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Comunidade do Movimento Música para Baixar - MPB

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O Movimento Música para Baixar - MPB é uma inciativa para conectar diversas áreas relacionadas como: música, arte tecnologia e comunicação colaborativa e espalhar suas propostas para o âmbito de diversos territórios, levando suas propostas para o maior numero de pessoas, extrapolando as fronteiras de um determinado gênero musical.

 


Móveis Mágicos nos Teatros de Acaju na Casa do Cazuza, o Circo Voador

28 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Resolvi escrever para expressar o momento que vivo. É para isso que escrevemos né? Para expressar o que vivemos.

Em janeiro de 2010 o movimento música para baixar (MPB) irá completar 1 ano de existência. A partir de idéias do Teatro Mágico, que somou-se à filosofia do software livre e nasceu no Fórum Social Mundial, em Belém do Pará, observamos o potencial daquilo que iniciamos a projetar dias antes durante um encontro realizado São Paulo entre atuantes do software livre e da música.

Faltando 1 mês para o aniversário do movimento, percebi que estamos vivendo um momento rico e histórico, onde é notável a necessidade de mudanças na cadeia produtiva da música, e que as propostas do MPB em defesa e prática da música livre, são bem aceitas.

Vale dizer que a música livre não é somente canções disponíveis na internet. Música livre é uma filosofia, uma prática, uma atitude.

Posso afirmar sem qualquer dúvida, que presenciei um momento histórico e único da prática da música livre. No dia 20 de novembro, na casa do Cazuza, o Circo Voador, vivemos algo magnífico com o Teatro Mágico e Móveis que foram protagonistas na realização de algo grandioso.

As duas maiores bandas de música independente do Brasil, com suas atitudes afirmativas, demonstraram que o movimento música para baixar defende pautas atuais, que interessam a juventude e a maioria dos viventes da música, e assim deverá continuar.

Tanto a trupe do Teatro Mágico como Móveis Coloniais de Acaju, demonstraram na prática que não basta apenas fazer o show, mas também deve afirmar que a música livre é também um processo. É preciso garantir a interatividade completa com o público, além de mostrar que quem promove a diversão, deve também divertir-se junto, de forma consciente e politizada. Este encontro foi a confirmação do movimento MPB em que 2500 pessoas presenciaram ao vivo essa atitude, e poderia ter atingido muito mais gente, se tivéssemos infra-estrutura de internet para transmitir , algo possível, caso não existisse o descaso das empresas de telefonia. Mas mesmo assim, as imagens serão disponibilizadas para o público ver o momento histórico que marcamos.

No dia 19 de novembro, passou a vida de Cazuza na TV, e Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas, publicou no seu twitter: “Onde foi parar a contestação do RocK? A Poesia? A rebeldia inteligente que promove senso crítico??? Só querem BAJULAÇÃO, GLAMOUR. Pro inferno!”.

Concordo! Nota-se que precisamos urgentemente de mais pessoas com atitude, com capacidade de animar e encorajar a juventude atual para disseminar práticas para um mundo melhor. E também através da música, elas possam exercitar seus cérebros, suas idéias que infelizmente são dominadas por um marasmo alimentado pelos sonhos em busca da fama, e que para a grande maioria jamais irá acontecer.

A naturalizada prática do jabá conta com ajuda da insana busca pelo sucesso, com o monopólio da comunicação, como o poder das gravadoras e editoras, com total falta de transparência de um sistema de arrecadação e repasse dos recursos do direito autoral e é claro com submissão da classe artística.

Precisamos seguir o exemplo de Móveis e TM, que afirmam a música livre, e dessa forma, repintar um quadro da música brasileira, mal pintado com medo e sem coragem de grande parte de quem vive da música.

É preciso compreender o novo momento do cenário musical brasileiro, e que nos exige reflexão sobre reformas na lei do direito autoral proposta pelo Ministério da Cultura, e a garantia da liberdade de acesso à cultura na internet pelo público, que pode ser garantido na consulta do marco civil da rede em andamento.

É preciso ainda garantir a promoção da música, através da internet e das rádios comunitárias, a circulação com políticas públicas afirmativas para a criação de festivais de música livre, e assim, garantir além de shows, debates sobre a cadeia produtiva da música livre. Precisamos de festivais de música livre, e essa deve ser um das nossas principais bandeiras.

Everton Rodrigues – Artivista do movimento musica para baixar, economia solidária, software livre, e participante do Coletivo Brasil Autogestionário

Vídeos que gravei no Show

1 – http://www.youtube.com/watch?v=PQrCKDGFQuk

2 – http://www.youtube.com/watch?v=qHIhQ1IDbwo

3 – http://www.youtube.com/watch?v=JFmFi64iaHc



A Nova MPB é Música Para Baixar

28 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Esse foi o título dado para a entrevista concedida por Fernando Anitelli, da trupe o teatro mágico para a revista fórum do mês de novembro de 2009.

O título carrega muito do que pensam os artivistas do movimento MPB, expresso nitidamente no seu manifesto: “Um mundo acabou. Viva o mundo novo!” e que “É a partir do surgimento da democratização da comunicação pela rede cibernética, que a conjuntura na música muda completamente.”

Está evidenciado que a atual cadeia produtiva da música e seu sistema de arrecadação, repasse e controle do direito autoral é ineficiente, inaquequado aos tempos que vivemos, e nada transparente. Mesmo com toda a tecnologia disponível o sistema vigente privilegia as grandes empresas da indústria fonográfica e os artistas que submetem-se à regras ditatoriais do mercado. Este formato é anacrônico e  impede a livre circulação da música, não contemplando a grande maioria da classe artística e o momento contemporâneo de compartilhamento e colaboracionismo. 1

Está no no site do ECAD, que em 2008, arrecadou-se em torno de R$ 332 milhões, dos quais repassou-se cerca de R$ 271 milhões, e restou para as entidades representantes dos autores mais ou menos R$ 61 milhões de reais. Grande parte desse valor é resultante de cobrança da execução de músicas nas rádios e o repasse é feito por sistema de amostragem, e de todas as músicas tocadas em todas as rádios do país, quem recebe são autores das 600 músicas mais tocadas, que contam com mega esquemas de divulgação patrocinados pelos monopólios da comunicação ou gravadoras. Esse fato nos evidencia graves distorções, que por exemplo obriga as rádios comunitárias a pagar ECAD, e quando estas pagam por tocar um artista local, este jamais recebe, porque o montante arrecadado vai para os detentores dos direitos das 600 músicas mais tocadas. É por isso, que entendemos que o atual modelo da indústria musical cria e naturaliza a prática ilegal do jabá. 1

Diante dessa conjuntura, aceitar e conviver com o “jabá” é dizer NÃO para a rica diversidade musical brasileira.

Nós, do Movimento Musica para Baixar queremos fazer o debate público, franco e aberto, sem instalar um clima de guerra.

Compartilhamos da idéia de que é fundamental para a cultura brasileira criar infra-estrutura pública de conectividade (banda larga) e hospedagem de conteúdos, reformar a lei de direitos autorais como propõem o  Ministério da Cultura e participar da consulta pública do projeto de marco civil da internet, proposto pelo Ministério da Justiça.

Além disso, defendemos a criação de um órgão para fiscalizar o ECAD para superar o sistema “por amostragem”adotando a distribuição informatizada de arrecadação dos recursos oriundos dos direitos autorais.  Somos contrários à criminalização de quem baixa música para uso privado sem fins lucrativos, e para isso, é preciso flixiblizar o direito autoral, que aceite a finalidade social e educativa, e não taxe escolas públicas, rádios comunitárias ou cineclubes, por exemplo.

É como defende a minha amiga e compositora, Lis Rodrigues: “O direito do compositor é soberano (http://musicaparabaixar.org.br/?p=429) e cada artista terá a oportunidade de construir uma nova maneira de auto gerir sua carreira, que cada compositor poderá resgatar o direito soberano à sua obra.”

Precisamos aceitar, pensar, agir e fazer as coisas de diferentes formas, novas formas, onde as pessoas sejam ativas dentro de um novo mundo possível autosustestável, que gere renda através da economia digital criativa, e democratize de fato o acesso à cultura.

Ser contra isso é ser contra a democracia.

Everton Rodrigues – Artivista do movimento musica para baixar, economia solidária, software livre, e participante do Coletivo Brasil Autogestionário

Blog do MPB – http://musicaparabaixar.org.br/

1 “Dá Licença seu dotô” – http://musicaparabaixar.org.br/?p=450



FESTIVAL MÚSICA LIVRE & Seminário A MORTE DO POP-STAR

27 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Milhares de bandas ao redor do mundo sentem na pele que a música passa por mudanças. Se, por um lado, é cada vez mais rara a existência de grandes e absolutos nomes que dominam as paradas de sucesso e os ouvidos das pessoas, por outro, um universo de músicos apresenta suas composições em novos ambientes. É pensando nisso que acontece o Fórum de Mídia Livre, o Coletivo Multi e o Movimento Música para Baixar apresetam o “Festival Música Livre & Seminário A Morte do Pop-Star”, de quinta a sábado (dias 3, 4 e 5 de dezembro), na UFES, Vitória-ES.

A ser realizado numa tenda de circo instalada no Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo, o “Festival Música Livre & Seminário A Morte do Pop-Star” traz a Vitória dezenas de bandas, DJs, artistas multimídia e pensadores para discutir os rumos da música e da autoria. Entre as atrações musicais, o cantor Jards Macalé (com o grupo Sol na Garganta do Futuro) e as bandas Tono (RJ), Macaco Bong (MT), Richard Serraria (RS), OsViraLata (MT), Graveola e o Lixo Polifônico (MG), Vitrola de 3 (ES),   Fê Paschoal (ES), Os Outros (RJ), Qinho (RJ) e Trepax (ES).  Os shows acontecem de quinta a sábado, às 22h, com entrada franca.

Estão agendadas duas mesas para o Seminário “A Morte do Pop-Star”.  Na sexta-feira, Irajá Menezes (SP) , Miguel Jost (Puc/RJ), Edson Natale (Itaú Cultural/SP), Mónica Vermes (UFES/ES) e Eduardo Ferreira (MPB/OsViralata/MT) falam sobre “A Invenção do Pop-star”. No sábado, Irajá Menezes (SP), Ericson Pires (UERJ/RJ), Pedro Alexandre Sanches (CartaCapital/Rolling Stones/SP), Pablo Capilé (Espaço Cubo/MT) e Gustavo Anitelli (Teatro Mágico/MPB/SP)  comentam “A morte do Pop-Star”.

O “Festival Música Livre & Seminário A Morte do Pop-Star” está sendo realizado em parceria com o Fórum de Mídia Livre, que também acontece na UFES nos mesmo dias, trazendo à Vitória centenas de nomes importantes que irão debates questões sobre as novas mídias. Na programação, palestras e oficinas diversas.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

MPB / ColetivoMulti / Fórum de Mídia Livre
apresentam
FESTIVAL MÚSICA LIVRE
& Seminário A MORTE DO POP-STAR
de 3 a 5 de dezembro de 2009
Centro de Arte/UFES

// PROGRAMAÇÃO SEMINÁRIO
:: Auditório do CEMUNI V, UFES – 15h às 18h

sexta / dia 4 de dezembro
mesa “A Invenção do Pop-star”
mediador: Irajá Menezes (SP)
convidados: Miguel Jost (Puc/RJ), Edson Natale (Itaú Cultural/SP), Mónica Vermes (UFES/ES) e Eduardo Ferreira (MPB/OsViralata/MT)

sábado / dia 5 de dezembro
mesa “A morte do Pop-star”
mediador: Irajá Menezes (SP)
convidados: Ericson Pires (UERJ/RJ), Pedro Alexandre Sanches (CartaCapital/Rolling Stones/SP), Pablo Capilé (Espaço Cubo/MT) e Gustavo Anitelli (Teatro Mágico/MPB/SP)
// PROGRAMAÇÃO DE SHOWS
:: Tenda de Circo, Estacionamento do Centro de Artes, UFES

ABERTURA
quinta / dia 3 de dezembro
// às 21h

Jards Macalé + Sol na Garganta do Futuro (ES)
Graveola e o Lixo Polifônico (MG)
Vitrola de 3 (ES)
Ricardo Palm (SP)
Anne Oz (ES)
K.O (ES)
Kung Fuko (ES)


sexta / dia 4 de dezembro
// às 22h
Macaco Bong (MT)
Os Viralata (MT) + Richard Serraria (RS)
Fê Paschoal (ES)
Ócio (ES)
F.U.E.L (ES)
SkolBitch (ES)
Tati Wuo (ES)
Rike Sick (ES)

sábado / dia 5 de dezembro
// às 22h
Tono (RJ)
Os Outros (RJ) + Qinho (RJ)
SoultoGroove (ES)
Trepax (ES)
André Paste (ES)
Jean Mafra (SC)
Angela Jackson (ES)
Manniquin (ES)
Semáforo (ES)
Soft Mobile Porn (ES)

todos os dias: entrada franca

***

Confira a programação completa do
Fórum Nacional de Mídia Livre
www.forumdemidialivre.org
Faça já a sua inscrição!



Música para todos

27 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Autora: Déborah Siqueira – Fonte: http://entretantosbsb.blogspot.com/2009/09/musica-para-todos.html

Música para todos

Iniciado em junho desse ano, o movimento Musica Para Baixar (MPB) é composto por pessoas que buscam o fortalecimento do livre acesso à música, sem a desvalorização do artista. A idéia é impulsionar grupos artísticos do país, que não dependam de gravadoras, para expandir seus trabalhos e alcançarem reconhecimento e valorização. O MPB defende que cada artista possa ser gestor de seu produto e aplicar preços justos. Seria o ganho por meio da economia solidária.
Todo o movimento acontece com apoio de artistas, produtores, ativistas e ouvintes. Fabrício Noronha, vocalista da banda Sol na Garganta do Futuro de Vitória-ES, e membro do grupo MPB, explica que o movimento não segue uma ideologia. “Somos um grupo distinto que assume algumas bandeiras em comum como, por exemplo, a liberdade na internet e a criminalização do jabá”. Para o grupo, a prática do jabá é o que impede a diversidade e liberdade cultural levando a maioria das pessoas conhecerem somente aquilo que a indústria fonográfica oferece.
O movimento tem andado por várias partes do país por meio de fóruns, shows e oficinas, onde os artistas que apóiam o MPB discutem temas de importância como a lei do direito autoral. “A divulgação do MPB e a discussão crítica que ele traz tem chegado a várias partes do país e isso é importante já que há uma necessidade urgente de revisão da lei de direitos autorais e ainda a remuneração justa de mais pessoas dentro da cadeia produtiva da cultura” afirma Richard Serraria, músico independente e militante do MPB.
O MPB não é apenas para músicos independentes. “O convite é para todos que quiserem se integrar às novas ferramentas de disponibilização e construção de conteúdo sem medo ou preconceitos. O objetivo do movimento atualmente é repensar a lógica do mercado da música, vide as mudanças com a internet. Nosso maior empecilho talvez esteja no próprio desafio que é pensar o novo”, conclui Fabrício.


Fórum de Cultura Digital – Opiniões de Christian Garcia (Bleffe)

26 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Convidado pelo Ministério da Cultura, estive presente ao Fórum de Cultura Digital Brasileira, que foi realizado em São Paulo, na Cinemateca Brasileira, entre os dias 18 e 21 de Novembro desse ano.

Resumi em dois posts impressões e opiniões sobre o evento, além de citar frases de pessoas com quem conversei e pessoas que ouvi nos Seminários, palestras e plenárias dentro do Fórum.

Veja os posts e deixe sua opinião. Ela é muito importante!!!

Parte 1

Parte 2



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