Hoje, 01/03/2014, completam exatos dois anos que assumi o cargo de Professor Efetivo do IFRN. Mas minha história com essa instituição começou bem antes. Podendo ser cronologicamente resumida da seguinte forma:
- 1998-2001 – Aluno do curso Técnico em Informática Integrado com o Ensino Médio
- 2002-2006 – Aluno do curso Tecnologia em Desenvolvimento de Software
- 2011-2012 – Professor Substituto no Campus Parnamirim
- 2012-atual – Professor Efetivo no Campus Ipanguaçu
Vez ou outra me perguntam o porquê de que virei professor. Não existe um motivo único (o financeiro é um deles, já que meu cargo anterior era o de nível médio, e este de nível superior), mas talvez o que mais me atraiu foi a possibilidade de influenciar positivamente a vida de pessoas através da educação.
Anos antes de vislumbrar essa possibilidade, eu me envolvi ativamente com o Movimento (Social) de Software Livre, quando era aluno do curso tecnólogo. Organizei eventos, participei como expectador e palestrantes de outros. Sempre na intenção de atrair mais usuários e colaboradores.
Nessa época, ficou claro para mim que software livre é a melhor solução no que diz respeito ao ensino e aprendizagem. No entanto, havia, e ainda há, uma certa resistência pela adoção de uma política pró-software livre nas instituições de ensino. Foi aí que pensei, juntamente com outros vários colegas do movimento:
Nós precisamos ‘tomar’ o lugar dos atuais professores. Temos de mudar o sistema por dentro.
Esse é um dos aspectos pontuais pelo qual tenho trabalhado para influenciar meus alunos, mas não se restrigindo a ele. Fico extremamente feliz quando um aluno me diz que fez isso ou aquilo por minha influência, ou quando vem me pedir opinião sobre algo, inclusive sobre vida pessoal e profissional.
O exemplo recente mais marcante que tenho/lembro é de um aluno do Campus Natal Central do IFRN que conversei sobre a carreira/vida de professor e dias depois ele veio me agradecer por essa conversa ter sido motivação para o mesmo fazer o atual concurso para professor do Instituto, inclusive ficando em 1º lugar na prova escrita. Certamente será um novo colega de trabalho nos próximos meses.
Ainda tenho muito o que fazer e aprender sobre o ofício da docência, mas avalio que tenho feito um bom trabalho nesse período, em particular com ensino e extensão. Que muitos anos venham pela frente.
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