Quando li a notícia, primeiro pensei em censura, depois em tentativa de ganhar mais vendendo seu próprio acesso, mas a menção à interferência que é causada por múltiplos pontos de acesso em um evento apinhado me fez lembrar de várias situações em que os dispositivos particulares dificultaram a conexão de todo mundo, em eventos brasileiros. E vender acesso próprio que funcione é melhor do que liberar acesso que não funcione, na minha opinião (supondo, é claro, que eles tenham como coibir, e que o acesso próprio irá funcionar).
Via info.abril.com.br:
As Olimpíadas de Londres começam nesta sexta-feira, 27, e embora as operadoras britânicas O2 e Virgin tenham espalhado pontos de acesso Wi-Fi pela cidade, a organização dos jogos divulgou que não permitirá a presença de hotspots dentro dos locais de competição.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) detalhou uma longa lista de itens proibidos dentro dos locais de eventos, que inclui a presença de pontos de acesso sem fio e 3G.
Os usuários poderão levar seus smartphones para os locais e utilizar sua conexão 3G normalmente, mas habilitar a funcionalidade de ponto de acesso será proibido pela organização.
“Redes pessoais e privadas de pontos de acesso e hubs 3G como smartphones e tablets serão permitidos, mas não poderão ser utilizados como hotspot para conectar múltiplos dispositivos”, afirma o comunicado do COI.
Não se sabe ao certo os motivos para a proibição e nem como a fiscalização irá funcionar, mas acredita-se que a interferência seja o principal.
Isto porque as redes móveis serão muito utilizadas devido ao grande número de pessoas presentes em um mesmo local, portanto liberar diversos hotspots poderia atrapalhar no espectro disponível.
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