Fonte: Blog do Gusmão
Uma estudante de direito da Faculdade de Ilhéus usou hoje (20) o Facebook para denunciar o comportamento homofóbico de um colega.
Segundo ela, um garoto lhe perguntou se “estava preparada pra sentir a dor de todo o meu corpo queimando pela eternidade, por amar mulheres quando deveria amar homens”.
Para completar, de acordo com a estudante, numa aula dessa quinta-feira, o professor lembrou que as escravas eram obrigadas a transar com seus proprietários. A aluna se espantou com a risada da turma e a conclusão de um dos colegas: “Tá vendo, hoje dá carinho e ela não quer dar” (Sic).
“Coitado do Brasil com esses futuros operadores do direito”, lamentou a aluna.
Comentário do Blog.
O aluno de direito da Faculdade de Ilhéus tem liberdade religiosa para acreditar na existência de um lugar reservado para gays no inferno, mas, talvez não saiba que isso não lhe autoriza a condenar a orientação afetiva do outro de forma constrangedora. As convicções religiosas não devem servir de justificativa para a violência simbólica que a estudante denunciou.
0sem comentários ainda