Bradley Kuhn, diretor da Free Software Foundation e presidente do Free Software Conservancy, analisou as mudanças que a Red Hat promoveu no empacotamento do kernel Linux que inclui em seus produtos, e divulgou seu parecer negando uma alegação que havia surgido de várias fontes: segundo ele, a nova forma hermética de distribui-lo não viola a GPL.
A análise inicial da questão foi publicada pelo LWN, e as teorias se multiplicaram: seria para dificultar o trabalho do CentOS (não dificulta), seria para dificultar a concorrência predatória no setor de serviços (essa estava certa – Red Hat confirmou oficialmente), o novo modo de distribuir violaria a GPL (agora sabemos que não viola).
Mesmo assim, acredito que estamos longe de ver o final desta história, pois a cooperação open source é multilateral e, como disse o próprio Bradley Kuhn, concluir que a medida não viola a GPL é uma análise objetiva, e não equivale a dizer que há aí uma cooperação comunitária otimizada em funcionamento.
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