O chefão da ASL se dirigiu à imprensa e “criticou a “falta de apoio da gauchada”, além de problemas menores, como a restrição de horário. Ao contrário de outros anos, a PUC-RS restringiu a permanência dos participantes até as 18h”, conforme a cobertura do Baguete.
Também foi divulgada uma queda generalizada nos patrocínios em tempos de crise: “apenas a Congregação Marista é patrocinadora Ouro do evento nesta edição. Propus e Senac aparecem na categoria Prata. Patrocinador de inúmeros eventos, o Banrisul aparece apenas na categoria Bronze, juntamente com a Solis, de Lajeado. Em outras edições, o evento contava também com apoio das estatais gaúchas Procergs e Procempa entre os apoiadores de primeira linha. Órgãos do governo federal como Serpro e Dataprev, além de ministérios diversos estão na lista dos apoiadores, a qual se juntaram nos últimos anos empresas privadas como Google, Locaweb e Globo.com.”
Em uma reunião na quarta-feira, o prefeito de Porto Alegre havia dito que vai “fazer todo o necessário para manter o Fisl na capital”. E a cartada estratégica da organização para incentivá-lo a colocar em prática esta intenção não tardou, em uma ‘confidência’ compartilhada ontem com a imprensa em geral: “O governador Roberto Requião é um entusiasta do software livre e segundo Marcelo Branco, o estado é um dos mais evoluídos no uso das tecnologias de código aberto. “Requião disse que virá a Porto Alegre para levar o Fisl ao estado. O governador nos ofereceu dois locais em Curitiba e um em Foz do Iguaçu, totalmemente grátis para sediar o fórum”, confidencia Branco. O presidente da ASL.org revelou o interesse de cidades como Rio de Janeiro e Canoas em abrigar o evento. “Os gaúchos precisam se unir para vencermos os obstáculos e manter o fórum em Porto Alegre”, avalia Branco.”
Também no blog da Vanessa Nunes no jornal Zero Hora, aqui do Sul do país:
A falta de apoio dos governos municipal e estadual poderá fazer com que o Fisl deixe de ser realizado em Porto Alegre. Bem, não é de hoje que há propostas de outras cidades pra levar o evento daqui da província. Todo ano é mesma coisa.
- O governador Requião disse que vem para Porto Alegre para levar o Fisl para o Paraná - comentou Marcelo Branco, coordenador geral do evento, durante a coletiva de imprensa.
Nesta semana, o pessoal da Associação Software Livre (ASL), que organiza o evento, foi pedir socorro ao prefeito Fogaça. Ele ”garantiu” que a cidade não abre mão do Fisl. Agora, dizer é uma coisa, prefeito. Precisa oferecer melhores condições. - Realizamos o maior evento de tecnologia aqui, mas é difícil continuar em Porto Alegre. Precisamos melhores condições - desabafou Marcelo. É claro que os caras da ASL - que nasceu aqui - não querem que o evento saia do Estado. E pra Porto Alegre é importante. O Fisl custa R$ 1,4 milhão. Mas ainda movimenta hotéis, restaurantes. A expectativa é de que injete na economia gaúcha cerca de R$ 5 milhões. Isso sem falar nos negócios que são fechados durante o evento.
Adeus Porto Alegre: FISL 11 no Paraná.: “Sou gaúcho e acho triste, mas acho que se tem razão, infelizmente se vinculou Software Livre com o governo de um partido, os governos posteriores enfraquecem o apoio ao que consideram uma realização do governo anterior. Além disso, considero que o Paraná é referência em apoio ao Software Livre. O FISL ficará em boas mãos.” [Enviado por Weber Jr - referência (baguete.com.br).]
1Um comentário
Mais uma bola fora!!!