Artes Gráficas com Softwares Livres, um sonho possível, um curso gratuito de 30 aulas em vídeo
14 de Julho de 2017, 18:50 - Um comentárioPúblico: alunos, comunidade em geral, pessoas leigas ou da área de artes gráficas
Áreas de Conhecimento/Aplicação Prática do curso:
- Introdução aos Softwares Livres – Primeiros passos e familiarização. Conhecer as ferramentas e realizar operações básicas.
- Imagens no GIMP, Inkscape, Scribus, LibreOffice – Saber diferenciar os tipos de imagens de mapa de bits (bitmaps) e vetores. Copiar objetos e configurar seus parâmetros, importar fotografias e objetos de clipart.
- Preenchimento e contorno, propriedades dos objetos
- Criar figuras e desenhos nos Softwares Livres – Conhecer as diferentes opções que os aplicativos permitem para criar formas e figuras. As operações booleanas (aparar, soldar, interseção) ajudam na criação de desenhos e seleções.
- Textos – Importar textos e gerenciar fontes (instalação de novos tipos). Diferenças de textos e edições.
- Vetorização de imagens – Como utilizar e aproveitar as diversas maneiras de vetorizar; redesenho.
- Efeitos especiais – Conhecer e aplicar efeitos que enriquecerão os trabalhos criados.
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Como é difícil ser livre!
20 de Março de 2015, 10:54 - 7 comentários
Enquanto estudava jornalismo, tinha um site de notícias e procurava um sistema de postagens que facilitasse as atualizações. Comecei a fazer sites em 1996, era tudo feito à mão, digitando códigos html num editor de textos para depois salvar e enviar ao servidor e agora queria um sistema automatizado, ágil. Foi só depois de 2002 que começaram a difundir e se espalhar os CMS/Sistemas de Gerenciamento de Sites. Conheci o phpnuke primeiro e quando fiquei apavorada com as invasões que recebia nos sites que produzia, fui convidada a conhecer o e107, em 2005. Foi aí que conheci a filosofia do Software Livre, ouvi falar de GNU e que existiam outros sistemas operacionais que rodavam do CD e podiam ser testados antes de instalar, eram várias distribuições Linux e eu podia escolher qual quisesse, porque era minha liberdade de escolha.
Comprei revistas, li bastante, fui a eventos, conheci pessoas que me apresentaram a outras e fui me envolvendo com a comunidade GNU/Linux. Baixei o Kurumin (para valorizar o trabalho de brasileiros), fiz curso de iniciação ao Linux no Senac da minha cidade (Castro-PR, em 2006), fui até palestrar no Conisli (Congresso Internacional de Software Livre), em São Paulo, nessa época. Falei do uso do Gimp para tratamento de imagens. Trabalho com ele desde então, substituindo aplicativos caríssimos e proprietários como o Photoshop, que certa vez fiz meu patrão comprar, quando trabalhei na Gráfica Kugler (de 1997 a 2000).
Continuei usando Kurumin no notebook até pararem com a manutenção dele no Brasil. Aprendi bastante com os amigos Christiano Linuxmen, Paulo Kretcheu, Rencka Marques, Ralf Braga, no início de todo o aprendizado. Quando visitei a Latinoware de Curitiba (era 2011 ou 2012, não lembro), Linuxmen me indicou o Ubuntu e passei a usá-lo porque o Kurumin tinha acabado.
Desde março de 2005, tenho ajudado na tradução do e107 como colaboradora. Participei na Área de Software Livre da Campus Party Brasil (2011-2014) tirando fotos e fazendo jornalzinho digital, entrevistas, chaveirinhos do mascote Campux, entre outras atividades, sempre envolvida com os organizadores, até meses antes de cada evento acontecer, por email numa lista de discussão.
Toda a união e alegria que vi das pessoas da Área de Software Livre, a empolgação que via antes, não tenho visto atualmente. O que aconteceu? Outro dia fui postar um banner do grupo TchêLinux sobre a palestra "Ubuntu: Linux para seres humanos", na rede diasporabr.com.br e me deparei com o grande filósofo Anahuac de Paula Gil dizendo: "acho que você devia dar apoio ao Software Livre e não à uma marca comercial que não representa mais liberdade, mas apenas o velho modelo de exploração, agora usando outras ferramentas". Fiquei assustada! Como é difícil ser livre!
Acredito que ser livre também é dar liberdade aos outros. As tantas distribuições GNU/Linux que existem não importam mais? Estou perdida nesse mundo "livre". Vejo o pessoal da lista RepRap, de impressoras 3D, discutir infinitamente a licença e as liberdades. Tem impressora que é hardware aberto e usa Software Livre, tem outras que não são totalmente abertas, e por aí vai.
Preciso URGENTE da ajuda de amigos, Christiano, Kretcheu, Rencka, Ralf, Anahuac... Quero explicações sobre o que fazer agora. Estou perdida mesmo. Tento colocar Software Livre na minha empresa, falo para meu marido usar (e até ele já está usando). Mas vocês todos das comunidades livres estão complicando as coisas nesse momento! Então não é mais para chamar as pessoas para o Linux? Porque agora é comercial? Então não é mais para chamar para usarem código aberto porque a Microsoft vai pegar e usar?
Por que não continuamos como estávamos? Organizar eventos bacanas pelo país, divulgar os programas que não pedem para digitar um número de série e não enchem seu computador de trojans e vírus e são enormes no espaço de HD. Softwares que não exigem máquinas potentes e não colocam códigos de 20 anos atrás para rodarem atualmente.
Quero ver o usuário comum usando Software Livre e não reclamar que não usam porque não conhecem, que não usam porque não querem aprender o novo. Ou não usam porque já se acostumaram com um padrão de "mercado". Quero ver o público usar software público, as prefeituras, órgãos e bancos do governo usarem Software Livre e Aberto. Mas temos que primeiro unificar o pensamento de quem faz acontecer o Software Livre no país.
Não podemos ser livres assim. Não podemos mostrar a liberdade que temos (ou não temos), sem exemplos. Agora estamos em guerra contra Google, Mozilla, Canonical porque estão em um modelo de negócio diferente? Os que antes falavam para eu usar Ubuntu, agora dizem que não posso porque ele é Linux e Linux é uma marca agora... Tá, sei que vão dizer que nosso negócio de ser "livre" não é bem um negócio, mas quem vive de liberdade? Como comem e bebem os livres? Porque eu, mesmo ajudando comunidades e usando Software Livre há anos, tenho que receber dinheiro em troca, cobrando de clientes, em algum momento dessa "cadeia livre" toda.
Para quem tem respostas de um modelo de ser livre e mostrar essa liberdade de forma uniforme, diz aí, estou no aguardo!
SourceForge elege o software livre GCompris como projeto do mês
22 de Setembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO site de maior concentração de projetos de programação, SourceForge.net, acaba de eleger o software livre GCompris como o projeto do mês de setembro.
A 'premiação' pode ser conferida na postagem do blog do SourceForge (http://sourceforge.net/blog/project-of-the-month-september-2011-gcompris/). "Estamos muito animados em estender programa 'Projeto do Mês' para GCompris. Dando continuidade em nosso foco a aplicativos que ajudam a sociedade, e neste caso a educação, o GCompris é um conjunto de mais de 100 jogos e atividades educacionais para crianças de 2 a 10 anos. De geografia a álgebra, de ciência da computação a desenho vetorial, há uma diversidade temas que o aplicativo cobre. Com certeza ele 'impulsiona' qualquer criança! Vamos tirar o chapéu para você e sua equipe, Bruno Coudoin, por passar tantas horas enriquecendo a vida das crianças e fazendo com que o aprendizado seja divertido e emocionante. Continuem o grande trabalho", postou Elizabeth Naramore, da equipe do site.
Para conhecer um pouco mais do projeto GCompris, o software livre com atividades educacionais para crianças, visite: http://sourceforge.net/blog/potm-201109/