Policiais civis paranaenses do Grupo Tático Tigre mataram Ariel da Silva, 40 anos, sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.
Os policiais paranaenses teriam ido ao RS para investigar um caso de sequestro.
A Polícia Civil do Paraná defendeu a investigação de três policiais paranaenses no município de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
As explicações dadas pela Polícia Civil do PR não convenceu a Brigada Militar do RS, que encaminhou pedido à Justiça e esta por sua vez determinou a prisão temporária dos agentes, porém eles já estavam em Curitiba e já haviam se apresentado a Corregedoria da Polícia.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o governador gaúcho, Tarso Genro, classificou a ação dos policiais civis do Paraná como “uma ação profundamente ilegal e irresponsável. E como foi ilegal e irresponsável, ela está sob suspeição. Tem de ser examinado o que eles (policiais do Paraná) vieram fazer aqui e porque não tomaram as atitudes de entrar em contato com a nossa polícia”.
As perguntas que não querem calar são:
1) Quem deu autorização para que policiais do PR fossem atuar no RS?
2) Por que a corporação policial do PR não solicitou o apoio de seus colegas gaúchos?
3) Era realmente necessário entrar na jurisdição de outra corporação policial?
4) Quem será punido por este assassinato? Os executores ou os que os mandaram para lá?
5) Por que o governo do Paraná se limita ao silêncio e a Polícia Civil a apenas uma nota oficial?
6) Se os policiais civis paranaenses atuavam legalmente, por que voltaram correndinho para Curitiba?
7) Será que se os alegados reféns paranaenses não fossem empresários e fossem pobres trabalhadores, a Polícia Civil do nosso estado teria se preocupado em libertá-los?
Essa é a segurança que o Beto Richa que dar aos paranaenses?
Tem alguma coisa mal contada nessa história…
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