Fórum Social Temático 2012: precisamos reinventar o mundo
10 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaQueremos convidar todos os movimentos, redes, entidades e pessoas a participarem do Fórum Social Temático, Crise Capitalista Justiça Social e Ambiental preparatório à Cúpula dos Povos na Rio + 20, de 24 a 29 de janeiro de 2012 em Porto Alegre e na Região Metropolitana, no estado do Rio Grande do Sul – Brasil.
Nossa mensagem é uma só: precisamos reinventar o mundo. Diante da crise sistêmica que assola todas as esferas da vida e da ineficiência em combatê-las por parte dos poderes estabelecidos, torna-se cada vez mais urgente e necessário enfrentarmos estas questões de forma global, aproveitando o período de mobilizações sociais e profundos questionamentos ao sistema que têm emergido em quase todos os continentes. Os povos originários de Abya Yala, os estudantes chilenos, os movimentos em busca de democracia e controle de poder do Magreb-Mashrek, as vastas expressões de indignação frente ao capitalismo financeiro e as corporações na Europa e nos Estados Unidos – todos travam a mesma luta. Este parece ser um momento único para resgatarmos o acúmulo do altermundialismo e do Fórum Social Mundial. Se outro mundo é possível, o será a partir da convergência destes sujeitos políticos, favorecendo a criação de um sentido de propósito comum, identidade e visão de futuro.
Neste marco, o Fórum Social Temático poderá ser o primeiro ponto de encontro d@s indignad@s, das expressões dos povos originários e dos movimentos anti-sistêmicos de todos os quadrantes que voltarão a se encontrar por ocasião da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (a Rio + 20), no evento paralelo da sociedade civil – a Cúpula dos Povos na Rio + 20 – , em junho de 2012.
Cientes de que a transformação que buscamos será um processo, pensamos para este Fórum uma metodologia inovadora que proporcione a elaboração de diretrizes e campanhas globais, de uma agenda estratégica e programática capazes de vertebrar uma articulação que transcenda os dias reservados para a realização do FST e traduzam na prática as alternativas que buscamos. O centro desta metodologia é o trabalho dos Grupos Temáticos, prévio ao FST, capaz de capacitar-nos a realizar sínteses políticas em Porto Alegre e mais além.
As inscrições já estão abertas: além das atividades autogestionadas, tradicionais no processo FSM, você e sua rede podem participar dos Grupos Temáticos, centrais a esta edição temática. Dezessete já estão abertos e outros em constituição. Seus trabalhos foram iniciados em um fórum eletrônico acerca dos assuntos relacionados à Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental e poderão permanecer funcionando até a Rio + 20.
Nos primeiros dias (25 e 26 de janeiro de 2012), os Grupos Temáticos farão uma sistematização presencial e no dia seguinte (27 de janeiro de 2012) haverá uma articulação dos participantes dos vários Grupos Temáticos ao redor de quatro eixos transversais:
a) Fundamentos éticos e filosóficos: subjetividade, dominação e emancipação;
b) Direitos humanos, povos, territórios e defesa da Mãe-Terra;
c) Produção, distribuição e consumo: acesso à riqueza, bens comuns e economia de transição;
d) Sujeitos políticos, arquitetura de poder e democracia.
No dia 28 de janeiro realizaremos as assembléias de encaminhamento para o processo da Rio+20.
Para participar dos Grupos Temáticos, acesse a Plataforma de Diálogos
www.dialogos2012.org ou escreva para grupostematicosfst@gmail.com
Para mais informações sobre o FST, acesse www.fstematico2012.org.br ou escreva para fstematico2012@gmail.com
Contamos com sua presença em Porto Alegre. Vamos continuar reinventando o mundo!
Entre BRICs, Brasil é único que mantém Internet livre. Isso faz a diferença!
9 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaArtigo sugerido por Valeria Moraes, de Brasília
INTERNETS
Por Ronaldo Lemos
ronaldolemos9@gmail.com
Entre BRICs, Brasil é único que mantém rede livre
Há algumas semanas saiu um relatório da OECD (organização que reúne países desenvolvidos) recomendando maior “proteção ao livre fluxo de informações” na internet. A recomendação faz sentido: foi-se o tempo em que a internet podia ser considerada como um território livre.
Mesmo países desenvolvidos vêm adotando leis que geram censura e controle exagerado, como a Sinde, na Espanha, ou a Hadopi da França.
Mas o que chama a atenção é que, dentre os BRICs, só o Brasil está firme em preservar garantias à liberdade na rede. Todos os outros países cruzaram a linha e enxergam a internet como inimiga potencial dos regimes.
A China é caso notório. Sua “Grande Muralha virtual” serve para banir redes sociais como Facebook ou Twitter. E lá existe controle rigoroso do que se diz on-line.
Rússia e Índia seguem na mesma direção. A Rússia suspendeu seu apoio à liberdade na rede no plano internacional. Nas últimas eleições, a polícia foi usada para confiscar servidores, prender blogueiros e censurar fóruns.
Na Índia, a remoção de conteúdos tornou-se comum. O governo exige que provedores filtrem tudo que possa gerar “desarmonia”.
Enquanto isso, a situação no Brasil ainda é diferente. É claro que há ventos de controle soprando e o Judiciário tem errado a mão com a rede.
Mas, por ora, a principal iniciativa do governo na área digital é o Marco Civil, lei que estabelece princípios de liberdade. É uma forma de pôr em prática os princípios da OCDE e dar o exemplo para os países desenvolvidos e para os colegas do BRIC.
Nota desta Redação:
Mas não é só na Internet que o Brasil se destaca entre os Brics (sim só o B é maísculo)!
Só o Brasil é uma sociedade aberta com sistema democrático, eleições livres e diretas, liberdade de expressão, políticas públicas universais, sociedade civil organizada, sindicatos combativos e independentes, movimento de blogueir@s progressistas, sistema partidário relativamente estável (com partidos com mais de 1 milhão de filiados voluntariamente), agricultura, indústria e serviços em bom estágio de desenvolvimento, diversidade econômica, social, política, cultural, racial, religiosa, etc. Embora preconceitos de todas as matizes ainda persistam em se manifestar por aqui, nem se comparam ao que é praticado em outros países do chamado Bric.
Só no Brasil há um processo de crescimento econômico aliado a redistribuição de riquezas, ainda que tímida, e inclusão social e econômica de amplas camadas da população nativa.
Também não podemos nos esquecer que temos biodiversidade, reservas de petróleo e água e acesso a energia solar como nenhum dos outros Bric.
E o mais importante: O Brasil é o único país dos Brics que elegeu um operário e uma mulher para a Presidência da República!!!
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Mais Privataria ou Por que Estados pagam 600 vezes mais juros que os bancos?
9 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaDo Blog Tijolaço.com
Através da Agência Imediata, o impactante artigo publicado há dias pelo Le Monde pelo ex-primeiro-ministro francês Michel Rocard, e pelo economista Pierre Larrouturou, sob o título “Porque os Estados devem pagar 600 vezes mais que os bancos?”
Eles dão razão a Franklin Roosevelt que, há oitenta anos, já dizia: “ser governados pelo dinheiro organizado é tão perigoso quanto ser governado pelo crime organizado”. (destaque deste blog)
Embora focado na crise europeia e norteamericana contém uma série de reflexões úteis para nós, cujo potencial de crescimento, a muito custo, tenta se livrar do jugo dos juros.
E que tem parte do seu pensamento econômico com um comportamento em relação ao capital financeiro em tudo semlhante àquela “Sindrome de Estocolmo”: admira e idolatra o sequestrador que a priva da liberdade.
Leitura imperdível.
“São cifras inacreditáveis. Já se sabia que, em fins de 2008, George Bush e Henry Paulson tinham colocado sobre a mesa 700 bilhões de dólares (540 bilhões de euros) para salvar os bancos dos EUA. Uma soma colossal. Mas recentemente, um juiz estadunidense deu razão aos jornalistas da Bloomberg que exigiam transparência de seu banco central quanto à ajuda dada ao sistema bancário.
Depois de terem vasculhado 20.000 páginas de diferentes documentos, a Bloomberg mostra que o Federal Reserve (FED) emprestou secretamente aos bancos em dificuldade a quantia de 1.200 bilhões a uma taxa incrivelmente baixa de 0,01%.
No mesmo momento, em muitos países, as populações sofrem com os planos de austeridade impostos pelos governos aos quais os mercados financeiros não aceitam emprestar bilhões a taxas de juros inferiores aos 6,7% ou aos 9%. Asfixiados por essas taxas de juros, os governos são “obrigados” a bloquear aposentadorias, subsídios familiares ou salários de funcionários públicos e a cortar os investimentos, e isso faz aumentar o desemprego e logo nos fará afundar numa recessão muito grave.
Será normal que, em caso de crise, os bancos privados, que se financiam normalmente à taxa de 1% junto aos bancos centrais, possam se beneficiar de taxas de 0,01%, enquanto certos Estados, pelo contrário, são obrigados a pagar taxas 600 ou 800 vezes mais altas? “Ser governados pelo dinheiro organizado é tão perigoso quanto ser governado pelo crime organizado”, afirmava Roosevelt. Ele tinha razão. Nós estamos vivendo uma crise do capitalismo não regulamentado que pode se revelar um suicídio para a nossa civilização. Como afirmam o escritor Edgar Morin e Stéphane Hessel, em Le Chemin de l’ésperance (Fayard 2011) (O Caminho da esperança – N.d.T.), nossas sociedades devem escolher: a metamorfose ou a morte?
Será que esperaremos até que seja tarde demais para abrir os olhos? Será que esperaremos até que seja tarde demais para compreender a gravidade da crise e escolher em conjunto a metamorfose antes do colapso das nossas sociedades? Não temos a possibilidade aqui de desenvolver as dez ou quinze reformas concretas que tornariam possível essa metamorfose. Queremos somente demonstrar que é possível discordar de Paul Krugman quando explica que a Europa está entrando em uma “espiral negativa”. Como dar oxigênio às nossas finanças públicas? Como agir sem modificar os tratados, o que vai exigir meses de trabalho e se tornará impossível se a Europa for cada vez mais detestada por seus cidadãos?
Angela Merkel tem razão quando diz que nada deve encorajar os governos a continuar a fuga para frente. Mas o essencial das quantias que os nossos Estados tomam em empréstimo nos mercados financeiros diz respeito a dívidas velhas. Em 2012, a França deve tomar emprestado cerca de 400 bilhões: 100 bilhões que correspondem ao déficit do orçamento (que seria quase nulo se fossem anuladas as reduções de impostos outorgadas nos últimos dez anos) e 300 bilhões que correspondem a velhas dívidas, que vão vencer e que somos incapazes de reembolsar se não nos endividarmos novamente pelas mesmas quantias algumas horas antes de reembolsá-las.
Cobrar taxas de juros colossais para débitos acumulados cinco ou dez anos atrás não ajuda a responsabilizar os governos mas a asfixiar nossas economias, fazendo lucrar os bancos privados; com o pretexto que há um risco, emprestam a taxas muito elevadas sabendo que não há qualquer risco real, porque o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (ESFS) vai garantir a solvência dos Estados devedores.
É preciso acabar com essa concepção de dois países duas medidas: inspirando-nos naquilo que fez o banco central estadunidense para salvar o sistema financeiro, propomos que “a velha dívida” dos nossos Estados possa ser refinanciada a uma taxa próxima de 0%.
Não é preciso modificar os tratados europeus para colocar em prática essa ideia: certo, o Banco Central Europeu (BCE) não está autorizado a emprestar aos Estados membros, mas pode emprestar sem limite aos órgãos públicos de crédito (artigo 21.3 do estatuto do sistema europeu dos bancos centrais) e às organizações internacionais (artigo 23 do mesmo estatuto). Ele pode, portanto, emprestar a uma taxa de 0,01% ao Banco Europeu de Investimentos (BEI) ou à Caixa dos Depósitos, e esses, por sua vez, podem emprestar a 0,02% aos Estados que se endividaram, para o reembolso de suas velhas dívidas.
Nada impede de atuar esses financiamentos a partir de janeiro! Isso não é suficientemente dito: o orçamento da Itália apresenta um excedente primário. Estaria, assim, em equilíbrio se a Itália não tivesse que pagar pelos custos financeiros cada vez mais elevados. É preciso deixar que a Itália afunde na recessão e na crise política ou devemos aceitar de pôr um basta aos lucros financeiros? A resposta deveria ser evidente para quem age a favor do bem comum.
O papel que os tratados atribuem ao BCE é o de vigiar a estabilidade dos preços. Como é que ele pode não reagir quando alguns países verificam os rendimentos de suas obrigações do Tesouro dobrar ou triplicar em poucos meses? O BCE deve também controlar a estabilidade de nossas economias. Como é que ele pode deixar de agir quando o preço da dívida ameaça nos fazer cair numa recessão que, segundo o governador do Banco da Inglaterra, seria “mais grave que aquela de 1930”?
Se nos atemos aos tratados, nada impede ao BCE de agir com força para fazer baixar o custo da dívida. Não só não há obstáculos que os impeçam de agir como, pelo contrário, cada elemento o leva nessa direção. Se o BCE fosse fiel aos tratados, deveria fazer de tudo para diminuir o custo da dívida pública. É opinião geral que a inflação seja a coisa mais inquietante.
Em 1989, depois da queda do Muro de Berlim, foi suficiente um mês para que Helmut Kohl, François Mitterrand e outros chefes de Estado europeus decidissem criar a moeda única. Depois de quatro anos de crise, o que é que os nossos dirigentes ainda estão esperando para dar oxigênio às nossas finanças públicas? O mecanismo que propomos poderia ser aplicado imediatamente, seja para diminuir o custo da velha dívida que para financiar os investimentos fundamentais para o nosso futuro, como por exemplo, um plano europeu de economia energética.
Aqueles que requerem a negociação de um novo tratado europeu têm razão: com os países que o desejam é preciso construir uma Europa política capaz de agir sobre a globalização: uma Europa verdadeiramente democrática como já propunham Wolfgang Schäuble e Karl Lamers em 1994, ou Joschka Fischer em 2000. Ocorre um tratado de convergência social e uma verdadeira governança econômica.
Tudo isso é indispensável. Mas nenhum novo tratado poderá ser adotado se o nosso continente afundar numa “espiral negativa” e os cidadãos começarem a detestar tudo o que é decidido em Bruxelas. É urgente enviar aos cidadãos um sinal muito claro: a Europa não está nas mãos dos lobbies financeiros.
Está a serviço de seus cidadãos.”
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8 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPrivataria é a regra! Empresas tem US$ 7,7 tri em caixa! Estados soberanos – falidos!
8 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaEnquanto os governos dos ditos países desenvolvidos dançam o miudinho para pagar dívidas de US$ 7,6 trilhões (que vencem em 2012) e esfolam seu povos com medidas restritivas ao crédito e brutal corte de gastos nos serviços públicos e em seguridade social, destruindo redes de proteção social que levaram mais de meio século para serem montadas, calcula-se que a grandes corporações dos Estados Unidos, Japão, Reino Unido e Zona do Euro tem em caixa nada mais nada menos que US$ 7,75 trilhões em dinheiro e em depósitos que não necessariamente estão em contas bancárias.
A informação é do IIF – Instituto de Internacional de Finanças, ligado aos maiores bancos do mundo que estão preocupados com a quantidade enorme de dinheiro que está circulando no mercado financeiro e que não necessariamente passa pelo sistema bancário tradicional.
O medo do banqueiros é que esta grana toda esteja rolando em um sistema bancário fantasma (shadow) ou paralelo, passando por offshores, fundos hedge, corretoras, fundos de investimentos, fundos de private equity, entre outras das tantas invenções do próprio sistema bancário e financeiro internacional desregulamentado pelas políticas neoliberais adotadas nas últimas décadas pelos governos de direita de várias nações do mundo.
O que deveria preocupar aos povos do mundo é esta demonstração clara e evidente da brutal transferência de recursos públicos para o caixa das empresas privadas, numa verdadeira privataria dos impostos pagos honestamente pelos cidadãos de BEM de todo o planeta. A grana que os estados soberanos devem, estão nas mãos da corporações privadas, que a segura em seus cofres e força o arrocho em cima dos Trabalhadores pagadores de impostos.
Se as empresas fizessem com que estes recursos estivessem em circulação, certamente haveria dinheiro mais que suficiente para investimentos produtivos e melhorias da qualidade de vida provenientes do aumento do número de empregos e do respectivo aumento do consumo das famílias, gerados por economias abertas que distribuem renda e investem no bem estar coletivo, como tem ocorrido no Brasil nos últimos, ainda que esteja aquém de suprir todas as necessidades do povo brasileiro.
Se essa grana toda estivesse em circulação, investida na economia real, a arrecadação de impostos também aumentaria fazendo com que diminuísse a pressão sobre os caixas dos governos nacionais e diminuisse a necessidade destes recorrerem ao mercado financeiro para cumprir com suas obrigações e promover o bem-estar social.
O grande resultado das privatizações e da aplicação das políticas neoliberais, porém, é exatamente o contrário do bem-estar social. É a transferência de recursos coletivos, públicos, para o privado. E isso, agora, preocupa aos bancos, pois aparentemente estão ficando de fora da ciranda financeira…
TV Brasil – como colocar a transmissão em seu blog
7 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaEntusiasta da TV Pública brasileira, ajude a divulgar a programação da TV Brasil, incluindo a transmissão da emissora pública em seu blog ou site, ajudando a disseminar seu conteúdo pelas redes sociais e blogosfera!
Seguem os códigos:
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<iframe id=”stream” src=http://www.tvbrasil.org.br/programacao/webtv/index.php height=”131″ width=”200″>
Largura de 300px
<iframe id=”stream” src=http://www.tvbrasil.org.br/programacao/webtv/index.php height=”182″ width=”300″>
Largura de 400px
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Largura de 560px
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Largura de 640px
<iframe id=”stream” src=http://www.tvbrasil.org.br/programacao/webtv/index.php height=”360″ width=”640″>
Largura de 853px
<iframe id=”stream” src=http://www.tvbrasil.org.br/programacao/webtv/index.php height=”480″ width=”853″>
Largura de 1280px
<iframe id=”stream” src=http://www.tvbrasil.org.br/programacao/webtv/index.php height=”420″ width=”1280″>
Se desejar publicar a grade de programação, basta incluir o seguinte arquivo no seu blog e mudar o estilo CSS: http://tvbrasil.org.br/programacao/webtv/programacao.php
Os picolés do verão curitibano 2012
7 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaDo blog Rodopiou
O que os ataques à Liberdade de Expressão tem a ver contigo, caro internauta?
7 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaOs amigos leitores devem ter visto neste e em outros blogs, sites, redes sociais, etc, várias pessoas defendendo a Liberdade de Expressão e criticando a censura que governos das mas distintas matizes, assim como grande corporações privadas, tentam impor à Internet, limitando seu livre uso e o livre acesso à ela, incluindo aí a Liberdade de ver, ler, trafegar dados e publicar o que cada um considerar de seu interesse, além de opinar sobre todo e qualquer assunto que o internauta domine ou que o afete direta ou indiretamente.
Aqui alguns exemplos de artigos que debatem o tema:
EUA atacam Liberdade de Expressão Internet sofre mais um ataque da censura. Agora é na Belarus do ditador Lukashenko Pela liberdade de expressão dos blogueiros! Blogosfera e liberdade de opinião sob ataque no Paraná Paraná rumo à Idade Média: Mais um blogueiro perseguido! Manifesto em defesa da Liberdade de ExpressãoNotamos, porém, que muitas vezes o número de artigos e autores que falam sobre Liberdade de Expressão e Censura na Internet é muito superior ao número de leitores ou de acessos aos posts. É como se os leitores das novas mídias não estivessem nem um pouco preocupados com a Censura que está sendo implantada na Rede Mundial de Computadores, como se ela – Censura – atingisse somente quem escreve, mas não quem lê, num divórcio absurdo entre produção e consumo de notícias.
Pois, nos espanta este silêncio por parte da maioria dos internautas, usuários da rede, uma vez que são exatamente estes os maiores prejudicados com todo e qualquer tipo de Censura, serão as maiores vítimas dos ataques à Liberdade de Expressão por parte dos generais da ditadura cibernética.
Talvez alguns destes internautas pensem que a ditadura cibernética será apenas virtual e poderá ser muito tarde quando perceberem que ela já está no dia-a-dia, na chamada vida real, limitando todos os seus direitos de cidadão e consumidor.
Abaixo reproduzimos o artigo do blog Tudo em Cima que em 2007 nos chamava a atenção para os perigos da modernidade neoliberal comentando a película “Brazil, The Film”, de 1985, que retrata um mundo modernoso ao mesmo tempo cavernoso, onde o Estado existe apenas com um orgão de repressão aos pobres e a todos que pensem de forma diferente ao pensamento único dominante. Neste filme, Robert de Niro é um engenheiro de calefação que atua como um verdadeiro hacker a invadir a imensa rede de cabos e tubos e a subverter os códigos do Total Control , através do qual o sistema em vigor mantém as pessoas alienadas e conformadas com sua situação.
A tragi-comica história contada em “Brazil, The Film” parece estar deixando de ser fictícia para se tornar real. Do AI-5 digital aqui no Brasil ao SOPA nos EUA, dos “filtros” de rede na China ao desligamento dos cabos da Internet no Egito, não faltam corporações privadas, governos e máfias dispostos a isso.
DVD: “BRAZIL, O FILME”
Filme é uma alegoria ácida sobre a perda da humanidade numa sociedade totalitária e consumista, que mistura “1984″ e “O Processo” com toques do humor do Monty Python. Também é premonitório do futuro catastrófico caso a doutrina neoliberal fosse levada às últimas conseqüências.
- Por André Lux, jornalista e crítico-spam
Lá pelo final de 1985, os executivos da Universal Pictures, preocupados com o possível fracasso de um filme que produziram e estavam para distribuir nos EUA, marcaram uma reunião urgente com o seu realizador durante a qual pediram pouca coisa: que ele reduzisse a metragem, trocasse a trilha sonora orquestral por outra com canções pop e, especialmente, mudasse a conclusão amarga para um típico happy end hollywoodiano, do tipo “o amor vence tudo”. Essas mudanças iriam, na opinião deles, tornar o filme muito mais comercial, garantindo seu sucesso. O cineasta explicou então, na sua característica maneira pouco ponderada, que o filme deveria ficar do jeito que havia sido idealizado, caso contrário ele iria botar fogo nos negativos!
A cena narrada acima pode parecer o delírio de algum comediante, mas ela aconteceu de verdade – infelizmente. O filme em questão chama-se “Brazil”, e o diretor, Terry Gilliam. Insatisfeitos com o resultado final do terceiro longa-metragem do ex-integrante do grupo Monty Python, o qual consideraram pesado e amargo demais para os padrões aceitos pelo público dos EUA, os executivos da Universal decidiram que “Brazil” deveria ser reeditado e transformado em um filme mais “aventuresco” e “leve”. Dos originais 142 minutos de projeção, que foram lançados pela Fox sem problemas na Europa e em outras partes do mundo (como o Brasil), Gilliam concordou em reduzir o filme em cerca de 20 minutos. Mas não foi o suficiente.
A Universal era liderada na época pelo infame Sid Sheinberg que, entre outros absurdos, foi o responsável direto pela destruição de “A Lenda”, de Ridley Scott (que deixou o estúdio retalhar e mudar a trilha musical de seu filme) e pela aprovação do lamentável “Howard, O Pato”, de George Lucas. Sheinberg, a exemplo do que acontece ao protagonista do próprio filme de Gilliam, tornou-se o “torturador particular” do cineasta, cercando-o de todas as formas possíveis (inclusive legais) para poder retirar o projeto das mãos dele a fim de torná-lo “mais comercial”.
Versões e (in)Versões
Essa feroz batalha entre o artista e os engravatados da Universal (em mais uma reedição do clássico embate entre David e Golias) é uma das mais famosas e ilustrativas acerca de como funciona o sistema de produção em série da indústria cultural estadunidense. E ela está descrita, com riqueza de detalhes, ilustrações e depoimentos de todos os envolvidos, no excelente livro “The Battle of Brazil”, de Jack Mathews, jornalista de Los Angeles que cobria a produção do filme na época. Mathews transformou seu livro em um documentário de uma hora de duração, que pode ser assistido no box de “Brazil”, lançado pela The Criterion Collection na região 1, que traz nada menos do que três discos.
No primeiro disco, temos a versão de Terry Gilliam para o filme, com seus gloriosos 142 minutos de projeção, remasterizado digitalmente no formato widescreen 1.85:1, trazendo ainda uma faixa de áudio com comentários do diretor. No segundo, chamado de “The Production Notebook”, encontramos vários making of, entrevistas com os roteiristas Tom Stoppard e Charles McKeown, com o compositor Michael Kamen (que utiliza na trilha de forma magistral trechos de “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso), storyboards, cenas raras da produção dos efeitos especiais, além é claro do excepcional documentário “The Battle of Brazil”.
O material mais curioso, todavia, está contido no terceiro disco: nada mais do que a infame versão “Love Conquers All” (‘O Amor Vence Tudo) de “Brazil”, montada à revelia do diretor, trazendo meros 94 minutos de projeção e um ridículo happy end, que simplesmente detonam a obra em questão deixando-a totalmente sem sentido. Pior que essa grotesca (in)versão foi exibida nas televisões dos EUA, por anos a fio. Existe ainda um canal de áudio onde David Morgan, expert em Terry Gilliam, faz uma análise extremamente crítica de todas as alterações feitas.
Orwell encontra Kafka no circo do Monty Python
Quanto ao filme, trata-se de uma alegoria extremamente ácida e anárquica sobre a perda da humanidade frente a uma sociedade totalitária e cada vez mais repleta de burocracia e obcecada pelo consumismo. Trata-se de uma mistura de “1984″, de George Orwell, com ”O Processo”, de Kafka, com toques do humor bizarro e non-sense próprios do sexteto inglês do qual Gilliam fazia parte, o Monty Python.
Além disso, o filme é premonitório do futuro catastrófico imposto ao mundo caso a doutrina neoliberal, que na época ainda estava em processo de implantação, fosse levada às últimas conseqüências. Reparem como o Estado retratado no filme é o sonho de qualquer defensor do neoliberalismo: enxuto, isento de qualquer responsabilidade social e praticamente restrito ao aparato policial de vigilância e repressão constante às classes mais baixas, mantido graças a um clima de medo e paranóia constante propagado pela mídia e por supostos ataques de “terroristas”.
O protagonista dessa epopéia, interpretado brilhantemente por Jonathan Price, é Sam Lowry, um funcionário público apático e conformista, que passa acidentalmente a lutar contra o sistema depois que descobre que a mulher de seus sonhos existe e está marcada para morrer. É a típica trama do anti-herói forçado a agir, mesmo contra sua vontade, para conquistar seus desejos. Na sua aventura, ele conta ainda com a ajuda do engenheiro-de-calefação-autônomo e dublê-de-terrorista, Harry Tuttle (na pele de um Robert De Niro praticamente irreconhecível).
Só que catarse e redenção são palavras que não fazem parte do dicionário de Terry Gilliam, como Lowry vai descobrir dolorosamente no final. E a melhor explicação para essa filosofia de vida vem do próprio diretor: “Nós não damos respostas, apenas apontamos para o óbvio que ninguém quer ver, de um modo engraçado. E quando as pessoas pegam-se rindo daquilo, esperamos que elas pensem: ‘Ei, eu não deveria estar rindo, isso é horrível!’”.
Sobre o motivo do filme se chamar “Brazil”, Gilliam explica: “Port Talbot é uma cidade de ferro, onde tudo é coberto por um pó cinza de metal. Até a praia é completamente coberta de pó preto. O sol estava se pondo e era realmente bonito. O contraste era extraordinário. Eu tinha essa imagem de um cara sentado nessa praia moribunda com um rádio portátil, sintonizando estranhas canções escapistas latinas como [Aquarela do] Brasil. A música o transportou de alguma forma e fez o seu mundo menos cinza”.
Quanto ao desfecho da “Batalha por Brazil”, o vencedor foi, em última instância, o nosso “David” da sétima arte, que passou a usar táticas de guerrilha para promover o lançamento de seu filme intacto, tais como patrocinar exibições piratas para estudantes e críticos de cinema, bem como tornar público o martírio pelo qual estava sendo obrigado a passar pela Universal – Gilliam chegou a pagar um anúncio de página inteira no jornal Variety com a seguinte mensagem: “Querido Sid Sheinberg. Quando você vai lançar meu filme ‘Brazil’?”. Em um outro momento, Gilliam mostrou uma foto do executivo em um programa de entrevistas do qual participava, e soltou no ar, ao vivo: “Esse é o homem responsável pela minha dor”.
Mas tamanha audácia provou-se válida, tanto que o filme ganhou os principais prêmios da Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles (melhor Filme, Diretor e Roteiro) e acabou sendo lançado intacto (mas modestamente) nos cinemas dos EUA, dividindo público e crítica, fato que não incomodou em nada o cineasta. “Para algumas pessoas, meu filme foi o equivalente a um espancamento”, diz Gilliam rindo. “Para outras, foi uma experiência maravilhosa. Perfeito. Eu não fiz o filme pensando em agradar alguém…”. É certo que, depois desse evento notório e constrangedor, as políticas dos grandes estúdios, relativas a quem seria responsável pelo corte final dos filmes, nunca mais foram as mesmas.
Infelizmente, essa caixa com os três discos dificilmente será lançada no Brasil. Portanto, você precisará ter um bom dinheiro sobrando para colocar suas mãos nela. Mas, se tiver, certamente não vai se arrepender!
Por aqui, o filme foi lançada pela Fox (que detém os direitos de distribuição fora dos EUA) na versão normal sem cortes, mas desprovida de qualquer extra ou comentário (veja reprodução da capa à direita).
Cursinho pré-vestibular gratuito abre inscrições na próxima segunda-feira
6 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaDo blog LadoB
Além das aulas, a Prefeitura de Pinhais disponibiliza toda a estrutura física, didática e docente, para dar condições reais de aprovação aos alunos nas universidades públicas e particulares
Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pinhais
A partir do próximo dia 9 de janeiro, os estudantes de Pinhais interessados em garantir uma vaga nos bancos acadêmicos já podem se inscrever para o teste seletivo do Cursinho Mais, oferecido pela Prefeitura Municipal.
O cursinho Pré-Vestibular Mais foi implantado em 2009 com o objetivo de incentivar, ajudar e, proporcionar uma oportunidade para os jovens do município alcançarem uma vaga na universidade. Com professores especializados e material didático de primeira, os jovens recebem o conhecimento, com qualidade e, gratuitamente.
Na primeira edição do programa em 2009, o cursinho atendeu 82 jovens do município. Desses, 55 conseguiram ser aprovados. Ou seja, mais de 65% da turma obteve êxito nas provas. Números que se mantiveram em 2010 e confirmaram o bom desempenho do curso. Destaque para as aprovações no vestibular da Universidade Federal do Paraná, um dos mais concorridos do Estado. Em 2011, o resultado da primeira fase do processo seletivo da UFPR para 2012 foram aprovados 29 alunos do cursinho pré vestibular de Pinhais, correspondente a mais de um terço do total de alunos. O resultado da segunda fase da UFPR será divulgado no dia 6 de janeiro.
Além das aulas, a Prefeitura disponibiliza toda a estrutura física, didática e docente, para dar condições reais de aprovação aos alunos nas universidades públicas e particulares, por meio da contratação de professores gabaritados e material didático de primeira. As aulas são noturnas e, acontecem nas dependências da Secretaria Municipal de Educação.
Participe:
Para participar do cursinho, os interessados devem fazer a inscrição no site www.pinhais.pr.gov.br a partir do dia 09 de janeiro. Após esta fase será realizado um teste seletivo, onde os 120 primeiros serão selecionados para compor a turma de 2012. Mais informações no telefone 3912 5422.
A Privataria Tucana e você
6 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaEi você!
É você que volta e meia dá uma passadinha aqui neste espaço encardido para ver as besteiras que teimo escrever. Ou então, você que caiu de pára-quedas neste blog imundo e ainda está meio perdido sem entender o que se passa.
Então, antes de continuar, vista suas luvas e óculos de proteção, se possível tenha perto das mãos uma máscara anti-gás. A partir daqui não me responsabilizo. Este espaço é um blog sujo e você já foi avisado!
Pois é. Não sei se você está sabendo, mas no dia 9 de dezembro de 2011 foi lançado um livro de denúncias que está abalando a cúpula do PSDB paulista e brasileiro.
Tudo bem, alguém aí vai pensar:
“Ah! Tá! Mais um livro de denúncias contra políticos brasileiros. Grande coisa! Sempre tem livros desse tipo lançados e estas denúncias nunca dão em nada! Não tô nem aí!”
Mas, por incrível que pareça, este é diferente. Além das denúncias a obra também está recheada de documentos e, além disso, já está marcada até uma CPI na Câmara Federal para investigar as denúncias do livro.
Quê? Vai dizer que você não estava sabendo?!
Tá, tudo bem eu entendo! A notícia não saiu no Jornal Nacional e nem na Veja.
E nem vai sair! O principal assunto do livro são as propinas e o enriquecimento ilícito durante as privatizações do governo FHC! O principal beneficiado e acusado no livro é José Serra (o atingido) e seus familiares.
Para você ficar por dentro do assunto, os blogueiros de Curitiba e do Paraná conseguiram agendar um encontro para a apresentação do livro “A Privataria Tucana” aqui em Curitiba. Vamos contar com a presença do Autor, Amaury Ribeiro Junior, que prometeu sanar muitas de nossas dúvidas e ainda, apresentar mais fatos chocantes que não estão no livro.
Vamos lá. Vai ser dia 19 de Janeiro de 2012 as 19 horas no auditório do SISMUC, na Monsenhor Celso, 225, 9º andar no centro de Curitiba.
A entrada é franca!
Aproveite e já leve uns trocadinhos para garantir sua cópia do livro e garanta uma dedicatória do Amaury.
Depois do encontro a gente se reúne em algum boteco para tomar umas e outras, discutir frivolidades e, é claro, falar muita besteira!
Conto com você!
Lideranças denunciam assassinato de criança indígena Awá-Guajá na Terra Indígena Araribóia
6 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPor Rogério Tomaz Jr. do Blog Conexão Brasília Maranhão
Abaixo segue notícia do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), organização que faz parte da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).
Os awa-guajá são nomades e avessos ao contato com os brancos. A suspeita é que eles sofreram um ataque de madeireiros e fugiram para sobreviver. Ninguém sabe o paradeiro atual da tribo à qual pertencia a criança cujo corpo foi encontrado carbonizado.
O deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) está em Brasília acionando órgãos do governo para investigar o episódio.
Uma fonte confiável me relatou que os funcionários da Funai na região de Arame são aliados dos fazendeiros e madeireiros locais. Não surpreende, portanto, que não haja investigação em curso e que o caso só agora tenha vindo à tona.
Lideranças denunciam assassinato de criança indígena Awá-Guajá na Terra Indígena Araribóia
Lideranças indígenas do povo Guajajara da aldeia Zutiwa, Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, denunciam o assassinato de uma criança Awá-Guajá que pertencia a um grupo em situação de isolamento.
O corpo foi encontrado carbonizado em outubro do ano passado num acampamento abandonado pelos Awá isolados, a cerca de 20 quilômetrosda aldeia Patizal do povo Tenetehara, região localizada no município de Arame (MA). A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi informada do episódio em novembro e nenhuma investigação do caso está em curso.
As suspeitas dão conta de que um ataque tenha ocorrido entre setembro e outubro contra o acampamento dos indígenas isolados. Clovis Tenetehara costumava ver os Awá-Guajá isolados durante caçadas na mata. No entanto, deixou de encontrá-los logo que localizou um acampamento com sinais de incêndio e os restos mortais de uma criança.
“Depois disso não foi mais visto o grupo isolado. Nesse período os madeireiros estavam lá. Eram muitos. Agora desapareceram. Não foram mais lá. Até para nós é perigoso andar, imagine para os isolados”, diz Luís Carlos Tenetehara, da aldeia Patizal. Os indígenas acreditam que o grupo isolado tenha se dispersado para outros pontos da Terra Indígena Araribóia temendo novos ataques.
Conforme relatam os Tenetehara, nos últimos anos a ação de madeireiros na região tem feito com que os Awá isolados migrem do centro do território indígena para suas periferias, ficando cada vez mais expostos aos contatos violentos com a sociedade envolvente. Além disso, a floresta tem sido devastada pela retirada da madeira também colocando em risco a subsistência do grupo, essencialmente coletor.
Estima-se que existam três grupos isolados na Terra Indígena Araribóia, num total de 60 indígenas. Os Tenetehara conservam relação amistosa e afastada com os isolados, pois dividem o mesmo território.
Denúncias antigas
“A situação é denunciada há muito tempo. Tem se tornado frequente a presença desses grupos de madeireiros colocando em risco os indígenas isolados. Nenhuma medida concreta foi tomada para proteger esses povos”, diz Rosimeire Diniz, coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no Maranhão.
Para a missionária, confirmar a presença de isolados implica na tomada de medidas de proteção por parte das autoridades competentes. Rosimeire aponta a situação como de extrema gravidade e que não é possível continuar assistindo situações de violência relatas por indígenas.
Durante o ano passado, indígenas Awá-Guajá foram atacados por madeireiros enquanto retiravam mel dentro da terra indígena e os Tenetehara relatam a presença constante dos madeireiros, além de ameaças e ataques. “Não andamos livremente na mata que é nossa porque eles estão lá, retirando madeira e nos ameaçando”, encerra Luiz Carlos.
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Caçador awa-guajá (Foto: Fiona Watson)
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=6037&action=read
Criança indígena de 8 anos é queimada viva por madeireiros
6 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPor Rogério Tomaz Jr. do Blog Conexão Brasília Maranhão
Mais uma vítima do progresso do agronegócio
Quando a bestialidade emerge, fica difícil encontrar palavras para descrever qualquer pensamento ou sentimento que tenta compreender um acontecimento como esse.
Na última segunda-feira (3) semana*. uma criança de oito anos foi queimada viva por madeireiros em Arame, cidade da região central do Maranhão.
Enquanto a criança – da etnia awa-guajá – agonizava, os carrascos se divertiam com a cena.
O caso não vai ganhar capa da Veja ou da Folha de São Paulo. Não vai aparecer no Jornal Nacional e não vai merecer um “isso é uma vergonha” do Boris Casoy.
Também não vai virar TT no Twitter ou viral no Facebook.
Não vai ser um tema de rodas de boteco, como o cãozinho que foi morto por uma enfermeira.
E, obviamente, não vai gerar qualquer passeata da turma do Cansei ou do Cansei 2 (a turma criada no suco de caranguejo que diz combater a corrupção usando máscara do Guy Fawkes e fazendo carinha de indignada na Avenida Paulista ou na Esplanada dos Ministérios).
Entretanto, se amanhã ou depois um índio der um tapa na cara de um fazendeiro ou madeireiro, em Arame ou em qualquer lugar do Brasil, não faltarão editoriais – em jornais, revistas, rádios, TVs e portais – para falar da “selvageria” e das tribos “não civilizadas” e da ameaça que elas representam para as pessoas de bem e para a democracia.
Mas isso não vai ocorrer.
E as “pessoas de bem” e bem informadas vão continuar achando que existe “muita terra para pouco índio” e, principalmente, que o progresso no campo é o agronegócio. Que modernos são a CNA e a Kátia Abreu.
A área dos awa-guajá em Arame já está demarcada, mas os latifundiários da região não se importam com a lei. A lei, aliás, são eles que fazem. E ai de quem achar ruim.
Os ruralistas brasileiros – aqueles que dizem que o atual Código Florestal representa uma ameaça à “classe produtora” brasileira – matam dois (sem terra ou quilombola ou sindicalista ou indígena ou pequeno pescador) por semana. E o MST (ou os índios ou os quilombolas) é violento. Ou os sindicatos são radicais.
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Os madeireiros que cobiçam o território dos awa-guajá em Arame não cessam um dia de ameaçar, intimidade e agredir os índios.
E a situação é a mesma em todos os rincões do Brasil onde há um povo indígena lutando pela demarcação da sua área. Ou onde existe uma comunidade quilombola reivindicando a posse do seu território ou mesmo resistindo ao assédio de latifundiários que não aceitam as decisões do poder público. E o cenário se repete em acampamentos e assentamentos de trabalhadores rurais.
Até quando?
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Atualização – 0h16 (06/01)
As informações sobre o episódio foram divulgadas pelo jornal Vias de Fato (www.viasdefato.jor.br), que faz um trabalho muito sério em São Luís, especialmente dedicado à cobertura da atuação dos movimentos sociais. No seu perfil no Facebook, uma das coordenadoras do Vias de Fato publicou a foto e a informação de que se tratava de uma criança queimada. Estamos apurando e reunindo mais informações para publicar assim que possível.
*O crime não ocorreu segunda (3) como informei. No sábado (31) o jornal Vias de Fato foi informado do episódio, mas não diz em que dia ocorreu. O Vias está fora do ar (algum problema técnico, creio), mas o cache do Google ainda permite a visualização da nota publicada na noite do sábado. Clique aqui.
Perguntas desta Redação:
- Será que este fato provocará a indignação e revolta d@s brasileir@s tal qual foi com o cãozinho morto por uma enfermeira?
- Ou será que não nos preocupamos com vidas humanas?
- Até quando aceitaremos calados as barbaridades cometidas em nome do CAPITAL?
Nota de Esclarecimento do SINDPD-PR (Sindicato dos Trabalhadores da Celepar) sobre informações falsas veiculadas
6 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO Sindicato dos Trabalhadores em Informática e Tecnologia da Informação do Paraná SINDPD-PR vem a público informar que é favorável a quaisquer formas de esclarecimento e fiscalização de atos que envolvam a classe trabalhadora, colocando-se à disposição para auxiliar e dirimir dúvidas. Confiamos plenamente no Poder Judiciário e no Ministério Público, órgãos aos quais recorremos sempre que frustradas todas as chances de resolução de conflito de maneira amigável. Porém não admitimos, de forma alguma, a utilização dessa prática para justificar irregularidades, atos ilícitos ou moralmente condenáveis. Estão sendo veiculadas na imprensa paranaense informações falsas e, no mínimo equivocadas, sobre a existência de uma indústria de ações trabalhistas impetradas contra a Celepar – Companhia de Informática do Paraná – (Blog do Zé Beto dia 5 de janeiro de 2012 postada às 10h50).
O sindicato é a ferramenta de organização da categoria que visa salvaguardar os direitos dos trabalhadores, zelar por melhores relações entre empresa e empregados no ambiente de trabalho e pela qualidade de vida. É por isso que toda e qualquer medida em defesa dos interesses da categoria, sejam elas individuais ou coletivas, movidas na Justiça por intermédio e assessoramento do escritório de advocacia Passos & Lunard, seguem as orientações da direção do SINDPD-PR. E se houve e há a necessidade dessa representação nas instâncias judiciais é porque esgotaram-se todas as possibilidades de solucionar nas instâncias administrativas os problemas que ferem os direitos dos trabalhadores. Antes de mover ações coletivas na Justiça trabalhista, o sindicato tem por hábito buscar o entendimento com a empresa e até mesmo a reconsideração de medidas autoritárias e injustificadas. No caso específico das demissões arbitrárias ocorridas na Celepar na virada do ano, o escritório do advogado de trabalhadores, André Passos, e a direção do SINDPD-PR buscaram primeiramente entrar em contato com a direção da empresa para esclarecer e reverter tais ações. Oficializamos o governador do Estado, solicitando a reversão das demissões e, finalmente, recorremos à mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) com o intuito de fazer com que a empresa reconsidere e volte atrás nessas demissões. O sindicato e sua assessoria jurídica também, por inúmeras vezes, já se colocaram à disposição da Celepar para debater e auxiliar na implantação de medidas que melhorem a política de gestão de recursos humanos da empresa pública.É falsa a alegação de existência de uma suposta indústria de ações trabalhistas, o que existe, sim, é uma profunda inabilidade da empresa em evitar, contornar e não produzir conflitos. Se as decisões judiciais são favoráveis aos trabalhadores a culpa é toda da má gestão da Celepar e não dos trabalhadores, do sindicato e muito menos dos advogados destes. A entrada com a ação por si só não significa a condenação da empresa, mas se a Justiça Trabalhista dá ganho de causa aos trabalhadores e ao sindicato é porque ela entende que a razão está ao lado destes e que a empresa erra nas suas atitudes e na manutenção das irregularidades. Qualquer outra interpretação desse fato se configura em afronta e desrespeito ao Judiciário, às instituições democráticas e à cidadania.É lamentável que, em vez de resolver da melhor maneira os problemas criados na relação com os trabalhadores, motivos das ações por assédio moral ou contra a disfunção em diversos setores, a direção da Celepar opte por se esconder atrás de falsas teorias conspiratórias e levante acusações infundadas para justificar o desrespeito aos direitos dos profissionais. A nota postada em blog jornalístico, em resposta à representação do sindicato em favor dos trabalhadores demitidos na virada do ano pela Celepar, atenta contra a dignidade dos trabalhadores, demonstra profundo desrespeito e contribui para aumentar ainda mais o clima de insegurança que se instalou na empresa, onde a truculência e a perseguição espalharam o medo e a preocupação entre todos.
A direção do SINDPD-PR
Curitiba-PR, 5 de janeiro de 2012.
Confira as ações do sindicato que motivaram acusações falsas:
Na virada do ano, Governo Beto Richa demite arbitrariamente trabalhadores na Celepar -http://www.sindpdpr.org.br/noticia/na-virada-do-ano-governo-beto-richa-demite-arbitrariamente-trabalhadores-na-celepar
Ministério Público do Trabalho agendou audiência de mediação entre demitidos e Celepar para o dia 9 - http://www.sindpdpr.org.br/noticia/ministerio-publico-do-trabalho-agendou-audiencia-mediacao-entre-demitidos-e-celepar-para-dia
E informações falsas, divulgadas na imprensa pela empresa:
Celepar faz auditoria e vai ao Ministério Público denunciar “indústria de ações trabalhistas” - http://jornale.com.br/zebeto/2012/01/05/celepar-faz-auditoria-e-tambem-vai-ao-ministerio-publico/
Contatos: SINDPD-PR – (41) 3254-8330/(41) 9685-3313, com Marlene e (41) 9685-3312, com Valquíria.
“A Privataria Tucana”: debate com Amaury Ribeiro Jr., autor do livro, Curitiba, 19/01
5 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaClique na imagem para ampliá-la
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