A ideia de comunicar-se com equipamentos eletrônicos por voz não é propriamente uma novidade, mas ao longo deste ano vimos uma implementação desta interface em smartphones chamar a atenção de grande parcela do público e ser frequentemente descrita como inovadora.

Em uma de muitas reações a esta interface, em agosto, pouco depois do lançamento do produto concorrente, o vice-presidente sênior de mobilidade da Google, Andy Rubin, declarou que não acreditava que um smartphone deveria ser seu assistente. “Você não deve falar com o seu celular, você deve falar com alguém do outra lado da linha”.

Mas para algumas coisas o tempo passa de maneira acelerada, e a aquisição da empresa que faz o Alfred não me chama tanto a atenção pela funcionalidade atual do app, mas pelo que a faz funcionar (incluindo o seu sistema de processamento de linguagem natural e seus algoritmos de mineração de dados) e pelas declarações do CEO da empresa ao anunciar a aquisição, avisando que agora o Alfred poderá ter outras fontes de informação e serviços, e declarando que hoje a disponibilidade de um assistente pessoal inteligente é uma necessidade.

Via idgnow.uol.com.br:

A Google comprou ontem (13/12) a Clever Sense, desenvolvedora do assistente pessoal Alfred, um aplicativo de recomendações de bares e restaurantes, por um valor não revelado, afirmaram as empresas.

A gigante das buscas online vem fortalecendo suas ofertas de indicação de locais. Em setembro, a empresa adquiriu a “autoridade” em reviews de restaurantes Zagat, editora de uma famosa linha de guias do ramo, para aumentar suas listagens de avaliações confiáveis de locais em seu serviço de mapas.

O Alfred pode ter suas funcionalidades ampliadas para criar uma potencial alternativa ao assistente pessoal Siri, presente no iPhone 4S.