Foto: Camila Cunha
Texto: Glória Rückert Jungkenn e Marília Bissigo
Ao meio dia de sábado (16), Christiane Borges Santos, de Goiânia, que é mestre em Engenharia Elétrica e de Computação, e Eduardo (eth0), que foi administrador de sistema Linux trabalhando na parte de segurança, falaram sobre a internet das coisas livres para vestir.
Atualmente, estamos muito conectados e Cristiane confessa: “Quando vou para eventos, procuro sempre uma tomada para meu celular.”
Logo, fala-se muito em computação vestível (wereable), que é uma nova abordagem de computação, redefinindo a interação humano-máquina, onde os gadgets estão diretamente conectados com usuário; esses focam nas necessidades humanas.
Com isso, Eduardo logo avisou que iria problematizar os perigos de usar dispositivos móveis e o que fazem com esses dados. Ele disse que são muitos úteis, inclusive os usa, mas que é necessário ter cautela. Ainda alertou que você querendo ou não, eles mandam informações e guardam dados. Por isso, é preciso refletir o que os dispositivos estão fazendo e usar com parcimônia, cuidando com aqueles que podem vazar fotos e evite colocar informações muito preciosas neles.
“Queremos um dispositivo tomando conta da nossa vida?” questionou Eduardo.
Na era da informação, por mais que se pense que não se paga nada, como no facebook, os palestrantes advertem: “Pagamos de algum jeito e costuma ser com informação, a moeda mais valiosa nos dias de hoje”.
Normalmente os wereables são utilizados para recreação, medicina/saúde, esporte/fitness e na área militar/industrial. Os mais famosos hoje são os relógios e pulseiras inteligentes, mas há também, por exemplo, uma lente de contato que monitora o que você vê e um óculos para ajustar cores para quem possui daltonismo. Inclusive alguns mais inusitados como uma tatuagem temporária para monitorar a glicose.
Os palestrantes distribuíram um kit para cada pessoa presente costurar em uma peça de roupa um circuito eletrônico conectado a uma pequena lâmpada de LED, que acende quando alguém se aproxima do sensor. Este circuito foi fabricado por Christiane, mas existem no mercado opções proprietárias e livres de placas programáveis para dispositivos vestíveis, entre eles o Arduino Lilypad.
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