IPAC lança livro digital ‘Terreiros de Candomblé: Cachoeira e São Félix’
5 de Abril de 2016, 0:09 - sem comentários aindaFonte: DIMUS
O livro digital sobre a realidade e história de 10 terreiros de candomblé das nações nagô, nagô-vodum, jeje-mahi e angola em Cachoeira e São Felix, no Recôncavo baiano, está sendo lançado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). O volume digital está disponível no link http://migre.me/to47q ou com acesso via site www.ipac.ba.gov.br, nos links: ‘Downloads’, ‘Publicações’ e ‘Terreiros de Candomblé’. O IPAC é vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e coordena a política pública estadual de proteção aos bens culturais baianos.
A primeira tiragem impressa do livro foi lançada em outubro do ano passado (2015) na Feira Literária Internacional da Bahia (FLICA), em Cachoeira, no claustro da Ordem 3ª do Carmo, com a presença do secretário de Cultura, Jorge Portugal. “Antes disso, promovemos a proteção desses terreiros com o Registro Especial, que é uma ferramenta inédita no Brasil e engloba a proteção dos conceitos físicos e simbólicos dos terreiros”, afirma o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira.
PLANO de SALVAGUARDA – Segundo o diretor do IPAC, ao contrário do tombamento utilizado anteriormente, o Registro Especial prevê um ‘plano de salvaguarda’ com metas, objetivos, regras e ações de proteção a curto, médio e longo prazos para proteger os terreiros. “Além disso, graças a uma parceria entre IPAC/SecultBA, Sepromi e Prefeitura de Cachoeira, iniciaremos serviços prediais nesses terreiros, já que uma vistoria mostrou problemas nas suas edificações”, diz João Carlos de Oliveira.
No livro digital os terreiros são mostrados em 244 páginas, 250 fotos coloridas, além de infográficos, ilustrações e mapas. Participam os terreiros ‘Aganjú Didê’ (conhecido como ‘Ici Mimó’), ‘Viva Deus’, ‘Lobanekum’, ‘Lobanekum Filha’, ‘Ogodó Dey’, ‘Ilê Axé Itayle’, ‘Humpame Ayono Huntóloji’ e ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’, em Cachoeira, além de ‘Raiz de Ayrá’ e ‘Ile Axé Ogunjá’ em São Félix. “O livro digital do IPAC é um documento iconográfico maravilhoso, que nos dá dimensão da importância dos candomblés de São Félix e Cachoeira”, relatou o secretário Jorge Portugal, durante o lançamento da versão impressa na FLICA ano passado.LANÇAMENTO DE VÍDEO – Foram impressos dois mil exemplares que já foram distribuídos na época da FLICA. “Mais dois mil serão distribuídos no lançamento do videodocumentário sobre esses terreiros”, esclarece o diretor de Preservação do Patrimônio do IPAC, Roberto Pellegrino. O vídeo será lançado ainda neste primeiro semestre em Cachoeira e em Salvador, em datas a serem divulgadas.
Referência no Brasil como um dos mais antigos órgãos de proteção aos bens culturais no país, o IPAC promove a produção técnica e científica com a qual trabalha, incluindo livros. Alguns deles, dispõem de documentários em DVD. São destinados a instituições culturais, universidades, escolas e bibliotecas. Agentes municipais e prefeituras também recebem as publicações. Mais informações na coordenação de Articulação e Difusão (Coad) do IPAC, via telefone (71) 3116-6945 e endereço coad.ipac@ipac.ba.gov.br. Fique informado via sitewww.ipac.ba.gov.br, facebook ‘Ipacba Patrimônio’, twitter ‘@ipac_ba’ e Instagram ‘@ipac.patrimonio’.
Viajando com as crônicas de Nina Horta
5 de Abril de 2016, 0:03 - sem comentários aindaFonte: Pimenta e Cominho
Estou lendo O frango ensopado da minha mãe (Companhia das Letras), segundo livro de Nina Horta, e já venho recomendar mesmo antes de terminar. O conselho é pra quem, como eu, se delicia com “crônicas de comida” mais do que com receitas. Às vezes, mais até do que com a própria comida.
Uma confissão: estava no meu armário de livros de gastronomia desde o final do ano passado. Mas, ah, quer saber? A hora era agora.
Primeiro, deixei no banquinho ao lado da cabeceira da cama. Foram uns dias de paquera (e sucessivos adiamentos). Depois foi tipo beijo roubado. Passei a mão nele e joguei dentro da bolsa às 6h da manhã da sexta-feira, quando saía de casa às pressas pra uma viagem de trabalho a Jandaíra.
Pra quem não sabe, estou falando de um município baiano que já ensaia um flerte com as fronteiras de Sergipe. É coisa de pelo menos três horas de estrada, se o motorista for daqueles, sabe?
Pois melhor companhia praquela jornada não poderia haver. Nina Horta fala minha língua ao encadear histórias sobre ingredientes, produtos e, principalmente, de gente, sempre com a memória afetiva servindo de tempero. Suas lembranças de família mineira e do tempo que comandava o bufê Ginger dão um sabor a mais às palavras.
Eventualmente os temas se repetem, é verdade. Mas é como ela mesma diz, lá pela página 22, ao falar das empadinhas e do frango assado que sua mãe fazia todo santo domingo. “Era boa aquela coisa de pouca novidade, uma repetição esperada e gostosa”, ela diz.
Devorei um pedaço na ida pra Jandaíra, mas um tanto na volta. Retomei a leitura hoje. Cheguei à página 109, enquanto passava o olho no BAxVI, com a televisão no volume mínimo. Era só pra fazer companhia mesmo mas, bem… meu time ganhou de 2×0. Então parei pra tomar uma cerveja, claro. Mas volto.
Potiraguá: População se revolta por falta de ambulância e quebra carro do prefeito
4 de Abril de 2016, 23:56 - sem comentários aindaFonte: Políticos do Sul da Bahia
No início da noite desta sexta-feira aconteceu um acidente automobilístico próximo a Potiraguá. O motorista do veiculo, conhecido como Junior, foi socorrido com vida, mas quando chegou em Potiraguá não tinha ambulância e ele acabou morrendo.
A população se revoltou com o descaso da prefeitura e decidiu fazer um protesto, interditaram a BA que corta a cidade e manifestaram na porta da prefeitura. Não satisfeitos, foram até a casa do presidente da câmara, Carlinhos (PR).
Chegando lá apedrejaram o carro do prefeito Luís Soares (PP), que estava na porta da casa do vereador.
O clima é de tensão na cidade, e foi solicitado reforço policial do pelotão de Itapetinga.
Queijeiros e donos de laticínios de Nova Fátima, Capela e Pé de Serra discutem a legalização dos seus empreendimentos
4 de Abril de 2016, 23:50 - sem comentários aindaFonte: VR14
Na sexta-feira 01 de abril, aconteceu na cidade de Nova Fátima uma audiência pública para discutir a regularização sanitária dos laticínios e queijarias dos municípios do Território de Bacia do Jacuípe.
A audiência foi mobilizada por Orlando Rios o popular Landinho e o vereador do município de Capela do Alto Alegre Romeu junto aos proprietários que buscam a regularização dos “fabricos”, como são popularmente conhecidos os empreendimentos.
A iniciativa vem após acontecer ações da Associação de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), nos dias 15 e 16 de março, respectivamente nos municípios de Nova Fátima e Pé de Serra, onde lacraram diversos “fabricos” e apreenderam produtos e ferramentas.
A atividade teve como principal momento a apresentação do projeto de inspeção sanitária do Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território Bacia do Jacuípe, que será iniciado nos próximos meses e tem como objetivo a instalação do Serviço de Inspeção Municipal e do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SIM/SUASA), que tem como finalidade a regulamentação de produtos de origem animal, como nesse caso o leite e seus derivados.
Na ocasião foi aberto um espaço para que os envolvidos pudessem tirar dúvidas sobre o processo de legalização e os mecanismos e ações a serem feitas para se adequar as normas da legislação vigente.
A iniciativa do Consórcio irá atuar nos 16 municípios do Território, desenvolvendo ações como a elaboração e entrega de plantas para pequenos empreendimentos individuais e coletivos como laticínios com capacidade produtiva de 2 a 5 mil litros de leite por dia. Além do processo de inspeção sanitária, também serão buscados padrões de qualidade necessários para comercialização dos produtos nos municípios da Bacia do Jacuípe e nos territórios circunvizinhos, como Portal do Sertão e Sisal.
Participaram da audiência o secretário executivo do Consórcio Jacuípe, Valcyr Rios, e os médicos veterinários Washington e Leia Ribeiro, o prefeito de Capela do Alto Alegre, Joseney da Silva (Ney do Banco), o seu secretário de Agricultura, Antônio Cloves, e o vereador do município Romeu, além do presidente da câmara de Nova Fátima, João Umberto - popular Joãozinho de Dalva - e o vereador Adriano Santos.
Se você reclama de um buraco, imagina quem perdeu a rua inteira?
4 de Abril de 2016, 23:39 - sem comentários aindaFonte: Rota 324
Em Jacobina é comum vermos manifestações de moradores no que se refere a buracos em suas ruas. Alguns deles relatam que não aguentam mais enviar ofícios para a Prefeitura de Jacobina, e que pensam em realizar o serviço usando os próprios recursos. No entanto, enquanto alguns reclamam dos incômodos buracos, outros queriam ao menos ter uma rua pavimentada para poder desviar dos buracos. Estes buracos reclamados passam a ser furinhos frente a este problema e os das ruas que ainda não foram pavimentadas.
Essa imagem já é bem conhecida no Rota 324, ela é da 2ª Travessa Benjamim Constant, no Bairro do Leader. O que o leitor vê do que restou dos paralelepípedos, foi colocado pela gestão de Valdice Castro na reta final para as eleições de 2012. Na época, a então prefeita, numa tentativa de angariar votos no Bairro, ordenou que se pavimentasse a via, sem se preocupar com a engenharia que seria aplicada por um profissional da área que desejasse realizar um serviço perfeito. A pavimentação só durou até o primeiro mês pós derrota nas urnas.
Aquele local serve de passagem para o Riacho de Santa Terezinha, que, nas fortes chuvas, jorra suas águas com enorme violência. Esse pequeno grande detalhe foi deixado de lado pela apressada candidata à reeleição. Hoje, três anos depois, a travessa continua do mesmo jeito. Já fizemos matéria cobrando, já fizemos reportagem com a promessa da Margel de que do ano de 2015 não passava, e agora estamos com esse texto dizendo que as eleições estão se aproximando outra vez.
Desta vez, o diretor é outro, a novela é outra e o ator principal é o mesmo, o morador. Ficaremos assistindo de camarote, para ver se a próxima obra eleitoreira que será aplicada nesta via será também mais uma farsa de nossos queridos administradores.