De início, linguagem e comunicação
Conversar numa mesma língua não quer dizer partilhar significados. Ainda muito no “senso comum”, e me sinto completamente à vontade para dizer isto aqui porque é justamente do disfarce de compreensão “científica” que quero me distanciar, entendo que como compreendemos um discurso, expressões em contextos, falas, textos, narrativas, se insere em construções teóricas de certo milhar de anos (ocidentais) de tradições de pensamento e, mais recentemente, em algo que não deve ser tão complicado achar por aí com o nome de “virada lingüística” ou algo similar. Portanto, colocar-se no direito de falar sobre linguagem / comunicação “cientificamente”, ou, melhor dizendo, de um certo lugar “acadêmico”, deveria ter implícita toda esta bagagem. Isto, ficando apenas no campo que já vi em alguns lugares ser nomeado de “filosofia da linguagem”, sem tocar na lingüística ou na psicanálise por exemplo.
Portanto cabe marcar desde o começo que aqui faço apenas registros textuais, tentativas de estabelecimentos de simbologia para conexões entre significações. O que isto quer dizer? Bem, essa significação é o mistério dos coletivos aquilo que não está na racionalidade de uma semântica ou dicionário. Estamos fazendo isto juntos, não posso falar o que é sozinho, separar minha parte, sua parte, não vale à pena. Simplesmente elimina todo e qualquer sentido desta argumentação. O fazer da racionalidade moderna tem sentido ainda? Então, ainda que nas limitações de um texto, não é essa a proposta.
O que se segue então é algo que nunca sabemos o que é. Quando precisamos fechar um registro para aparição em púbico, damos então a cara de “fechamento” que a ação requer e seguimos. Uma compreensão interminável. Seja com o termo “inclusão digital” seja com outros que queiram falar dos mesmos sentimos, percepções, realidades, práticas que observamos.
continua….
……………………………………………………………………………
Resgate de um rascunho metarecicleirx http://rede.metareciclagem.org/wiki/InclusaoDigitalOrlando
0sem comentários ainda