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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

G-Portugol 1.1 no Ubuntu 10.04 LTS

18 de Junho de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 22 comentários

Foi lançada este mês a versão 1.1 do G-Portugol, que é uma linguagem de programação totalmente em português,derivado do que se conhece por “portugol”, uma notação muito utilizada para o ensino de algoritmos. O diferencial do G-Portugol em relação a outras implementações do portugol, é que ele utilizada acentos e cedilhas, além de rodar em sistemas Windows e GNU/Linux.

O G-Portugol foi tema do meu trabalho de TCC. Eu não criei o G-Portugol, mas uma boa parte do código que foi adicionado nesta versão foi produzido por mim durante este trabalho de fim de curso. Particularmente, adicionei a instrução “repita… até” e a capacidade da instrução “retorne” no bloco principal, além da correção de alguns bugs. Software livre é isso.

Para instalar o G-Portugol no Ubuntu 10.04 LTS, até que seja liberada o pacote .deb, proceda da seguinte forma:

Obtendo o G-Portugol

O G-Portugol é a linguagem de programação, e como você deve saber, precisamos de um compilador para transformar essa linguagem que pode ser lida por nós humanos para a linguagem de máquina, que será lida pelos computadores. No caso do G-Portugol, esse compilador é o gpt, que você deve baixar da página do projeto, na seção Código Fonte.

Após fazer o download, clique sobre o arquivo com o botão direito e depois na opção “Extrar aqui…”

Preparação do ambiente

Instale as ferramentas necessárias para compilação/instalação e correto funcionamento do gpt

sudo aptitude install antlr libantlr-dev make g++ libpcre3-dev  nasm

Compilação e instalação

Entre no diretório criado quando você extraiu o arquivo baixado e execute os seguintes comandos

./configure
make
sudo make install

Testando se instalou corretamente

Execute o comando abaixo e se a saída foi semelhante a esta, a instalação foi feita e você poderá compilador seus algoritmos

gpt -v

GPT – Compilador G-Portugol
Versão  : 1.1
Website : http://gpt.berlios.de
Copyright (C) 2003-2009 Thiago Silva <tsilva@sourcecraft.info>

Fazendo o Olá Mundo

Esse pacote que você descompactou traz também um arquivo de exemplo com o velho Olá Mundo em G-Portugol, no diretório exemplos.

cd exemplos
gpt olamundo.gpt
./olamundo

Olá Mundo!

Prontinho, agora você pode fazer seus programas em G-Portugol, usando seu editor de texto preferido. Eu indico o G-Edit. Para maiores informações, veja a documentação do G-Portugol.




Meme 2009 – Parte II

31 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Oi, tem alguém aí?

No início do ano escrevi um artigo com 9 metas para 2009. Vamos agora ver o que aconteceu com cada um deles:

  1. Tirar a carteira de motorista #epicfail
    Isso deveria ter acontecido naturalmente, mas após ter feito os exames médicos/psicológicos fui adiando a entrada na autoescola, adiando, adiando e acabei entrando somete em novembro. Fiquei com o prazo apertadíssimo para concluir, mas deu tempo. Fui fazer minha prova prática dia 18, e tinha até o dia 24. Só que aconteceu uma coisa que eu só acredito porque foi comigo: eu simplesmente esqueci de fazer o ziguezague nos cones. E como o meu processo venceu no último dia 24, terei que abrir um novo e repetir os exames, ainda bem que não precisa da autoescola.
  2. Concluir o bacharelado #OK
    Esta era a prioridade para este ano, o que acabou meio que atrapalhando os outros. Mas finalmente consegui concluir o bacharelado em Ciência da Computação na UERN.
  3. Eu, esposa e a banca

    Rosiery (orientado do TCC), eu, esposa, Cláudia e Aquiles (banca de defesa do TCC)

  4. Manter este blogue #fail
    A meta era dois post por mês até a conclusão do item 2, e um por semana depois disso. O número de posts fala por si só. Mas eu tenho alguns rascunhos iniciados, vou tentar despachar alguns nesse mês de janeiro.
  5. Passar no concurso para analista do IFRN #epicfail
    Esse eu simplesmente não fiz a inscrição. No período da inscrição eu estava no Rio de Janeiro participando de um treinamento de um software do MEC, e aí é aquela coisa, quando eu lembrava não tava com tempo, quando tava com tempo deixava para “mais tarde” e acabou que não fiz a inscrição. Uma típico caso de epic fail.
    Por outro lado, passei na seleção para professor substituto da UERN. Toda terça-feira acordo às 4h30min da madrugada para ir dar aula de Compiladores em Santa Cruz e na sexta-feira nesse mesmo horário para ir à Nova Cruz com aulas de Sistemas de Informação. Dureza.
  6. Ir para o Fisl 10 #fail
    Nem consegui as passagens pelo IFRN, e nem a ASL.org quiz pagar a minha passagem como fez no ano passado por participar da organização do evento, traduzindo o site e outras coisa que podem ser feitas a distância.
  7. Ter uma vida mais saudável #fail
    Esse é o mais difícil de mensurar. Mas posso dizer que continuo dormindo ruim, comendo ruim e não voltei à prática de exercícios físicos. A nova vida de docente tem muito a ver com isso, principalmente com o sono.
  8. Perder menos tempo com coisas fúteis #bitfail
    A situação melhorou bastante, mas considero ainda que contínuo perdendo muito tempo com coisas fúteis. Se de um lado desinstalei o Twitterfox (Echofon é um nome feio), estou viciado no Tweetree.com. E agora tenho televisão em casa. Para 2010 eu preciso melhorar o par foco/concentração. Ultimamente tenho lido sobre a técnica do pomodoro, mas ainda não sei o que aplicar de fato.
  9. Ler mais #fail
    Ano passado li muito pouco. E esse também.  Depois de Helena no início do ano, não consegui terminar nem um livro que tem aqui de míseras 130 páginas, sem contar que é um livro de bolso, ou seja, com dimensões pequenas. E também não perdi nem um livro.
  10. Cumprir todos os itens acima #fail
    Já deu para perceber que esta meta também não foi alcançada, né?

Como escrevi devido um convite generalizado do Rodrigo Flores, convido-o para fazer o mesmo agora.

E Feliz Ano Novo cheio de paz e todas aquelas coisas que desejamos nesse período. Nos vemos em dois mil e dez.




Ubuntu 9.04 no Itautec W7635

13 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Como vocês todos devem saber, no último dia 23 foi lançado o Ubuntu 9.04. E quem me conhece sabe que eu sou um (in)feliz proprietário de um notebook Itautec Infoway Note W7635.

Quando eu instalei nele o Ubuntu 8.04, pensei em não tirá-lo tão cedo. Um motivo é por ele ser LTS e o outro é que já passei da fase de estar instalando todas as versões, principalmente o Ubuntu que tem uma a cada seis meses.

Não vi motivo para migrar para o Ubuntu 8.10, mas com o 9.04 foi diferente. Se falou tanto coisa boa dele, incluindo a ótima notícia de compatibilidade nativa com a placa de vídeo VIA Chrome, o que pude comprovar durante o Flisol em Natal rodando um live-cd, mas não cheguei a fazer a instalação. E hoje chegou o grande dia.

Ubuntu 9.04 no Itautec W7635

Ubuntu 9.04 no Itautec W7635

Sem fazer configuração alguma após a instalação, a compatibilidade foi a seguinte:

  • Video – OK
  • Saída para datashow – não testado
  • Som – sai nas caixas e no fone de ouvido. Mas quando está com fone de ouvido continua saindo nas caixas. Porém o som está ruim. Depois vejo o que pode ser feito.
  • Microfone – não testado
  • Tecla Fn – OK (com exceção do controle de brilho)
  • Touchpad – OK
  • USBs – OK
  • Placa de rede – OK
  • Rede sem fio – OK
  • Modem – nem enxerga o modem
  • Hibernar – OK

Ao longo dos dias vou relatando outras coisas boas e ruins que encontrar por aqui.




Conversão de MySQL para PostgreSQL – Parte II

2 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

No artigo anterior, eu falei que um pequeno problema no script mysql2pgsql impedia de executar no pgAdmin III o arquivo gerado. E que a saída foi gerarmos o arquivo sem os ‘DROP TABLE’s. Finalizei perguntando o que fazer se precisássemos dos benditos DROP’s.

Bom, nós podemos:

  • Gerar com os DROP’s e corrigir o problema manualmente substuindo o ‘\g’ por ‘;’. Usar o recurso de um editor de texto para Localizar e Substituir também ajudaria muito;
  • Esperar sair uma nova versão com a correção desse erro;
  • Informar aos desenvolvedores do erro, o que seria uma ajuda para o item acima;
  • Desistir do mysql2pgsql e pedir novamente ajuda ao Amigoogle;
  • além das anteriores, xingar o software (livre) e seus desenvolvedores
  • O que mais?

Lembremos da definição de software livre. Um das liberdades é:

A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

Pronto. Todos os nossos problemas acabaram-se. Basta pegar o código-fonte e fazer as alterações. Lindo isso, né? O mysql2psql é um script Perl. E eu nunca andei de camelo. :( Mas foi aí que eu soube que sabia programar em Perl. :D

Vamos pensar um pouco. A linha que continha o erro era algo do tipo:

DROP TABLE “nome_tabela” CASCADE\g

O DROP TABLE e o CASCADE são comandos SQL, portanto são fixo. Então, basicamente bastava encontrar o comando Perl que joga as coisas na tela, que no caso é print (descobri quando abri o arquivo), contendo esses termos com alguma variável no meio deles, que seria o nome da tabela, e o famigerado “\g”.

Eu gosto muito do (ou da) Geany e com ele(a) pesquisei por “DROP TABLE”, depois de alguns encontros em comentários cheguei na linha 344.

$pre_create_sql .= “DROP TABLE $table CASCADE\\g\n”; # custom dumps may be missing the ‘dump’ commands

Repare que ela não tem o print, mas certamente essa variável $pre_create_sql será impressa. Agora é só substituir o  \g pelo ;. Fiz isso e funcionou perfeitamente.

Até aqui usei o direito de aperfeiçoar o programa. Mas e se outra pessoa também precisar disso? Então vamos liberar o aperfeiçoamento, enviando o script alterado para os autores. Como o caso é simples*, enviarei mesmo por email para o autor que pelo nome eu julgo ser brasileiro e ver no dá.

*Existem outras forma mais modernas de fazer isso.




Conversão de MySQL para PostgreSQL

4 de Fevereiro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Enquanto o banco de dados de código aberto mais popular do mundo é o MySQL, o banco de dados de código aberto mais avançado do mundo é o PostgreSQL.  Não é raro termos de fazer conversões de um para outro.

Depois de alguma ajuda do Amigoogle, encontrei o script mysql2pgsql. Como o nome sugere, este script faz a conversão de bancos de dados do MySQL para o PostgreSQL. Depois de baixá-lo e atribuir permissão de execução para o arquivo, para fazer a conversão é necessário gerar um dump do banco MySQL e executar o seguinte comando:

$ ./mysql2pgsql.perl [MYSQL] [POSTGRESQL]

Onde:

  • [MYSQL] é o arquivo dump que você gerou
  • [POSTGRESQL] é o arquivo que será gerado. Cuidado para não sobrescrever um arquivo que já exista

Depois disso, é só você pegar o arquivo gerado, executar no psql, ou PgAdmin III e ganhar alguns pontos com seu chefe. Em tese.

Abrindo um parênteses. Quando executei foi no PgAdmin III (que é o que eu costumo usar) ele não executou pelo problema que descrevo abaixo. Estava com este artigo praticamente pronto, quando dei ouvidos a voz do além que dizia: Você não testou isso no psql! Dito e feito. Testei e o danado não reclamou de nada. Então o problema que descrevo só acontece no PgAdmin III – eu sempre achei que o PgAdmin usava o psql por baixo. Fecha parênteses.

O arquivo gerado mysql2pgadmin é um arquivo com comandos SQL de criação (CREATE) de objetos do banco (tabelas, sequências, índices etc.) e seus respectivos comandos de INSERT.  Mas o padrão dele é também incluir comandos de remoção (DROP) desses objetos. Acontece que para os DROP’s das tabelas, ele gera a seguinte saída:

DROP TABLE “nome_tabela” CASCADE\g

O PgAdmin vai reclamar desse “\g”. Oh, céus. E agora?

Como todo software (livre) que se preze, o mysql2pgsql tem uma ajuda. Help para os íntimos.  Basta executá-lo com o parâmetro -h, como abaixo:

$ ./mysql2pgsql.perl -h

Atenção para o que diz a descrição do parâmetro –nodrop:

–nodrop: strips out DROP TABLE statements
otherise harmless warnings are printed by psql when the dropped table does not exist

Ótimo. Podemos gerar o arquivo para o PostgreSQL sem os ‘DROP TABLE’s. E sermos felizes.

Peraí. E se precisarmos que o DROP TABLE seja gerado? Isso é assunto para o próximo artigo. Nos vemos em breve. ;)