Oferecer uma nuvem de comunicação integrada para os governos nas três esferas da administração pública. Essa é a missão do Expresso em Nuvem, que será lançado no dia 9 de dezembro, na sede do Serpro, em Brasília. revelou o responsável pela Coordenação da Solução Corporativa de Comunicação e Colaboração do Serpro, Marcos Melo.
O Expresso em Nuvem será comercializado como um cardápio de serviços no qual o cliente escolherá, de forma simples, o que precisa. O modelo de cobrança será simplificado e, basicamente, se dará a partir da capacidade de armazenamento que o cliente solicitar e da quantidade de aplicativos selecionados. Essa capacidade de armazenamento dos usuários poderá variar entre Gigas a Megabytes, o que definirá o número de contas de e-mail para uma instituição.
"Caso aconteça um aumento de usuários em uma empresa, todos os dias em um período determinado, ocorrerá uma busca de recursos automática para atender à elasticidade da demanda. Ocorrendo uma falha de um hardware, começará um movimento do pool de servidores para que uma máquina possa responder e manter a atividade em funcionamento", detalhou Melo.
O ideal de convergência da comunicação de todos os governos em uma ferramenta única que reúne aplicações como E-mail, Agenda, Catálogo de Endereços, Workflow, Mensagens Instantâneas e serviço de Voz sobre IP tem como base o uso da estrutura computacional subutilizada em entidades do governo. Depois do Serpro, a próxima empresa a colaborar com o Expresso em Nuvem será a Dataprev, que poderá ser seguida de várias outras.
"Pensar em compartilhar serviços e infraestrutura do governo pode envolver instituições como a Caixa Econômica Federal e Petrobras. Mas desenvolver o sistema de bilhetagem (billing) será um desafio", comentou Melo. Outros pontos que estão recebendo atenção especial do projeto, segundo Marcos Melo, são a segurança e a remuneração pelo uso dos recursos computacionais no governo. "O primeiro passo para garantir a segurança vem do cliente, quando diz qual dado é sigiloso. Muitos não sabem detalhes dos seus dados, e primeiro precisamos saber o que temos que proteger, para depois saber como", explicou.
* fonte 1: Leia mais em Convergência Digital
* fonte 2: Leia mais em Serpro
* fonte 3: Expresso Livre
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