Depois de torturadores, apoiadores da ditadura são alvos de protesto em São Paulo
30 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaDepois dos assassinos e torturadores, agora é a vez dos apoiadores do golpe civil-militar de 1964 serem alvos de protestos.
Passando por jornais, empresas e lugares simbólicos do apoio civil à ditadura, o Cordão da Mentira irá desfilar pelo centro da cidade de São Paulo para apontar quais foram os atores civis que se uniram aos militares durante os anos de chumbo.
Os organizadores –coletivos políticos, grupos de teatro e sambistas da capital– afirmam ter escolhido o 1º de abril, Dia da Mentira e aniversário de 48 anos do golpe, para discutir a questão “de modo bem-humorado e radical”.
Ao longo do trajeto, os manifestantes cantarão sambas e marchinhas de autoria própria e realizarão intervenções artísticas que, segundo eles, pretendem colocar a pergunta: “Quando vai acabar a ditadura civil-militar?”.
TRAJETO (confira resumo, no fim do texto)
A concentração acontecerá às 11h30, em frente ao cemitério da Consolação.
Em seguida, o cordão passará pela rua Maria Antônia, onde estudantes da Universidade Mackenzie, dentre eles integrantes do CCC (Comando de Caça aos Comunistas), entraram em confronto com alunos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Um estudante secundarista morreu.
Dali, os foliões-manifestantes seguem para a sede da TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade), uma das organizadoras da “Marcha da Família com Deus, pela Liberdade”, que 13 dias antes do golpe convocava o exército para se levantar “contra a desordem, a subversão, a anarquia e o comunismo”.
Depois de passar pelo Elevado Costa e Silva –que leva o nome do presidente em cujo governo foi editado o AI-5, o mais duro dos Atos Institucionais da ditadura– o bloco seguirá pela alameda Barão de Limeira, onde está a sede do jornal Folha de S.Paulo. Segundo Beatriz Kushnir, doutora em história social pela Unicamp, a Folha ficou conhecida nos anos 70 como o jornal de “maior tiragem” do Brasil, por contar em sua redação com o maior número de “tiras”, agentes da repressão.
A ação da polícia na Cracolândia, símbolo da continuidade das políticas repressivas no período pós-ditadura, bem como o Projeto Nova Luz, realizado pela Prefeitura de São Paulo, serão alvos dos protestos durante a passagem do cordão pela rua Helvétia.
Finalmente, será na antiga sede do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), na rua General Osório, que o Cordão da Mentira morrerá.
CORDÃO DA MENTIRA
Quando: Domingo, 1º de abril de 2012, a partir das 11h30
Onde: concentração no Cemitério da Consolação
TRAJETO
R. Maria Antônia – Guerra da Maria Antônia
Av. Higienópolis – sede da TFP
R. Martim Francisco
R. Jaguaribe
R. Fortunato
R. Frederico Abranches
Parada no Largo da Santa Cecília
R. Ana Cintra – Elevado Costa e Silva
R. Barão de Campinas
R. Glete
R. Barão de Limeira – jornal Folha de S.Paulo
R. Duque de Caxias – Cracolândia/Projeto Nova Luz
R. Mauá
Dispersão: R. Mauá com a R. General Osório – antigo prédio do Dops
Declaração de Roger Waters
29 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaRio de Janeiro, quarta-feira, 28 de março de 2012
Desde minha visita a Israel e aos territórios ocupados em 2006, eu faço parte de um movimento internacional para apoiar o povo palestino em sua luta por liberdade, justiça e igualdade.
Sinto-me honrado por ter sido convidado pelo Comitê Nacional Palestino BDS, para anunciar a iniciativa de realização do Fórum Social Mundial Palestina Livre em Porto Alegre, Brasil, em novembro deste ano, em cooperação com o movimento social brasileiro e redes internacionais da sociedade civil.
O objetivo será a criação de um encontro internacional lá, que irá incentivar o instinto humano básico em todos os homens e mulheres de boa fé para se unirem em apoio ao povo palestino em sua luta por autodeterminação.
Em todo o mundo, o nosso movimento está crescendo.
Incentivado por eventos como o que acontecerá aqui no Brasil, a nossa voz vai crescer.
Continuaremos o nosso apelo pelo fim da ocupação israelense de terras palestinas, pela derrubada dos Muros de colonização e de apartheid, pela criação de um Estado palestino com sua capital em Jerusalém, pela concessão de direitos plenos e iguais aos cidadãos árabe-palestinos de Israel e pelos direitos dos refugiados palestinos em voltar para suas casas, conforme exigido pela Convenção de Genebra, como estipulado na resolução 194 da ONU de 1949 e também reafirmado pelo Tribunal Internacional de Justiça em 09 de julho 2004.
Estou muito encorajado pelo crescimento desse movimento em Israel, especialmente entre os jovens judeus israelenses, e também pelo não menos importante “Boicote de Dentro”, com quem estou em contato.
Nós estamos com vocês.
Eventos em Israel e nos territórios ocupados não são amplamente relatados nem com precisão no Ocidente. Em Novembro próximo, o Fórum Social Mundial Palestina Livre em Porto Alegre vai ajudar a quebrar os muros de desinformação e cumplicidade.
Conclamo as pessoas de consciência para que apoiem este fórum e ajudem a torná-lo um divisor de águas na solidariedade internacional ao povo palestino.
A verdade nos libertará.
Em solidariedade,
Roger Waters
Rio de Janeiro Wednesday 28th March 2012
Since visiting Israel and the occupied territories in 2006, I have been part of an international movement to support the Palestinian people in their struggle for freedom, justice and equality.
I am honored to have been asked by the Palestinian BDS National Committee, to announce an initiative, to hold the World Social Forum Free Palestine in Porto Alegre, Brazil in November of this year, in cooperation with the Brazilian social movement and international civil society networks.
The object will be to create an international gathering there, that will encourage the basic human instinct in all men and women of good faith to unite in support of the Palestinian people in their struggle for self determination.
All over the world, our movement is growing.
Encouraged by events like the one coming here to Brazil, our voice will grow.
We will continue our call for an end to the Israeli occupation of Palestinian land, for the tearing down of The Walls of colonization and apartheid, for the creation of a Palestinian state with its capital in Jerusalem, for the granting of full and equal rights to the Arab-Palestinian citizens of Israel and for promoting the rights of Palestinian refugees to return to their homes as required by the Geneva convention, as stipulated in UN resolution 194, in 1949 and as restated by the International Court of Justice on the 9th of July 2004.
I find myself greatly encouraged by the growth of this movement in Israel, particularly among young Jewish Israelis, not least ‘Boycott From Within,’ With whom I am in contact.
We stand with you.
Events in Israel and the occupied territories are not widely or accurately reported in the west. The coming World Social Forum Free Palestine in Porto Alegre will help to break down The Walls of misinformation and complicity.
I urge people of conscience to support this forum and help make it a turning point in the international solidarity with the Palestinian people.
The truth will set us free
In Solidarity,
Roger Waters
Cracolândia e o “Diário do Inferno”
29 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPor Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Preciso da ajuda de todos. Não sou de fazer isso, mas a importância do trabalho é tão grande que decidi apelar. No próximo domingo vai ao ar durante o Domingo Espetacular, na Rede Record, um documentário que produzi ao lado do premiadíssimo jornalista e amigo Gustavo Costa.
Falei sobre este trabalho aqui, dias atrás. Trata-se de uma história incrível, que dificilmente aparecerá de novo na vida de um jornalista para contar. É sobre a saga do médico Marcelo dos Santos, de 27 anos, que trabalhou durante sete meses na Cracolândia, em São Paulo, e que morreu subitamente.
Um menino pobre, que estudou em escola pública e que, com a ajuda da tia, decidiu fazer medicina na faculdade mais concorrida do país, a USP. Admirado pelos colegas, que o consideram genial e empurrado pela jovem esposa, Marcelo conseguiu terminar o curso.
Estava entediado, porque trabalhava em um hospital público na periferia e passava boa parte do tempo fazendo atestados médicos para as pessoas justificarem suas faltas no trabalho até que, um dia, recebeu um convite inusitado: trabalhar numa zona de guerra.
O jovem médico mergulhou de cabeça naquela realidade cruel e desumana. Em várias situações arriscou a vida, mas aos poucos conquistou a confiança de usuários e traficantes. Passou a ser chamado para ver doentes nos buracos, cubículos onde viviam os doentes dentro das ruínas, um cenário desolador.
Doutor Marcelo produziu um diário que retrata a vida dos usuários de crack na maior e mais rica cidade da América Latina. O que o jovem médico relatou é assustador. Pessoas sem as mínimas condições de higiene, abandonadas, torturadas, abusadas, coagidas…
Começou a se revoltar com a ausência do Estado e a mão pesada dos homens da Lei. Brigou, denunciou e pediu ajuda, aqui e fora do país. Pouco conseguiu. Precisou recorrer à presidência da República, para ter sua voz ouvida pelas autoridades. Mas não deu mais tempo.
O enredo é perturbador e o desfecho deixa um enorme ponto de interrogação. Sem falsa modéstia, a riqueza de detalhes, a qualidade na captação das imagens e entrevistas, o cuidado com o roteiro e a edição, tudo isso faz de Doutor Marcelo, o Diário do Inferno o melhor trabalho que já fiz em mais de vinte anos de carreira.
Conto com a audiência de todos, como também com a divulgação entre os parentes e amigos. Estou certo de que você não ficará indiferente depois de conhecer essa história. Muito obrigado, amigos.
Imposto sindical enche o caixa mesmo do sindicato que não faz nada
28 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPor Artur Henrique, no site da CUT
Novamente em evidência, o debate sobre mudanças na estrutura sindical brasileira vai explicitando algumas posições e revelando incoerências.
Alguns dizem, através de textos publicados na internet, que a defesa que a CUT faz do fim do imposto sindical e sua substituição por uma contribuição, que deverá passar pelo crivo dos trabalhadores, é o mesmo posicionamento dos patrões.
Os fatos, porém, desmentem essa versão.
A maioria das entidades patronais tem a mesma posição das demais centrais sindicais de trabalhadores. Prova disso veio a público no dia 21 de novembro do ano passado, durante audiência na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Naquela ocasião, as representações patronais colocaram-se contra o fim do imposto sindical e contra a criação da contribuição sobre negociação coletiva. Foi um tocante momento de unidade entre patrões e certos sindicatos de trabalhadores.
O leitor pode conferir este episódio clicando em http://migre.me/8qLLF.
As entidades patronais (que são sindicatos) também recebem dinheiro que é descontado compulsoriamente das empresas que estão em sua base territorial. Não importa se os proprietários de uma lanchonete, de um bar, de uma fábrica ou loja achem que a entidade não faz nada para defendê-los, o dinheiro é recolhido.
Mas o Plebiscito sobre o Fim do Imposto Sindical, que a CUT está realizando em todas as regiões do Brasil desde a segunda, dia 26 de março, certamente mostrará, em consulta direta aos maiores interessados no tema, o trabalhador e a trabalhadora, que a maioria está conosco.
Muito já falamos sobre isso, mas não custa relembrar: somos contra o imposto porque essa taxa enche os caixas de todo e qualquer sindicato, mesmo daqueles que nada fazem pelo trabalhador e em cujas estruturas alguns dirigentes se perpetuam. Como o trabalhador paga sem muitas vezes nem saber qual o sindicato que diz o representar, esses sindicatos nunca ouvem suas bases e jamais debatem os rumos de sua atuação com aqueles que os sustentam.
Fala, trabalhador
Quando dirigentes de outras centrais dizem que permitir ao trabalhador escolher em qual sindicato militar e como contribuir financeiramente para a entidade é uma opção “neoliberal”, deixam entrever o verdadeiro raciocínio que os move: os trabalhadores não precisariam ser consultados, basta que acreditem piamente na boa-fé dos sindicatos e deixem para alguns dirigentes iluminados a tarefa de conduzi-los na luta política e na luta de classes.
Nada mais falso.
Quando participam da vida dos sindicatos, através das organizações nos locais de trabalho e nas atividades de mobilização que as entidades realmente atuantes realizam, os trabalhadores e trabalhadoras vivem um processo formativo, para muitos deles de iniciação na vida política e de despertar para a luta por mais direitos. Dentre esses companheiros, muitos deles se tornarão novas lideranças e a imensa maioria, atores conscientes que levarão o debate para diferentes espaços.
Por outro lado, se apenas as cúpulas sindicais decidem a pauta das mobilizações, sem ampla consulta às bases através de assembleias e reuniões nos locais de trabalho, a estrutura vai paulatinamente se enrijecendo.
Entidades realmente representativas, que fazem parte do cotidiano dos locais de trabalho onde estão seus representados, não têm o que temer com o fim do imposto sindical. Ao contrário, ganharão mais aliados, aumentarão seu número de filiados e terão mais poder de fogo no enfrentamento e nas negociações.
Alguns sindicatos podem passar por períodos de adaptação à mudança, mas se realizam o bom combate, vão posteriormente crescer e se fortalecer.
Não querendo me deter mais longamente nesse ponto do debate, destaco apenas que articulistas, em nome de outras centrais, criticam o fato de hoje a representatividade sindical ser medida a partir do número de pessoas filiadas voluntariamente às entidades. Ora, nada mais revelador: para eles, sindicato sem filiado deveria ter o mesmo valor de sindicato que conquista militantes.
Unicidade
Outro argumento enganoso utilizado por quem se opõe a mudanças na estrutura sindical é de que a unicidade sindical é fator de fortalecimento da luta. Pelo conceito de unicidade, apenas um sindicato pode atuar em nome de uma categoria de determinada base territorial.
O fim da unicidade, dizem seus defensores, fragmentaria a classe trabalhadora.
Pode até parecer verdade, mas não é.
Aproveitando-se da unicidade, muitos sindicatos mantêm um estatuto antidemocrático, que não permite a participação de chapas de oposição nos processos eleitorais que definem a direção da entidade. Assim, torna-se impossível o debate sobre os rumos da entidade e a definição de sua agenda. Muitos dirigentes, encastelados nessa estrutura, permanecem décadas na presidência e, ao final de seus longos mandatos, entronizam em seus lugares parentes ou aliados incondicionais.
Com tamanha tranquilidade e conforto, o sindicato se afasta das lutas diárias e quem perde com isso são os trabalhadores, que não tem a quem recorrer.
Fragmentação
Ao contrário do que dizem seus defensores, a unicidade é um dos principais fatores de fragmentação do movimento sindical brasileiro. Como um único sindicato paira como um totem em determinado espaço, vários sindicatos satélites são fundados na mesma base territorial, mas sem representatividade. Para isso também contribui a existência do imposto sindical, sempre uma tentação para que novas entidades sejam fundadas e se tornem fonte de renda garantida.
Relaciono alguns entre os muitos pedidos de registro sindical feitos ao Ministério do Trabalho neste mês de março, para ilustrar essa fragmentação: Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Estado do Pará; Sindicato dos Vaqueiros do Estado do Piauí; Sindicato das Empresas de Agenciamento de Transporte Individual sobre Duas ou Três Rodas do Estado de São Paulo; Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão, Televisão, Estúdios Fotográficos, Produtoras de Áudio e Vídeo de Santa Cruz e Região.
Por que criar um sindicato de professores de educação física, quando fortalecer o sindicato de todos os professores, mais representativo e amplo, é bem melhor? Por que um sindicato dos vaqueiros, se temos sindicatos de trabalhadores rurais que representam toda a cadeia produtiva da agricultura? Para profissionais de comunicação, muito mais combativo são o sindicato dos jornalistas e o sindicato dos radialistas. Essa linha de questionamento pode se estender bastante, tamanha a quantidade de sindicatos como esses que pleiteiam registro e autorização de funcionamento.
Combinados, a unicidade e o imposto sindical provocam situações como essas que vimos acima.
Para a CUT, o melhor é construir sindicatos fortes por ramo de atividade e que representem todas as categorias que atuam nesse ramo. E que em seus estatutos prevejam a oportunidade de oposição nas eleições. Sem citar nenhum nominalmente, posso garantir que a CUT tem sindicatos que representam todos os trabalhadores que atuam em determinado setor – secretárias, manutenção, vigilantes, operários, pessoal administrativo – e em nome de todos organizam e realizam as campanhas salariais e cuidam da demanda diária, apesar de haver, na mesma base, sindicatos satélites como esses, que nada fazem e que ao final das campanhas querem receber uma parte da conquista pela qual nada fizeram.
Essa realidade, vivida por esses sindicatos, descarta outro argumento falacioso dos que defendem a unicidade. Alguns deles dizem que um sindicato sem imposto sindical e sustentado unicamente pela mensalidade dos sócios e pela contribuição sobre a negociação coletiva acabaria por representar apenas os filiados. Imensa bobagem. Quando um sindicato realiza uma campanha salarial ou briga por um benefício, os resultados são estendidos a todos os trabalhadores daquele setor ou empresa. E a contribuição sobre a negociação coletiva será aprovada (ou não) por assembleias abertas a todos, inclusive não filiados.
Sindicatos assim organizados não pleiteiam a unicidade, pois não precisam dessa proteção. Se alguém quiser montar chapa de oposição ou mesmo um outro sindicato na mesma base, que o faça. O trabalhador e a trabalhadora têm discernimento para reconhecer quem trabalha a seu favor. Por isso merecem o direito de escolher. E é essa representatividade que garante quem vai representar os trabalhadores.
Artur Henrique é presidente nacional da CUT
Mobilizações garantem aprovação de 7 proposições na Câmara
28 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO pacote de projetos que interessam aos servidores foi aprovado ontem (27), à noite, pelos vereadores, em segundo turno. Foram sete proposições debatidas e aprovadas. Os diretores do Sismuc acompanharam as votações, marcadas pela rejeição da maioria das emendas sugeridas pela base de oposição. Apenas três foram aprovadas, das 10 apresentadas. O primeiro turno das votações ocorreu no dia 26.
Além do reajuste de 10%, as mudanças favorecem os cirurgiões-dentistas, guardas municipais e médicos, incorpora R$ 100 do PPQ, garante indenização de licença-prêmio de aposentados e aumenta do quadro de pessoal da Prefeitura.
Para a presidente do Sismuc Marcela Bomfim, “mesmo tendo sido rejeitadas a maioria das emendas, as proposições aprovadas foram fruto de mobilização e organização dos servidores. Isto mostra que é possível avançar mais sempre que a categoria estiver disposta a lutar”.
Confira como ficou cada uma das proposições:
Autor: Guilherme Gonçalves
Fonte: http://sismuc.org.br/noticias.asp?ID=2144&ID_CAT=1
Censura tucana causa demissões em revista
28 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaDe TIE-Brasil
Nota de Elio Gaspari na Folha de S. Paulo de 28/03/2012 não deixa dúvidas sobre quem é a favor da censura e contra a Liberdade de Expressão neste país. Quem aparelha o estado e as entidades privadas. Quem não quer que o Brasil conheça sua própria história e possa sair de sua condição de eterna colônia.
Sim, senhores, Elio Gaspari deixa bem claro para todos que queiram entender.É só abrir seus olhos, corações e mentes:
- Os tucanos censuram e demitem quando alguém escreve algo que expõe a podridão do modo TUCANO de privatizar, digo, governar.
Confiram o artigo de Gaspari:
PATRULHA E CENSURA
Diga qual foi a publicação onde aconteceu isso:
Tendo publicado em seu site uma resenha favorável a um livro, ela foi denunciada pela direção de um partido político e daí resultaram os seguintes acontecimentos:
1) A resenha foi expurgada.
2) O autor do texto foi dispensado.
3) Semanas depois o editor da revista foi demitido.
Isso aconteceu na revista “História”, o livro resenhado foi “A Privataria Tucana”, a denúncia partiu do doutor Sérgio Guerra, presidente do PSDB, o jornalista dispensado foi Celso de Castro Barbosa e o editor demitido foi o historiador Luciano Figueiredo.
Em nove anos de poder, não há registro de que o comissariado petista com suas teorias de intervenção na imprensa tenha conseguido desempenho semelhante. (destaque nosso)
A revista é editada pela Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional, que pouco tem a ver com a administração da veneranda instituição. No episódio, sua suposta amizade ofendeu a ideia de pluralidade essencial às bibliotecas.
Até Elio Gaspari reconhece que mesmo acusados por suas teorias intervencionistas na imprensa, não foram os petistas que causaram as demissões citadas, mas sim o TUCANO Sergio Guerra, presidente do PSDB.
E aí? Quem ama a Liberdade, a Democracia, a Pluralidade, a Diversidade e o Brasil pode votar num partido como o PSDB?
Dia Mundial da Liberdade dos Documentos, o Document Freedom Day, acontece Dia 28 Março
27 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPor Vitorio Furusho
O Dia Mundial da Liberdade dos Documentos, o Document Freedom Day, acontece em Curitiba, na APUFPR, no dia 28 Março.
O Document Freedom Day no Brasil, acontecerá nas seguintes cidades:
- Curitiba – Paraná
- Belém – Pará
- Santarém – Pará,
- Rio de janeiro – Rio de Janeiro
- América e outros locais que estão se preparando para o DFD 2012.
Na América Latina, acontecerá nos seguintes países:
- Barquisimeto, Venezuela
- Puerto La Cruz, Venezuela
- Mérida, Venezuela
- Valencia, Venezuela
- Caracas, Venezuela
- Puerto La Cruz, Venezuela
- Misiones, Argentina
- Bogota, Colombia
- Quito, Ecuador
- Cartagena de Indias, Colombia
Veja aqui a relação completa de todos os países que realizará evento DFD 2012, no mundo inteiro
Padrões Abertos de Documentos
Padrões Abertos de Documentos são essenciais para a interoperabilidade e a liberdade de escolha com base nos méritos de aplicações de software diferentes. Evita que os dados sejam gravados em formatos fechados que obriguem a comprar sempre do mesmo fornecedor. Isso faz Padrões Abertos essencial para governos, empresas, organizações e usuários individuais da tecnologia da informação.
Definição
Com a finalidade do Dia da Liberdade dos Documentos, nossa compreensão do trabalho “normas abertas” é que a norma seja:
- Pública sujeita a avaliação completa e uso sem restrições de uma forma igualmente disponíveis para todas as partes;
- Sem quaisquer componentes ou extensões que tenham dependências em formatos e protocolos que não atendem à definição de um Padrão Aberto em si;
- Livre de cláusulas legais ou técnicas que limitam a sua utilização por qualquer das partes ou em qualquer modelo de negócio;
- Gerido e desenvolvido de forma independente de qualquer fornecedor em um processo aberto à participação igualitária dos concorrentes e de terceiros;
- Disponível em múltiplas implementações completas por fornecedores concorrentes, ou como uma implementação completa igualmente disponíveis para todas as partes.
O que significa padrão aberto?
Efeitos visíveis de Padrões Abertos são os que você pode:
- Escolher qualquer sistema operacional ou aplicativo e ainda ser capaz de ler e editar todos os seus documentos antigos;
- Colaborar com outras pessoas, independentemente de qual software eles estão usando;
- Usar qualquer software de sua escolha para interagir com o governo.
Os efeitos menos visíveis de Padrões Abertos são os que levam a uma maior concorrência no software, e mais eficazes soluções TI governamentais que evitar o custo de lock-in.
O DFD 2012 terá eventos no mundo inteiro, veja aqui…..
Fonte: Vitorio Furusho
Rumo ao #2ParanaBlogs, blogueir@s do Paraná debatem Marco Civil da Internet dia 09/04!
27 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaEstá em debate na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 2126/2011, o chamado Marco Civil da Internet que estabelecerá os direitos e deveres dos internautas brasileiros, determinará as diretrizes de atuação da União, de estados e municípios em relação ao tema, além de definir responsabilidades dos provedores de acesso.
Rumo ao 2º ParanaBlogs - Encontro de Blogueir@s, Redes Sociais e Cultura Digital no Paraná, a blogosfera paranaense convidou o deputado João Arruda (presidente da Comissão Especial da Câmara que estudará o PL 2126/2011) para uma mesa redonda, uma desconferência*, no próximo dia 09 de abril, às 19h.
Venha debater o Marco Civil da Internet, entender o que está em disputa no Congresso Nacional e apresentar suas propostas em defesa das Liberdades na rede e na sociedade!!!
Serviço:
O quê: Desconferência “Marco Civil da Internet, Liberdade e Neutralidade na Rede”
Onde: Auditório do Sismuc, Rua Monsenhor Celso, 225, 9º andar
Quando: 09/04/2012, 19:00h
* Desconferência – é um debate horizontal e democrático onde todos são, ao mesmo tempo, conferencistas e participantes.
Lançamento de “Panaroma da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil”
27 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaRio+20 e a preparação da Cúpula do Povos
27 de Março de 2012, 0:00 - sem comentários aindaNº7 March 2012 | Março 2012 | Marzo 2012 | Mars 2012
» Construindo a Cúpula dos Povos
Os Povos e os cidadãos estão a caminho da Rio+20. Suas iniciativas e propostas são agora ainda mais essenciais para abrir perspectivas de longo prazo e desenhar um Futuro sustentável e equitativo. (Nota: o processo de inscrição dos participantes à Cúpula dos povos de junho de 2012 começará no dia 2 de abril). Encontre nesse boletim um resumo das iniciativas e propostas emergentes sobre os cinco continentes. Compartilhe as suas escrevendo para contact@forums.rio20.net ou diretamente na rede social.
» Building the Peoples Summit
The Peoples and citizens are on the road to Rio+20. Their initiatives and proposals are now even more essential to create long term perspectives and design a sustainable and equitable Future. (Note: the participants’ registration process for the June 2012 Peoples Summit will start on April 2). Here is a summary of the initiatives and proposals emerging over the five continents. Share yours by writing to contact@forums.rio20.net or directly within the social network.
» Construyendo la Cumbre de los Pueblos
Los Pueblos y los ciudadanos están en marcha hacia Río+20. Sus iniciativas y propuestas son ahora aún más esenciales para abrir perspectivas a largo plazo y diseñar un Futuro sustentable y equitativo. (Nota: el proceso de inscripción de los participantes a la Cumbre de los pueblos de junio de 2012 comenzará el 2 de abril). Encontrá aquí un resumen de las iniciativas y de las propuestas emergentes en los cinco continentes. Compartí las tuyas escribiéndonos a contact@forums.rio20.net o directamente en la red social.
» En chemin vers le Sommet des Peuples
Les Peuples et les citoyens sont en marche pour Rio+20. Leurs initiatives et leurs propositions deviennent aujourd’hui d’autant plus essentielles pour ouvrir des perspectives sur le long terme et dessiner un Futur durable et équitable (NB: le processus d’inscription des participants au Sommet des Peuples de juin 2012 sera lancé à partir du 2 avril prochain). Retrouvez dans ce bulletin un extrait des initiatives et propositions émergentes sur les cinq continents. Partagez les vôtres en nous écrivant à contact@forums.rio20.net ou via le réseau social.
March 12 2012
Youth take over Rio+20: My City+20 Our project is thus aimed at mobilizing the youth, educating them on the urgency of sustainable development issues and encouraging them to involve themselves in the negotiation process(…) By My City+20 |
13 Março 2012
Atividade autogestionada com as favelas para a Cúpula dos Povos Rio+20 A proposta é lançar dois vídeos que serão realizados em conjunto às lideranças das favelas do Rio, a partir dos temas da favela (…) Por Comunidades catalisadoras |
8 de marzo 2012
Iniciativas del Comité de impulso Colombia Río+20 El Comité de Impulso Colombia Río+20 ha venido construyendo una dinámica de confluencia de distintas organizaciones, quienes han arrojado distintas propuestas (…) Por Comité Rio+20 capitulo Colombia |
21 mars 2012
Campagne mondiale pour la reconnaissance universelle des droits de la nature La campagne pour les droits de la Terre Mère vise à créer un mouvement citoyen pour faire reconnaître et accepter les Droits de la nature (…) Par Alliance Globale pour les Droits de la Nature |
March 26 2012
Rights at Risk at the United Nations We – the civil society organizations and social movements, feel that is our duty to call the attention of relevant authorities (…) By Collective of Civil society NGOs |
15 Fevereiro 2012
Propostas e lutas para habitar bem nosso Planeta As diferentes lutas das organizações de habitantes mostram a possibilidade de se encontrar soluções apropriadas e sustentáveis para fazer frente à crise urbana (…) Por Aliança Internacional de Habitantes |
21 de marzo 2012
Campaña mundial para lograr el reconocimiento universal de los derechos de la naturaleza |
07 mars 2012
Rendez-vous annuel d’Énergies Cités Trente maires de 30 pays différents enverront un message fort: leur vision restituée dans un ensemble de 30 propositions pour une transition énergétique des villes (…) Par Energie cités |
March 10 2012
Radical Ecological Democracy We, the peoples of the earth, resolve to work towards a Radical Ecological Democracy, which has the the principle of integrity (…) By Ashish Kothar |
12 Fevereiro 2012Outro futuro é possível Organizamos as propostas emergentes do Forúm Social Temático em torno a quatro eixos, agrupando os trabalhos dos diversos grupos temáticos (…) Por Fórum Social Temático |
25 de febrero 2012
Hacia el Vivir Bien en armonía con la Naturaleza Una propuesta sobre Desarrollo Sostenible debe estar basada en el Vivir Bien en Armonía con la Naturaleza, considerando un conjunto (…) Por Estado Plurinacional de Bolivia |
17 mars 2012
Déclaration de Limbe – Atelier de préparation post-Durban et Rio+20 avec la société Nous déclarons que les actions vers l’économie verte ne doivent pas augmenter les inégalités sociales et que les revenus générés (…) Par Alliance panafricaine pour la justice climatique |
March 11 2012
Latin America and Caribbean Ministerial Environment Forum for Rio+20 We, Ministers of Environment, declare that in the framework of the Rio+20 Conference, a universal declaration of the rights of Nature (…) By Community of Latin American and Caribbean States |
13 Janeiro 2012
Carta do povo Americano para uma nova economia A Carta constitui uma tentativa para relacionar um grande número de cidadãos americanos sob o questionamento e o redesenho do seu do seu futuro econômico e coletivo (…) Por Movimento Occupy Wall Street |
3 de febrero 2012
Espacio rural y gobernanza mundial Es evidente que el hecho de poder alcanzar una prosperidad sustentable del espacio rural siempre será más fácil si el espacio urbano también adopta para sí mismo un modo de desarrollo armonioso (…) Por Fundación Charles Léopold Mayer para el Progreso Humano | Matthieu Calame |
6 mars 2012
Appel pour une Gouvernance mondiale solidaire et responsable Nous appelons à la création d’un creuset politique où puissent se définir concrètement les intérêts supérieurs de l’humanité (…) Par Collegium International |
March 08 2012
Rio+20 Earth Summit: time to change the narrative First is the proposal to recognise planetary boundaries. Second is the proposal to make Ecocide the Fifth International Crime (…) By LSX Occupy: Energy Equity and Environment Group |
1 Março 2012
Povos indígenas andinos lançam carta sobre Rio+20: O longo processo global até a Rio+20 Os povos indígenas deverão estar presentes para abordar temas importantes: direitos territoriais e diversidade biológica (…) Por Coordenação Andina de organizações indígenas |
12 de marzo 2012
“Ambientalistas indignados” podrían asegurar el éxito de Río+20 A todos nos hace falta oír a los ambientalistas indignados pronunciándose sobre la “economía verde” y sobre el necesario nuevo marco mundial para el desarrollo sustentable (…) Por Eduardo Mora | Revista Ambientico |
13 mars 2012
Prenons en main notre futur: Rio+20 et au delà Nous continuons à nous organiser et à pratiquer l’agriculture paysanne pour garantir la souveraineté alimentaire pour tous et (…) Par Via Campesina |
March 24 2012
Rio+20: Why we need a People’s Summit – at UN Deleting our Rights, Bracketing our Future We have been witnessing a systematic attempt by some powerful states to weaken, or “bracket” nearly all references to human (…) By IBON International | Paul Quintos |
31 Janeiro 2012
Fundamentos para a biocivilização Pensar as bases de uma nova civilização e engajar-se no longo processo de desmonte e reconstrução social da cultura, da economia (…) Por Cândido Grzybowski | Fórum Social Temático | Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas |
2 de marzo 2012
Crisis capitalista y nuevo periodo histórico Videos realizados durante el Foro Social Temático a partir de las presentaciones de Pat Mooney, Geneviève Azam, Gustave Massiah, Nicola Bullard, Edgardo Lander, Pablo Solón (…) Por Equipo editorial, Foro Social Temático |
03 mars 2012
Sociétés transnationales: acteurs majeurs dans les violations des droits humains |
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