O Movimento Música para Baixar - MPB é uma inciativa para conectar diversas áreas relacionadas como: música, arte tecnologia e comunicação colaborativa e espalhar suas propostas para o âmbito de diversos territórios, levando suas propostas para o maior numero de pessoas, extrapolando as fronteiras de um determinado gênero musical.
PASSANDO SOM em podcast e notícias do próximo!
30 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaAgora o Passando Som também está disponível em podcast.
Vocês poderão baixar para seu computador, ipod, mp3 player, telefone ou seja lá o que for!
Assim, é possível escutar em qualquer hora e qualquer lugar!
Chegue por lá!!
http://softwarelivre.org/radio/podcast/passando-som?view=true
Depois da correria e emoção da semana passada, hoje estamos dando o segundo passo.
O Passando Som volta a trazer informação e diversão, com dicas de informática, cultura, saúde e sustentabilidade.
Hoje, na sessão “Que Diabos Tu Tem Dentro da Cabeça?” vamos entrevistar Thiago Freitas, para falarmos de designe e software livre, seu trabalho de DJ e produção de cerveja em casa.
O MPB continua sendo assunto, com sua apresentação e agenda, além de ter, no mínimo, um bloco só com seus ativistas!
No Passando Agenda falaremos das opções para este final de semana no DF.
E tudo, sempre, regado à muita música livre.
MPB, um novo caminho para a democratização da música
26 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaRetirado do http://vicissitudedeser.wordpress.com/2009/09/25/mpb-um-novo-caminho-para-a-democratizacao-da-musica/
Publicada na revista MídiaComDemocracia (versão editada)
Um mundo acabou. Viva o mundo novo!, sentencia o primeiro Fórum de Música para Baixar (MPB), evento que “nasceu” oficialmente, durante a 10ª edição do Fórum Internacional de Software Livre, realizado em Porto Alegre, no mês de junho. O movimento tem como objetivo ser o palco de debates sobre a flexibilização das leis, a cadeia produtiva, para que estas assegurem os direitos de autor, assim como a difusão livre e democrática da música.
“Reciclar a palavra, o telhado e o porão, reinventar tantas outras notas musicais”, a composição musical da Trupe Teatro Mágico (TM), vem bem ao encontro da proposta do Movimento Música para baixar (MPB), que pretende dar uma nova forma de ver e trabalhar a música brasileira a partir do uso da internet. “Estamos propondo uma nova cara para a MPB, um novo momento. Não é mais a música popular brasileira, que de alguma maneira se elitizou, deixando de ser popular. O que é popular é o que vem do povo, é o que tem essa característica. Nós estamos reafirmando a sigla MPB, mas agora como música para baixar. Ou seja, música acessível, livre. É isso que estamos buscando”, aponta Fernando Anitelli, vocalista e “mentor”, do TM.
Na contramão do modelo de um mercado engessado, concentrado nas gravadoras e nos jabás dos grandes meios de comunicação, agregando novas possibilidades de integração entre artista e usuário, surgiu o Fórum de MPB. A ideia partiu da própria Trupe, ou melhor, do produtor executivo da mesma, Gustavo Anitelli. “Sentíamos a necessidade de ter uma organização, de juntar pessoas. Foi esse sentimento que nos trouxe a uma articulação inicial com o pessoal do software livre”, aponta Gustavo. “O software livre dialoga muito com a questão de liberação da música, de tornar o material acessível, justamente por essa relação livre e aberta que eles têm de trabalhar as relações, as redes”, complementa Fernando.
Para Everton Rodrigues, ativista do movimento Software Livre e um dos organizadores do Fórum de MPB, o MPB vem em um momento em que profundas mudanças acontecem nas comunicações e as quais têm impacto significativo nas relações humanas, políticas, econômicas e na música. “Ele já nasce como um importante espaço para a reflexão e ação sobre o que nós queremos para a música” expõe Rodrigues.
Pelo viés da Democratização
Já virou lugar comum falar das novas possibilidades que a internet trouxe, mas fato é que ela acabou se tornando um dos meios mais democráticos a comunicação, ao conhecimento e entretenimento. Nesse cenário de livre circulação, produção e recepção, onde o fã não é mais somente um fã, e sim um divulgador da obra, há debates que precisam ser feitos, como a questão da criminalização da rede, outro ponto que suscitou o movimento assim como a releitura do direito autoral. Segundo os integrantes e representantes do movimento esse processo passa pela democratização da comunicação. De acordo com o recente manifesto do MPB, é a partir do surgimento da democratização da comunicação pela rede cibernética, que a conjuntura na música muda completamente.
“A comunicação é o ponto central no debate da música. O controle da comunicação é o principal problema que temos no Brasil. Diante disso, o papel da música é conscientizar a sociedade civil em geral dos elementos que cercam o domínio da comunicação. Nós temos um papel, enquanto movimento de publicização do debate”, afirma Gustavo.
Segundo Rodrigues, a primeira Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) será extremante importante para elaborarmos propostas que possam garantir os meios de comunicações mais interativos e democráticos. “Precisamos propor maior diversidade na mídia brasileira, garantir o envolvimento econômico, cultural, social e político de mais pessoas”, afirma. Também Fernando defende que o músico deve trazer seu público para esse debate. “Essa briga também é nossa”, complementa.
O Ministério da Cultura, explica Everton, vem apoiando o MPB “por meio do diálogo e incentivo às ações dos participantes, com vistas ao aprofundamento do tema”. Na visão do Ministério, conforme relata o ativista, “a lei do direito autoral não contempla a nova realidade imposta pela evolução tecnológica e favorece o desequilíbrio na relação entre autores e a indústria cultural”.
Um novo mundo
“Com a cultura digital, a música está em tudo quanto é lugar, feito água. Ela aparece e vai vazar, não tem jeito, ela vaza e não há controle possível. E o caminho que se tem hoje em dia que se tem de controlar, primeiro é inócuo e depois vai colocar todo mundo na marginalidade”, opina o compositor e músico carioca Leoni.
Para Leoni a internet é o lugar mais democrático que existe, a troca de informação que acontece ali é muito mais benéfica para sociedade do que qualquer tipo de controle que se possa exercer ali. “Se a pessoa quer proteger, é um direito dela, mas se eu quero liberar, eu não posso ser considerado ilegal, se as pessoas querem baixar, elas também não podem ser consideradas ilegais”, argumenta.
O movimento defende e levanta a bandeira da flexibilização do direito autoral, para que o mesmo se adapte aos novos tempos. “Nós temos que fazer as leis e as formas de agir se adaptarem a esse novo mundo, e por isso a importância do movimento. Primeiro o de avisar de que o mundo como a gente conhecia antes da internet já não existe mais acabou, é preciso construir juntos um novo mundo, baseado que é real, que é viável, funciona” defende, Leoni.
Leoni, que vem de uma história com gravadoras, aposta nesse novo modelo proporcionado pela internet. “Hoje em dia, às vezes sai mais caro pagar direito autoral para lançar mil discos do que fabricá-los. Isso acaba sufocando a criação ao invés de protegê-la. Para mim, é mais interessante dar a música, depois eu a vendo, para quem gostar para quem é fã mesmo, e o resto vai baixar de graça, e vai acabar gostando, indo ao show, e vai acabar comprando uma camiseta, ou até um disco no futuro”, aponta.
Eu acredito que as novas relações musicais serão justamente essas, com as novas tecnologias, com a internet, articulando redes, distribuindo a musica de maneira gratuita, opina Fernando. “Lógico que existem várias questões sobre direito autoral, propriedade intelectual, mas tudo isso a gente vai descobrir junto, ver quais são as extremidades para justamente chegar num meio comum. Acho que a busca é essa”, pondera.
Para Raphael Moraes, vocalista da banda Nuvens de Curitiba, a chegada da internet, abre uma nova possibilidade para se chegar ao público frente ao monopólio que acontece com as mídias de massa, como o rádio e a televisão. “Estamos no começo de uma nova fase cultural e artística, que representa a variedade, o aumento da qualidade das produções artísticas. Com a internet, através do download, há uma maior facilidade divulgação do trabalho. E a partir desse primeiro contato proporcionado pela rede, renda através do show, da própria compra do CD em shows”, argumenta.
Nessa visão de um novo mundo, a cultura da música, se não é um principio fundamental para a vida, se torna uma essência da mesma. “A arte, a música em si não é uma necessidade básica, não é comida, água. Mas ela pode se tornar uma realidade na vida como um todo, no âmbito social, nos relacionamentos, entretenimento, ela vem para preencher a alma, o vazio que a vida moderna proporciona”, conclui Raphael.
Tanto Leoni, quanto a Trupe Teatro Mágico, e a banda Nuvens, disponibilizam todo o material pela internet.
Para conhecer o Trabalho do TM: http://www.oteatromagico.mus.br
Nuvens: http://www.nuvens.net/
Leoni: http://www.leoni.art.br/
O movimento MPB reúne artistas, produtores, ativistas da rede e usuários(as) da música em rede. Para saber sobre o movimento música para baixar, assim como o seu manifesto, acesse: http://musicaparabaixar.org.br/
MPB promove Debate e lançamento em São Leopoldo/RS.
25 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaAproveitando a turnê do Teatro Mágico pelo Rio Grande do Sul, onde estarão se apresentando em sete cidades gaúchas. O MPB promove dois bebates. O primeiro que aconteceu no dia 23/09 na cidade de Pelotas, na cidade de Pelotas no Auditório da Produção fonográfica da UCPel (Universidade Católica de Pelotas) / Campus 2, o movimento Música para Baixar em parceria com a ONG AMIZ, projeto Casa Brasil e Rádio COM, ambas de Pelotas, realizaram debate sobre o tema “Descontrole da Internet e democratização dos meios de comunicação e da música”, e que contou com as presenças de Rodrigo Nunes, Vicente Botti e integrantes da Trupe do Teatro Mágico.
Com o mesmo tema, “Descontrole da Internet e democratização dos meios de comunicação e da música”, no dia 29 de setembro, às 15h, em São Leopoldo na Câmara de Vereadores (Rua Independência, nº 66) o debate será realizado em parceria entre o Movimento Música para Baixar, Fórum de Músicos de São Leopoldo, Associação de Músicos Compositores e Produtores musicais de São Leopoldo e Secretaria Municipal da Cultura. Participarão das discussões Santiago Neto, Junior Garcia, Richard Serraria e integrantes da trupe o Teatro Mágico.
MPB construindo redes na America Latina
25 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários ainda
Nos dias 18 a 22 de Setembro na cidade de Montevideo (Uruguay) aconteceu a VIII Bienal Internacional Del Juego, com o tema “Los hombres pasan, las instituciones juegan”. Com o intuito de estabelecer contatos e começar um movimento de expansão do MPB para a America Latina estivemos presentes nesse encontro. Nosso representante nessa atividade foi o ativista Elisandro Rodrigues, de Porto Alegre/RS.
A Bienal tinha como objetivo “abrir y abarcar con el concepto de institución, a varias instancias y acciones organizadas que usualmente quedan por fuera del criterio más clásico, por no contar con un “aparato”, “estructura” y/o reconocimiento formal, pero que sin embargo pueden ser auténticas opciones, creativas y significativas, en experimentar estrategias emancipadoras para la construcción de una ciudadanía diferente.”
Com a metodologia dos Jogos a Bienal se desenvolveu na criação de experiências corporais e estéticas construindo novos jeitos de olhar a cultura e de se fazer política. O MPB teve uma charla, realizado no domingo (20/09), com mais de 300 pessoas. Explicou-se um pouco do MPB e de sua proposta problematizando a questão da Música como bem cultural de todos os povos.
Realizou-se um jogo com todos os presentes através de uma técnica que utilizou-se de músicas, uma delas do Teatro Mágico, para criar uma experimentação sensorial e corporal com os participantes. O jogo consistia em criar relações e discussões com as pessoas próximas. Para aumentar a dificuldade o jogo foi realizado com os olhos fechados, onde através das músicas iam se tocando, se conhecendo, estabelecendo relações sem saber o nome, as roupas, a estética da pessoa que estava na frente e nos grupos. Construindo com isso novos valores.
Nos dias seguintes muitas conversas foram realizadas com pessoas e grupos dos países da America Latina e America Central como: O pessoal da APPO (Asamblea Popular de los Pueblos de Oaxaca – Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca) do México; do México ainda tivemos diálogos com pessoas ligadas ao EZLN (Exercito Zapatista de Libertação Nacional); Contatos com pessoas e entidades do Uruguay, Argentina, Peru, Costa Rica, Nicarágua, Venezuela. Além desses países estavam presentes algumas pessoas da Itália, com quem estabelecemos e trocamos contatos. Repassou-se o site do MPB, comentou-se sobre o Manifesto, sobre como funciona a realidade dos direitos autorais no Brasil. Como “regalo” (presente) deixamos com representantes de cada país e organização um CD/DVD do Teatro Mágico.
Muitos dessas pessoas e instituições utilização o Jogo, a arte, a cultura, e principalmente a música para a transformação da realidade social. Começou-se a criar uma primeira articulação de encontro com todos no AIJ/FSM (Acampamento Intercontinental da Juventude do Fórum Social Mundial) que acontecerá nos dias 18 a 28 de janeiro de 2010, amadurecendo assim os contatos e redes para criar um grande encontro no FÓRUM SOCIAL DAS AMERICAS, que acontecerá no PARAGUAY entre julho e agosto de 2010.
Essa Bienal, em anos anteriores, criou a RELAJO (Rede Latinoamericana de Juegos). Rede que serve para encontros e discussões sobre como utilizar os jogos como ferramenta de transformação e construção social-política-cultural. Nosso ativista (Elisandro) entrou para essa rede possibilitando assim uma melhor articulação com os países. Acreditamos que com esses contatos realizados estaremos ampliando para outros países a luta do MPB.
Site da RELAJO: http://relajo.org
Site da Bienal Del Juego: http://8bienal.blogspot.com
Site da Macha (organização do Uruguay): www.mancha.org.br
Site do Acampamento Intercontinental da Juventude: www.acampamentofsm.org.br
PASSANDO SOM estréia com MPB nesta sexta
24 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaDepois de alguns atropelos decorrentes da inexperiência e da falta de tempo, esta sexta vai ao ar, ou melhor, em linha, o programa PASSANDO SOM, com produção e locução minha e da Polaca, com informação e diversão, sem esquecer qual a razão de estarmos ali: a cultura livre, a economia solidária, justiça social, a sustentabilidade e tantas outras preocupações que estão, ainda bem, cada vez mais na nossa vida.
E o MPB tem lugar de destaque: divulgamos Nossa Apresentação, destacamos a Agenda MPB e incluimos alguns dos Ativistas MPB no playlist.
E é claro, o programa é transmitido pela Rádio Software Livre!
E tudo, é claro, regado à muita música livre.
O programa foi feito pensando em quem está trabalhando, junto a um computador, torcendo para que chegue a hora do final de semana começar!
Mais informações no blog do programa: http://plpassandosom.blogspot.com/, inclusive a lista das músicas tocadas.
O quê? PASSANDO O SOM
Quando? Todas as sextas-feiras, das 16h às 18h
Onde? http://softwarelivre.org/radio
PASSANDO SOM
O seu link com o final de semana!!