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15 de Abril de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Pontos de Cultura: entrevista com Célio Turino

23 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Por Thereza Dantas

O historiador Célio Turino é o secretário da Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura. Ex- secretário de Cultura do município de Campinas (gestão 90/92), SP, foi diretor do Departamento de Programas de Lazer na Secretaria de Esporte da cidade de São Paulo, (gestão 2000/2004), Célio Turino foi convidado pelo então ministro Gilberto Gil para iniciar um projeto de parceria com as ações culturais que existiam na sociedade brasileira. Na antiga Secretaria de Programa e Projetos Culturais do MinC, a idéia do Do-in Cultural virou Ponto de Cultura, tomou corpo e sustentação sob sua gestão.

Hoje são quase mil Pontos de Cultura. São quase mil ações de brasileiros reconhecidos pelo Ministério da Cultura e as secretarias de Cultura dos estados do país. O projeto virou Programa Cultura Viva com desdobramentos políticos sobre questões da Saúde, Comunicação, Economia Sustentável, Meio Ambiente, transversalizando uma máquina federal dura, antiquada e estanque. Dessa experiência surgiu o livro “Pontos de Cultura – O Brasil de Baixo Para Cima”, lançado no início do mês em São Paulo e que será lançado em Brasília, no dia 24 de novembro, e em Campinas, SP, no dia 30 de novembro.

A seguir uma entrevista com o secretário Célio Turino onde conta sobre o futuro dos Pontos de Cultura e sobre o trabalho de escrever um livro relatando essa experiência.

Os Pontos de Cultura são uma experiência nova na relação Estado/população. Você acredita que esse tipo de parceria é uma tendência no mundo?
Célio Turino:
Sem dúvida, o que mais tem chamado atenção para os Pontos de Cultura, é esta nova relação mediadora entre Estado e Sociedade. Percebo que há um ambiente propício na América Latina, porém, no velho mundo, noto até mesmo uma dificuldade em compreender esta necessidade, principalmente por parte dos governos, ainda presos a velhos conceitos e formas de governar

A cultura das ruas é criativa e ágil, como o Estado pode se modernizar para acompanhar as mudanças?
CT:
Ponto de Cultura é um exemplo desta nova postura do Estado, mais ágil e legitimando manifestações antes não consideradas como cultura.

Muitos integrantes dos Pontos de Cultura gostariam de saber como manter o projeto independente de questões partidárias. Quais são as ações do MinC nesse sentido?
CT:
Os Pontos de Cultura precisam se fortalecer enquanto movimento, pois essa é a principal garantia de perenização do programa; por outro lado, avançamos na descentralização do programa, envolvendo outros níveis de governo que não apenas o federal e caminhamos para a formulação de uma lei do protagonismo e autonomia cultural, que, do meu ponto de vista, deve vir por iniciativa popular, com abaixo assinado e tudo, sem que seja apropriada por nenhuma pessoa. Ou seja, a maior garantia está nas próprias pessoas.

Questões burocráticas são o grande entrave na participação dos grupos culturais espalhados pelo país. Como você vê esses problemas e quais as possíveis soluções?
CT:
Avançamos muito com a descentralização da rede de Pontos, via governos estaduais ou de grandes municípios, mas a grande mudança só acontecerá com mudanças mais profundas, de paradigmas de Estado. Um Estado educador, ampliado e amalgamado com seu povo, para mim, é o caminho. De certa forma, é o que exercitamos com os Pontos de Cultura.

Os Pontos de Cultura tratam de cultura, educação, meio ambiente, saúde, sustentabilidade, cultura digital e cidadania em suas localidades. Como transportar essa experiência para um Estado departamentado?
CT:
Por isso mesmo o Ponto de Cultura tem despertado tanto interesse, na ponta, no território, essa trasnversalidade acontece com mais naturalidade, mas ainda há um caminho a percorrer.

O livro Pontos de Cultura - O Brasil de baixo para cima é um livro documental ou uma narrativa da experiência a frente do projeto? Quanto tempo demorou para escrevê-lo?
CT:
Acho que neste livro são 3 Célios que se apresentam, o gestor, o militante político e o historiador; intercalo capítulos mais narrativo/poéticos, com outros mais analítico/conceituais e, ao fim, eu próprio me reencontro e descubro quem sou. Tudo isso está no livro. Escrevi durante uns 4 anos, quase todo em aviões e hotéis; em minhas viagens pelo Brasil afora (e fiz muitas viagens) ia registrando e refletindo sobre o que via.


Serviço:
Lançamento do livro Pontos de Cultura - O Brasil de baixo para cima

Dia 24 de novembro, 19:30h, na Livraria Cultura Casa Park Shopping - SGCV Sul lote 22, Brasília, DF

Dia 30 de novembro, 19h, na CPFL CULTURA, Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632- Chácara Primavera – Campinas, SP
Fone: (19) 3756-8000



Conjuntura e perspectiva do software livre na atualidade

2 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 1Um comentário

Palestra Conjuntura e perspectiva do software livre na atualidade  no FISL, no dia 27 de junho. Porto Alegre (RS)

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Viviane Querubim (Instituto Paulo Freire) e o sociologo Sérgio Amadeu foram
os palestrantes da mesa

 

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O público participa do debate



Debate: Democratização da comunicação

2 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Debate do movimento Música para Baixar Democratização da comunicação.
2
6 de junho de 2009 - Porto Alegre (RS)

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Participantes da mesa: Leandro Anton (Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo), Fernando Rosa, Viviane Querubim (Pontão de Cultura Instituto Paulo Freire) e Gerson Ramos.

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Viviane Querubim apresenta o projeto do Pontão de Cultura IPF: a Rede Social dos Pontos de Cultura

 

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Viviane Querumbin fala da importância das redes sociais como meios alternativos para divulgação e difusão da produção cultural



Software livre, cultura hacker e ecossistema da colaboração

2 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 1Um comentário

Lançamento do livro Software livre, cultura hacker e ecossistema da colaboração

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Mesa de palestra para o lançamento do livro com a presença dos autores Vicente Aguiar, Anderson Alencar e Sérgio Amadeu.

 

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Anderson Alencar autografa sua obra no seu lançamento

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Sérgio Amadeu no lançamento do livro



Abertura do FISL

2 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Primeiro dia do FISL - 23 de junho de 2009

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Entrada no centro de eventos da PUC- RS

 

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Entre os stands localizados no centro de eventos da PUC-RS



Inscrições abertas para Pontos de Cultura em Mato Grosso

19 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O Ministério da Cultura (MinC), por meio das secretarias de Cidadania Cultural e Articulação Institucional, em parceria com a Secretária de Cultura do Mato Grosso está com as  inscrições abertas para a seleção dos Pontos de Cultura do Estado até o dia 10 de julho.  O edital irá selecionar 40 Pontos de Cultura. Podem participar deste Edital pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que sejam de natureza cultural como associações, sindicatos, cooperativas, fundações privadas, ou instituições tituladas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) e Organizações Sociais (OS), sediadas e com atuação comprovada na área cultural, há pelo menos dois anos no Estado de Mato Grosso.

Para obter mais informações sobre o Edital dos Pontos de Cultura de Mato Grosso, clique aqui

Nesses cinco anos de existência, o Cultura Viva é uma das mais importantes políticas públicas do país na área cultural. Os Pontos de Cultura contemplam iniciativas que envolvem a comunidade em atividades ligadas à arte, educação, cidadania e economia solidária. Os grupos são selecionados por meio de edital público e passam a receber recursos dos governos para potencializar seus trabalhos.  A política de seleção dos Pontos de Cultura em parceria com as secretarias de Cultura dos Estados da Federação acontece desde a segunda metade do ano de 2008.

Nesse sistema já foram selecionados ou estão com os processos em andamento, os Pontos de Cultura dos Estado de  Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Tocantins, Pará, Amapá, Sergipe, Rondônia, Acre, Piauí, Alagoas, Paraná, Amazonas, Santa Catarina, Maranhão e Goiânia.

Para se informar sobre os processos em andamento e os resultados, clique aqui



Uma prosa com Seu Lázaro, o Fio da Flora

16 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 1Um comentário


Meu nome é Lázaro Augusto Pereira, mas todo mundo me chama de Fio da Flora. Tenho 73 anos, nasci aqui e me criei aqui, na Flora. Então você pode gravar que eu quero falar o que tá aqui dentro de mim.

Eu toco violão desde a idade de sete anos, eu aprendi sozinho. Meu pai me deu meu primeiro violão. Ele chamava Antônio Felipe Pereira e minha mãe, Marieta Augusta Pereira. Eu tive seis irmãos. Eu gostava de tocar nos bailes, nos pagodes. A gente tocava a noite inteira.

Eu nunca nadei no rio, nunca aprendi a nadar. A gente brincava de tudo aqui quando criança, de pião, bolinha de gude... Eu tenho saudade da minha infância, tenho muita saudade de meus pais, minha mãe, meus irmãos. A gente sentava aqui, conversava, tocava um violão, uma sanfona. Eu sinto saudade disso, dois seis irmãos mais velhos, só sobrou eu. E eu 'tô aí, tocando violão até hoje.

A casinha que eu nasci ainda existe, é numa fazenda, fazenda São José. Lá plantava de tudo: café, milho, arroz, feijão. Naquela época, aqui na Flora não tinha nada. Aqui não tinha nem venda. Mas passava tropeiro vendendo as coisas. Antigamente a condução era cavalo ou a pé, era o único meio que tinha. Existia aqui umas duas ou três casas, o resto era tudo mato, beira de rio.

Antigamente tinha mais peixe, já pesquei muito nesse rio. Pegava dourado, piaba, piau, curimba, tudo quanto era peixe. Hoje acabou tudo, a poluição acabou com o rio Verde. Esse rio aqui passa por sete cidades, os esgotos caem tudo no rio, inclusive daqui da Flora.

A balsa aqui antigamente era tocada no bambu. Teve uma vez uma balsazinha aí, ela tombou lá do outro lado e jogou muita gente no rio. Depois, foi passando um tempo, a ESA doou uma balsa de fibra, aí era puxada na corda. Existia um barqueiro só, o José Cunha, agora é o filho do José Cunha.


Na época que passava o trenzinho aqui, era muito bom, hoje não tem nem a estação. Hoje passa só cargueiro. O trem parava aqui, tinha trem de passageiro e de cargueiro. Ia pra Varginha, ia lá pra Juréia. Era a única coisa que a gente tinha aqui, naquela época. Passava uns cinco, seis por dia. Desde que eu nasci já tinha.

A gente viajava de trem só pra Aparecida. A gente ia até Cruzeiro, depois fazia baldeação e pegava outro lá. Era uma maravilha! A gente saia daqui 5 horas da manhã e chegava em Cruzeiro duas horas da tarde. Ia vendo as serras, passava no túnel. Quando era maria fumaça e passava no túnel, tinha que fechar as janelas senão morria sufocado por causa da fumaça. Levava cinco minutos para atravessar o túnel. A gente ia pra Aparecida por devoção a Nossa Senhora.

Vi duas enchentes bravas aqui, a de 46 e a de 2001. Isso é fenômeno da natureza, chega na época das chuvas, chove demais, o rio enche e alaga isso tudo aqui. Antigamente, chovia bastante, agora hoje, o tempo mudou, com essa global aí, o aquecimento global, tá chovendo demais. O rio foi diminuindo, esse rio vinha quase até aqui. Essas dragas foram tirando areia, o rio foi afundando mais e diminuiu. O homem que faz isso, nós estamos destruindo a natureza. Quem é que pode segurar o homem? Ninguém pode segurar o homem, e quem tá sofrendo é a população.


Eu sempre desejo que as autoridades municipais olhem mais para a Flora. Eu adoro esse lugarzinho. Adoro minha Florinha querida, sou florense de coração... Agora, que tipo de música vocês gostam? Eu vou tocar uma música para vocês. Eu sou mais o tipo romântico. “Eu preciso te falar, te encontrar de qualquer jeito...

Esta entrevista foi gravada durante o projeto Caravana da Cidadania. Participaram Andressa Gonçalves, Júlio Matuck, Mônica Furtado e Paulo Morais.



Os planos para o futuro do Pontão Guaicuru, MS.

16 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Pontão de Cultura Guaicuru iniciou suas atividades em dezembro de 2008 em Mato Grosso do Sul. De acordo com a coordenadora Andréa Freire, o Pontão Guaicuru tem como objetivo promover o uso das tecnologias da informação e das habilidades desenvolvidas pela Oficina de Criação Teatral.

No Pontão está se articulando uma rede para fomentar ações entre os Pontos de Cultura de MS, e destes com pontos de outras regiões brasileiras, incluindo outros grupos envolvidos no projeto Casa Brasil, “ são comunidades indígenas, comunidades das fronteiras com a Bolívia e com o Paraguai e outros grupos populares que trabalham arte e cultura, direitos de cidadania e realizam atividades de forma cooperativa, colaborativa, solidária e inclusiva”, explica Andréa. O Pontão Guaicuru atua especialmente na capacitação, produção e promoção do acesso em teatro, cinema e audiovisual, além de colaborar para promover encontros desses diferentes olhares, de comunidades muitas vezes caracterizadas por mundos tão distantes uns dos outros.

A seguir um bate papo com a coordenadora Andréa Freire sobre o Pontão Guaicuru, que está na região Centro Oeste e pretende mapear e divulgar a cultura da/na região.

Pontaocerrado03 Quantos são no total? 
N
o MS há somente um Pontão, que é o Guaicuru, creio que há também um em cada estado da região centro-oeste- MT, GO, DF e TO. 

Quais são as ações que o Pontão já produziu?
Está em fase de produção das seguintes atividades: 
Teatro no Ponto – Formação de Núcleos de Teatro em 4 localidades: Campo Grande, Dourados, Sidrolândia e Bonito. Foram selecionados, em média, 30 integrantes para cada núcleo, com encontros semanais para aplicação de aulas básicas de teatro em pesquisa, dramaturgia, produção, montagem e apresentação de espetáculos. O objetivo é olhar a realidade da inclusão / exclusão social em Mato Grosso do Sul através da prática teatral,favorecendo o diálogo entre as experiências.

Portal Guaicuru – Portal na internet que prioriza o uso do Software
Livre, a infra-estrutura de desenvolvimento colaborativo, o envolvimento de agentes de desenvolvimento local, os cursos livres de Educação à Distância do projeto Casa Brasil, o compartilhamento de conhecimentos e difusão da produção dos Pontos de Cultura de MS e demais grupos conectados. Diferentes atividades serão apresentadas de forma a facilitar a interação entre os grupos e destes com a população em geral; feira virtual e e-comércio, depoimentos, artigos e matérias jornalísticas, materiais audiovisuais, produção artística, reflexões e debates. Estará no ar a partir de 22 de julho de 2009.

Cinema Livre - Mostras de filmes de curta e longa-metragem em uma rede de salas de exibição de cinema livre, em Campo Grande, Dourados e Bonito. A programação é composta por obras do catálogo da Programadora Brasil - Central de Acesso ao Cinema Brasileiro; do acervo da Produtora VídeoFilmes, do projeto Direitos do Coração; e filmes e vídeos produzidos pelos pontos de cultura de todo o Brasil.

As atividades seguintes estão previstas  entre julho  e dezembro de 2009:
Audiovisual – Realização de oficinas em diversos módulos: formação de
núcleos de produção, realização de seminários, debates e palestras com
profissionais da área. A proposta é fortalecer o domínio das ferramentas do
audiovisual, capacitar e qualificar as equipes e as produções realizadas
pelos grupos conectados.

Encontro no Ponto - (a melhor distância entre dois pontos é o encontro)
Painel de experiências entre pontos de cultura de todas as regiões
brasileiras, casas Brasil, comunidades indígenas e outros grupos sociais de
MS pretende estabelecer laços e fortalecer o relacionamento dos pontos de cultura da rede MS com a rede da região Centro-Oeste e de outras regiões do País. Oferece oficinas de capacitação em temas como: elaboração de projetos, software livre, audiovisual, sustentabilidade e Griôs. Apresenta diferentes formas de participação através de depoimentos, demonstrações, dinâmicas, palestras, debates, oficinas, mostra audiovisual e mostras de outras produções e manifestações culturais.

Festival das Culturas Populares – Espaço para as manifestações culturais e artísticas dos pontos de cultura, Casas Brasil, povos indígenas, e grupos populares que se expressam em folias, danças e cantos. A idéia é fazer uma ponte entre a tradição e o novo, em que os mais jovens sejam estimulados ao aprendizado e à apreciação do conhecimento dos mais velhos e estes a repassarem seus conhecimentos aprendidos na faculdade da observação da vida humana e da natureza. É composto por um Painel das Culturas Populares, uma feira de produtos artísticos para o comércio, uma mostra de variadas manifestações artísticas de grupos urbanos, rurais e indígenas em variadas localidades de Campo Grande, como escolas, universidades, pontos de cultura, ruas, praças, mercados e feiras-livres.*

Mostra de Teatro e Audiovisual dos Pontos –  Revelar e debater o trabalho realizado pelos núcleos de Teatro e Audiovisual das comunidades conectadas à rede Pontão de Cultura Guaicuru.

Pontaocerrado01

 

Pontão de Cultura Guaicuru, MS
Coordenadora Andréa Freire
Para mais informações no fone: (67) 30266356



Os planos para o futuro do Pontão Guaicuru, MS.

16 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Pontaocerrado02

O Pontão de Cultura Guaicuru iniciou suas atividades em dezembro de 2008 em Mato Grosso do Sul. De acordo com a coordenadora Andréa Freire, o Pontão Guaicuru tem como objetivo promover o uso das tecnologias da informação e das habilidades desenvolvidas pela Oficina de Criação Teatral.

No Pontão está se articulando uma rede para fomentar ações entre os Pontos de Cultura de MS, e destes com pontos de outras regiões brasileiras, incluindo outros grupos envolvidos no projeto Casa Brasil, “ são comunidades indígenas, comunidades das fronteiras com a Bolívia e com o Paraguai e outros grupos populares que trabalham arte e cultura, direitos de cidadania e realizam atividades de forma cooperativa, colaborativa, solidária e inclusiva”, explica Andréa. O Pontão Guaicuru atua especialmente na capacitação, produção e promoção do acesso em teatro, cinema e audiovisual, além de colaborar para promover encontros desses diferentes olhares, de comunidades muitas vezes caracterizadas por mundos tão distantes uns dos outros.

A seguir um bate papo com a coordenadora Andréa Freire sobre o Pontão Guaicuru, que está na região Centro Oeste e pretende mapear e divulgar a cultura da/na região.

Pontaocerrado03 Quantos são no total? 
N
o MS há somente um Pontão, que é o Guaicuru, creio que há também um em cada estado da região centro-oeste- MT, GO, DF e TO. 

Quais são as ações que o Pontão já produziu?
Está em fase de produção das seguintes atividades: 
Teatro no Ponto – Formação de Núcleos de Teatro em 4 localidades: Campo Grande, Dourados, Sidrolândia e Bonito. Foram selecionados, em média, 30 integrantes para cada núcleo, com encontros semanais para aplicação de aulas básicas de teatro em pesquisa, dramaturgia, produção, montagem e apresentação de espetáculos. O objetivo é olhar a realidade da inclusão / exclusão social em Mato Grosso do Sul através da prática teatral,favorecendo o diálogo entre as experiências.

Portal Guaicuru – Portal na internet que prioriza o uso do Software
Livre, a infra-estrutura de desenvolvimento colaborativo, o envolvimento de agentes de desenvolvimento local, os cursos livres de Educação à Distância do projeto Casa Brasil, o compartilhamento de conhecimentos e difusão da produção dos Pontos de Cultura de MS e demais grupos conectados. Diferentes atividades serão apresentadas de forma a facilitar a interação entre os grupos e destes com a população em geral; feira virtual e e-comércio, depoimentos, artigos e matérias jornalísticas, materiais audiovisuais, produção artística, reflexões e debates. Estará no ar a partir de 22 de julho de 2009.

Cinema Livre - Mostras de filmes de curta e longa-metragem em uma rede de salas de exibição de cinema livre, em Campo Grande, Dourados e Bonito. A programação é composta por obras do catálogo da Programadora Brasil - Central de Acesso ao Cinema Brasileiro; do acervo da Produtora VídeoFilmes, do projeto Direitos do Coração; e filmes e vídeos produzidos pelos pontos de cultura de todo o Brasil.

As atividades seguintes estão previstas  entre julho  e dezembro de 2009:
Audiovisual – Realização de oficinas em diversos módulos: formação de
núcleos de produção, realização de seminários, debates e palestras com
profissionais da área. A proposta é fortalecer o domínio das ferramentas do
audiovisual, capacitar e qualificar as equipes e as produções realizadas
pelos grupos conectados.

Encontro no Ponto - (a melhor distância entre dois pontos é o encontro)
Painel de experiências entre pontos de cultura de todas as regiões
brasileiras, casas Brasil, comunidades indígenas e outros grupos sociais de
MS pretende estabelecer laços e fortalecer o relacionamento dos pontos de cultura da rede MS com a rede da região Centro-Oeste e de outras regiões do País. Oferece oficinas de capacitação em temas como: elaboração de projetos, software livre, audiovisual, sustentabilidade e Griôs. Apresenta diferentes formas de participação através de depoimentos, demonstrações, dinâmicas, palestras, debates, oficinas, mostra audiovisual e mostras de outras produções e manifestações culturais.

Festival das Culturas Populares – Espaço para as manifestações culturais e artísticas dos pontos de cultura, Casas Brasil, povos indígenas, e grupos populares que se expressam em folias, danças e cantos. A idéia é fazer uma ponte entre a tradição e o novo, em que os mais jovens sejam estimulados ao aprendizado e à apreciação do conhecimento dos mais velhos e estes a repassarem seus conhecimentos aprendidos na faculdade da observação da vida humana e da natureza. É composto por um Painel das Culturas Populares, uma feira de produtos artísticos para o comércio, uma mostra de variadas manifestações artísticas de grupos urbanos, rurais e indígenas em variadas localidades de Campo Grande, como escolas, universidades, pontos de cultura, ruas, praças, mercados e feiras-livres.*

Mostra de Teatro e Audiovisual dos Pontos –  Revelar e debater o trabalho realizado pelos núcleos de Teatro e Audiovisual das comunidades conectadas à rede Pontão de Cultura Guaicuru.

Pontaocerrado01

 

Pontão de Cultura Guaicuru, MS
Coordenadora Andréa Freire
Para mais informações no fone: (67) 30266356



PORTAL - livre ar-bi-tri-o - canção de redenção (freedom)

11 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda




As luzes repartem das trevas                                            

as espessas camadas do lado sombrio da força

a água reparte a luz em 7 cores

traz purificação, ilumina as mentes e as mentalidades    

K - et - u
RI  c    n
Ó   t     i
K   rá   ão

Erik Sandro Alves de Oliveira
nascimento: 31/07/70
1 - Portela (Jaspe)

        
2 - Beija - flor (Safira)

3 - Vila Isabel (Calcedônia)


4 - Grande Rio (Esmeralda)                                                     
                                                                                            
5 - Mangueira (Sardônica)

 
6 - Imperatriz Leopoldinense (Sárdio)
 
7 - Viradouro (Crisólito)
 
8 - Unidos da Tijuca (Berilo)
 
9 - Porto da Pedra (Topázio)


10 - Padre Miguel (Crisópraso)

11 - Império Serrano (Jacinto)


12 - Salgueiro (Ametista)     

Redemption Song (tradução)

Bob Marley

Composição: Bob Marley

Canção de Redenção

Velhos piratas, sim, eles me roubaram,
Me venderam para navios mercantes
Minutos depois deles terem me tirado
De um buraco menos profundo
Mas minha mão foi fortalecida,
Pela a mão do todo poderoso
Nós avançamos nessa geração
Triunfantemente!

Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tenho são:
Canções de liberdade,
Canções de liberdade!

Liberte-se da escravidão mental,
Ninguém além de você pode libertar sua mente
Não tenha medo da energia atômica,
Porque eles não podem parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas?
Enquanto nós permaneceremos de lado olhando
Huh, alguns dizem que é apenas uma parte disto
Nós temos que cumprir inteiramente o Livro

Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tenho são:
Canções de liberdade,
Canções de liberdade,
Canções de liberdade!

Liberte-se da escravidão mental,
Ninguém além de você pode libertar sua mente
Oh, não tenha medo da energia atômica,
Porque eles não podem parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas?
Enquanto nós permaneceremos de lado olhando
Sim, alguns dizem que é apenas uma parte disto
Nós temos que cumprir inteiramente o Livro

Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive foram:
Canções de redenção!
Porque tudo o que eu sempre tive foram:
Canções de redenção!
Essa canções de liberdade,
Canções de liberdade!

 



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