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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Arrumando a casa

23 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Agora que vamos começar a desenvolver melhor o site da MetaReciclagem, resolvi dar uma arrumada na casa. Mudei a instalação do drupal para um multisite (junto com o site do mutirão e meu blog) e atualizei para a última versão segura do 5.x. Dupliquei o tema, e nas próximas semanas o pessoal vai aplicar umas mudanças na interface. Aguardem...



Logo, gambi

23 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

metafloppybot
Os tempos estão mudando, como sempre. A tal crise financeira pode ter servido no mínimo pra criticar os apóstolos da fórmula crescimento-produção-consumo-descarte, os videiros tivessem razão. Que em vez de uma indústria fabricando cada vez mais produtos que duram menos, talvez seja a hora de as pessoas criarem produtos elas mesmas.
Naturalmente, todos esses indícios são limitados. É razoável tentar inferir uma visão geral: finalmente, o século XX está acabando. Já não era sem tempo. Mas ainda existem muitas estruturas a desconstruir. Lá no mundo que se define como "desenvolvido" (e muita gente discorda), exageraram na especialização e todos viraram reféns da restrição do conhecimento. Um amigo que vive em Londres conta que se quiser consertar sozinho um interruptor quebrado, o senhorio pode processá-lo. Em nome do caminho do progresso, retirou-se de uma população inteira a liberdade da inovação cotidiana, e tudo virou consumo. Compre pronto, use por pouco tempo e jogue fora. Produza lixo, e não se preocupe com onde ele vai parar. Não crie nada, deixe isso para os especialistas.
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Multisite - pegadinhas

22 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Depois de muito tempo enrolando, e com a perspectiva de finalmente desenvolver melhor o site da metareciclagem por conta do prêmio de mídias livres, resolvi dar jeito na vida e juntar os três sites que mantenho no slicehost (este blog, o site da rede.metareciclagem e o mutirão da gambiarra) em uma só instalação de multisite. Foi bem fácil, apesar de alguns detalhezinhos, que anoto aqui para quem puder fazer uso no futuro:

  • Tive que fazer uma certa salada de links simbólicos, mas acabei deixando boa parte da instalação separada. Nem o diretório sites nem o arquivo robots.txt fica dentro do root da instalação. Criei um diretório "multisites", e dentro dele coloco as versões inteiras do drupal, além de um diretório sites com as configs, arquivos, temas e módulos de cada um deles, tudo separado. Não deixo nada no "all" pra evitar eventuais conflitos de módulos.
  • É fundamental, por um monte de motivos, especificar o base_url no settings.php
  • Logo que apontei o vhost para o diretório novo e recarreguei a página, o layout veio todo quebrado. Precisei entrar em admin/build/themes para que ele reconstutuísse o cache, ou algo assim.
  • Tive alguns problemas com acesso a views e outras coisas. No site da metareciclagem, tinha habilitado o cacheamento de CSS. Fui ali, desativei, salvei, e ativei de novo.

Tive problemas com URLs absolutas (como o diretório /material dentro do vhost da metareciclagem), que ainda não sei como vou resolver). Já aproveitei e atualizei pra versão mais recente do druipal 5.x. Quando as coisas andarem, vamos atualizar tudo pra 6.x, mas ainda não é a hora. Também editei os scripts que tinha montado pra facilitar a atualização com o drush. Testei, e funcionou 100%. Por exemplo, o script pra atualizar este site é um arquivo texto em /usr/bin/atualiza_efeefe, que contém o abaixo:

#!/bin/sh
cd /diretorio_multisite/htdocs-prod
sudo drush refresh -l efefe.no-ip.org
sudo drush update -l efefe.no-ip.org
sudo drush updatedb -l efefe.no-ip.org
 


Fôlegos

20 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Fui no fim de semana a Porto Alegre para uma festa de família. A volta pra São Paulo é sempre um choque, e dessa vez, jogado no banco de trás do carro de uma amiga que foi gentil de nos buscar, fiquei pensando que uma das principais características de sampa é o anonimato. E ele tem consequências boas e ruins: de um lado a sensação de insegurança total em qualquer lugar além da própria rua (e também nela) e uma ignorância inevitável a respeito dos mais de 80% da cidade que qualquer pessoa deixa de conhecer. Por outro lado, a sensação de liberdade, de possibilidade de reiniciar a vida, de oportunidades escorrendo pelos bueiros malcheirosos, de que sempre é possível conhecer uma nova pessoa interessante na padaria da esquina.

São Paulo me cansa. Faz mal mesmo. Uma semana em sampa e já preciso de férias. Mas eu sempre volto. Nas palavras de VS, é "uma porra de um ímã". Difícil deixar de orbitar em torno dela, e essa relação chega a ser um pouco doentia, viciante. Mas a gente segue. São Paulo também é uma cidade muito interessante, cheia de história recente amontoada em camadas, transformações mais rápidas do que as pessoas podem acompanhar, ciclos de expansão e decadência acontecendo simultaneamente, às vezes à distância de uma caminhada curta. Novos horizontes de desenvolvimento, antigas promessas abandonadas (e depois retomadas, e então abandonadas mais uma vez). A pujança e a precariedade, o potencial e a desconfiança. Terra de crenças, loucuras, individualismo compartilhado, ignorâncias mútuas, muito medo e muita boa vontade.

E a gente segue. Nem moro mais, mas não abandono. Não vejo outra maneira.



A incrível capacidade de responder o que não perguntaram

16 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do site do deputado Arnaldo Jardim:

RS (Revista Sustentabilidade): Na logística reversa prevista no programa, por que os eletrônicos e lâmpadas fluorescentes ficaram de fora?

Jardim: Os setores de construção civil e móveis também estão de fora. A logística reversa está prevista e vai ser implantada gradativamente. Por exemplo, a produção de lixo na cidade de São Paulo é de 3000 toneladas/dia, metade deste montante é gerada pela construção civil. Os setores que estão previstos no programa são aqueles que já têm o processo de tratamento adequado, estabelecido pelas normas do Conama. Com a política nacional, teremos maior embasamento para fiscalizar, a lei será muito mais forte, pois a resolução do Conama não tem força de lei, o judiciário não a reconhece como tal.