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13 de Julho de 2015, 15:35 , por Patrícia Conceição da Silva - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Blog de notícias selecionadas entre as iniciativas mapeadas pelo projeto.

Nildma, a primeira vereadora negra de Vitória da Conquista

17 de Outubro de 2016, 23:21, por Luiz Gonzaga das Virgens - 0sem comentários ainda

Por Gambiarra

Nildma (PCdoB) vem de um histórico de movimentos sociais para o homem e mulher do campo e foi uma das únicas candidatas a pautar políticas LGBT na sua campanha

Nidma conquista

Com seu nome escolhido 2127 vezes na urnas conquistense, Nildma Ribeiro Lima(PcdoB) foi uma das três mulheres que garantiram vaga dentre as 21 cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores de Vitória da Conquista.

Dentre elas –  e entre todas as mulheres que já legislaram na cidade, Nildma foi a única que se declarou preta. Assessora sindical da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura no Estado da Bahia (Fetag) e diretora da União de Mulheres – a vereadora eleita possui vivência e diálogo com movimentos sociais.

“Aos 18 anos iniciei minha vida no movimento sindical, como assessora sindical da Fetag, atuando na região Sudoeste, fazendo com que as políticas públicas chegassem até o homem e à mulher do campo e desenvolvendo um trabalho voltado especificamente para a zona rural”, conta.

Leia também:
– Câmara de Vereadores de Conquista voltará a ter 3 mulheres legislando
– Mulheres são maioria no eleitorado em Conquista, mas ainda perdem nas candidaturas

Nesta experiência, esteve a frente de alguns projetos visando inclusão da juventude e dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, através de ações no bairro Patagônia – onde mora. Assim, surgiu a proposta de se candidatar em 2012, quando já obteve uma votação expressiva (1780 votos), mas não se elegeu.

“Importante a mulher estar ocupando os espaços de poder, o espaço político, nós temos uma câmara com 21 vereadores,a tualmente foram eleitas 3 mulheres, isso importa. No cenário brasileiro, a mulher é a maioria do eleitorado, mas infelizmente a minoria está na política, queremos dar esse respaldo”, explica.

A Revista Gambiarra ainda conversou com Nildma sobre o que ela espera dos próximos quatro anos na Câmara de Vereadores. Confira:

Revista Gambiarra: Três mulheres foram eleitas para a nova legislatura, duas delas de partidos à esquerda. Qual pode ser o impacto disso na cidade?

Nildma: É claro que nós vamos defender aquilo que nós planejamos e que lutamos ao longo desses anos pelas classes menos favorecidas da nossa sociedade. Então, na Câmara, nós precisamos dar respaldo a essa luta constante. Tenho certeza que eu e Viviane (PT) estaremos lá traçando um ótimo trabalho.

RG: Das três, você é a única que se declara preta. Qual o impacto disso na sua atuação política?

É importante para a valorização da mulher negra, valorização dos povos, dos quilombolas. E como disse anteriormente, nós vamos estar defendendo todos esses segmentos sociais, isso é muito importante.

RG: Acredito que a sua candidatura foi uma das únicas que tratou mais a fundo as políticas para a população LGBT e talvez será a primeira a tomar isso como pauta na história da Câmara de Vereadores. Como a senhora pretende fazer isso?

N: Nós pretendemos fortalecer a coordenação de políticas LGBT, dar mais visibilidade, fazer com que as pessoas respeitem qualquer forma de amar, por que qualquer forma de amor é possível – e acabar com qualquer tipo de intolerância.

RG: Na última legislatura tivemos algumas pautas conservadoras sendo levantadas, bem como o projeto “Escola Sem Partido”. A senhora pretende confrontar quem defende essas pautas?

N: Vai ser uma discussão ampla e acirrada, né? Não podemos aceitar a aprovação do projeto Escola Sem Partido, pelo contrário, queremos que nossos jovens e adolescentes saiam conscientizados de seus direitos e deveres e a escola é um exemplo disso.

RG: Por fim, gostaria que a senhora convidasse o leitor a acompanhar mais de perto a próxima legislatura.

N: Nós estamos na política por que acreditamos em uma política séria e ética e é importantíssimo que os eleitores participem das sessões e acompanhem o mandato do seus vereadores , do prefeito, etc. Não existe vereador só, ele tem que estar acompanhado e a comunidade tem que desempenhar esse papel importante de ajudar na criação de projetos que vão ajudar no crescimento do nosso município.

 



Quando Lula não chorou

16 de Setembro de 2016, 19:32, por Luiz Gonzaga das Virgens - 0sem comentários ainda

Por Franciel Cruz no Opinião e Política

Hodiernamente (recebam, hereges, um hodiernamente na titela logo no introito), o meme internético ocupou lugar central nos debates políticos de Pindorama. Portanto, é bem provável que, neste exato momento, a grande reflexão sobre a trôpega performance de Lula no inconsequente 15 de setembro ainda esteja girando em torno de alguma das desconectadas frases soltas proferidas por ele no tétrico pronunciamento. O objetivo das torcidas organizadas, de um lado e de outro, é apenas a viralização.

Óbvio que o incongruente discurso lulista de ontem é um prato transbordante para as mais diversas chacotas e análises. E, óbvio também, cada um percorre o caminho que desejar. Não será este rouco e tolerante locutor que vai propor a interdição do debate por qualquer viés. Apenas quero registrar que o que mais me chamou atenção ontem, além da total desconexão da fala lulista (talvez o pior discurso dele em séculos), foi o choro. Naquele desespero, mesmo que premeditado, me parecia existir verdade. O choro e o discurso desconectado, aliás, são faces de uma mesma moeda.

Antes de explicar os porquês, solicito ao motô que dê uma ré e voltemos cerca de duas décadas. Seguinte. No ano da graça de 1997, mais exatamente no mês de abril, Lula esteve aqui na Bahia para, entre outras estripulias, participar da filiação do ex-governador Waldir Pires ao PT. Fui entrevista-lo e, de prima, sem deixar a criança cair no gramado larguei o doce. “Lula, em 1986, o PT não apoiou a candidatura de Waldir. Agora, ele tá entrando no partido. Quem mudou: ele ou a legenda?”

Parecendo espantado com a pergunta, pois estava em uma roda de conversa amena com jornalistas, Lula partiu para o ataque. “Quem apoiou Waldir 1986 e que agora tá procurando problema foi você e sua turma no partido. (Ele tinha me visto conversando com uns conhecidos que faziam parte de tendências esquerdistas. Sim, o PT já teve tendências esquerdistas). Vocês esquerdistas...”.

Ao ouvir o “esquerdista” em tom de deboche, retruquei. “Não estou esquerdista aqui. Estou jornalista”. Clima ficou tenso. Ao ver que a casa poderia feder a homem, a turma do deixa disso entrou em campo e Lula saiu pela tangente. Disse que a conjuntura havia mudado, que era preciso ampliar alianças, que ele mesmo já havia convidado Waldir para entrar no partido antes e etc e tal, e tome-lhe moderação. Os jornalistas, esta raça de gente ruim que sempre aprecia uma moderação, avalizavam com a cabeça.

Pois bem. Menos de cinco minutos depois, ele entrava no plenário da Assembleia Legislativa, quase ofegante, e fazia um discurso de botar meu esquerdismo no chinelo. Para uma plateia composta de integrantes dos Sem Terra, pregou revoluções, reforma agrária na lei ou na marra, enfrentamentos e outras mumunhas. A galera delirava.

Naqueles dois instantes, meio que ficou claro para mim o modus operandi de Lula. Além de saber falar o que cada plateia queria ouvir, para ganhar a confiança das mesmas, ele era o sujeito que deixaria sempre a corda esticar dos dois lados para aparecer/ser a conciliação global. Seus dois governos, inclusive, foram assim. Incentiva o agronegócio e a agricultura familiar ao mesmo tempo. Foi o período em que os pobres mais conseguiram sair da miséria e quando os ricos mais lucraram, concomitantemente...

Pois muito bem. Cheguei no jornal e escrevi uma matéria grande sobre a filiação de Waldir e um box intitulado. “Lula à beira de um falso ataque de nervos”. O editor cortou trechos ácidos da matéria e tirou o “falso” da sugestão de título, deixando apenas “Lula à beira de um ataque de nervos”. Achei que o material tinha perdido a força, mas enfim.

Mesmo a matéria tendo perdido um certo teor ácido, ainda assim desagradou aos petistas. No dia seguinte, um dirigente do partido, com quem eu tinha uma boa relação (o cidadão já faleceu e não vou solicitar testemunho de defunto, até porque depõe conta o mesmo) veio conversar, meio que querendo tirar satisfação. “Porra, velho, nenhum jornal, nem mesmo o carlista, escreveu sobre isso e logo você, logo você, faz um negócio deste?”. Refutei secamente. “Só posso responder por mim. Foi o que eu vi. Se eles não viram nada, paciência”. A conversa se encerrou com ele filando um cigarro.

Pronto, motô, acelere de volta à sinceridade do choro. Então, por que diabos acho que o choro foi sincero e foi o ato mais importante da entrevista de Lula? Seguinte. Creio que, pela primeira vez, ele se deu conta de que não mais será o mediador de conflitos, o elo e árbitro entre as classes. Lembrem-se que, mesmo no dia da condução coercitiva, Lula fez um discurso defendendo empreiteiras e louvando a geração e emprego e tals. Ali, ele ainda acenava para o diálogo com outras forças. Ontem, não. Ele foi de paletó e camisa vermelha, sendo que, depois de balbuciar umas palavras sem nexo, tirou o paletó e ficou só de camisa vermelha. Percebeu que não há mais possibilidade de fazer a (inter) mediação, na qual ele sempre foi mestre. E talvez ele não saiba agir fora disso.

E chorou.



Quilombolas do Rio dos Macacos ocupam SEPROMI

14 de Julho de 2016, 2:52, por Luiz Gonzaga das Virgens - 0sem comentários ainda

Fonte: Café Preto

Já privados de totalidade de seu território tradicional, vigiados e controlados no ir e vir a seus lares, agredidos pela marinha como intrusos na própria terra onde descansam seus antecessores, o novo golpe do Estado é relegar as habitações do Quilombo Rio dos Macacos à precarização e deterioramento. Acompanhem no Café Preto notícias da ocupação da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial - SEPROMI. O Rio dos Macacos resiste e reage!!!

Quilombolas ocupam sepromi


Fonte: SOS - Quilombolas do Rio dos Macacos

Nós, do Quilombo Rio dos Macacos, pedimos socorro!
Em 24 de maio de 2016, uma equipe de fuzileiros navais, comandados pelo suboficial Paiva, utilizando velhas práticas violentas, racistas e autoritárias da Marinha, invadiram a área de cultivo do Sr. Dedilson, quilombola de 71 anos, não aposentado, que sobrevive exclusivamente da agricultura. Foram retiradas as plantações de mandioca, aipim, cana-de-açúcar e milho. Além de retiradas, a colheita foi levada pelos fuzileiros navais, deixando Sr. Dedilson e sua família sem o alimento na mesa.
No dia 25 de maio, em reunião no Quilombo, fomos surpreendidas/os com a presença de um DRONE que sobrevoava o território, invadindo e vigiando o espaço comunitário quilombola.
A situação de violações de direitos na comunidade quilombola de Rio dos Macacos é uma norma, frente a não titulação de suas terras.

PELA IMEDIATA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DO QUILOMBO RIO DOS MACACOS!

Quilombo dos macacos

 



Seminário debate a participação das mulheres negras na política

14 de Julho de 2016, 1:39, por Luiz Gonzaga das Virgens - 0sem comentários ainda

Fonte: Instituto Odara

Nos dias 23 e 24 deste mês, o Julho das Pretas promove o seminário ‘A Participação das Mulheres Negras na Política: Estratégias e Desafios’, o evento será no Espaço Cultural da Barroquinha, em Salvador. Além de debater a situação da mulher negra no ambiente político, serão abordados assuntos como o racismo, a violência e a posição no poder. As inscrições para o seminário podem ser realizadas através do email: odarainstituto@gmail.com e comunicacaoodara@gmail.com.


Participarão da mesa de discussões nomes expressivos do movimento de mulheres negras, como a primeira ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Mathilde Ribeiro; a coordenadora do Nzinga Coletivo de Mulheres Negras de Belo Horizonte, Benilda Brito; a Coordenadora Executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra, Valdecir Nascimento; além de figuras importantes do cenário político baiano como, por exemplo, a Ouvidora da Defensoria Pública do Estado, Vilma Reis; a Secretária Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM), Olívia Santana e a Vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento.

A ação faz parte da programação da 3ª Edição do Julho das Pretas, agenda comum de intervenção criada pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, em 2013. Que além de discutir o planejamento de atividades de mulheres negras para o mês de julho, quando se comemora o 25 de julho – Dia Internacional da Mulher Afro- Latino-Americana e Afro-Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, o evento propõe debater amplamente o perfil, as problemáticas e prioridades das intervenções no estado.


Veja aqui a programação do seminário.



Inscrições no I Encontro Baiano de Mídia Livre

17 de Junho de 2016, 13:48, por Luiz Gonzaga das Virgens - 1Um comentário

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Principal Programação__Em Rede__Painéis _Oficinas 

 

Inscrições são gratuitas, sujeitas à aprovação e seguem até 05 de agosto.

São três modalidades disponíveis para os interessados. 

Salvador vai sediar o Primeiro Encontro Baiano de Mídia Livre nos dias 10 a 13 de agosto. O evento, que acontecerá na Biblioteca Central dos Barris, é uma iniciativa da rede de mídia livre Bahia 1798. As inscrições iniciam-se no dia 20 de julho e seguem até 05 de agosto, segunda-feira.

Os locais das oficinas e painéis comportam 150 pessoas. Dessa forma, esse número é o limite estabelecido pela organização a fim de viabilizar conforto aos presentes. Os habilitados vão receber confirmação até o dia 05 de agosto.

É imprescindível a presença dos habilitados na atividade de abertura, dia 10, quarta-feira, às 13h. É o momento de apresentação da rede. No dia das oficinas, sexta-feira, 12 de agosto, é recomendável que os presentes estejam com notebook ou tablet para melhor usufruir das atividades.

Confira as três modalidades:

1) Iniciativas de mídia do interior do estado

50 vagas

Entre os selecionados, 40 recebem auxílios transporte e alimentação, e, 30 têm disponível hospedagem com café da manhã no hostel Laranjeiras, no Pelourinho.

Acesse aqui

 

2) Iniciativas de mídia de Salvador e Região Metropolitana

70 vagas

Entre os selecionados, 35 auxílios alimentação para aqueles que residem em regiões periféricas de Salvador ou cidades da Região Metropolitana, a exemplo de Camaçari, Lauro de Freitas, Simões Filho e Candeias

Acesse aqui

 

3) Interessados em contribuir com o fortalecimento da mídia livre

40 vagas

Na ficha de inscrição os pleiteantes devem discorrer sobre sua trajetória e porque se interessam em participar. Privilegiamos estudantes de comunicação e cultura, jornalistas, educadores, radialistas, fotografos, produtores culturais, cineastas, produtores audiovisuais, ativistas ou militantes sociais, ou pesquisadores da área.

Acesse aqui

 

Quais são os perfis de iniciativas midiáticas que reconhecemos?

Você pode se enquadrar em seis categorias.

Notícias produção de reportagens e opinião em política, esportes, questões urbanas, políticas públicas

Artes visuais fotografia, design, ilustração

Audiovisual produção (webtv, youtubers, videomakers); distribuição; pesquisa; games 

Movimentos sociais organizações, coletivos, ong's, associações, frentes e ativistas

Produção Cultural voltado para expressões artisticas a ex. literatura, música, cinema, inclusive como divulgação

Variedades moda, turismo, artesanato, dicas culturais