana: cidade de Primeiro mundo tem segurança de Sexto

26 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do Facebook de Meg Thai




IstoÉ não tem de indenizar o Paulo Preto, acusado de fazer caixa 2 em campanha do PSDB

26 de Dezembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

do  Blog do Tarso

Os tucanos José Serra e Paulo Preto (PSDB)

Revista IstoÉ não terá de indenizar Paulo Preto

Por Camila Ribeiro de Mendonça do site Consultor Jurídico

Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, não obteve êxito na ação por danos morais contra a Revista IstoÉ e os jornalistas Sérgio Pardellas, Claudio Dantas Sequeira e Alan Rodrigues. Souza alegou que os réus foram responsáveis por reportagens baseadas em informações caluniosas que ofenderam sua honra e imagem. Na sentença, o juiz Mario Chiuvite Júnior, da 22ª Vara Cível de São Paulo, entendeu que a população tem direito ao livre acesso à informação e que a conduta dos jornalistas foi adequada.

primeira reportagem da edição de 13 de agosto de 2010 relata que o autor fora acusado por líderes do PSDB de ter arrecadado dinheiro de empresários em nome do partido e não entregá-lo para o caixa da campanha. “Segundo oito dos principais líderes e parlamentares do PSDB ouvidos por Isto É, Souza, também conhecido como Paulo Preto ou Negão, teria arrecadado pelo menos R$ 4 milhões para as campanhas eleitorais de 2010, mas os recursos não chegaram ao caixa do comitê do presidenciável José Serra. Como se trata de dinheiro sem origem declarada, o partido não tem sequer como mover um processo judicial.”

outra reportagem, de 15 de outubro do mesmo ano, intitulada “O poderoso Paulo Preto — parte 2″, fala do desdobramento da história e diz que “o homem acusado pelo PSDB de dar sumiço em R$ 4 milhões da campanha tucana faz ameaças e passa a ser defendido por Serra”.

última reportagem questionada, do dia 29 de outubro de 2010, fala de Paulo Preto quando diretor da Dersa. “Vão ficando cada vez mais claras as relações comprometedoras do ex-diretor do Dersa com as empreiteiras responsáveis pelas principais obras de São Paulo.”

Outro trecho da reportagem afirma que o íntimo relacionamento de Paulo Preto com as empreiteiras do rodoanel não se restringe ao negócio envolvendo uma empresa de familiares. “Na última semana, denúncia da Folha de S.Paulo revelou que Paulo Preto, um dia após assumir a diretoria do Dersa, assinou uma alteração contratual na obra. Essa mudança permitiu às empreiteiras fazer alterações no projeto do rodoanel e até utilizar materiais mais baratos.”

Na petição inicial, o autor argumentou que os réus macularam a sua honra ao reproduzirem, sem apurar a veracidade das notícias publicadas por outros veículos.

A defesa contra-argumentou afirmando que a narrativa das reportagens não extrapolou o limite da informação de um assunto de interesse público por se tratar de desvio de verbas em uma campanha eleitoral. Aduziram também que as reportagens foram elaboradas a partir de entrevistas, com a identificação da maioria das fontes e documentos. Reiteraram, por fim, que não atribuíram ao autor nenhuma condição valorativa, limitando-se a divulgar entrevistas e fatos incontroversos, inclusive com documentos diagramados, narrando assunto de evidente interesse público, sem qualquer tipo de ilação ou interpretação caluniosa ou difamatória.

Diante disso o juiz entendeu que a honra do autor não foi ofendida e que “as provas documentais carreadas aos autos não indicaram precisamente a imputação de conduta efetiva atribuída à parte ré, capaz de ensejar a especificação de um fato descritivo da sua intenção (dolo direto da parte ré) de atingir a honra e a imagem da parte autora, não se denotando, pois, a prática de efetivo ato ilícito no presente caso”.

Chiuvite ainda ressaltou que as reportagens expressam a liberdade da divulgação de notícias de interesse público, mas sem a concreta constatação da intenção de se atingir a honra e a imagem do autor de forma desproporcional e prejudicial. Para ele, a forma de divulgação de notícias, de modo objetivo, sem conotações manifestamente desproporcionais, com a menção nas reportagens às respectivas fontes informativas, apenas servem para informar os leitores de fatos pertinentes a obras e fatos administrativos importantes à coletividade.

Clique aqui para ler a sentença.

Camila Ribeiro de Mendonça é repórter da revista Consultor Jurídico.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 24 de dezembro de 2011