Espaço Multiuso está aberto
26 de Julho de 2012, 0:00Cultura, debates e desconferências. Além de palco para a programação artística preparada pelo GT-Cultura, o Espaço Multiuso é uma ágora no meio do fisl, um espaço aberto para os participantes ocuparem.
Na quarta-feira, o público assistiu a Trupe Garganimações, que apresentou o número Acrobacia de Solo. O belo trabalho do grupo faz parte de um projeto sociocultural desenvolvido pelo artista circense Alexsandro Garga, que visa a inclusão social de crianças e adolescentes da comunidade Jardim Camaquã.
Se você perdeu, fiquei ligado: de hoje até sábado, haverá novas atrações culturais todos os dias. E se você tem o que dizer ou mesmo o que perguntar, ou se sua palestra não conseguiu chegar a tempo, aproveite. Os horários vagos estão esperando por você. Para agendar uma programação basta falar com a Bruna lá no Espaço Multiuso.
Conheça as programações já agendadas:
QUINTA - 26/07
MUDOU! 14h NA SALA 41-A: Cidades P2P: Debate sobre Urbanismo e Software Livre - com Gisele Beiguelman (FAU-USP/revista seLecT), Aron Krause (Estúdio Nômade), VJ pixel (MemeLab) e Bernardo Gutierrez (Futura Media)
12h - Roda de Samba com Instituto Brasilidades
15h - Palestra Red Hat: você sabe o que é um mainframe? - Maurício Leal
16h - Performance com Boneco Gigante Articulado. Surpreenda-se com o Pirata Gigante do Software Livre!
17:30h - Conheça o Esperanto - Com Marcus Aurelius e Nei Marcos
18h - Roda de Prosa da Rede de Cultura Digital Indígena - Anápuáka Muniz Tupinambá Hã-hã-hãe
19h - Desconferência do Partido Pirata - Leandro Chemalle
SEXTA - 27/07
11h - Palestra Dados Abertos - Caio Moreno de Souza aprensenta um case de aplicativo sobre transparência pública sobre as obras do PAC.
12h - Performance Musical da Cia de Bonecos da Gente. Divirta-se com personagesns da música mundial!
13h - 14h - Mostra de Vídeo
15h - Lançamento do Banco Colaborativo ADA Digital
16h - Apresentação Musical Marcus Vinícius "Recixafone": ouça um saxofone reciclado a partir de garrafas PET.
17h - Festa de Assinatura de Chaves
17:30h - Conheça o Esperanto - Com Marcus Aurelius e Nei Marcos
18h - Palestra ASM para Nintendo 8 bits - Gustavo Maia
19h - Rodada de Debates - Computadores para Inclusão
SÁBADO - 28/07
11:15h Conexão POA-RECIFE: A comunidade brasileira e as distros GNU/Linux
Transmissão simultânea de vídeo e áudio junta participantes da Campus Party Recife e do fisl em um debate sobre Como a comunidade brasileira colabora com as distros GNU/Linux
12:30h - Roda de Samba com Instituto Brasilidades
13h - Desconferência dos Pontos de Cultura
15h- Jandig - arte em realidade aumentada (MemeLab)
16h - Sorteio Java - Ingressos para a BrazilJS
16:15h - Palestra Red Hat - Você sabe o que é um mainframe? - Maurício Leal
16:45h - Sorteio Ubuntu-Br - uma mochila oficial do Ubuntu
17h - Apresentação do Grupo de Capoeira "Africanamente"
18h - Design com Software Livre na Prática - Edu Agni
Everton e Paschoal apresentam a virtualização com ferramentas livres
25 de Julho de 2012, 0:00Aconteceu hoje no FISL13 a palestra "Mercado Virtualizado - Introdução a virtualização com ferramentas livres" por Everton Vilhena Cardoso e Paschoal Luiz Brioschi Diniz.
Everton e Paschoal apresentaram dois casos de uso com as ferramentas Promox e Linode Cloud. Discutiram as funcionalidade das ferramentas em uso atualmente (como Xen, KVM OpenVZ e VirtualBox) e suas utilizações para criação de ferramentas de virtualização, demonstrando com o uso da ferramenta Promox.
Adesão a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos ocorre no FISL13
25 de Julho de 2012, 0:00Na décima terceira edição do Fórum Internacional de Software Livre foi assinada a adesão do Estado do Rio Grande do Sul à INDA (Infraestrutura Nacional de Dados Abertos) pelo Ministério do Planejamento.
A INDA é a metodologia a ser utilizada pelos órgãos públicos para divulgar os dados de maneira aberta no Portal Brasileiro de Dados Abertos. O objetivo da regulamentação é promover a divulgação e a publicidade de dados e informações da administração pública federal.
Os dados são abertos quando permitem a sua utilização, cruzamento e compartilhamento por qualquer pessoa. Um exemplo do uso dos dados abertos está no aplicativo “Onde acontece?”, feito pela organização Opendata-Br.
Assinaram o documento da INDA: Vera Spolidoro (Secretária de Comunicação e Inclusão Digital), Vinicius Wu (Chefe de Gabinete), Wagner Diniz (Gerente da W3C Brasil), Juliana Botelho (Subchefe de ética, controle público e transparência da Casa Civil), Corinto Meffe (Diretor do Departamento de Integração de Sistemas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) e, conforme foto acima, Beto Grill (Vice Governador do Estado do Rio Grande do Sul).
Debate reflete sobre Educação Libertária e Código Proprietário
25 de Julho de 2012, 0:00Com cunho reflexivo, foi realizada a oficina "Educação Libertária e Código Proprietário" por Cinara Kelly Alves Cruz e Gleidston Alis Mendes de Cam.
A oficina se deu a partir da experiência dos participantes e com base na reflexão sobre a educação, discutindo o significado do uso de um código fonte fechado em uma educação que deseja-se libertária.
Temas como estes trazem à tona a importância e o impacto do software livre, do código aberto e de seus benefícios para a nossa sociedade atual.
FISL apresenta Gabinete Digital, um desafio para a democracia do século XXI
25 de Julho de 2012, 0:00Como estabelecer um canal direto com o governo para aproximar a cidadania do poder público? Sob o tema Gabinete Digital: Tecnologias para participação cidadã, o 13° Fórum Internacional de Software Livre promoveu, nesta tarde, um encontro que teve como palestrantes o coordenador geral do canal, Vinícius Wu, e o coordenador executivo, Fabrício Solagna. A palestra foi realizada no Centro de Eventos da PUCRS, onde ocorre o fisl13.
Vinícius, que também é chefe de gabinete do governador Tarso Genro, iniciou a apresentação discorrendo um pouco sobre algumas ideias e conceitos do Gabinete Digital. Segundo ele, a iniciativa vinha sendo estudada desde 2009: “Amadurecemos a ideia para poder efetivar a proposta”. De acordo com ele, o Rio Grande do Sul tem um legado bastante conhecido em relação ao âmbito da internet envolvendo a participação da população, um exemplo disto é o próprio orçamento participativo, que é uma ferramenta governamental de democracia que permite aos cidadãos decidir sobre os investimentos públicos, através de processos de envolvimento da comunidade.
A proposta que abre a possibilidade de interferência da cidadania na gestão pública com o auxílio da web é caracterizada por quatro ferramentas: O governador pergunta, o governador responde, o governador escuta e a agenda colaborativa. Estes são, na verdade, recursos que já estão disponíveis para a participação dos gaúchos na administração estadual e a estimativa, além de qualificá-las gradualmente, é atingir novos mecanismos de interação Quanto às expectativas da pasta do governador, Vinícius disse que estão muito satisfeitos com os resultados. “É uma forma de absorção pelo governo do Estado na utilização da internet, com o objetivo de criar um novo patamar de informação, permitindo que as pessoas possam interferir na cidadania”, finalizou.
Para participar do Gabinete Digital basta acessar o site www.gabinetedigital.rs.gov.br e interagir com esta proposta de democracia em rede. Esta é uma maneira de ampliar sua participação no desenvolvimento do Estado. Depois da palestra, os coordenadores marcaram presença na Rádio Software Livre, onde falaram mais um pouco sobre a ação.
escrito por Lucas de Oliveira
Rick Falkvinge afirma que Brasil é o único país em posição de romper com o monopólio dos direitos autorais
25 de Julho de 2012, 0:00
Nesta quarta-feira, dia 25 de julho, o sueco Rick Falkvinge, fundador do primeiro Partido Pirata no mundo, palestrou sobre o tema “Copyright Regime vs. Civil Liberties” durante a programação do 13° Fórum Internacional Software Livre (fisl13), em Porto Alegre. No evento, consolidado como o maior do gênero na América Latina, Falkvinge afirmou que os monopólios de Copyright são uma ilusão que as indústrias criam para manter seu poder econômico inviolável e que ameaçam os direitos civis. Neste contexto, o Brasil teria uma importância ímpar. Segundo o militante, o país é o único em posição de romper esses códigos. “O Brasil está adiantado em perceber as potencialidades da internet em dar voz às pessoas e têm condições de desenvolver um modelo onde todos possam compartilhar o que quiserem. É preciso fomentar leis que tornem essas práticas obsoletas, porque, na realidade, elas já são”, apontou.
Para Falkvinge, o monopólio dos direitos autorais é uma limitação aos direitos de propriedade e precisa ser revisto. Ele exemplificou o que considera uma “ilusão de verdade” e inversão da moralidade criada pela indústria do Copyright. “Se eu comprar uma cadeira, recebo a nota, o produto é meu e posso usar e colocar onde quiser, ninguém contesta. Se eu comprar um DVD, não é meu, não posso usufruir como bem entender mesmo que eu tenha um recibo igual ao da cadeira, como se esse produto não fosse produzido e distribuído em escala industrial”. Falkvinge completa: “a indústria passa a mensagem de que ter o benefício de compartilhar uma mídia é imoral, uma violação. Na verdade, o monopólio é imoral, reprime o mundo. Eles não podem desmantelar os direitos civis mesmo que não consigam ter lucros de outras formas, mesmo que deixem de existir... Novas indústrias vão surgir e ponto”.
Questionado sobre o fluxo de dinheiro para os artistas caso o Copyright deixasse de existir, o sueco foi categórico e afirmou que isso é uma estratégia que faz parte do jogo para domínio geopolítico e econômico. “Já foi realizada uma pesquisa que mostrou que apenas 1% dos artistas recebiam dinheiro dos royalties nesse sistema de Copyright. É um truque da indústria, um argumento falso. A criatividade flui de outro modo e um exemplo é o YouTube”, sustentou.
A internet, para Falkvinge, é a forma pela qual a sociedade exercita sua liberdade de expressão. “O acesso livre à net se tornou hoje tão fundamental quanto qualquer direito. É uma exigência para que se exerça cidadania”, observou. Conforme o militante, é sobre esse ponto que a sociedade precisa agir e se mobilizar para avançar e melhorar. “A nova geração exige participação, quer ser levada a sério e nós temos responsabilidade em deixar essa herança para o futuro”, enfatizou o sueco.
“A gente vive um momento de transição”, diz professor sobre direitos autorais
25 de Julho de 2012, 0:00O palestrante e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Pedro Paranaguá afirmou nesta quarta-feira, durante a palestra “a reforma da lei dos direitos autorais no Brasil”, no fisl13, que “a gente vive um momento de transição dos direitos autorais” no que se refere à tecnologia. Segundo ele, a lei que trata do assunto no país (9.610/98) é de uma época analógica e uma das mais restritivas do mundo.
(na foto acima Nelson Posse Lago)
Ele contou que, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), o tempo mínimo que os direitos autorais devem agir sobre uma obra é de 50 anos após a morte do autor. Contudo, a legislação nacional impõe um limite superior, de 70 anos. “Se o copyright é para incentivar o autor, vai servir para quê esses 70 anos após a morte?”, criticou.
Paranaguá também apresentou alguns casos em que a lei brasileira limita a possibilidade de cópia de determinados produtos, não necessariamente softwares. Por exemplo, na Alemanha a cópia integral de livros é permitida caso a obra esteja fora do catálogo pelos últimos dois anos, o que não ocorre no Brasil. Outro ponto verificado pelo professor foi que a legislação nacional restringe as possibilidades de uma pessoa digitalizar sua coleção de LPs, por exemplo. “Para fazer isso, você depende de uma autorização”, disse.
Para encerrar sua fala, apresentou uma frase que a presidente Dilma Rousseff falou durante um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU). O assunto era as dificuldades econômicas enfrentadas por diversos países, mas Paranaguá defendeu que ela se enquadra bem no âmbito dos direitos autorais ligados à tecnologia: “o desafio colocado pela crise é substituir teorias defasadas, de um mundo velho, por novas formulações para um mundo novo”, destacando a palavra “defasadas”.
Em outra palestra, intitulada “copyrights, patentes e software livre: do advoguês ao português”, o doutorando pela Universidade de São Paulo (USP) Nelson Posse Lago separou os conceitos de patente e propriedade intelectual. O primeiro geralmente está mais relacionado a inventos com potencial produtivo como máquinas ou produtos químicos. O último, a obras ligadas à expressão cultural - como textos, músicas e filmes.
De acordo com ele, patentes são mais restritivas que o copyright. Estas afetam a réplica. Se uma música for copiada, por exemplo, quem possui a original não deixará de a ouvir. Na patente, uma pessoa é impedida de desenvolver uma ideia caso esta se enquadre em uma violação de um produto já registrado, mesmo que tal pessoa não tivesse conhecimento da existência do outro invento. Além disso, o palestrante observou que a duração do copyright é superior à da patente.
Conforme Lago, o software é um caso especial. “Não se adéqua bem nem ao conceito de patente nem ao de copyright”, mas reforçou que está mais próximo do segundo.
escrito por Pedro Faustini
Oficinas de Robótica livre chamam atenção do públco
25 de Julho de 2012, 0:00No primeiro dia de oficina de Robótica Livre, os organizadores comemoram o número de participantes. Com capacidade para 20 inscritos, as oficinas realizadas nos três turnos têm tido em média 45 participantes, grupo este composto por professores, estudantes de programação, eletrônica e Software Livre. As oficinas funcionarão de hoje (25/07) até sábado (28/07) na feira do fisl13 e as inscrições podem ser feitas diretamente no stand.
Para o palestrante Leandro Luís Schneider de Santa Maria-RS, Software Livre e a Robótica Livre se complementam. A proposta vem crescendo no Brasil e ganhando cada vez mais espaço para a sua divulgação. O palestrante também destaca que a ampla divulgação da Robótica Livre ajuda a despertar no público o interesse pela programação, já que está muita vezes se apresenta como algo abstrato e desinteressante.
A Robótica Livre oferece para o programador uma visão mais ampla, por criar e ver a sua criação em funcionamento e contribuir com soluções livres como por exemplo as tecnologias que podem ser vistas durante o evento como, estufas, cadeira de rodas motorizada com acelerômetro, além para acender luz e ligar eletrônicos. Durante o FISL13, a oficina se utiliza a distribuição Ubuntu, mas também com a distribuição Debian, além também do hardware livre, que embora não tenha uma definição fechada, é considerado livre quando o seu desempenho e especificação podem ser compartilhadas.
escrito por Rafaela Melo e Aline Martins
Edwin Cordeiro propõe o ensino de redes com emuladores
25 de Julho de 2012, 0:00No primeiro dia do FISL13, Edwin Cordeiro discute a utilização de emuladores no ensino de redes de computadores com muitos participantes do evento.
Segundo Edwin, "o ensino de redes pode ser bastante facilitado com a utilização de ferramentas de emulação em computadores, permitindo a criação de redes complexas sem grande consumo em recursos computacionais". Ele também compara as principais ferramentas livres de emulação, bem como os exemplos utilizados nos cursos de IPv6 da NIC.br.