Texto: Dienifer Orthman
Marcio Vieira, pós-graduado em software livre pela UFPR e Paulo Pimentel filho Pós-Graduado em Administração de banco de Dados e organizador do Pentalho mostraram um pouco do que é possível fazer com portais de transparência e dados abertos e como hackear sua prefeitura com alguns softwares livres. Para demonstrar, apresentaram o Pentaho em sua demonstração.
Inicialmente os palestrantes definiram o que é um ser um hacker, uma pessoa que explora sistemas programáveis para descobrir como maximizar suas potencialidades. Por mais que pareça óbvio para quem trabalha com tecnologia, muitas pessoas ainda possuem uma imagem errônea do que faz um hacker, principalmente por conta da mídia convencional.
A primeira questão considerada pela palestra é feita sobre a lei de acesso a informação, que garante o direito do cidadão de receber informações públicas sobre órgãos e entidades. Esta lei vale para os três poderes e é de nível municipal, estadual e federal.
Foram ressaltadas ainda características para que um dado seja considerado aberto: é preciso que ele esteja disponível na web, estar em um formato compreensível por máquinas, de preferencia em um padrão aberto.
Os motivos para a abertura dos dados são diversos: transparência na gestão pública, contribuição da sociedade, aprimoramento na qualidade de dados abertos e obrigatoriedade por lei.
A Prefeitura de Curitiba serviu de exemplo para o caso e o 'hackeamento' foi feito ao vivo, na prática.
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