Atenta aos avanços da rival Canonical, que a cada nova versão se aproxima mais do visual e comportamento do Mac OS X, a Apple adquiriu, por € 3,14, a distribuição francesa Mandriva, buscando uma maneira de participar do mercado dos netbooks sem canibalizar os demais mercados em que já atua com o seu próprio sistema operacional.
A screenshot do beta do Ubuntu 10.04 que despertou a atenção de Jobs
Detalhes são escassos até o momento, mas a empresa de Cupertino já adiantou que irá promover poucas alterações ao roadmap da Mandriva. As mudanças já anunciadas até o momento incluem a transição para o formato de pacotes DEB, a adoção dos repositórios unstable do Debian como fonte inicial de pacotes de aplicativos, definição do GNOME como ambiente desktop oficialmente suportado, adoção de um calendário semestral de lançamentos de novas versões (em abril e outubro), e padronização de nomes de versões com duas palavras começando com a mesma letra, incrementada sequencialmente.
Devido à transição, não haverá um Mandriva 10.04, mas o Mandriva 10.10 Mickey Mouse já deverá sair com uma novidade extra: a adoção do kernel do FreeBSD, versões com funcionalidades restritas dos aplicativos iTunes e Garageband, e uma versão shareware do aplicativo mais essencial para Mac OS X: o WriteRoom. (via br-mandriva.org)
Primeiro de abril: Como você já deve ter percebido, o texto acima foi publicado em Primeiro de Abril, data comemorativa em que o BR-Linux se junta a websites do mundo inteiro que tradicionalmente publicam notícias falsas no Dia da Mentira.
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