Foi lançado o LibreOffice 3.5.4 Portable
3 de Junho de 2012, 0:00Foi lançado o LibreOffice 3.5.4 Portable - sua suite de escritório livre favorito em um Pendrive USB!
O LibreOffice Portable é uma versão completa do LibreOffice – incluindo processador de texto, planilha, editor de apresentação, editor de desenhos e banco de dados – reunido como uma portable app, para que você possa levar todos seus documentos e tudo que precisar para trabalhar com eles onde estiver.
Ele está configurado no formato PortableApps.com para poder trabalhar com a plataforma PortableApps.com com sua atualização automática e loja de aplicativos, trabalhar com outros menus portáteis ou trabalhar sozinho por um pen-drive, na nuvem ou num drive local. E ainda é de código aberto e totalmente gratuito.
Que versão? Depende de suas necessidades, consulte as Release Notes .
Em que idiomas? O dowload padrão (MultilingualNormal) inclui suporte ao portuguẽs do Brasil e de Portugal, chinês (simplificado e tradicional), holandês, inglês, francês, alemão, húngaro, italiano, japonês, coreano, polones, russo e espanhol. O donwload de todos os idiomas (MultilingualAll) inclui todos os idiomas suportados pelo LibreOffice. Uma opção experimental durante a instalação permite remover os extras dos modelos, dicionários, etc... mas pode obrigar em lançar o LibreOffice duas vezes na primeira vez que for usar para completar o processo.
LibreOffice é empacotado para utilização portátil por PortableApps.com com permissão e assitência da
The Document Foundation.
Para mais informações, todas as versões e suporte, visite http://libreofficeportable.org.
Para download:
http://download.documentfoundation.org/libreoffice/portable/3.5.4/
Richard Stallman e Tarso Genro no lançamento oficial do FISL 13, assista ao Vivo, dia 04 às 14:30h
3 de Junho de 2012, 0:00
O evento é aberto ao público e demonstra o comprometimento do governo do Estado com as políticas de uso de software livre e com as liberdades na internet. Também estará no evento, o ativista e ex-coordenador da Associação Software Livre.Org, Marcelo Branco, que fará uma contextualização sob o ponto de vista do cenário brasileiro.
Richard Stallman, conhecido como o pai do movimento software livre, criou em 1983 nos Estados Unidos, o projeto GNU, com o objetivo de criar um sistema operacional totalmente livre, que qualquer pessoa pudesse usar, estudar, modificar e distribuir. É também fundador da Free Software Foundation e hoje se dedica a disseminar os ideias de liberdade e software livre pelo mundo.
Além de celebrar o aniversário do Gabinete Digital, o evento também marca as comemorações dos 40 anos da Companhia de Processamento de Dados do RS (Procergs), dos 25 anos da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (SCIT) e dos 70 anos da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec). O evento ainda tem o objetivo de lançar oficialmente a 13ª edição do Fórum Internacional Software Livre, que se realiza entre os dias 25 e 28 de julho na PUC-RS, em Porto Alegre.
Confirme presença e convide amigos em nosso evento no facebook.
No twitter acompanhe as nossas hashtags #StallmanRS e #GabineteDigital1ano
O encontro terá transmissão via internet pelo site do Gabinete Digital.
Entenda melhor sobre o que o Richard Stallman irá falar:
O criador do projeto GNU, tem viajado ao mundo para falar de vigilância, censura, formatos restritos de dados e arquivos, software proprietário, liberdades do software livre, movimento do software livre, software Livre na educação, serviços de Internet, Guerra contra o compatilhamento de conhecimentos, direitos no ciberespaço e o projeto GNU, entre outros assuntos.
Stallman em sua palestra de aproximadamente 1h30min, costuma alertar para os problemas de fomentar amplo uso das tecnologias digitais e os benefícios da inclusão e cultura digital de forma imediatista. Ele ainda trata sobre os direitos humanos, e defende que a inclusão digital poderá ser justa ou injusta, e que isto depende de qual tipo de sociedade digital queremos construir, e se temos certeza que os objetivos serão benéficos.
Ele vem denunciando os países e suas práticas contra as liberdades, a exemplo da Turquia, que anunciou aos seus usuários de internet que escolham um dos quatro níveis de censura, e nenhuma é a liberdade. Ele também denuncia a Austrália que tentou censurar links, ou seja, caso um site na Austrália contenha um link para outro site censurado fora da Austrália, os responsáveis pelo site na Austrália poderão ser punidos.
Nesta palestra já apresentanda em diversos países, Richard também refere-se uma das motivações dos indignados na Espanha: o governo permitiu funcionários sem qualquer julgamento fechar sites na Espanha, ou bloquear o acesso a outros sites fora da Espanha.
Segundo Stallman, a vigilância está em nossos próprios computadores, principalmente naqueles que utilizam sistema operacional Microsoft Windows, que enviam informações sobre a utilização do computador para servidores sem autorização dos usuários. Ele vem alertando que os telefones portáteis transmitem a localização (via GPS) por comando remoto. Muitas empresas de telefonia estão acumulando listas de lugares em que os usuários visitam. Recentemente uma função de vigilância foi descoberta no iPhone, que regista as localizações dos seus donos.
Estes são alguns exemplos das abordagens que Richard Stallman tem feito em sua palentra “A liberdade na sociedade digital”.
Participe!
* fonte: Gabinete Digital RS
Atualize o seu LibreOffice para a versão lançada hoje, 3.5.4
30 de Maio de 2012, 0:00Berlim, 30 de maio de 2012 - A Document Foundation anuncia o LibreOffice 3.5.4, a quinta versão da família 3.5 da suíte de software livre. O LibreOffice 3.5.4 oferece uma melhora significativa de desempenho sobre a versão anterior do produto, resultado da combinação de várias otimizações executadas nos últimos meses, bem como a caça aos bugs e regressões feitas regularmente pelos voluntários e desenvolvedores da melhor suíte livre jamais criada.
O LibreOffice 3.5.4 é a versão mais rápida da suíte com ganhos de até 100% ao abrir grandes arquivos (dependendo do sistema operacional, da configuração do hardware e do conteúdo do arquivo).
A Document Foundation recomenda que os usuários atualizem as versões anteriores para o LibreOffice 3.5.4.
O LibreOffice 3.5.4 está disponível para baixar na página
http://pt-br.libreoffice.org/baixe-ja/
Os registros de mudanças estão em
http://wiki.documentfoundation.org/Releases/3.5.4/RC1
http://wiki.documentfoundation.org/Releases/3.5.4/RC2
Blog da Document Foundation: http://blog.documentfoundation.org/
LibreOffice Conference 2012
Nos dias 17 a 23 de Outubro de 2012, acontecerá a Conferência Global do LibreOffice em Berlm, Alemanha.
Os detalhes do programa e a chamada para trabalhos estarão disponíveis em: http://conference.libreoffice.org
Sobre a Document Foundation (TDF)
Contatos para mídia
-
Florian Effenberger - Munich, Germany
E-mail: floeff@documentfoundation.org
Skype: floeff -
Charles H. Schulz - Paris, France
E-mail: charles.schulz@documentfoundation.org -
Eliane Domingos de Sousa - Rio de Janeiro, Brazil
E-mail: elianedomingos@documentfoundation.org
Skype: elianedomingos -
Italo Vignoli - Milan, Italy
E-mail: italo.vignoli@documentfoundation.org
Skype: italovignoli
GTalk: italo.vignoli
Detalhes completos dos contatos: http://www.documentfoundation.org/contact/
Detalhes legais da TDF: http://www.documentfoundation.org/imprint
* fonte: Comunidade LibreOffice Brasil
* Blog da The Document Foundation
Projeto de Lei 115/2011 ODF do Rio Grande do Sul foi aprovado em 22/05/2012
25 de Maio de 2012, 0:00Projeto de Lei 115/2011 ODF do Rio Grande do Sul foi aprovado em 22/05/2012 na Assembleia Legislativa do RS.
http://goo.gl/9KOMW
Foi encaminhado em 24/05/2012 o PL 115/2011 ODF aprovado na AL-RS para ser sancionado pelo Governador Tarso Genro.
http://goo.gl/wJS0c
O Governador Tarso Genro (ao centro) apoia o Software Livre e o Padrão Aberto de Documentos, NBR ISO 26300 ODF:
http://goo.gl/zxAIi
O Governador Tarso Genro assina Protocolo Brasília ODF no FISL.
http://miud.in/1jWU
Com uma proposta inicial da Associação Riograndense de Emissoras de Rádio e Televisão Comunitárias a ARACOM, através do seu presidente, Lauro Pacheco, o Deputado Estadual Miki Breier na presidência da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, atende a uma reivindicação antiga dos movimentos sociais e principalmente os de radiodifusão comunitária e protocolou nessa segunda feira dia 28 de março o projeto de lei que da “preferência” ao uso de software livre na padronização de documentos oficiais pelas instituições estaduais e municipais da administração pública direta e indireta no Rio Grande do Sul.
Foto: Dep. Miki Breier (esquerda) e Lauro Pacheco (direita).
O projeto de lei consiste em recomendar a adoção de um padrão na criação e na distribuição de documentos públicos do Estado, utilizando-se do formato Open Document Format – ODF.
Baseada na Lei ODF 15742/2007 do estado do Paraná, está protocolado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul o PL 115/2011.
* por Elton Levi Schröder Fenner
Projeto de Lei no 115 /2011
Deputado(a) Miki Breier
Dispõe que os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta, autárquica e fundacional do Estado do Rio Grande do Sul, bem como os órgãos autônomos e empresas sob o controle estatal adotarão, preferencialmente, formatos abertos de arquivos para criação, armazenamento e disponibilização digital de documentos.
Art. 1o - Os órgãos e entidades da Administração Pública Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado do Rio Grande do Sul, bem como os órgãos autônomos e empresas sob o controle estatal adotarão, preferencialmente, formatos abertos de arquivos para criação, armazenamento e disponibilização digital de documentos.
Art. 2o - Entende-se por formatos abertos de arquivos aqueles que:
I – possibilitam a interoperabilidade entre diversos aplicativos e plataformas, internas e externas;
II – permitem aplicação sem quaisquer restrições ou pagamento de royalties;
III – podem ser implementados plena e independentemente por múltiplos fornecedores de programas de computador, em múltiplas plataformas, sem quaisquer ônus relativos à propriedade intelectual
para a necessária tecnologia.
Art. 3o - Os entes, mencionados no art. 1o desta lei, deverão estar aptos ao recebimento, publicação, visualização e preservação de documentos digitais em formato aberto, de acordo com a norma ISO/IEC26.300 (Open Document format – ODF).
Art. 4o - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, em
Deputado(a) Miki Breier
JUSTIFICATIVA:
O presente projeto de lei visa recomendar a adoção de um padrão na criação e na distribuição de documentos públicos do Estado, utilizando-se do formato Open Document Format – ODF, pois o padrão
aberto é um requisito para que o Software Livre seja realmente livre na sua totalidade.
Os padrões de interoperabilidade, que preconizam a possibilidade de troca de dados e conteúdos oriundos de sistemas de informação diversificada são essenciais tanto no segmento privado como público.
Com esta utilização e padronização efetiva, provocar-se-ão avanços significativos na utilização do software livre no país. Para demonstrarmos nossa atualização como mundo da informática, devemos observar o exemplo do governo francês, que já recomendou que todas as publicações de seus documentos públicos devem estar disponíveis em formato ODF de acordo com o relatório do Primeiro Ministro da França, e sugere ainda aos seus parceiros europeus que também o façam, quando da troca de documentos em nível europeu.
No Brasil, o Estado do Paraná foi pioneiro em aprovar uma lei de teor similar que já começou a dar resultados econômicos e de apropriação social do conhecimento tecnológico aberto. Logo atrás veio o Estado do Rio de Janeiro.
O Estado do Rio Grande do Sul somente na Assembleia Legislativa economizará aproximadamente o valor de R$ 700.000,00 reais em cada renovação de contrato com fornecedores de Software.
Diante do exposto, solicito o apoio dos meus pares, para aprovação do Projeto de Lei que dispõe sobre a padronização dos documentos públicos do Estado do Rio Grande do Sul em formato OpenDocument Format – ODF.
Sala das Sessões, em
Deputado(a) Miki Breier
Novo layout do site LibreOffice
14 de Maio de 2012, 0:00Veja o Novo layout do site LibreOffice, muito mais acessível aos recursos disponíveis.
Um visual moderno e intuitivo.
Está disponível o Manual do LibreOffice
9 de Maio de 2012, 0:00Esse Manual do LibreOffice foi traduzido pelos voluntários da Comunidade LibreOffice Brasil, é conhecido como Guia do Iniciante do LibreOffice.
O Manual possui instruções básicas de cada um dos seis aplicativos: Writer, Calc, Impress, Draw, Math e Base.
São 389 páginas de dicas pra você tirar o maior proveito da melhor suite de escritório livre, o LibreOffice.
Pegue o Manual do LibreOffice grátis:
The Document Foundation anuncia um Programa de Certificação LibreOffice
7 de Maio de 2012, 0:00Berlim, 07 de maio de 2012 - A Document Foundation anuncia o Programa de Certificação para promover a prestação de serviços profissionais sobre LibreOffice e ajudar no crescimento do ecosistema da suite de escritório livre do mundo.
O programa é descrito na página seguinte:
http://www.documentfoundation.org/certification .
"O Programa de Certificação irá reconhecer a competência de pessoas capazes de desenvolver e apoiar LibreOffice, fornecer serviços de integração em torno do conjunto, oferecer treinamento, manutenção e migração nas empresas de software proprietário para software livre", comenta Italo Vignoli, Membro do Conselho de Administração da The Document Foundation. "A TDF Certificação é uma oportunidade para os patrocinadores, membros da TDF e terceiros, para construir um negócio em torno do LibreOffice, para ajudar as empresas de qualquer tipo e porte para tirar o máximo proveito da melhor suíte de escritório livre".
O Programa de Certificação será supervisionado pelo Conselho de Administração, através de um Comitê de Certificação coordenado por Italo Vignoli e composta por 10 pessoas: Olivier Hallot e Charles Schulz para o Conselho de Administração; Sophie Gautier e Nouws CR para a Comissão de Sócios; Stephan Bergmann, Jan Holesovsky, Tim Janik e Björn Michaelsen para a comunidade do desenvolvedor; Lothar Becker e Jacqueline Rahemipour para terceiros.
Os primeiros desenvolvedores certificados e os terceiros serão anunciados em maio, durante LinuxTag (Berlin, 23 a 26 de maio de 2012), quando o Comitê de Certificação se reunirá pela primeira vez. Após a reunião, TDF irá anunciar o roteiro para a certificação, incluindo pré-requisitos para terceiros não envolvidos no projeto e as primeiras datas para treinamentos e exames.
Tradução livre: Vitorio Furusho
* fonte: The Document Foundation Blog
Taurion: Você realmente sabe o que é Big Data?
3 de Maio de 2012, 0:00O termo Big Data está cada vez mais popular, embora ainda esteja mal compreendido. Observo em muitas palestras que não existe consenso quanto a que realmente é Big Data e quais as tecnologias fundamentais que o sustentam. E mais ainda, existem muitas dúvidas de como tangibilizar o conceito, ou seja, como sair do conceitual e criar soluções de negócio que agreguem valor para as companhias.
Eliminar estas dúvidas é essencial e o primeiro passo para as empresas se aventurarem em projetos Big Data.
Para colocarmos o termo em contexto, Big Data vem chamando atenção pela acelerada escala em que volumes cada vez maiores de dados são criados pela sociedade. Já falamos comumente em petabytes de dados gerados cada dia, e zetabytes começa a ser uma escala real e não mais imaginária e futurista. O que era futuro há uma década, terabytes, hoje nós já temos nas nossas próprias casas.
As tecnologias que sustentam Big Data podem ser analisadas sob duas óticas: as envolvidas com analytics, tendo Hadoop e MapReduce como nomes principais e as tecnologias de infraestrutura, que armazenam e processam os petabytes de dados. Neste aspecto, destacam-se os bancos de dados NoSQL (No, significa not only SQL). Por que estas tecnologias? Por que Big Data é a simples constatação prática que o imenso volume de dados gerados a cada dia excede a capacidade das tecnologias atuais de os tratarem adequadamente.
Começando pelo início. O que é Big Data? Outro dia escrevi um post com uma fórmula simples para conceitualizá-lo. Big Data = volume + variedade + velocidade. Hoje adiciono mais dois “V”s: veracidade e valor. Vamos detalhar estes tópicos um pouco mais.
Volume está claro. Geramos petabytes de dados a cada dia. E estima-se que este volume dobre a cada 18 meses. Variedade também, pois estes dados vêm de sistemas estruturados (hoje minoria) e não estruturados (a imensa maioria), gerados por e-mails, mídias sociais (Facebook, Twitter, YouTube e outros), documentos eletrônicos, apresentações estilo Powerpoint, mensagens instântaneas, sensores, etiquetas RFID, câmeras de vídeo, etc.
Velocidade porque muitas vezes precisamos agir praticamente em tempo real sobre este imenso volume de dados, como em um controle automático de tráfego nas ruas. Veracidade porque precisamos ter certeza que os dados fazem sentido e são autênticos. E valor porque é absolutamente necessário qua a organização que implementa projetos de Big Data obtenha retorno destes investimentos. Um exemplo poderia ser a área de seguros, onde a análise de fraudes poderia ser imensamente melhorada, minimizando-se os riscos, utilizando-se, por exemplo, de análise de dados que estão fora das bases estruturadas das seguradoras, como os dados que estão circulando diariamente nas mídias sociais.
Falamos que as tecnologias atuais de tratamento de dados não são mais adequadas. Por que? Vejamos o modelo relacional, proposto pelo pesquisador da IBM, Edgar F. Codd, em 1969. Quando foi proposto, a demanda era acessar dados estruturados, gerados pelos sistemas internos das corporações. Não foi desenhado para dados não estruturados (futurologia na época) e nem para volumes na casa dos petabytes de dados (inimaginável na época). Precisava-se sim de um modelo que categorizasse e normalizasse dados com facilidade. E o modelo relacional foi muito bem sucedido nisso, tanto que é o modelo de dados mais usado atualmente.
Para tratar dados na escala de volume, variedade e velocidade do Big Data precisamos de outros modelos. Surgem os softwares de banco de dados NoSQL, desenhados para tratar imensos volumes de dados estruturados e não estruturados. Existem diversos modelos como sistemas colunares como o Big Table, usado internamente pelo Google (é a base de dados sob o Google App Engine),o modelo Key/value como DynamoDB da Amazon, o modelo “document database” baseado no conceito proposto pelo Lotus Notes da IBM e aplicado em softwares como MongoDB, e o modelo baseado em grafos como o Neo4j. Em resumo, não faltam opções... Interessante lembrar que antes do modelo relacional já existia um software de banco dados que lidava com grandes volumes que é o IMS da IBM, modelo hierárquico, criado para suportar o projeto Apollo de conquista da Lua e que ainda hoje é base da maioria das transações financeiras que circulam pelo mundo.
Por outro lado, esta diversidade de alternativas demanda que os líderes dos projetos de Big Data escolham a mais adequada ou mesmo demandem mais de uma opção, de acordo com as necessidades específicas.
Depois da infraestrutura é necessário atenção aos componentes de analytics, pois estes é que transformam os dados em algo de valor para o negócio. Big Data Analytics não signfica eliminar os tradicionais sistemas de BI que existem hoje, mas pelo contrário, devem coexistir.
Recomendo enfáticamente a leitura do livro “Competing on Analytics: the new science of winning”, de Thomas H. Davenport, publicado pela Harvard Business Schoool Press. Um bom exemplo de uso de Hadoop para analytics é o BigInsights da IBM.
Aliás, ao lado destas alternativas surgem outras opções, como o uso de appliances, como o Netezza da IBM, que embarcam em um hardware adaptado todos os softwares necessários para criar projetos de Big Data. Os appliances queimam etapas nos projetos de Big Data.
Quanto ao aspecto velocidade o conceito de stream processing permite tratamento em tempo real de dados. Concretamente, o InfoSphere Streams da IBM é um exemplo muito interessante. A ideia de stream computing é fantástica. Um novo paradigma. No modelo de data mining tradicional uma empresa filtra dados dos seus vários sistemas e após criar um Data Warehouse, dispara “queries”. Na prática faz-se garimpagem em cima de dados estáticos, que não refletem o momento, mas sim o contexto de horas, dias ou mesmo semanas atrás. Com stream computing esta garimpagem é efetuada em tempo real. Em vez de disparar queries em cima de uma base de dados estática, coloca-se uma corrente contínua de dados (streaming data) atravessando um conjunto de queries. Podemos pensar em inúmeras aplicações, sejam estas em finanças, saúde e mesmo manufatura. Vamos ver este último exemplo: um projeto em desenvolvimento com uma empresa de fabricação de semicondutores pode monitorar em tempo real o processo de deteção e classificação de falhas. Com stream computing as falhas nos chips sendo fabricados são detetados em minutos e não horas ou mesmo semanas. Os wafers defeituosos podem ser reprocessados e, mais importante ainda, pode-se fazer ajustes em tempo real nos próprios processos de fabricação.
Adicionalmente, podemos pensar que a computação em nuvem é também um impulsionador para Big Data, pois pode-se usar nuvens públicas para suportar imensos volumes de dados e as caraterísticas de elasticidade das nuvens permitem que acionemos servidores virtuais sob demanda, aprenas no momento de tratar estes dados.
Enfim, Big Data já está batendo nas nossas portas. Seu potencial ainda não está sendo plenamente reconhecido, mas já vemos sinais claros desta importância quando lemos relatórios como o “Big Data, Big Impact: new possibilities for International Development”, publicado pelo World Economic Forum. Este relatório mostra como a sociedade mundial pode usufruir do imenso volume de dados gerado por ela para ajudar a resolver problemas diversos como questões sócio-econômicas e mesmo prevenção de epidemias.
Quanto às empresas, Big Data abre um novo e ainda inexplorado território. Carecemos de conhecimentos, experiências e mesmo de expertise profissional. Começa-se a se falar em novas funções como “data scientists” (escrevi sobre isso em post anterior), mas é inevitável que os CIOs tenham que colocar Big Data na tela dos seus radares. As oportunidades que os cinco “V”s trazem não podem e nem devem ser desperdiçados.
by Cezar Taurion
* fonte: Blog Cezar Taurion - IBM
* Leia mais sobre Big Data:
Big Data = volume + variedade + velocidade de dados
Big Data e os cientistas de dados
A The Document Foundation anuncia a nova versão do LibreOffice 3.5.3
2 de Maio de 2012, 0:00Berlim, 2 de Maio de 2012 – A Document Foundation anuncia o LibreOffice 3.5.3, a quarta versão da família 3.5. O LibreOffice 3.5.3 é mais estável para utilização em, ambientes empresariais e usuários individuais da melhor suíte de escritório em software livre.
Uma das novidades da versão é a inclusão da ferramenta Diagramas, que permite criar organograma, diagrama de pirâmide, diagrama de círculos e diagrama de setas.
- Melhorias no desempenho do Calc,
- melhorias no verificador gramatical LightProof,
- edição colaborativa de planilhas com o Telepathy,
- melhorias no filtro de importação do Microsoft Publisher,
- exportação de PDF assinados digitalmente,
- controle remoto do Impress com smartphone,
- nova interface do usuário para seleção de modelos,
- nova interface em Java para a aplicação rodar no Android,
- melhorias na exportação de arquivos SVG,
- e na melhoria do ferramental de testes.
http://pt-br.libreoffice.org/baixe-ja-o-libreoffice-em-portugues-do-brasil
Os registros de açlterações estão em
http://wiki.documentfoundation.org/Releases/3.5.3/RC1 e
http://wiki.documentfoundation.org/Releases/3.5.3/RC2.
Link para o blog da Document Foundation: http://blog.documentfoundation.org
Sobre a Document Foundation (TDF)
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