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Rede social feita para educação contribui para aumento de aprovações em colégio na BA

July 28, 2012 0:00 , by Software Livre Brasil - | No one following this article yet.
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Em um mundo fortemente conectado via Facebook, Twitter, Orkut, Google+ e afins, uma escola particular do município de Candeias (região metropolitana de Salvador, na Bahia) usa desde 2009 o potencial das redes sociais como forma de melhorar o ensino. Porém, em vez de se valer das já consolidadas plataformas, emprega uma rede social desenvolvida com software livre batizada de TecCiência (http://tecciencia.ufba.br). Ela é fruto de uma parceria da empresa petroquímica Dow Brasil com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) dentro de um projeto, chamado EducanDow, que inclui uma série de atividades de extensão universitária que articula ensino e pesquisa.

Diversas séries da escola utilizam a rede social, mas para efeitos de estudos, a universidade analisa apenas dados relativos a jovens dos dois últimos anos do ensino fundamental. A coordenadora pedagógica do projeto EducanDow, Amaleide Lima, destacou nesta sexta-feira, durante a palestra “TecCiência – uma rede social para a educação” do fisl13, que foi verificado um aumento de 11% nas aprovações de 2009 para 2010. Até então, a evolução da aprovação costumava ficar entre 2% e 3%.

“O software livre entrou na escola, na rotina do professor e foi abraçado”, comemorou Amaleide. O foco do TecCiência está na aprendizagem e serve como ponto de troca de informações e cooperação entre os estudantes. De acordo com a palestrante, um dos aspectos positivos foi uma quebra na noção tradicional de verticalização na relação entre aluno e professor. “Favoreceu muito a aprendizagem do aluno, pois todos estão se sentindo propositores, autores”, explicou, acrescentando que “em algumas comunidades, a relação que ocorre entre professores e alunos dificilmente ocorreria em sala de aula”.

Os pesquisadores da universidade notaram ainda que os alunos utilizam a rede social para fins escolares em finais de semana, feriados e até de madrugada. Desde abril de 2011, ocorreram mais de 230 mil visitas únicas. Há mais de 900 usuários cadastrados e existem cerca de 160 comunidades.  Amaleide ainda frisa que “não houve sobrecarga de trabalho para o professor”, e torce agora para que o projeto, que ainda é piloto, seja expandido no futuro, atingindo também a rede pública.

Escrito por Pedro Faustini

E-mail: faustiniph@gmail.com