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Mídias Locativas, Software e Comunicação Móvel: a informação no espaço

22 de Agosto de 2012, 0:00 , por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Olá Pessoas!

Nesse tempo da cibercultura marcado pelo processo de comunicação instantânea, onde um clique significa produzir, armazenar, processar e circular informações sobre formatos e modulações diversas, um tempo onde a Geolocalização do individuo ou das coisas transformou a forma de como o espaço é utilizado e apropriado por nós, vamos nesse post discutir sobre as Mídias Locativas, e de como a comunicação móvel possibilitou tal processo.

  • As Mídias Locativas

O Professor André Lemos, Pesquisador do CNPq/UFBA, conceitua as Mídias Locativas como um conjunto de tecnologias e processos info-comunicacionais cujo conteúdo informacional vincula-se a um lugar específico. Na verdade são dispositivos informacionais digitais cujo conteúdo da informação está diretamente ligado a uma localidade.

No conceito de locatividade estão agregados três conceitos: lugares versus informação versus dispositivos.

As Mídias Locativas são compostos por tecnologias baseadas em localização como celulares, tablets, PDA’s, redes bluetooth, Wi-fi, mapas digitais; e serviços baseados em localização, como Foursquare, o Facebook Places, Brightkite, Gowalla, entre outros.

A todo o tempo novos softwares são desenvolvidos para satisfazer a demanda por informações, principalmente agora, onde a informação é acessada por dispositivos móveis. O WebLovers também já desenvolveu um software locativo. O Busca.la, com o qual ganhamos um prêmio com ele.

Podemos definir quatro funções para as Mídias Locativas, que são elas:

Realidade móvel aumentada – conhecida como um tipo de “hiperlinkagem”, no qual as informações sobre um determinado local podem ser visualizadas em um dispositivo móvel, aumentando a informação em tempo real e de forma mais específica;

Mapeamento e monitoramento de movimento – Através de dispositivos móveis, é possível um tipo de mapeamento e monitoramento do espaço urbano, podendo assim se construir um percurso específico;

Geotags – Uma das suas possibilidades é a localização de lugares em mapas mundiais, já que seu objetivo é agregar informação digital em mapas, que podem ser acessados através de dispositivos móveis;

Anotações urbanasUtilizando celulares, palms, etiquetas RFID ou redes bluetooth para indexar mensagens (SMS, vídeo, foto) a lugares, tornam-se possíveis formas de apropriação do espaço urbano a partir de escritas eletrônicas.

  • Os Disposiveis Móveis e a disseminação da Informação

Para Santaella, PUC/SP, os dispositivos móveis foram responsáveis por uma grande revolução, eles provocaram a intersecção do ciberespaço com o espaço em que nossos corpos circulam, possibilitando o estreitamento e o acesso da informação na palma da mão.

Desta forma os dispositivos móveis foram responsáveis pelo estreitamento do ambiente virtual. Agora usamos esse espaço midiático para criar um novo espaço híbrido que nos inclui como seres ditos físicos e reais, dado que a informação é compartilhada em tempo real e não precisa mais ser codificada pelo destinatário.

Os lugares e objetos agora passam a dialogar com dispositivos informacionais, enviando, coletando e processando dados a partir de uma relação estreita entre informação digital, localização e artefatos digitais móveis e isso muda a forma como o espaço público é apropriado por nós. As distâncias são encurtadas e a nossa percepção de apropriação do espaço urbano é aumentada.

O uso em larga escala dos dispositivos móveis e o consequente aumento das ferramentas de geolocalização possibilitaram surgir um processo onde as informações dos lugares físicos do espaço público quebram a barreira real e interconectam-se com o virtual. É possível agora ver e saber qual o lugar onde estamos e quais espaços urbanos nos apropriamos de forma íntima. Agora o espaço privado passa mais do nunca, a ser público.


Fonte: http://feedproxy.google.com/~r/weblovers/~3/AKBasMhmEBs/

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