Meego, você já sabe, é um híbrido do que antigamente conhecíamos como Moblin (da Intel) e Maemo (da Nokia). E segundo Doug Fisher, vice-presidente do grupo de software e serviços da Intel, a intenção é que ele vá além dos smartphones, netbooks, MIDs, set top boxes e similares.
O mais interessante é a opinião do executivo sobre o que o Meego pode significar para a consolidação do código aberto, como conta o IDG Now, do qual separei um trecho:
(…) A informação é de Doug Fisher, vice-presidente do grupo de software e serviços da Intel, em uma entrevista a jornalistas do grupo IDG esta semana.
Segundo o executivo, a Intel planeja lançar uma edição de Meego para os chamados modelos de entrada”, máquinas mais baratas, de menor poder de processamento. Mas não revelou modelos, nem possíveis datas para o lançamento.
(…) O desenvolvimento Meego é gerido pela Fundação Linux, com recursos investidos pela Intel e a Nokia. Segundo Fisher, o objetivo por trás da empreitada é fornecer um sistema operacional otimizado que permita a dispositivos com chips Intel uma comunicação mais fácil entre eles. “Muitos dispositivos têm múltiplos sistemas operacionais e não podem interagir uns com os outros”, disse o executivo. O Meego permitirá a interoperabilidade entre os dispositivos baseados em arquiteturas semelhantes, o que pode reduzir custos de desenvolvimento de software para os prestadores de serviço.
Fisher acredita ainda o Meego pode ajudar a consolidar o mercado open-source, hoje altamente fragmentado entre as várias versões do Linux disponíveis para netbooks e smartphones. O sistema pode rivalizar com o sistema operacional Chrome, que a Google vem desenvolvendo para netbooks, com o Android, direcionado também pela Google aos smartphones e portáteis e com o Ubuntu, da Canonical. (via idgnow.uol.com.br)
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