Por que os que defendem o status-quo, a miséria e a injustiça no Brasil estão nervosos?
3 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaA resposta é simples: a medida que o CNJ – Conselho Nacional de Justiça – se consolida como orgão de controle do judiciário, aumenta o número de juízes investigados. Hoje, há 1.710 juízes sob suspeita, segundo informações que são transmitidas pelos próprios tribunais ao CNJ. Eram 693 investigações, em 14 de novembro de 2011!!!
Isto quer dizer que em pouco mais de um mês o número de juízes investigados pelos tribunais do país aumentou em mais de 1 mil.
Por isso, a turma que defende o status-quo, a miséria e a injustiça no Brasil busca de todas as formas e em todos os poderes da República, diminuir o papel do CNJ e transformá-lo na caricatura da caricatura de um orgão externo de controle do judiciário.
Leia também Juízes e jornalistas: o Brasil dos intocáveis
Amaury Ribeiro Jr. será processado. Saiba aqui por que!
3 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO escamoteio de R$ 143 milhões na grana dos nossos de impostos
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaDo Blog Polaco Doido
Enquanto nós, simples mortais, nos preparávamos para a chegada no ano de 2012, comprando o pernil, a cidra da maçã e as uvas para colocar nas taças e brindar o ano novo. Nosso lépido e faceiro governador, mesmo curtindo férias (onde mesmo?), nos presenteou com mais uma peripécia principesca.
Comemore! No apagar das luzes, dia 28 de dezembro de 2011, saíram os ganhadores da licitação para publicidade do estado durante o ano de 2012.
São eles: Master, Heads, CCZ, Gpac, Opus, By Vivas e Tif.
Todas elas, empresas de publicidade que vão dividir uma bolada de R$ 143 milhões, destinadas para este fim pelo nosso intrépido governador.
R$ 143.000.000,00????
Sim, R$ 143 milhões para publicidade, só para o ano de 2012 e ainda está previsto um aditivo que pode elevar este valor para módicos R$ 179 milhões!
R$ 179.000.000,00????
Se com toda esta grana Betinho não atingir 99,9% de aprovação em dezembro de 2012, pode ter certeza que o mundo acaba mesmo!
Mas não é muita verba publicitária para o segundo ano de governo?
Só para dar uma noção:
-A milionária meia linha verde de Curitiba, até hoje custou R$ 121 milhões!
-A draga para o porto de Paranaguá, que Requião queria comprar em 2009, com propinas e tudo mais, iria custar cerca de R$ 45 milhões!
-Em 2012 o governo vai investir R$ 126,4 milhões na infra estrutura para a educação do estado e, detalhe, somente R$ 45 milhões sairão dos cofres do estado, a maior parte vem do governo federal! <link>
-Outro dado chocante é o investimento em segurança pública, R$ 1,71 bilhão. Enquanto que estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul investem cinco vezes, ou mais que isso. (e você aí sem entender por que o Paraná ficou tão violento no último ano)
E o príncipe dos governadores ainda tem a pachorra de destinar R$ 179 milhões em publicidade e propaganda!
É muita cara de pau!
Claro que vão aparecer comentários aqui de pessoas contrárias ao meu ponto de vista e enaltecendo o principesco governador, mas também pudera. Com tanto dinheiro, que deveria ser investido em obras e infra-estrutura virando propaganda do governador, nem é para menos.
E tudo tente a piorar, agora que um único meio de comunicação dita as pautas de todos os noticiários do estado.
Com o oligopólio da RPC-Com nas comunicações e os R$ 179 milhões reservados para publicidade do estado e do governador, pode crer que em 2012 o estado do Paraná será um verdadeiro paraíso na terra.
Resta aos blogs sujos e periféricos o contra ponto.
Até quando eu não sei, pois até os sujos e periféricos têm um preço! Inclusive este escrevedor metido a besta. Com o que sobrar do R$ 179 milhões, dá para comprar muito blogueiro sujo, ou não, que tem por aí!
Bem vindos à ditadura midiática do príncipe dos pinhais e da terra vermelha.
2012 promete.
Quer briga? Desminta os gráficos!
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaE aím, orfãos no demotucanismo neoliberal, continuarão a querer brigar com a realidade?
Clique na imagem para ampliá-la. Foto do twitpic de @rei_luxA balança comercial brasileira e a competência de tucanos e petistas
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO gráfico não deixa dúvidas… Clique na imagem para ampliá-la. Foto do twitpic de @rei_lux“A Privataria Tucana” está entre os livros mais vendidos no Brasil
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaLivro “A Privataria Tucana” de Amaury Ribeiro Jr continua sendo o 2º livro de não ficção mais vendido, segundo a Folha de S. Paulo do último dia do ano. Perde apenas para a biografia de Steve Jobs. A Privataria Tucana é também o segundo livro eletrônico mais vendido, em todas as categorias, perdendo também para Jobs.
Curiosidade: a Folha diz que o livro A Privataria Tucana é de “não-ficção”. Isso que dizer que ela concorda que não há nenhuma ficção no livro, ratificando os escândalos das privatizações tucanas de José Serra e demais tucanos?
Adesivo do #2ParanaBlogs
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários ainda clique na imagem para ampliá-laCartaz de Divulgação do #2ParanaBlogs
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários ainda clique no cartaz para ampliá-loLogo e hashtag do #2ParanaBlogs
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaEsta é a logo apresentada por Cleverson Lima em novembro de 2011.
Todas as pessoas que participaram do debate a aprovaram.
Propomos que todos os Encontros regionais de Blogueir@s, Redes Sociais e Cultura Digital realizados em 2012 no estado do Paraná usem a logo e a hashtag do movimento.
Divulguem a logo em seus blogues, redes sociais e casas de cultura digital. Ok?
Salário mínimo ainda é muito mínimo, mas evoluiu muito nos últimos anos
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPesquisa de jornal conservador mostra que 62% da população é contra Privatização
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPara que os “limpinhos” orfãos do neolberalismo e reaças enrustidos não acusem os blogs sujos de “ideológicos” (sic!), reproduzimos aqui artigo publicado no portal G1, de propriedade da Rede Globo, que mostra os resultados de pesquisa encomenda pelo jornal O Estado de São Paulo.
A notícia não é nova, mas vale a pena relembrá-la…
O Portal de Notícias da Globo
11/11/07 – 10h37 – Atualizado em 11/11/07 – 10h40
Maioria é contra privatizações, aponta pesquisa
Da Agência Estado
A maioria do eleitorado brasileiro (62%) é contra a privatização de serviços públicos, feita por quaisquer governos, apontou pesquisa realizada pelo jornal O Estado de São Paulo em parceria com o instituto Ipsos. Apenas 25% dos brasileiros a aprova. A percepção é que as privatizações pioraram os serviços prestados à população nos setores de telefonia, estradas, energia elétrica e água e esgoto. As mais altas taxas de rejeição (73%) estão no segmento de nível superior e nas classes A e B.
Esses números contrastam com o momento das privatizações. Há 22 anos, os monopólios estatais se mostravam incapazes de responder aos desafios da globalização e da revolução tecnológica, em especial na telefonia. Em dezembro de 1994, uma pesquisa Ibope sobre privatização de bancos estaduais mostrou que 57% eram a favor de privatizá-los total ou parcialmente e só 31% eram contrários. Em fins de março de 1995, outra pesquisa Ibope atestou que 43% dos brasileiros eram a favor das privatizações e 34% eram contrários.
Leia mais em clicando aqui
2011-2012: Foi a pobreza que gerou a crise, não o inverso?
2 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindapor Saul Leblon, na Carta Maior
Estender a jornada de trabalho, sem contrapartida salarial, é a contribuição que Portugal e Espanha oferecem ao mundo no apagar das luzes de 2011. Uma alternativa neoliberal ao colapso do neoliberalismo. Antes de dar a isso o epíteto de uma excrescência conservadora talvez fosse mais justo creditar a Passos Coelho e a Mariano Rajoy o benefício da coerência. Nada mais fazem os dirigentes ibéricos do que radicalizar os fatores que deram origem ao colapso mundial, assentado, entre outros pilares, em três décadas de arrocho sobre o rendimento do trabalho nas principais economias ricas, associado a mimos tributários que promoveram o fastígio dos endinheirados.
Para clarear as coisas: não foi a crise que gerou o arrocho e a pobreza em desfile no planeta, mas sim o arrocho e a desigualdade neoliberal que conduziram ao desfecho explosivo, exacerbado agora por direitistas aplicados, que dobram a aposta no veneno. A ordem dos fatores altera a agenda futuro: a crise não é apenas financeira; controlar as finanças desreguladas é um pedaço do caminho para controlar a redistribuição do excedente econômico, ferozmente concentrado nas últimas décadas na base do morde e assopra — arrocho de um lado, crédito e endividamento suicida do outro, falindo famílias e governos.
Vista desse ângulo a equação contesta, por exemplo, o jogral do conservadorismo nativo que qualifica como ‘temerário’ o reajuste de 14% (9% reais) para o salário mínimo em 2012, como a sugerir, à moda Rajoy e Passos Coelho, que a ‘gastança’ (fiscal/salarial) estaria na origem da crise, sendo a hora da verdade sinônimo de hora do arrocho. Ao injetar R$ 47 bi adicionais à demanda interna, o governo brasileiro na verdade reforça as imunidades do país em relação às origens da crise mundial.Em boa parte assentada no definhamento do poder de compra dos assalariados que se encontra hoje comprimido entre os menores da história em muitos países.
O aumento do salário mínimo, ao contrário, coloca o poder de compra de 48 milhões de brasileiros no nível mais alto dos últimos 30 anos. E isso gera encadeamentos produtivos e fiscais virtuosos, de que se ressentem os países ricos nesse momento. A ‘gastança’ de R$ 19,8 bi com os 20 milhões de aposentados beneficiados pelo reajuste do mínimo, por exemplo, retornará aos cofres públicos na forma de R$ 22,9 bilhões em impostos. Cálculos do Dieese.
O que fizeram os governantes das economias desenvolvidas desde os anos 90 — com os aplausos obsequiosos do dispositivo midiático demotucano — foi lubrificar uma espiral inversa. Desde 2000, a classe média americana dotada de diploma universitário, não tem reajuste salarial. Mais de 46 milhões de norte-americanos vivem hoje na pobreza, constituindo-se na taxa mais elevada dos últimos 17 anos: 15,1% .
Em termos absolutos, o contingente atual de pobres é o maior desde que Census Bureau começou a elaborar as estatísticas americanas, há 52 anos. Síntese do desmonte social acionado pelo neoliberalismo, o número de norte-americanos sem seguro-saúde é da ordem de 50 milhões de pessoas e tudo isso antecede a crise, que agravou o esferalamento do way of life elevando a 46 milhões o total de desempregados, sobre uma base de dissolução pré-existente.
A receita não é privilégio norte-americano. Um quarto de todos os lares da Ingaterra e País de Gales, cerca de 20 milhões de pessoas, vivem em estado de pobreza atualmente, um sólido legado de sucessivos governos neoliberais, desde Tatcher, passando por Blair até chegar no atual ‘engomadinho’ atual, como diz Luiz Gonzaga Belluzzo. Cameron cuida de jogar a pá de cal naquela que já foi a rede de serviços sociais mais equipada da Europa. Pesquisas indicam que em pleno inverno, um número crescente de famílias inglesas vive o pior quadro de aperto financeiro desde a II Grande Guerra. E um relatório recente da OCDE — não propriamente uma trincheira progressista — sugestivamente intitulado “Divididos estamos: porque aumenta a desigualdade”, indica que “a renda média de 10% das pessoas mais ricas representa nove vezes a renda dos 10% mais pobres” nos países (ricos, em sua maioria) que integram esta organização.
A distância aumenta em dez para um na Grã-Bretanha, Itália e Coreia do Sul; chega a quatorze para um em Israel, Estados Unidos e Turquia, diz o informe. Os dados sobre os Estados Unidos mostram que “a renda por família, após o pagamento de impostos, mais do que dobrou entre 1979 e 2007, entre o 1% mais rico. Na fatia dos 20% mais pobres, caiu de 7% para 5% no mesmo período.
“Quando se fala dos mais ricos entre os ricos estamos dizendo que há espaço para aumentar os impostos”, afirmou Angel Gurria, o secretário geral da organização, numa menção indireta às escandalosas isenções tributárias acumuladas pelos endinheirados desde o governo Reagan, nos anos 80.
Foi sobre essa base de renda e trabalho esfacelados simultaneamente pela transferências de empregos e empresas às ‘oficinas asiáticas’, que se instalou o colapso neoliberal. A asfixia desse arranjo capitalista só não explodiu antes, graças à válvula de escape do endividamento maciço de governos e famílias, que atingiu patamares de virtuosismo insustentável na bolha imobiliária norte-americana, espoleta da crise mundial de 2008.
Quando as subprimes gritaram — ‘o rei está nu’ todo o criativo edifício de uma supremacia financeira baseada no crédito sem poupança (porque sem empregos, sem renda e sem receita fiscal compatível) veio abaixo.
A tentativa atual de ‘limpar o rescaldo’ do desabamento removendo apenas seus gargalos financeiros — ou seja, salvando os bancos e arrochando ainda mais os assalariados e os pobres — é mais uma forma de perpetuar a essência da crise do que de enfrentar as suas causas seminais. O jogo é mais pesado. Controlar as finanças desreguladas é um pedaço do caminho para controlar a redistribuição do excedente econômico, ferozmente concentrado nas últimas décadas, na base do morde e assopra – -arrocho de um lado, crédito do outro. Preservar o modelo com arrocho de crédito, como se tenta, requer uma carnificina econômica e social. A julgar pelas iniciativas dos governantes portugueses e espanhóis, a direita está disposta a movimentar o açougue em 2012. A ver.
FeliS Dois Miu i Dosi!!!
1 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaFoto do Mural de Gerson Carneiro no Facebook
E se Lula tivesse escrito isso?
O que estariam dizendo os paladinos da Moral e dos Bons Costumes, os bem-educados de nossa elite branca e excludente?
Então, tá! A culpa não é mais do Lula. É do aipédi!
Registre-se então a nova ortografia brasileira segundo aipédi do Cerra: FeliS Anu Nowu!