E tem pouca similaridade com os casos comuns no início da década por aqui, em que prefeituras do interior anunciavam na imprensa que haviam criado sua própria customização do Kurumin: segundo as notícias (não muito ricas em detalhes técnicos), a intenção parece realmente ser criar um sistema operacional à parte, e não um fork ou adaptação.
Cerca de 50 profissionais estariam dedicados ao projeto, que também teria participação de universidades e centros de pesquisa do país.
Segundo o que foi divulgado, o interesse que levou ao projeto seria o da segurança nacional – com as recentes notícias de governos (incluindo a India, mas também Emirados Árabes, Arábia Saudita, Indonésia e Líbano) se insurgindo contra o controle estrangeiro das comunicações criptografadas de seus cidadãos usuários de uma popular marca de smartphones, bem como do vírus que teria como alvo instalações estratégicas do Irã controladas por computadores da Siemens, não é de se espantar que outros governos comecem a questionar o tamanho da influência de empresas de outros países em suas infraestruturas de TI.
Aguardo mais detalhes para saber quanto do sistema será desenvolvido localmente, e quanto será aproveitado do código de sistemas existentes – possivelmente veremos surgir um modelo interessante que despertará questionamentos em mais países que vivem condições similares. (via tech.slashdot.org)
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