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Noticias do #fisl13

7 de Dezembro de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O uso do software livre na Internet das Coisas

27 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

Diretor da Holoscópio apresentou as possibilidades de diminuição de custos e energia, também com o uso de hardware livre em microcontroladores.

Hoje (27), no 13° Fórum Internacional Software Livre - fisl13, o empresário Thadeu Cascardo, sócio da empresa Holoscópio, apresentou a palestra Implementando a Internet das Coisas (IoC) com software livre, discutindo o uso da internet em controladores de pouca memória e baixo custo.

Segundo Cascardo, a perspectiva de ter diferentes objetos conectados à internet pode subir, dos atuais 5 bilhões (na maioria computadores, smartphones e tablets) para mais de 50 bilhões de objetos em 2020. “Para que isso aconteça, é necessário viabilizar o uso da rede por hardwares de pouca memória, abaixo do que os PCs tinham há quase 30 anos”, explicou o empresário.

Esses objetos geralmente combinam a tecnologia RFID com uma infraestrutura de rede, podendo gerar um IP e objetos identificáveis em escala global. Essa possibilidade permite diversos usos, como no monitoramento de trânsito, transporte público – por meio da previsão de horários, otimização de frota e itinerário ou na chamada domótica, o controle remoto para uso doméstico, como controle de temperatura, otimização de energia, entre outros usos que vão da saúde ao gerenciamento de ativos.

O desafio é a busca de projetos livres para a IoC, buscando maior disponibilidade no desenvolvimento de placas para a comunicação de microcontroladores. De acordo com Cascardo, algumas possibilidades estão aparecendo com o uso do projeto Arduíno/Brasuíno, o Ben Nanonote (um micronotebook com um pequeno teclado, ainda sem o uso de wi-fi), onde se pode colocar IPv6. “O objetivo é buscar maior interação com o mundo físico, inserindo mais portas, microprocessadores de maior porte que possam comportar GNU/Linux", disse. Como exemplo, o empresário fez uma demonstração de acionamento de uma lâmpada LED por meio da internet, usando um clone de Arduíno ligado à porta USB de um notebook.



Redes Livres são assunto no Fisl13

27 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

 

 

A discussão sobre a liberdade de redes foi assunto no fisl13. Daniel Masina, da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS), abordou o tema com a palestra “Redes heterogêneas. A sua rede é realmente livre?”.

 

 

Se referindo as redes heterogêneas como “total flex”, Masina falou sobre os desafios de uma rede mista. Segundo ele, dos data center e servidores da PROCERGS, 45% trabalham com Windows, 32% com Linux e 9,5% Free-BSD. O sistema operacional (SO) mais usado nos desktops da PROCERGS é o Windows, sendo as distribuições Vista e XP as mais populares.

Embora o Windows seja o mais utilizado, a PROCERGS também recebe demanda de softwares livres, como desktop Linux, dispositivos móveis e serviços em nuvem. Para que o cliente usuário de Linux tenha os mesmos serviços disponíveis que um usuário Microsoft, foram adotados softwares compatíveis com todos os SO, além de possuir uma infra-estrutura padrão, evitando, por exemplo, que a saída de um funcionário responsável pelo setor de TI de algum órgão possa inviabilizar o trabalho.

Para os clientes interessados na utilização de Softwares Livres, a decisão sobre qual distribuição Linux adotar é realizada através de critérios de seleção, que incluem a popularidade, facilidade de uso, gerenciamento, suporte e segurança. Nessa seleção, o Ubuntu acabou sendo o com maior pontuação, seguido de Fedora, Open Suse e Debian. Masina encerrou a palestra com as indagações “sua rede é realmente livre? Ela permite o ingresso de dispositivos e serviços heterogêneos de forma integrada, controlada e segura?”.



Fisl reúne professores em encontro sobre TIC's na Educação da América Latina

27 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

Não é novidade que o Brasil precisa avançar muito quando o assunto é educação. E se formos pensar no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) ainda nesta área, o tema requer maior atenção. E foi justamente para discutir um pouco sobre esta questão, que o Fórum Internacional de Software Livre (fisl13) promoveu na tarde desta quarta-feira (25) uma palestra sob o tema “Uso das TICs na Educação Latino Americana”, com o doutorando em políticas públicas e formação humana, Leonardo Zenha.

A ideia do encontro foi estimular a troca de conhecimento e identificar um diagnóstico inicial sobre a implementação de sistemas operacionais e a filosofia de compartilhamento nos programas e projetos educacionais, envolvendo as tecnologias na América Latina. No início da apresentação, Zenha falou um poco sobre políticas públicas e seu impacto no campo social. “Vivemos em um mundo capitalista. As políticas públicas existem, pois, infelizmente, há grandes desigualdades na sociedade”, disse.

Uma das variáveis exploradas na palestra foi o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo). O educador salientou alguns dos benefícios do programa, que tem como objetivo a promoção do uso pedagógico da informática na rede pública de nível básico. Embora ProInfo leve às escolas computadores, ferramentas digitais e, até mesmo, conteúdos educacionais, o que é pouco discutido é o fato de não haver uma estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os docentes. De acordo com uma das professoras presentes na palestra, a própria graduação deveria iniciar este trabalho. Afinal, como os cursos de pedagogia estão formando os educadores? Há poucas disciplinas no curso que abordam a informática.

Após a apresentação, o palestrante abriu espaço para discussões, onde uma das questões levantadas pelos presentes foi necessidade de colocar os professores lado a lado com a esta necessidade. De acordo com algumas pessoas que estavam no evento, é preciso familiarizar os educadores com os softwares, possibilitando o uso de ferramentas em sala de aula. Uma das participantes apontou que existe pouca interferência do governo para esta iniciativa. “É preciso aplicar uma estratégia efetiva para obter bons resultados”, disse.

A palestra foi finalizada sob o enfoque: onde há avanço, está presente a tecnologia. De um modo geral, alguns professores ainda se sentem intimidados em deixar o quadro negro e o giz de lado para aderir às novas ferramentas de Era Digital. E a proposta de criação de políticas públicas para mudar este cenário é uma questão coletiva.

escrito por Lucas de Oliveira



Oficina do fisl13 debate o uso das TICs, formação de professores e cultura livre

26 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

 

 

A trilha educacional de oficinas realizadas no Espaço de Educação Colaborativa – Paulo Freire, tem contribuído para a divulgação do uso Software Livre na Educação e para elaboração de propostas pedagógicas baseadas na colaboração em rede. Educadores de escolas públicas e privadas, estudantes, pesquisadores e interessados de vários estados do país, trocam experiências sobre o uso das tecnologias e do Software Livre na Educação. A oficina que faz parte de um ciclo com quatro tomadas, tem por tema “Educação Libertária e Código Proprietário”.

O Educador e filósofo brasileiro Paulo Freire, ao conceituar a Educação Libertadora, compreende que para a transformação da sociedade, exige que se parta do contexto concreto/vivido para se chegar ao contexto teórico, o que requer uma curiosidade epistemológica, a problematização, a rigorosidade, a criatividade, o diálogo, a vivência da práxis e o protagonismo dos sujeitos.

O uso do Software Livre na Educação nesse sentido é libertador, ao possibilitar e potencializar o acesso e a democratização do conhecimento, o pensamento crítico, a criação de espaços para o compartilhamento das produções, o estímulo para construção e a colaboração em rede, a autonomia intelectual dos alunos, além de proporcionar uma independência tecnológica e cultural, pois a defesa da utilização Software Livre nos ajuda a refletir criticamente a cerca dos produtos e tecnologias proprietárias e nos mobiliza a defender a universalização e a socialização do conhecimento e cultura.

Vítor Steinhaus de Curitiba-PR, aluno do 8° ano do ensino fundamental e um dos palestrantes da oficina, afirmou que participar de um projeto envolvendo Robótica, Software Livre e Inteligência Artificial, mudou radicalmente sua vida. Ele se declara apaixonado pelo Software Livre e hoje dá os primeiros passos no aprendizado das Linguagens de Programação. Durante a oficina, Vítor afirmou sentir-se mais confiante em resolver problemas e compartilhar tudo o que aprende para seus os amigos.

A oficina também discutiu a necessidade do desenvolvimento de projetos pedagógicos que proporcionem o uso de tecnologias livres nos espaços escolares e a flexibilização do currículo escolar. Um dos pontos marcantes nas falas dos participantes da oficina, diz respeito à dificuldade sentida pelos professores ao trabalharem com as TIC's (Tecnologias de Informação e Comunicação) na sala de aula.

Professores, pesquisadores e estudantes, argumentaram que a estrutura precária das escolas públicas, até mesmo das privadas, a desvalorização da profissão docente, a falta de incentivo à formação continuada e outras questões referentes à ausência de componentes curriculares que tratem do uso das tecnologias nos cursos de graduação, revelam o desafio de repensar os diversos modos como o conhecimento se constrói, elaborando novas estratégias que visem a incorporação das tecnologias livres nos debates educacionais e nas instituições de ensino.

 Escrito por Rafaela Melo



Espaço Multiuso

26 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

Não estou aqui como ícone, estou como buscador!”, disse o indígena Anápuáka Muniz Tupinambá em palestra no Espaço Multiuso do fisl13.

 

Ele fala que os indígenas são lembrados em 3 ocasiões: em 19/04 (dia do índio), quando falam em cotas nas universidades e quando tem alguma “apropriação de terra”, ou seja, para falar mal.

 

Normalmente a imagem que as pessoas possuem do índio é aquela de 1500, que vive da terra, da caça... Mas as coisas evoluíram um pouco.

 

Anápuáka diz que é preciso ouvir que se necessita de um software que resolva matemática indígena, para verificar o tempo, enfim, para diminuir as distâncias entre os índios e o resto da população.

 

Quando é questionado sobre por que necessitam de computadores, celulares, smartphones, ele fala sempre a mesma resposta: Direitos Comuns. Por que a pessoa que mora na cidade tem direito de acesso a essas mídias?

 

Utiliza a internet desde 1995 (quando precisávamos de uma noite inteira para ver uma foto), mas foi em 2001 que ele realmente começou a interagir. Utilizando o chat índios online, onde podiam trocar experiências sobre o que acontecia dentro das aldeias.

 

Em 2007, na cobertura dos Jogos Indígenas em Recife, tudo era narrado e publicado em algumas redes e utilizando softwares livres. Enquanto grandes redes estavam tendo dificuldade utilizando softwares proprietários, os indígenas estavam utilizando tecnologias novas e de ponta para fazer a cobertura.

 

No fisl13, Anápuáka diz que testou os softwares apresentados nas plataformas utilizadas por ele e seus colegas e agradece a todos que, mesmo sem saber, colaboraram de alguma forma.

 

Escrito por Aline Martins



A PIPA irá subir um dia, afirma especialista

26 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

 

O Protect IP Act, conhecido popularmente como PIPA, se tornará realidade algum dia. É o que acredita o especialista em segurança Alberto J. Azevedo, que proferiu uma palestra sobre o tema nesta quinta-feira, durante o fisl13. Para ele, “essa indústria não vai desistir assim tão fácil”, pois “pessoas que têm poder sempre vão lutar para manter o seu poder” e que há muitos interesses financeiros em disputa.

O projeto estava em tramitação no Senado americano, mas não foi levado adiante. Em janeiro deste ano houve uma série de protestos contra a medida e outra semelhante (o Stop Online Piracy Act, ou SOPA, que seria votado naquele mês na Câmara dos Representantes, equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) que incluíram a Wikipédia, que tirou sua página em inglês do ar por um dia. Basicamente, os projetos de lei, se aprovados, permitiriam o bloqueio de sites, inclusive aqueles que hospedam conteúdo de terceiros (como Facebook e Youtube), em caso de violação de copyright. Sites de busca (como Google e Yahoo) também poderiam ser forçados a remover links para páginas que tivessem conteúdo protegido sem autorização.

“Vi gente no Facebook dizendo 'vencemos'. Pensei, 'meu Deus, a gente não ganhou. Podemos ter vencido uma batalha, mas não a guerra'”, disse. Para sustentar sua afirmação, Azevedo defendeu que “infelizmente, existem dois pilares que mandam e desmandam no mundo. O primeiro, e mais importante, é o financeiro. O segundo é a política. Só que a política, em sua imensa maioria, não é composta por pessoas idealistas, mas egoístas que se preocupam em se eleger de novo”. Ainda de acordo com ele, a indústria fonográfica é uma grande financiadora de campanha de políticos americanos, o que lhe confere força para não deixar projetos que fortaleçam o copyright na internet morrerem. Por isso, concluiu que “mais cedo ou mais tarde, a PIPA irá subir”.

Mobilização
Ao final da palestra, assinalou que uma das melhores formas de prevenção contra a aprovação de tais leis é por meio do voto, pesquisando o passado dos candidatos – disse isso ao mesmo tempo em que mostrava uma imagem editada de uma urna eletrônica com a imagem de Darth Vader como candidato, o que arrancou risos da plateia.

Por fim, ele incentivou as pessoas a se mobilizarem. “Usem o poder da internet, mas não deixem a coisa só na internet”, afirmou. Azevedo enfatizou em seguida que “protesto se faz na rua”.

 

Escrito por Pedro Faustini



Curso de Fundamentos em Software Livre, uma experiência bem planejada que deu certo

26 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

A dedicação ao ensino do Software Livre tem tomado a maior parte do tempo do professor da PUC de Brasília, Américo Munhos Júnior. Bastante focado em divulgar a cultura do SL, Américo trabalha com Tecnologia da Informação há mais de 35 anos. Seu primeiro contato com o tema aconteceu no final da década de 90, quando identificou que existiam muitos mitos, disseminados principalmente por quem usava SLs com a finalidade de invadir sistemas ou cometer outro tipo de infração. Como percebia cursos de formação bastante técnicos, resolveu juntar suas aptidões de professor para humanizar esse ensino, assim viabilizando o projeto do Curso de Fundamentos em SL, facilitando o aprendizado dos inscritos e otimizando a preparação dos professores.

Segundo Munhoz, essa transmissão de conhecimento é fácil de ser alcançada, mas ainda está distante da realidade brasileira porque não existe uma cultura de ensino bem fundamentada: “A sociedade brasileira não tem a consciência de que a educação é importante no sentido de formar cidadãos, de orientar o desenvolvimento das crianças de hoje. Infelizmente essa preocupação acontece somente em pontos isolados. Outras sociedades já têm esse cuidado, por isso o ensino é tão desenvolvido. E isso não é exclusividade da área de TI.” Munhoz ainda ressalta que uma realidade ideal sofre influência de diversos fatores, desde a valorização dos educadores até o investimento em estruturas que permitam o ensino de qualidade. Sobre os professores, o palestrante pontua que também podem se preparar melhor, tanto no domínio do conteúdo quanto na didática de ensino.

Durante a palestra, Munhoz apresenta inúmeras propostas para o ensino dos Fundamentos em SL, inclusive no aprimoramento das avaliações aplicadas aos aprendizes. O conteúdo da apresentação pode ser acessado pelo link http://www.munhoz.pro.br.

 

 

Escrito por Sheila Uberti



A Agenda das Tecnologias de Informação e Comunicação no Plano Brasil Maior

26 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

 

 

Representantes da Secretaria de Inovação do Ministério de Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior apresentaram hoje no FISL a agenda das TIC's no Plano Brasil Maior. O Plano Brasil Maior é um programa do Ministério que visa estimular a inovação e desenvolvimento de áreas pouco exploradas no país.

Nelson Fujimoto - Secretário de Inovação e Demerval (seu Assessor), apresentaram os pontos do Plano Brasil relativos às TIC's. Como o Pronatec, que aumenta o acesso ao ensino técnico e emprego, e o Ciência sem Fronteira, que auxilia pesquisadores a irem para o exeterior se especializarem e voltar para internalizar no Brasil.

Além dos pontos do Plano Brasil Maior, o governo federal tem uma série de ações que visam melhorar o ambiente de investimento de TIC's, são eles: desoneração da folha de pagamentos para exportação de software e serviços de TI, REDESIM (simplificação de procedimentos para o registro e constituição de empresas), certificação de software desenvolvido no Brasil (MCTI), compras governamentais com margem de preferência de 25% para produtos e serviços nacionais, entre outros.

 

 

Escrito por Gabriel fdel



Para palestrantes, internet está sob cerco

26 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

 

Fátima Conti criticou a prorrogação do copyright

 

A nossa liberdade na internet está extremamente ameaçada”, afirmou o palestrante João Carlos Caribé, nesta quinta-feira, durante o fisl13. De acordo com ele, o cerco ocorre não apenas por meio de leis ou questões técnicas, mas de governança e até mesmo pela maneira como a rede mundial de computadores é utilizada pela população.

O palestrante chamou atenção no painel “a internet sob cerco e as quatro arenas do debate” para a importância da neutralidade da rede: “há muita gente que fala de neutralidade e não sabe do que está falando”. Explicou que “significa que todos os pacotes de dados são iguais perante à rede, isto e, transitam com a mesma velocidade”.

Caribé apontou como questões de governança regulamentações nacionais e internacionais sobre o assunto. Citou ainda um dado que leu em um artigo que “em 2016, 90% do tráfego na internet vai estar sob o comando de três empresas de telecomunicações”. “A nossa internet vai ser encapada por empresas de telecomunicações”, disse.



Propriedade intelectual
A professora Fátima Conti deu prosseguimento ao painel abordando a questão dos direitos autorais. Defendeu que o
copyright “não protege o autor, protege quem faz a cópia”. Contou que ele começou no século XVIII como forma de proteger os donos de editoras de livros. “E normalmente pagam uma porcentagem desse tamanhinho assim para o pobre do autor”, falou, ao mesmo tempo em que ergueu a mão e aproximou o dedo indicador do polegar.

“O que eles normalmente fazem? O prolongamento do
copyright”, afirmou. Deu como o exemplo o Mickey. “Há uma data (para o personagem estar em domínio público), mas com certeza a Disney vai fazer alguma coisa antes. O cara (Mickey) é de 1928 e ainda não está em domínio público!”, exclamou.

Ela “voltou no tempo” e lembrou a criação da world wide web pelo cientista Tim Berners-Lee para criticar o
copyright: “imagine se o nosso amigo Tim tivesse posto direitos autorais? Vocês conseguem imaginar um mundo sem web?”.


Facebook
O militante do Partido Pirata Leandro Chemalle ponderou que a nova geração tem usado a internet como sinônimo para a rede social de Mark Zuckerberg. “E o Facebook escolhe o que você quer ver de acordo com os algoritmos dele”, observou. Também chamou atenção para o fato de que “o Facebook conseguiu ganhar a simpatia de muitas empresas e instituições”.

Isso contribuiu para o crescimento da rede. “Acho que o Facebook deve ser a palavra mais pronunciada do mundo”, disse. Fátima foi além: ''O Facebook está tão grande que daqui a pouco não vai ter 'o fora do Facebook'''.

 

Escrito por Pedro Faustini



Quem tem informação é quem vai fazer a diferença, diz membro da Red Hat

26 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

 

 

Vivemos a economia da informação. Neste sentido, os palestrantes e membros da Red Hat Maurício Leal e Samuel Masini abordaram nesta quinta-feira, durante o fisl13, as mudanças pelas quais passou a economia mundial ao longo da história. Para Leal, “hoje quem tem a informação é quem vai fazer a diferença. Hoje você tem fotos de satélite que conseguem determinar a área em que se consegue plantar. Consegue saber exatamente a quantidade de água necessária, que tipo de semente usar”.

Durante a palestra “mudanças de paradigma trazidas do open source: ontem, hoje a amanhã”, Leal afirmou que antigamente a economia girava em torno da agricultura. Contudo, por volta de 1750, começou a Revolução Industrial na Europa. A partir deste momento, as pessoas que tinham terra não eram necessariamente as mesmas que faziam grande parte do dinheiro. O valor de negócio migrou para áreas ligadas à produção industrial.

Atualmente, “as grandes empresas são as que lidam com um grau muito grande de informação. O que o Google faz? É uma empresa de internet? Mas ele tem um óculos (em alusão ao Project Glass da empresa). Está extremamente mais difícil definir o que essas empresas fazem”, assinalou, acrescentando que “a informação com que essas empresas lidam é a nova moeda”, e citou, além do Google, o Facebook e a Amazon como companhias que lidam com um grande volume de informação.

 

Escrito por Pedro Faustini