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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - 22 comentários | 1 pessoa seguindo este artigo.
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Descrição: O FreeBSD é um sistema operacional livre do tipo Unix descendente do BSD desenvolvido pela Universidade de Berkeley. Está disponível para as plataformas Intel x86, DEC Alpha, Sparc, PowerPC e PC98 assim como para as arquiteturas baseadas em processadores de 64bits IA-64 e AMD64. Considerado como robusto e estável, geralmente é utilizado em servidores, como de Internet ou Proxies, mas também pode ser utilizado como estação de trabalho.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Freebsd


22 comentários

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  • Paulo628 minorPaulo Henrique Baptista de Oliveira
    9 de Outubro de 2010, 13:33

    Curso Hands On - FreeBSD Profissional

    No dia 06 de novembro, entre 9h e 18h, no Rio de Janeiro acontecerá o curso FreeBSD Profissional.

    Este treinamento visa ensinar a instalação e configuração de um Servidor Firewall para uma empresa com o Sistema Operacional FreeBSD. O aluno aprenderá passo a passo como instalar um Servidor Firewall com os principais serviços de rede utilizados em uma LAN. O conhecimento da implementação de servidores FreeBSD é um diferencial no mercado de trabalho atual.

    Maiores informações, treinamento@linuxsolutions.com.br.


  • B4d2c6d8dc457c6bb1de49f606ebc108?only path=false&size=50&d=wavatarDharc
    23 de Agosto de 2014, 4:22

    descontentamento com a comunidade SL brasileira

    Olá pessoal, venho aqui dar um desabafo pessoal. O que venho falar aqui talvez vocês não acreditem e talvez nem se interessem, mas é um acontecimento verídico.

    Desde o ano passado comecei a me interessar por sistemas operacionais da família Unix porque estava estudando a respeito da história e da importancia do Unix na computação, porém o Unix que queria usar deveria ser livre e fazer parte da famíla Unix. Eu queria sentir na pele como é usar um Unix no cotidiano. Mas sim, já usava Debian fazia 5 anos.

    Na mesma época, conheci um grupo ativista de software livre, e como era um assunto que eu também gostava e reconhecia que era importante e queria lutar pela causa (não foi a toa que meus sistemas operacionais deviam ser livres!), eu entrei pra esse grupo sem problemas. Porém eu notei uma atitude estranha dos integrantes quando eu falava que me interessava por BSDs, a primeira vez que falei, notei que um deles me olhou com cara de nojo. Eu não entendi o porquê.

    Na mesma época os betas do FreeBSD 10.0 estavam sendo lançados e eu não entendia porque eles estavam abandonando o GCC em prol do Clang. Pesquisando na internet eu vi que um dos motivos foi que o Clang tem uma licença mais liberal que o GCC. Eu inicialmente não entendi, aliás, tanto o GNU quanto os BSDs são sistemas operacionais livres.

    Desde quando eu comecei a entrar nesse mundo de software livre, a 5 anos atrás quando larguei o Windows e passei a usar Linux, eu via imagens na internet a respeito de software livre (inclusive da própria FSF) que incluia o Beastie como um software livre. Jogava o Super Tux Kart e via o Beastie e o Puffy como personagens jogáveis por fazerem parte do mundo do software livre e nunca pensei que havia uma treta. Pelo menos era assim que a comunidade de software livre passava a imagem, como uma comunidade mesmo onde projetos se ajudavam.

    Bom, descobri que as coisas não eram tão bonitas e justas assim...havia uma treta e as pessoas faziam questão de que essa treta continuasse ao invés de unirem esforços...

    Entrei no IRC do #freebsd pra tentar entender a parte deles sobre o problema, a comunidade GNU considera-os nocivos ao software livre porque ajudam o software proprietário e trabalham de graça pra empresas. A resposta que tive deles (eu que na época era um ativista GNU, essa época durou muito pouco tempo) foi rancorosa acusando o Stallman e a FSF de comunista e bla bla bla. Em compensação em um debate sereno que propus em uma comunidade BSD no Google+, um rapaz me veio com o seguinte argumento: "nós acreditamos que a licença BSD é mais justa porque se trata de uma doação e você espera algo em troca quando faz uma doação?". Eu simplesmente não consegui responder, contra-argumentar, porque ele me fez olhar pro meu próprio umbigo e demonstrou que a atitude deles era tão bonita e comunitária quanto a comunidade GNU propõe. Então mudei a minha ideia sobre a licença BSD, ideia que eu tinha adquirido do tal grupo que só defende GNU.

    Os debates sobre licenças dentro do grupo amenizaram, mas a falta de respeito aumentou. No começo desse ano, eu que já estava de saco cheio com a intolerância daquele grupo por comunidades não-GNU, mas ainda esperando algum interesse em contribuir com Software Livre como um todo (aliás é um grupo ativista ou não?), entrei lá para divulgar que o projeto OpenBSD estava em crise financeira e corria risco de ser extinto caso não doassem. E como todo mundo sabe, o OpenBSD é o sistema mais seguro da atualidade e o Unix mais livre também. A resposta que obtive foi a seguinte: "Se o OpenBSD tivesse uma filosofia mais GPL, eu doaria.". Tal atitude me fez questionar se por acaso esse mesmo cara visse um conhecido que ele sabe que possui ideias diferentes das dele passando mal na rua, se ele deixaria o coitado morrer pra proteger a sua ideologia... Essa foi a gota d'agua para eu mudar minha ideia totalmente sobre a comunidade de Software Livre brasileira.

    Tempos depois, me convidaram novamente a fazer parte do grupo e fiz a ultima tentativa, em uma discussão sobre Steam no Linux, Steam ser proprietário e conter um monte de jogos proprietários e bla bla bla, debati contra um dos membros a favor do Steam, não por ele ser proprietário, mas sim por trazer jogos e jogos não necessariamente devem ser livres considerando que eles são uma forma de arte (o próprio rms tem o mesmo pensamento, defendendo apenas que as engines dos jogos sejam livres). O cara, sem argumentos, perdeu a paciência e largou o debate. E a partir de então começou a me ignorar no grupo.

    Coincidentemente aconteceu uma revira-volta na minha vida na qual eu já estava de saco cheio de me importar com ideologia e queria viver a minha vida em paz. Ainda fazendo a ultima tentativa no grupo, exigi respeito desse mesmo membro por ter começado a pensar diferente dele e o que eu ganhei foi uma grande exposição da minha privacidade em público por parte dele (coincidentemente ele dizia defender a privacidade e por isso era contra Face, Twitter e etc). A partir dessa grande hipocrisia sendo demonstrada, não vi problema algum em retornar ao Facebook já que tanto como ativista quanto não-ativista de software livre eu perderia minha privacidade.

    Bom, cansei de escrever nessa madrugada, o desabafo não acabou, a história não acaba aí. Desculpem se enchi o saco, mas senti necessidade de expor o que está acontecendo dentro do Movimento do Software Livre brasileiro.


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