Relatório denuncia violações de direitos humanos no ciclo de produção de urânio
Helena Martins e Laura Schühli, de Caetité (BA)
Foto: Reprodução
Lançado no último dia 06 de outubro, durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal, estudo da Plataforma Dhesca Brasil denuncia provável contaminação da água que abastece a região ao entorno da mina de urânio em Caetité, Bahia, e impactos no meio ambiente e na saúde da população.
Imagine temer beber água contaminada; produzir alimentos e não ter como vendê-los; conviver com a iminência de cânceres; sofrer perseguições e, ainda por cima, deparar-se com o silêncio das autoridades como resposta a cada questionamento. Este é o cenário enfrentado pelos moradores de Caetité, cidade localizada a 750 km de Salvador, na qual está em operação, desde 2000, a Unidade de Concentrado de Urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (URAINB), responsável pela atividade de mineração e transformação do urânio mineral em licor de urânio e este em concentrado de urânio, a principal matéria prima do combustível nuclear.
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