Alta disponibilidade e segurança com Nginx e Naxsi
4 de Maio de 2013, 0:00 - sem comentários aindaAlém de servir como um servidor web leve e versátil o Nginx é muito poderoso como proxy-reverso. Também podemos utilizá-lo como um sistema de balanceamento de carga de excelente performance.
Neste post mostrarei como criar um ambiente não só de balanceamento de carga com failover, como também irei incrementá-lo com uma camada de segurança usando o WAF Naxsi.
Instalação
aptitude install nginx-naxsi
Habilitar o balanceamento de carga é muito simples bastando para isso incluir a diretiva upstream no vhost do site. Ele possibilita diversos tipos de configurações:
Esse é caso mais simples onde os backends serão tratados como um único host.
upstream acme {
server 192.168.0.2;
server 192.168.0.3;
server 192.168.0.4;
}
A entidade acme agora será tratada como upstream servindo de referência para o parâmetro proxy_pass como mostra o exemplo abaixo:
server {
listen acme:80;
access_log /var/log/nginx/nginx.log;
location / {
proxy_pass http://acme;
}
}
Para o cliente sempre manter a conexão no mesmo backend utiliza-se o parâmetro hash_ip.
upstream acme {
hash_ip;
server 192.168.0.2;
server 192.168.0.3;
server 192.168.0.4;
}
Prioridade e Failover
Para definir a prioridade de cada backend utiliza-se o parâmetro weight o valor padrão é 1. No exemplo abaixo as 3 primeiras requisições serão enviadas para o servidor 192.168.0.2, a 4a e 5a para o 192.168.0.3 e a 6a. para o 192.168.0.4.
upstream acme {
hash_ip;
server 192.168.0.2 weight=3;
server 192.168.0.3 weight=2;
server 192.168.0.4;
}
O failover é habilitando usando os parâmetros max_fails define o total de falhas na requisição e fail_timeout define o intervalo de tempo entre as falhas a partir dai a requisição é enviada para o próximo backend.
upstream acme {
hash_ip;
server 192.168.0.2 max_fails=3 fail_timeout=30s;
server 192.168.0.3;
server 192.168.0.4;
server 192.168.0.5 down;
}
O parâmetro down é utilizado quando um backend está inacessível.
Naxsi
O Naxsi é um Web Application Firewall para o Nginx criado pelo Thibault Koechlin. Uma das grandes vantagens é que ele segue o modelo positivo de segurança aprendendo como a aplicação funciona e criando regras baseadas no comportamento (whitelist-based), ele não utiliza assinatura dos ataques (blacklist-based) como um AV por exemplo.
Habilitar esse WAF é muito simples bastando apenas adicionar a seguinte linha no arquivo nginx.conf:
include /etc/nginx/naxsi_core.rules;
E no arquivo do vhost
location / {
include /etc/nginx/naxsi.rules;
proxy_pass http://acme/;
...
}
#Naxsi Learning Mode
location /RequestDenied {
proxy_pass http://127.0.0.1:4242;
}
A opção Learning Mode permite ao Naxsi aprender o funcionamento da aplicação criando novas regras de whitelist.
Outra ferramenta bastante útil é o nx_util, ele é um parser que lê o arquivo de erro dos sites, atualiza uma base de dados sqlite, gera novas regras de whitelist e exporta os dados para a tela ou para um arquivo html muito bacana.
wget https://naxsi.googlecode.com/files/nx_util-0.3.tgz
tail /var/log/nginx/acme.error.log | nx_util.py -d naxsi_ui -l -i -o -H /var/www/acme.html
Visualizando os dados na console
tail /var/log/nginx/naxsi.error.log | nx_util.py -d naxsi_ui -l -i -o
Using stdin.
Committing to db ...
########### Optimized Rules Suggestion ##################
# total_count:1 (50.0%), peer_count:1 (100.0%) | simple quote
BasicRule wl:1306 "mz:$URL:/vulnerabilities/sqli/|$ARGS_VAR:id";
# total_count:1 (50.0%), peer_count:1 (100.0%) | simple quote
BasicRule wl:1013 "mz:$URL:/vulnerabilities/sqli/|$ARGS_VAR:id";
OBS1: Para acessar o html utilizei o lighttpd configurando-o na porta 8080.
OBS2: Para evitar problemas com o WordPress existem regras específicas que podem ser encontradas neste blog
Abaixo seguem os arquivos de configuração completos:
Nginx
/etc/nginx/nginx.conf
user nginx;
worker_processes 4;
error_log /var/log/nginx/error.log warn;
pid /var/run/nginx.pid;
events {
worker_connections 1024;
}
http {
include /etc/nginx/mime.types;
default_type application/octet-stream;
log_format main '$remote_addr - $remote_user [$time_local] "$request" '
'$status $body_bytes_sent "$http_referer" '
'"$http_user_agent" "$http_x_forwarded_for"';
access_log /var/log/nginx/access.log main;
sendfile on;
tcp_nodelay on;
gzip on;
gzip_disable "MSIE [1-6]\.(?!.*SV1)";
include /etc/nginx/conf.d/*.conf;
include /etc/nginx/sites-enabled/*;
# Protecao contra DoS
client_body_buffer_size 1K;
client_header_buffer_size 1k;
client_max_body_size 2M;
large_client_header_buffers 2 1k;
client_body_timeout 10;
client_header_timeout 10;
keepalive_timeout 5 5;
send_timeout 10;
server_tokens off;
proxy_set_header Host $host;
proxy_set_header X-Real-IP $remote_addr;
proxy_set_header X-Forwarded-For $proxy_add_x_forwarded_for;
proxy_max_temp_file_size 0;
proxy_connect_timeout 90;
proxy_send_timeout 90;
proxy_read_timeout 90;
proxy_buffer_size 4k;
proxy_buffers 4 32k;
proxy_busy_buffers_size 64k;
proxy_temp_file_write_size 64k;
proxy_cache_methods GET HEAD POST;
# Naxsi WAF
include /etc/nginx/naxsi_core.rules;
}
Vhost
/etc/nginx/sites-available/acme
upstream acme {
hash_ip;
server 192.168.0.2 weight=5;
server 192.168.0.3 max_fails=3 fail_timeout=30s;
server 192.168.0.4;
}
server {
listen 80;
server_name acme;
access_log /var/log/nginx/acme.access.log main;
error_log /var/log/nginx/acme.error.log;
location / {
include /etc/nginx/naxsi.rules;
proxy_pass http://acme/;
proxy_next_upstream error timeout invalid_header http_500 http_502 http_503 http_504;
proxy_redirect off;
proxy_buffering off;
proxy_set_header Host $host;
proxy_set_header X-Real-IP $remote_addr;
proxy_set_header X-Forwarded-For $proxy_add_x_forwarded_for;
}
#Naxsi Learning Mode
location /RequestDenied {
proxy_pass http://127.0.0.1:4242;
}
}
Criando regras para ips dinâmicos no iptables
23 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários ainda<p>Uma boa prática de segurança é limitar o acesso a consoles administrativas ou conteúdo privado para origens específicas, mas como fazer isso no iptables quando seu ip é dinâmico?</p> <p>Existe um <a href="http://l7-filter.sourceforge.net/HOWTO">patch</a> que amplia o suporte do iptables até a camada de aplicação, só é que necessário recompilar o kernel o que dá um certo trabalho.</p> <p>Passei pelo mesmo problema e encontrei uma solução que vem funcionando muito bem. </p> <p>Usando os scripts abaixo as regras do iptables serão atualizadas sempre que houver mudança no ip de origem.</p> <p><strong>RedHat e derivados</strong></p> <p>Crie o arquivo <strong><em>/usr/bin/dynamic_iptables.py</em></strong> com o conteúdo abaixo. Ele será responsável por verificar se o ip foi modificado e irá reiniciar o iptables.</p> <p>Altere o valor da variável <strong>home_dyndns</strong> com o nome do host criado no seu serviço de DNS dinâmico ( e.g. no-ip ou dyndns )</p> <pre><code>#!/usr/bin/python import os def gettextoutput(cmd): """Return (status, output) of executing cmd in a shell.""" pipe = os.popen('{ ' + cmd + '; } 2>&1', 'r') pipe = os.popen(cmd + ' 2>&1', 'r') text = pipe.read() if text[-1:] == '\n': text = text[:-1] return text home_dyndns = "acme.no-ip.org" log_dyndns = "/tmp/iptables_noip_update.log" last_dyndns = gettextoutput("cat " + log_dyndns) cur_dyndns = gettextoutput("host " + home_dyndns) print "Log: "+ last_dyndns print "Cur: "+ cur_dyndns if last_dyndns == cur_dyndns: print "IPs match, no restart necessary" else: print "Updating last IP with current" os.system("echo '" + cur_dyndns + "' > " + log_dyndns) print "Restarting iptables to update" os.system("/etc/init.d/iptables restart") </code></pre> <p>Crie o arquivo <em><strong>/usr/bin/update_rules.sh</strong></em> que será responsável pela atualização das regras do iptables com o novo endereço de origem.</p> <p>Altere o valor da variável <em><strong>HOSTNAME</strong></em> com o nome do host criado no seu serviço de DNS dinâmico ( e.g. no-ip ou dyndns )</p> <pre><code>#!/bin/bash HOSTNAME=acme.no-ip.org LOGFILE=/tmp/iptables_noip_update.log Current_IP=$(host $HOSTNAME | cut -f4 -d' ') if [ $LOGFILE = "" ] ; then iptables -I INPUT -i eth0 -s $Current_IP -j ACCEPT echo $Current_IP > $LOGFILE else Old_IP=$(cat $LOGFILE) if [ "$Current_IP" = "$Old_IP" ] ; then echo "IP address has not changed" else iptables -D INPUT -i eth0 -s $Old_IP -j ACCEPT iptables -I INPUT -i eth0 -s $Current_IP -j ACCEPT echo $Current_IP > $LOGFILE echo "iptables have been updated" fi </code></pre> <p>No Redhat as regras do iptables são armazenadas no arquivo <em><strong>/etc/sysconfig/iptables</strong></em> criado usando o comando <em>iptables-save</em>. Quando o serviço for reiniciado as regras contidas neste arquivo serão reaplicadas. </p> <p><strong>Debian e derivados</strong></p> <p>Para rodar no Debian foi preciso fazer pequenas adaptações nos scripts. </p> <p>Crie o arquivo <strong><em>/usr/bin/dynamic_iptables.py</em></strong> com o conteúdo abaixo. </p> <p>Altere o valor da variável <strong>home_dyndns</strong> com o nome do host criado no seu serviço de DNS dinâmico ( e.g. no-ip ou dyndns )</p> <pre><code>#!/usr/bin/python import os def gettextoutput(cmd): """Return (status, output) of executing cmd in a shell.""" pipe = os.popen('{ ' + cmd + '; } 2>&1', 'r') pipe = os.popen(cmd + ' 2>&1', 'r') text = pipe.read() if text[-1:] == '\n': text = text[:-1] return text home_dyndns = "acme.no-ip.org" log_dyndns = "/tmp/iptables_noip_update.log" last_dyndns = gettextoutput("cat " + log_dyndns) cur_dyndns = gettextoutput("host " + home_dyndns) print "Log: "+ last_dyndns print "Cur: "+ cur_dyndns if last_dyndns == cur_dyndns: print "IPs match, no restart necessary" else: print "Updating last IP with current" os.system("echo '" + cur_dyndns + "' > " + log_dyndns) </code></pre> <p>Crie o arquivo <em><strong>/usr/bin/update_rules.sh</strong></em>.</p> <p>Altere o valor da variável <em><strong>HOSTNAME</strong></em> com o nome do host criado no seu serviço de DNS dinâmico ( e.g. no-ip ou dyndns )</p> <pre><code>#!/bin/bash HOSTNAME=acme.no-ip.org LOGFILE=iptables_noip_update.log Current_IP=$(host $HOSTNAME | cut -f4 -d' ') if [ $LOGFILE = "" ] ; then iptables -I INPUT -i eth0 -s $Current_IP -j ACCEPT echo $Current_IP > $LOGFILE else Old_IP=$(cat $LOGFILE) iptables -D INPUT -i eth0 -s $Old_IP -j ACCEPT iptables -I INPUT -i eth0 -s $Current_IP -j ACCEPT echo $Current_IP > $LOGFILE echo "iptables have been updated" fi </code></pre> <p><strong>Agendamento</strong></p> <p>Para automatizar o processo de atualização crie agendamentos no <em><strong>/etc/crontab</strong></em> ou no crontab do usuário root usando o comando <strong>sudo crontab -e</strong></p> <pre><code>* 8 * * * /usr/bin/dynamic_iptables.py > /tmp/dynamic_iptables.log * * * * * /usr/bin/update_rules.sh > /tmp/dynamic_rules.log </code></pre> <p><strong>Referências</strong></p> <p><a href="http://diginc.us/linux/2010/using-iptables-with-dynamic-ip-hostnames-like-dyndns-org/">Using IPTables with Dynamic IP hostnames like dyndns.org</a></p> <p><a href="http://l7-filter.sourceforge.net/HOWTO">L7-filter Kernel Version HOWTO</a></p> <div class="crp_related"><h3>Related Posts:</h3><ul><li><a href="http://blog.alexos.com.br/2011/08/05/protecao-contra-portscans-com-ossec-hids-e-portsentry/" class="crp_title">Proteção contra portscans com Ossec HIDS e Portsentry</a></li><li><a href="http://blog.alexos.com.br/2011/01/20/lamp-implementando-um-servidor-lamp-seguro/" class="crp_title">LAMP++ – Implementando um servidor LAMP seguro (…</a></li><li><a href="http://blog.alexos.com.br/2012/09/21/testando-a-ferramenta-de-protecao-multi-tarefa-artillery/" class="crp_title">Testando a ferramenta de proteção multi-tarefa Artillery</a></li><li><a href="http://blog.alexos.com.br/2011/04/30/case-bloqueando-um-http-ddos-com-modsecurity-ossec-e-iptables/" class="crp_title">Case – Bloqueando um HTTP DDoS com ModSecurity, Ossec…</a></li><li><a href="http://blog.alexos.com.br/2013/05/04/alta-disponibilidade-e-seguranca-com-nginx-e-naxsi/" class="crp_title">Alta disponibilidade e segurança com Nginx e Naxsi</a></li></ul></div>
Otimizando a detecção de ataques de SQLi com evasão do Ossec HIDS
19 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaSQL injection é uma das vulnerabilidades mais difundidas e exploradas em aplicações Web, não é muito difícil encontrar esta falha em diversos CMSs, plugins e códigos de sites espalhados pela internet.
Ferramentas de proteção como WAFs e IDS/IPS possuem regras que alertam ou bloqueiam este tipo de ataque, porém existem diversas técnicas evasivas que permitem o concretização do ataque como:
- White Space Manipulation;
- URL encoding;
- Unicode/UTF-8;
- Hex Encoding;
- char() function;
- Comment Exploitation;
- Concatenation, etc.
O SQLmap, uma das melhores ferramentas para este tipo de ataque, possui um pool de scripts de evasão ( tamper ) bastante interessante.
Aproveitei o laboratório da apresentação que farei no Flisol para melhorar a detecção destes ataques e acabei criando algumas regras que otimizaram o tempo de identificação e o bloqueio. As regras atuais conseguem identificar o ataque, porém o delay entre a identificação e o bloqueio é um pouco alto, usando mais de um tamper e outras opções como o aumento do intervalo das requisições por exemplo piora ainda mais detecção.
Estas novas regras foram aprovadas pelo upstream do Ossec HIDS estando disponíveis no repositório do projeto e serão publicadas juntamente com a nova versão que está na versão alfa.
Quem estiver interessado em utilizar ou testar apenas adicione as linhas abaixo no arquivo /var/ossec/rules/local_rules.xml.
<group name=”attack,sqlinjection,”> <rule id=”160001″ level=”6″> <if_sid>31100</if_sid> <url>=%27|select%2B|insert%2B|%2Bfrom%2B|%2Bwhere%2B|%2Bunion%2B</url> <description>SQL injection attempt.</description> </rule> <rule id=”160002″ level=”6″> <if_sid>31100</if_sid> <url>%EF%BC%87|%EF%BC%87|%EF%BC%87|%2531|%u0053%u0045</url> <description>SQL injection attempt.</description> </rule> </group> |
Sugestões e melhorias serão sempre bem vindas! =P
Linode Pwned!
16 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaHoje o Linode anunciou que seu ambiente de administração de servidores foi invadido. O cracker “ryan” que se diz do grupo HTP ( Hack the Planet ) assumiu a autoria do ataque com o objetivo obter informações de cartões de crédito e senhas de acesso.
Segundo o anúncio os dados dos cartões são mantidos criptografados usando chave pública e privada dentro do banco de dados e as chaves públicas são auto-encriptadas com senhas complexas. Além destas informações o cracker obteve acesso nos servidores web e “parte” do código-fonte das aplicações do Linode.
A falha explorada do Adobe ColdFusion ( CVE-2013-1387, CVE-2013-1388) foi recentemente divulgada e corrigida, ela permite o ‘bypass’ da autenticação na console administrativa.
Para os usuários deste datacenter é recomendando acompanhar as informações do cartão de crédito cadastrado, trocar a senha de acesso da dashboad usando senhas complexas, monitorar o consumo de recursos do servidor e rezar.
Para os usuários do ColdFusion é de extrema importância a atualização do ambiente, já que após explorado o servidor poderá ser utilizado para práticas criminosas ( Spam, botnet, etc ).
Não fico surpreso com esta notícia, já que a gestão de vulnerabilidades é quase que totalmente negligenciada por todos, seja ele um grande ou pequeno provedor.
Referências:
Hackers Claim to Have Gained Access to Linode Customer Passwords, Credit Cards
Blog Linode – Security Incident Update
Habilitando o HSTS no Apache e Nginx (Atualizado)
26 de Novembro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO HTTP Strict Transport Security ou HSTS (RFC 6797) é um novo padrão de segurança SSL aprovado recentemente pelo IETF. Ele traz diversas melhorias para o SSL como forçar a utilização do HTTPS impedindo que sites sejam acessados usando o protocolo HTTP ou que partes do código de um site que está usando HTTPS seja executado em servidores usando o HTTP entre outras.
Este protocolo já é utilizado pelo Google,Paypal,Twitter e outros sites, porém necessita da adoção em massa para se tornar um padrão de fato. Ativá-lo é muito simples e ele substitui a utilização do redirecionamento forçado do HTTP para HTTPS.
No Apache
Habilite o módulo mod_headers
a2enmod headers
Adicione o seguinte parâmetro no VHOST do site
Header add Strict-Transport-Security “max-age=15768000″
ou
Strict-Transport-Security: max-age=15768000 ; includeSubDomains
O parâmetro max-age define para o navegador o período de validade em segundos que o HTTPS será forçado, nesse caso serão 6 meses.
O parâmetro includeSubDomains indica que esta regra valerá para os subdominios.
No Nginx
Adicione o seguinte parâmetro no arquivo de configuração do Nginx
add_header Strict-Transport-Security max-age=15768000;
Dica: Use Qualys SSL Server Test para testar se HSTS está funcionando corretamente.
Referências
Owasp HTTP Strict Transport Security
Novo padrão promete aumentar proteção de sites seguros
Firefox 4: HTTP Strict Transport Security (force HTTPS)
Protecting your users from phishing with Apache rules and HSTS