Do Blog do Rudá Ricci
Beto Richa foi uma novidade política ao vencer praticamente sozinho as eleições passadas. Mas logo foi sendo atropelado pelas defecções (como o de Gustavo Fruet) e pela ausência de quadros para gerenciar alguns setores do governo estadual paranaense.
Aos poucos, contudo, parece se reequilibrar.
Recebo a seguinte análise de um velho amigo que está no interior do governo:
Beto Richa vai fazer um governo bem melhor do que o do Requião, pois está aberto ao debate com o conjunto social. O Pessuti trancou as informações, mas hoje eles estão totalmente no controle. Tanto o secretário da administração, o Sebastiani, que foi do PT, como o Hauly, na Fazenda, estão fazendo um bom trabalho. Em seis meses recuperaram o caixa do Estado e estão com ótima relação com a Dilma, que hoje viabiliza todos os recursos que o Requião tinha jogado fora por ter uma postura muito agressiva. Na Habitação escolheu um grande quadro da Caixa. Na Agricultura está um ex-AP. E o Flávio na Educação também não é um mal quadro. Na Saúde está um ex-quadro do PCB (CEBS). A saída do Fruet foi bom para o grupo do Paulo Bernardo, pois ao adotá-lo criou um espaço para ocorrer uma fissura interna, mas não com a amplitude que esperavam. O Fruet saiu só e o PDT aqui é inexpressivo. Outro problema que este irá enfrentar é com a Democracia Socialista [corrente interna do PT] que está trabalhando as bases para a candidatura própria e aqui em Curitiba este agrupamento é uma força expressiva dentro do PT (Movimento Sindical de servidores). O PMDB sai com candidatura própria e o Ratinho (filho) hoje desponta à frente do Gustavo Fruet, o que impede a coligação, já que na frente, capitalizado e com o SBT nas mãos fica quase que impossível fazer com que este venha a ser o vice do Gustavo, o que era a estratégia do Paulo Bernardo.
E você leitor? Concorda com essa análise?
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