Trechos do texto do Zumo, enviado por “anônimo”:
O projetor nasceu dentro do MEC/SEED — ou mais exatamente da cabeça do secretário de Educação a Distância do MEC, Sr. Carlos Educardo Bielschowsky — que teve a idéia de criar um projetor multimídia para uso em salas escolares que fosse de uso simples, prático e acessível (não custar mais do que R$ 2 mil por unidade) e que dispensasse o uso de computador.
Esse conceito foi patenteado pelo governo e a proposta foi levada para o pessoal do Centro de Convergência Digital (CCD) da Fundação Certi da UFSC, que desenvolveu diversos protótipos até chegar na versão abaixo:
Trata-se de um projetor DLP de 2.000 ANSI lumens já equipado com teclado, leitor de CD/DVD, duas portas USB e um mini-mouse que fica guardado dentro de um curioso compartimento dentro do próprio aparelho. Segundo Marcelo Otte, gerente do CCD, optou-se pelo uso da tecnologia LCD porque ela é mais adequada para projetar grandes imagens de boa qualidade mesmo em ambientes bem iluminados, o que ainda não é possível de fazer com a tecnologia LED teoricamente mais compacta e durável.
(…) Uma das grandes sacadas desse produto é que ela utiliza uma placa-mãe genérica de mercado — uma Intel D945GCLF2 mini-ITX — que começou a ser produzindo recentemente por aqui pela Digitron. Trata-se de uma solução do tipo tudo-em-um já equipada como um processador dual core Atom 33o de 1,6 GHz e 1 GB de RAM, porta de rede Gigabit Ethernet e conexão Wi-Fi, provavelmente instalada na sua porta PCI.
Seguindo a política do governo, o sistema operacional usado no projetor ProInfo é uma versão do Ubuntu especialmente modificada pelo pessoal do CCD a máxima facilidade de uso. Por exemplo, o professor pode plugar um memory key com uma apresentação ou inserir uma mídia em CD/DVD no aparelho, ligá-lo e o sistema identifica a presença do conteúdo e bota pra tocá-lo. Se o projetor tiver uma conexão com a Internet é possível acessar conteúdo remoto ou mesmo navegar pela web. O sistema também conta com um programa que monitora as condições do equipamento e seu uso, enviando essas informações para uma central de controle.
Como esse produto foi patenteado pelo MEC, a idéia é que seu projeto possa ser cedido para qualquer empresa interessada em fabricá-lo em escala industrial para uso educacional. Segundo o José Lacerda pesquisador da Fundação CERTI, esse produto já foi apresentado para diversos fabricantes locais e internacionais, já que a intenção do ministério é de abrir uma grande licitação pública em 2010 para a compra desse projetor para ser distribuído nas escolas públicas.
Já existem 400 protótipos em testes em diversas escolas de todo País que estão sendo monitorados remotamente pelo CCD via Internet.”” [referência: zumo.uol.com.br]
1Um comentário
Quero adquirir um