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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Ativistas criticam projeto de lei que regulamenta a campanha eleitoral na Internet

24 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Blogueiros, ativistas e professores têm se posicionado contra o projeto de lei da reforma eleitoral que regulamenta as campanhas na Internet. Os principais aspectos criticados são a proibição de manifestações anônimas e a permissão do direito de resposta. De acordo com o texto aprovado pelos parlamentares, os candidatos poderão manter blogs, sites pessoais e perfis em redes sociais online, como o  durante a campanha. No entanto, o projeto proíbe o anonimato nas manifestações eleitorais, ou seja, os internautas poderão manifestar-se contra ou a favor dos candidatos na Internet desde que se identifiquem. O texto ainda propõe o direito de resposta às pessoas que se sentirem prejudicadas pelas opiniões divulgadas na rede.

Para o coordenador geral da Associação Software Livre.Org (ASL), Marcelo Branco, a proibição ao anonimato na rede é um retrocesso, pois combate uma das bases de funcionamento da Internet. Conforme Branco, os parlamentares não podem legislar sobre uma cultura vigente na rede e não  a fiscalização é impossível de ser feita. "A única forma de fiscalizar e coibir o anonimato é quebrando a privacidade dos usuários com vigilância para saber se o conteúdo é anônimo ou do autor. Além disso, teríamos que obrigar todo internauta a dar um número de RG ou CPF para entrar na rede e postar algo", afirma.

O coordenador ainda ressalta que o direito de resposta é intrínseco às comunicações interpessoais em rede, na medida em que a pessoa que se sentir lesada pode contestar a opinião do outro utilizando a mesma ferramenta. "Todos os usuários da rede, independente de serem empresas jornalísticas, blogueiros independentes ou um simples cidadão-internauta, estão sob a mesma plataforma tecnológica e têm a sua disposição as mesmas ferramentas e instrumentos de comunicação", explica. Branco também questiona como se dará o direito de resposta aos candidatos na web. "Se eu postar algo no Twitter, no Orkut ou no meu  blog, por exemplo, e o político 'A' exija o direito de resposta ao Tribunal Eleitoral isso significa que eu terei que escrever no meu post aquilo definido pela Justiça? Isso se configuraria como uma  violência, um abuso contra a minha liberdade de expressão".

O engenheiro e blogueiro Jomar Silva compara o seu blog a uma espécie de poste virtual e menciona a garantia de sigilo da fonte presente na Constituição Federal como pressuposto para que se mantenha a garantia do anonimato na rede. Silva também comenta sobre o direito de resposta e defende que ele pode ser exercido diretamente na ferramenta de comentários de um blog, ou então, o texto pode ser copiado e comentado no blog de quem quiser exercer a possibilidade de réplica.

O sociólogo, professor da Faculdade Cásper Líbero e ativista do software livre, Sérgio Amadeu, através do twitter, discutiu sobre os mesmos aspectos do projeto de lei. O professor argumentou que o anonimato protege a navegação sem vigilância na rede onde, segundo ele, apenas "os criminosos escondem o rastro digital". Para o ativista, somente o anonimato garante a liberdade e a privacidade na Internet e também é preciso considerar o direito das fontes de informação serem anônimas, presente na Constituição, e o fato de existirem serviços de disque-denúncia onde até mesmo o poder Judiciário aceita informações dadas da forma anônima. Sobre o direito de resposta, Sérgio Amadeu questiona se caso algum blogueiro se sinta ofendido ele terá direito de resposta no horário eleitoral obrigatório de TV.

Internautas criaram a Associação dos Blogueiros Anônimos (http://blogdaanaba.blogspot.com) para denunciar quaisquer atos ilícitos e de corrupção que sejam praticados pelos políticos brasileiros.

Em matéria do site IDG Now!, o pesquisador e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Marcelo Träsel ressaltou que o projeto de lei não define o que é anonimato e com isso, internautas que escrevem utilizando apelidos podem ser classificados como anônimos dependendo da interpretação jurídica. Outro problema que pode ser enfrentado pelos blogueiros é ter que responder por eventuais comentários anônimos que sejam feitos em seu site. O professor, no entanto, questiona como seria feita a fiscalização da rede, na medida em que nada impede que os sites sejam hospedados fora do país, inviabilizando a quebra do sigilo.

O projeto de lei da reforma eleitoral aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a publicação no Diário Oficial da União. Caso isso ocorra até o dia 2 de outubro, o texto começa a valer já nas próximas eleições.



Software Freedom Day atrai diversos estudantes em Porto Alegre

22 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Sfd09Cerca de 45 pessoas, na maioria estudantes de escolas técnicas e universidades, participaram do Software Freedom Day (SFD) ou Dia da Liberdade do Software em Porto Alegre, no último sábado. O evento aconteceu no SindBancários e contou com palestras sobre Debian, Java, Ubuntu, MySQL e Firefox durante toda a tarde.

O Dia da Liberdade do Software é uma celebração mundial pelo software livre e open source. O objetivo é chamar a atenção e ensinar as pessoas sobre os benefícios do uso de serviços e ferramentas baseadas em software livre, tanto em casa, quanto no trabalho, na educação ou no governo.

A coordenação do projeto é feita pela empresa sem fins lucrativos Software Freedom International e as programações locais são organizadas por voluntários.

Sfd09O coordenador do SFD na capital gaúcha, Vitório Sassi, ressalta a importância de eventos como este para ajudar no crescimento e aperfeiçoamento de novos membros das comunidades livres. "Na minha opinião o Software Freedom Day é uma excelente oportunidade para as pessoas debaterem sobre open source em Porto Alegre, pois muitas pessoas tomavam conhecimento do assunto apenas no fisl [Fórum Internacional do Software Livre] e depois não existiam outras oportunidades para se aperfeiçoar. Acredito que eventos menores e install fests deveriam ocorrer com mais frequência para justamente auxiliar no crescimento continuo da nossa comunidade", afirma ele.

A atividade tem o apoio da Associação Software Livre.Org (ASL). Segundo, Sady Jacques, embaixador da ASL, “fomentar ou apoiar iniciativas como esta é imprescindível para consolidar o ecossistema do software livre na sociedade brasileira, cada vez mais usuária interessada destes serviços”. 

Mais informações sobre o Software Freedom Day: http://softwarefreedomday.org/

Redação PSL-BR



Mandriva Linux RC1 está disponível

21 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil

A versão RC1 (Release Candidate) do Mandriva Linux 2010 foi anunciada pelos desenvolvedores da Mandriva nesta segunda-feira. Esse é o quarto pacote divulgado pela empresa, que tem como objetivo oferecer um sistema operacional com foco nas tarefas diárias e com um apelo maior ao usuário final. O Mandriva Linux RC1 é baseado na versão final do Linux kernel 2.6.31. A distribuição resolve bugs nas ferramentas de rede, além de incompatibilidades e falhas nos ambientes de desktop GNOME e KDE.

Um dos recursos experimentais do RC1 é a integração do Nepomunk ao KDE, que permite a adição de notas a todos os arquivos, como se fossem etiquetas de identificação. Segundo a equipe de desenvolvimento, isso fará com que os usuários possam conferir o conteúdo de um arquivo sem que seja necessário abrir o mesmo. Os arquivos ISO são híbridos e podem ser utilizados em um drive USB, que pode ser utilizado na instalação.

Apesar do avanço com as versões, alguns elementos gráficos ainda não estão disponíveis. A Mandriva pede que os usuários do sistema ajudem a testar o sistema e enviem comuniquem qualquer problema à equipe responsável pelo projeto.

Fonte: INFO Online



Justiça do Paraná condena o uso de software P2P para compartilhar músicas

21 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) condenou a empresa Cadari Tecnologia da Informação e outros, responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção do K-Lite Nitro (software de compartilhamento de arquivos P2P), por violação da lei do Direito Autoral e do Código Penal Brasileiro. Os desenvolvedores estão proibidos de disponibilizar o software “enquanto nele não forem instalados filtros que evitem que as gravações protegidas por Direito Autoral de titularidade das companhias representadas pela APDIF do Brasil sigam sendo violadas de forma maciça e constante pelos usuários do referido software”.

A decisão unânime, relatada pelo desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira, é resultado de uma ação movida pela Associação Protetora dos Direitos Intelectuais Fonográficos (Apdif), representante das cinco maiores companhias fonográficas do país (EMI, Som Livre, Sony Music, Universal Music e Warner Music), e que atualmente faz parte da Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM).

De acordo com o presidente da empresa atingida, Luciano Cadari, a ferramenta é usada para compartilhar arquivos e não há nenhum tipo de influência pela pirataria. "Nunca induzimos ninguém a baixar conteúdo ilegal. É como uma faca, que tem a potencialidade de matar. Um carro também tem a potencialidade de matar, em acidentes de trânsito. Por que não são proibidos também?", afirma. Embora já tenha retirado o K-Lite de seus servidores, Cadari declarou que vai recorrer da decisão.

Conforme membros da comunidade BR-Linux, o que chama a atenção é que o processo (e sua decisão) é contra a empresa que criou e disponibilizou o software, e não contra quem o usou ou operou para fazer downloads ou disponibilizar material que viole direitos autorais. Segundo o blog Internet Legal, esta é a primeira decisão de que se tem notícia que determina tal ação como ilegal e abre um precedente perigoso ao declarar ilícita qualquer conexão a redes de compartilhamento por parte dos usuários.

Redação PSL-BR



Comunidade SOL organiza livro sobre o software livre

21 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A Comunidade SOL organiza a publicação do livro "A Revolução do Software Livre", que deve ser lançado na VI Conferência Latino-Americana de Software Livre, evento que ocorre entre os dias 22 e 24 de outubro. Dez autores que participam do movimento software livre são os responsáveis pelos capítulos do livro. São eles: Alexandre Oliva, Cezar Taurion, Christiano Anderson, Jansen Sena, Marcelo Ferreira, Paulino Michelazzo, Pedro Rezende, Pedro Mizukami, Rubens Queiroz e Tiago de Melo. O prefácio da publicação é do diretor-executivo da Linux Internacional, Jon "Maddog" Hall.

De acordo com o diretor-geral da Comunidade Sol, Tiago de Melo, a ideia do projeto surgiu em função da pequena quantidade de publicações em português sobre o assunto e da possibilidade de ampliar, a partir do lançamento do livro, as informações sobre o tema no país. "Com a publicação, teríamos uma referência para as pessoas que quisessem entender melhor do assunto. Por isso, tentei abordar os temas de tecnologia, filosofia, direitos autorais e negócios com software livre. A escolha dos autores foi pelo fato de todos serem referências nos seus respectivos assuntos", afirma ele.

Os livros serão distribuídos gratuitamente para bibliotecas, instituições de ensino, empresas, institutos de pesquisas, órgãos públicos e demais lugares que sejam estratégicos para a disseminação do movimento software livre. A comunidade está recebendo sugestões de lugares que possam receber as cópias do material. Cada local receberá cinco unidades do livro. As sugestões das entidades podem ser enviadas para o e-mail tiago@comunidadesol.org e devem conter as seguintes informações: a) nome da pessoa responsável; b) nome da entidade; c) endereço completo.

Redação PSL-BR