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Comunidade do Movimento Música para Baixar - MPB

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O Movimento Música para Baixar - MPB é uma inciativa para conectar diversas áreas relacionadas como: música, arte tecnologia e comunicação colaborativa e espalhar suas propostas para o âmbito de diversos territórios, levando suas propostas para o maior numero de pessoas, extrapolando as fronteiras de um determinado gênero musical.

 


Carta da Cultura Digital Brasileira

22 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Fonte: http://culturadigital.br/seminariointernacional/2009/11/22/carta-da-cultura-digital-brasileira/

São Paulo, 21 de novembro de 2009

Carta da Cultura Digital Brasileira

a @dpadua, in memorian

Há muito esperava-se por este momento. Um grande encontro, voltado ao debate e à formulação de políticas públicas de cultura digital. Ele aconteceu. Foi breve e intenso.

Durante quatro dias, realizadores e pensadores da cultura contemporânea brasileira construíram uma zona autônoma livre na Cinemateca Brasileira.

Aqui, em São Paulo, virtualidades atualizaram-se em reuniões, rodas de conversas, seminários e shows. Encontros face a face que persistirão por meio de redes já constituídas e outras a constituir. Projetos, muitos projetos, surgiram de forma espontânea e colaborativa.

Diferentemente de outros fóruns, este não se pretende conclusivo. Tudo o que aqui se fez integra um processo, dinâmico, de formulação e criação. Esse processo prossegue. Não pode parar.

Esta carta, portanto, é apenas expressão do que se produziu nestes dias, com base em um prévio trabalho de articulação de quatro meses, realizado por meio da plataforma www.culturadigital.br – o primeiro site de redes sociais criado no Brasil para a construção de políticas públicas. É uma fotografia deste cenário. Nem menos nem mais.

A conjuntura é estimulante.

Três elementos compõem essa avaliação. 1. O programa de banda larga, encomendado ao conjunto do governo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva; 2. A nova lei de direitos autorais; 3. O projeto de marco civil da internet, proposto pelo Ministério da Justiça em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.

Em relação ao programa de banda larga, é preciso garantir que a dimensão da educação, da cultura e do conhecimento estejam no centro dos debates, e não em posição periférica. Somos nós, pensadores e realizadores da cultura digital (potencialmente todos os cidadãos) que precisamos dessa banda para fazer fluir os fluxos criativos, econômicos e sociais.

O acesso à banda larga deve ser considerado um direito fundamental dos cidadãos e cidadãs, imputando ao Estado o dever de formular e implementar políticas para garantir o acesso universal – independente das condições socioeconômicas e da localização geográfica.

Considerando a necessidade de universalizar o acesso à Internet, o serviço de banda larga deve ser considerado um serviço público essencial, assim como os serviços de energia elétrica, telefonia fixa e água/saneamento básico, para que o Estado brasileiro possa melhor acompanhar a sua prestação, impondo metas de universalização, de continuidade e dos preços e tarifas praticados pelo mercado;

Sobre a lei de direitos autorais, é preciso que ela incorpore os direitos dos usuários e criadores digitais e tenha como princípio a ampliação do acesso à cultura por meio da rede mundial de computadores – um instrumento importante de democracia.

Antes de avançar, algumas considerações sobre a continuidade deste processo.

É preciso que o Ministério da Cultura garanta o Fórum da Cultura Digital Brasileira como um ambiente de formulação permanente de políticas públicas, constituindo assim um novo modelo institucional de governança baseado na interlocução permanente entre governo, estado e sociedade.

Nos próximos dias, submeteremos aos participantes da plataforma um proposta de organização dessa nova institucionalidade e pretendemos construir uma agenda com a Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura para garantir essa institucionalidade.

Também é fundamental que o ministério efetive sua entrada no programa interministerial de manutenção da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), constituindo dentro dessa instituição pioneira um programa de cultura digital em interface com a academia, a sociedade civil e o mercado de inovação;

Temos muito a propor.

Nestes dias, realizamos encontros setoriais de arte digital, comunicação digital, economia da cultura digital, infraestrutura para a cultura digital e memória digital. Para cada um desses eixos, designamos um curador, que produziu, em colaboração com participantes da rede social CulturaDigital.BR, um documento com a delimitação do campo em debate, um diagnóstico e propostas políticas e de políticas.

Esses documentos, extensos, foram submetidos à análise dos participantes deste seminário, em plenárias abertas. Agora, esse material será devolvido à rede, para ser reavaliado e complementado pelos internautas, constituindo-se em matéria-prima para quem quer transformar a imaginação em ação. Deve servir ao Governo Federal, mas também a governos estaduais, municipais e às instituições culturais da sociedade civil e do mercado.

Esses documentos estarão acessíveis na rede social nos próximos dias.

Por fim, é preciso dizer que, mais importante que as redes são as pontas dessa rede, onde os seres vivem e realizam suas existências.

Este fórum é dedicado ao amigo, companheiro e construtor de imaginários Daniel Pádua, que partiu na manhã do dia 20 de novembro, dia de Zumbi e da Cultura Digital Brasileira.

Imagem: folders do evento, feita por Lou Gold, disponível em seu Flickr: http://www.flickr.com/photos/visionshare/



Em SP, Movimento MPB, elege um Delegado para Confecom

22 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Mateus Zimmerman, foi eleito delegado na etapa São Paulo, para a etapa nacional da conferência nacional de comunicação marcada para o período de 14 a 17 de dezembro em Brasília. Ele será um dos representante do movimento música para baixar.

Algumas propostas que construímos para defender em Brasilia:

1 – As emissoras de rádiodifusão que praticar jabá, irá perder conseção;

2 – Fomentar e apoiar a produção de contéudos independentes e uso de licenças livres para a internet, além de democratizar o meios, disponibilizando infra-estrutura pública de conectividade (banda larga), hospedagem de conteúdos, uso de licenças livres e  padrões de formatos livres;

3 – Todo o bem cultural produzido, com financiamento público deverá ser distribuído em licenças e formatos livres;

4 – Que o comitê gestor da internet no Brasil seja criador por Lei, e nesse processo, que aumente a representação sociedade civil do terceiro setor;

5 – Gestão da internet, a guarda de logs, não permitir que o usuário seja indentificado com o conteúdo acessado, salvo por solicitação judicial;

6 – Fim da cobrança do ECAD para execução de músicas nas rádios comunitárias e projetos sociais;

7 – Banda larga enquanto um direito universal

Na finalização da sistematização iremos publicar mais propostas.

Estamos abertos a novas idéias e propostas, que podem ser apresentadas como comentário nesse blog, ou enviados para o email de MateusZimmerman@gmail.com.



“Dá Licença seu dotô”

10 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O movimento Música Para Baixar – MPB reconhece e apoia os esforços para avançar criticamente no debate sobre direito autoral através de diferentes espaços construídos pelo Fórum Nacional do Direito Autoral.

Para nós do movimento MPB e para uma parcela significativa da cadeia produtiva da música é consenso que o atual sistema de arrecadação, repasse e controle do direito autoral é ineficiente e pouco transparente. Tal prática privilegia os grandes conglomerados da indústria fonográfica e os artistas que pertencem às majors. Trata-se de um formato historicamente anacrônico que cria entraves à livre circulação da cultura, não contemplando o momento contemporâneo de compartilhamento e colaboracionismo.

Nos chama a atenção quando na imprensa vemos o uso de táticas alarmistas por parte de certas organizações que emitem opiniões supostamente em nome de todos os autores, sem ao menos consultar a diversidade de opiniões da classe artística que dizem representar. A sociedade brasileira é quem mais perde com esse tipo de atitude sendo que a liberdade de informação, mais do que qualquer outra premissa, é o que está em jogo assim como a possibilidade de geração de renda para um maior número de pessoas envolvidas na cadeia produtiva da música que vão se beneficiar com as mudanças que estão sendo propostas no campo do direito autoral.

O Movimento Musica para Baixar pauta-se pelo debate, entendendo que criticidade não significa guerra. A ideia de fazer uma guerra não é nossa, sendo que acreditamos na possibilidade de transformação social através do dialogo sério, possível tanto quanto necessário num regime democrático. Assim, conversar e evoluir são ações essencialmente processuais e colaborativas e dentro desse contexto não temos medo de mudar. Tampouco temos medo democratizar cada vez mais as relações e as organizações entendendo que a discussão sobre direito autoral atualmente em curso é elemento fundamental nesse processo.
O presidente da ABRAMUS afirmou no dia 09/11 pela imprensa: “…a  intenção do governo é intervencionista” e julga desnecessária uma revisão da legislação, considerando que a atual cobre perfeitamente o espectro das artes. “A lei é novíssima, foi sancionada por Fernando Henrique Cardoso em 1998, tem pouco mais de 10 anos e contempla tudo, todos os meios digitais”, diz.

Perguntamos: se a atual legislação autoral é suficiente, porque existe tanta reclamação por parte dos criadores, produtores e usuários da cultura com o sistema de arrecadação? Quais autores são beneficiados pelo atual modelo de arrecadação? Qual é a transparência existente? A quem interessa barrar mudanças, presentes em diferentes debates propostos pelo Fórum de Direito Autoral, realizado em diferentes estados do país com participação de diversos setores da sociedade, e sistematizado pelo MINC?

Em 2008, o ECAD arrecadou mais de R$ 332 milhões, sendo que repassou cerca de R$ 271 milhões, o que resultou para as entidades representantes dos autores uma “sobra” de mais ou menos R$ 61 milhões de reais. Para entidades sem fins lucrativos é um valor significativo frente às poucas ações desenvolvidas.

Parte desse valor é resultante de cobrança da execução de músicas nas rádios e o repasse é feito pelo sistema de amostragem, sendo que quem recebe são autores das 600 músicas mais tocadas, que contam com mega esquemas de divulgação patrocinados pelos grandes conglomerados fonográficos. Um exemplo das graves distorções: as rádios comunitárias são obrigadas a pagar ECAD mas quando pagam por tocar um artista local, este jamais recebe pois o montante arrecadado vai, dentre outros destinos, para os detentores dos direitos das 600 músicas mais tocadas. Esse modelo em curso até aqui, privilegia aqueles que fazem uso da prática ilegal do jabá que não por acaso há de ser criminalizada na revisão da Lei 9610.

A prática mais vergonhosa da indústria fonográfica é o jabá. Além de ser desleal, cria graves distorções para o pleno desenvolvimento da diversidade cultural de que nosso país é rico. Mediante o jabá quem paga pode e acontece, quem não paga está fora e definha economicamente. O atual sistema de arrecadação e repasse, somado com o monopólio da comunicação em muitos casos vigentes no Brasil, cria e torna comum essa prática. Por isso, entendemos e defendemos a criminalização do jabá. Criar o Instituto Brasileiro do Direito Autoral (IBDA), com permanente conselho gestor eleito diretamente pela sociedade ajudará no combate a essa prática à medida que criará um mecanismo regulador que equilibrará a correlação de forças nessa área de extrema relevância social.

A indústria fonográfica está em crise, sem saber o que fazer apega-se a sistemas caducos. Está em crise pois não foi capaz de acompanhar as mudanças que marcam nosso tempo, cobram preços abusivos e não são capazes de entender que cultura é tudo que nos cerca, que somos mais que simples consumidores, somos seres criativos. Queremos pensar agir e fazer as coisas de outras formas, novas formas, queremos que as pessoas sejam sujeitos ativos dentro de um novo mundo, contempladas com geração de renda através da economia criativa, da democratização e do acesso à cultura.

Manifesto Movimento Música para Baixar: http://musicaparabaixar.org.br/?p=203

Sugestão para leitura: Carta de São Paulo pelo Acesso a Bens Culturais – http://stoa.usp.br/acesso



Revisão da Lei de Direito Autoral será tema de evento em São Paulo (9 e 10 nov)

7 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

OBS: Vamos participar? Ir ao debate é não deixar que apenas os que mais ganham com a cultura, continuem a ganhar o maior pedaço bolo. O momento para equilibrar o jogo é agora.

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Fonte: Diretoria de Direitos Intelectuais

III Congresso sobre Direito de Autor e Interesse Público

debate propostas para atualização da legislação

O III Congresso sobre Direito de Autor e Interesse Público constitui-se em mais uma etapa nas discussões sobre a revisão da Lei de Direito Autoral (Lei 9.610/98) e dará continuidade à sequência de eventos que teve a finalidade de contribuir para o aperfeiçoamento da situação dos Direitos Autorais no Brasil. Esse processo foi deflagrado em 2005, a partir de uma demanda da I Conferência Nacional de Cultura, que nas suas resoluções finais propôs a promoção de debates públicos sobre o Direito Autoral e uma postura mais ativa do Estado na formulação de políticas públicas para o setor. Em dezembro de 2007,  o Ministério da Cultura (MinC) lançou o Fórum Nacional de Direitos Autorais, com o objetivo de discutir com a sociedade a legislação existente e o papel do Estado nessa área e subsidiar a formulação da política autoral.

Os debates ocorreram em eventos realizados pelo MinC, entre eles um seminário internacional e quatro nacionais, ou por instituições parceiras. Além disso, o MinC promoveu reuniões setoriais com diversos grupos de interesses (autores de cinema, setor livreiro, representantes da área musical etc.) para discutir o tema. A partir desses debates, foram reunidos todos os pontos que se destacaram, tendo se evidenciado a necessidade de implementação de políticas setoriais que corrijam os desequilíbrios presentes no campo da cultura, no que tange os direitos autorais.

O Ministério da Cultura conta, desde julho deste ano, com uma Diretoria de Direitos Intelectuais que vem ampliando a capacidade do Estado para atuar no campo autoral por meio de programas e políticas setoriais. No entanto, uma atuação efetiva do Estado no processo de regulação, só será possível por meio de alterações no atual marco legal. A opção tomada foi a de fazer uma revisão na Lei 9610/98, sem realizar modificações estruturais em seu corpo.

Durante o evento será apresentado pelo MinC um documento contendo o diagnóstico das propostas discutidas durante o Fórum Nacional de Direito Autoral que irá subsidiar o debate. As propostas surgidas nesse III Congresso sobre Direito de Autor e Interesse Público complementarão a construção de um anteprojeto de Lei que será apresentado à sociedade, que então terá uma nova oportunidade de se manifestar por meio de consulta pública.

O evento, que terá transmissão pela internet, é uma realização do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por intermédio de seu Curso de Pós-Graduação em Direito  (CPGD), e tem o apoio do Ministério da Cultura – MinC – e da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

A programação e outras informações estão no link www.direitoautoral.ufsc.br
A transmissão pela internet poderá ser acessada pelo endereço www.cultura.gov.br/direito_autoral

OBS: Vamos participar? Ir ao debate é não deixar que apenas os que mais ganham com a cultura, continuem a ganhar o maior pedaço bolo. O momento para equilibrar o jogo é agora.


Curta apresentação do projeto “repositório MPB” em desenvolvimento

4 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Olá pessoal,

Precisamos definir curta apresentação do nosso projeto. Baseado em nosso pensamento inicial, organizei essa apresentação, que é uma proposta. Todas e todos sintam-se a vontade para colaborar.

Vamos em frente.

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Olá,

O repositório MPB é um projeto coletivo e em parceria entre a Abraço, movimento música para baixar, gpopai e cultura digital.br que possui o objetivo de veicular músicas livres nas emissoras de rádiodifusão comunitária, valorizando sempre a música local.

Queremos com essa iniciativa aproximar criadoras(es) e produtoras(es) dos usuários da música, e o repositório possa ser também um agregador com interface para subir, baixar, listas para tocar e pesquisar músicas disponíveis em licenças livres, articuladas com o movimento MPB, ou seja, um repositório de música livre.

Acreditamos que é importante organizar bancos de músicas já existentes e disponibilizar espaço na rede para hospedar as demais, e permitir que os usuários (as) não só possam subir ou baixar as músicas, como indexá-las e classificá-las.

Para todas as músicas que estiverem nesse repositório não aceitamos que o ECAD faça qualquer combrança de taxas de qualquer natureza, quando estas tiverem em uso sem fins lucrativos, e com fim social como a rádiodifusão comunitária pratica.apresentação

Além disso, pretendemos estimular os artistas locais, a licenciarem suas obras em Creative Commons para execução nos véiculos da rádiodifusão comunitária, como forma de praticar a colaboração coletiva solidária.

Seja bem vinda(o).

Leia e assine o manifesto música para baixar.



Tags deste artigo: cultura livre música p2p