Finalmente começaram, nesta semana, as atividades do Ponto de Cultura da Viraminas, o Museu da Oralidade. Depois de abrir as portas para a comunidade, já pudemos perceber a carência que existe, na cidade, por projetos deste tipo. Nos três primeiros dias, recebemos na sede do projeto seis turmas de ensino médio e fundamental, todos da Escola Luiza Gomes, que fica em frente ao Ponto de Cultura. Nenhuma delas foi convidada formalmente, mas apareceram por iniciativa de professores, entusiasmado com a novidade.
A propósito, os professores se mostram como os principais interessados em projetos como este. Além dos três professores que trouxeram suas turmas para conhecerem o local, outros quatro apareceram para conferir o que é o Museu da Oralidade. Pediram informações, sugeriram atividades e perguntaram como fazem para trazer estudantes para cá.
O Museu em si tem pouco o que oferecer a visitas guiadas. Como é um espaço virtual, a sede do espaço pode oferecer mais a pesquisadores do que a visitantes ocasionais. Por isso, o público esperado não é aquele que simplesmente visite o museu, mas, sim, que o frequente. Assim, esperamos que os visitantes se interessem pelo tema da história oral, busquem estudar o assunto, pesquisem memórias na comunidade e voltem para apresentar o resultado.
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