Saiu a pesquisa mensal de navegadores, na sua primeira edição pós-Firefox 4 – e com resultado positivo para este navegador, o que tem sido raro nos últimos meses.
A ocasião justificava, e dediquei meia hora adicional a colocar em 3 planilhas e 6 gráficos as relações entre os números dos navegadores, a sua evolução nos últimos 12 meses, e até mesmo a participação de cada uma das versões mais populares, juntamente com alguma contextualização textual.
O resultado você encontra no meu post desta semana no TechTudo, do qual destaco um pequeno trecho:
(…) Todas as metodologias e fontes de estatísticas a este respeito têm suas falhas, mas há vários anos (desde a arrancada do Firefox na época do lançamento de sua versão 1.0) adotei uma mesma fonte de dados para esta finalidade: a pesquisa NetMarketShare (anteriormente conhecida pelo nome de pesquisa NetApplications).
Restrita e limitada como é, sempre percebi que ela tem atualizações regulares e seu histórico espelha bem as tendências de crescimento e redução. E o número de vezes que os resultados dela serviram para embasar as comemorações pelo avanço dos navegadores em código aberto dá a ela, para mim, um diferencial importante: o fato de ter sido aceita como fonte legítima pelo público ao longo de vários anos.
Medindo a situação
Hoje eu acompanho com atenção os dados de 3 navegadores: o Mozilla Firefox, em código aberto, e a dupla Google Chrome e Apple Safari – ambos usam o engine WebKit, em código aberto, e curiosamente derivado de um componente do ambiente gráfico KDE: o khtml.
A curiosidade com o efeito do lançamento do Firefox 4, há um bom tempo anunciada como o ponto de inflexão previsto para a curva deste navegador, me fez olhar para os resultados do mês corrente com mais atenção do que o usual – a ponto de perceber que, mesmo tendo sido lançado só no dia 22, a nova versão do navegador da Mozilla parece ter provocado mesmo uma mudança de sinal na sua série, efeito que tem sido raro: só em 3 dos últimos 12 meses o Firefox teve crescimento positivo. Mas cuidado ao interpretar o gráfico acima: para a escala permitir a visualização deste crescimento no último mês, o eixo vertical foi reduzido para mostrar apenas o intervalo de 20% a 25% onde houve movimentação no período – o que destaca a evolução mas arruína a proporção. (…) (via techtudo.com.br)
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