Estratégias para o Software Livre prevalecer
11 de Março de 2015, 14:50 - sem comentários ainda "Se este sistema tivesse programas fodões, com certeza bateria o Windows, porque mais fácil ele é!"
Empregar pessoas em programação para melhorar esses programas seria uma ótima fonte de geração de empregos, mas isto não seria possível sem usuários.
Ser competitivo é muito difícil, o que exige da melhora constante dos softwares que o software livre oferece para os usuários.
Caso não conseguirmos mais usuários, não haverá demandas por melhorias nem fonte de renda para empregar essas pessoas. O software livre continuará um movimento social & político movida por poucas pessoas enquanto nichos de usuários apolíticos, que existem, continuarão usando-os porque já conhecem o sistema operacional. E muitos não fazem questão de 'programas fodões', então não haveria também a demanda por geração de trabalho na área.
Por outro lado, se soubermos atrair os usuários com uma estratégia de marketing que saiba promover que há mais segurança e facilidade (para usuário final), despertará mais demanda e movimentação econômica no setor. Este era ou é o tipo de crescimento econômico que o Sérgio Amadeu da Silveira esperava do Brasil em seu livro Software livre: a luta pela liberdade do conhecimento, de 2004, há mais de 10 anos atrás. Entretanto, provavelmente encontramos mais motivos para nos desunir do que unir as pessoas para que este jogo econômico desse certo.
Lembro que, quando juntei-me ao software livre usando um tal de Linux chamado Ubuntu em 2007, não era o pessoal do GNU que abria o bico, ao menos era o que parecia para mim. Lembro que o que causava mais divisão nos grupos de usuários era que os usuários das distribuições mais difíceis viam as distribuições mais fáceis como uma distorção do Linux. Esquisito, era que fui escutar falar de GNU e aprendi a valorizar e entendi o propósito disto apenas em 2013.
Pois bem, mesmo que houvesse ainda maior número de usuários das distribuições fáceis, isto poderia desencadear mais movimentações econômicas pelo desenvolvimento tecnológico do GNU/Linux, que acarretaria em melhoria dos programas livres, utilizados por qualquer distribuição, seja fácil ou difícil. Isto é o que importa, e não a opção do usuário. Que, por sinal, conhecendo GNU e sabendo o propósito disso, tem todo o direito de usar Ubuntu, e não usar o indicado por GNU.
Mas precisamos mostrar que software livre é muito mais que Ubuntu!
Movimento FLOSS/FOSS/FSF/OSI Brasil
29 de Janeiro de 2015, 3:29 - sem comentários aindaTemos produtos em diversos tipos de atividades econômicas diferentes.
Dinheiro atrai mais pessoas para o movimento, mas pode atrair também os males.
Logo, se fôssemos seguir as diretrizes da Economia Solidária, formaríamos uma Associação.
Pois bem, o PSL é tudo isso junto funcionando com as perspectivas de todos os têrmos, através da ASL (Associação Software Livre.Org), e precisamos fortalecer as PSL-estaduais, ou começar a fazer eventos regionais em vez de estaduais.
Estamos fundados sob as diretrizes da Economia Solidária, ao qual Richard Stallman firmou com Euclides Mance, em 15 de Dezembro de 2012, que ambos setores tem muito em comum, e podem colaborar bastante. Mas sabemos que o caminho é árduo, principalmente se não tem dinheiro correndo.
Por isso, com produtos tão fáceis, é que devemos investir na difusão do Software Livre nas mais variadas formas. Porque isto garante a nossa expansão e garantia de maiores possibilidades de que sejamos bem sucedidos. Vamos incentivar as pessoas a usarem um produto mais fácil, mais rápido e, até então, mais seguro também, que o convencional, e proporcionar a luxuoridade de programas e aplicativos livres aos usuários.
Pesquisa de porcentuais de utilização do GNU/Linux por país
7 de Agosto de 2014, 17:59 - sem comentários aindaPaís Usuários Habitantes ---- -------- ---------- Estados Unidos 17361 303.8m Brasil 9809 191.9m Alemanha 7056 82.4m Itália 6609 57.5m Polônia 5905 38.6m Espanha 5492 42.7m França 4246 64.1m Reino Unido 4135 58.9m Rússia 3460 140.7m Canadá 2970 31.0m Índia 2520 1148.0m Holanda 2417 16.4m México 2357 110.0m Argentina 2284 37.5m Indonésia 1943 237.5m Chile 1924 15.4m Venezuela 1867 25.6m Finlândia 1791 5.2m Suécia 1716 8.9m Austrália 1707 19.3m Dinamarca 1392 5.4m Romênia 1313 21.7m Colômbia 1240 44.5m Bélgica 1238 10.2m Noruega 1218 4.7m Ucrânia 1153 47.5m
Compilador de Objetivos
16 de Julho de 2014, 19:58 - sem comentários aindaExperiências com Sistemas Operacionais Livres III: As Distribuições Brasileiras
26 de Junho de 2014, 8:50 - sem comentários aindaContinuando a série "Experiências com Sistemas Operacionais", irei difundir o que existe de Distribuições GNU/Linux brasileiras.
Isto é importante para promover a justiça social de sistemas operacionais surgidas em âmbito do território nacional para que sejam difundidas e terem a oportunidade de expandir o número do conhecimento plico de sua existência em meio a um tempo de extremos da desinformação e falta de conhecimento da pluralidade de distribuições GNU/Linux que existem no software livre.
Nos links de referências, existe um enorme número de distribuições fossilizadas e já extintas, de pessoas que definitivamente desistiram de seus projetos, provavelmente pela falta de oportunidade para crescer. Por isso, gostaria do apoio de vocês para que possibilitem que tais tentativas de manter sistemas operacionais não caiam no ostracismo e tenham oportunidade de crescer, porque promovê-los também é uma forma de fazer justiça social com a pluralidade do GNU/Linux.
A distribuição GNU/Linux que surge como novidade e vem muito promissora é Kaiana
Como indica o nome, Kaiana usa o ambiente gráfico KDE. O KDE tem sido usado como o mais popular entre os desenvolvedores brasileiros que lançam distribuições de GNU/Linux. Existem outras distribuições brasileiras com KDE que, no histórico de todas distribuições brasileiras no DistroWatch, parece terem sido maioria, embora a lista do DistroWatch não signifique que todas, porque nem todas estão cadastradas naquele site que lista sistemas operacionais de computador disponíveis .
Existe outra distribuição brasileira de GNU/Linux excelente que é o Metamorphose Linux. Este é fantástico pelos efeitos especiais embutidos por padrão, e usa KDE imitando o Windows 7, embora não tenha K no nome:
O trabalhador do código (programador) responsável modelou os ícones da barra de baixo para fazerem a mesma função dos ícones abertos e minimizados nos quadradinhos no Windows 7. Sugiro o Metamorphose se você quiser descobrir todas as potencialidades de GNU/Linux, utilizando em um computador de, no mínimo, 2 GB de Memória RAM. Ele é rodável via Live-DVD, ou seja, roda sem instalar em seu computador via boot.
Este vídeo mostra como o Metamorphose Linux é fantástico:
http://www.youtube.com/watch?v=_eSvBStGk7M
http://www.youtube.com/watch?v=_eSvBStGk7M
O antigo desenvolvedor de BigLinux é um dos grandes responsáveis pelo Kaiana, mas ele continua tendo atualizações sendo mantidas:
E o Brasil está servido de uma porção de distribuições GNU/Linux atuais em KDE. Epidemic:
BRLIX é outro que não tem tido últimas versões mas tem tido atualizações do sistema e, por isso, no DistroWatch consta como distribuição ativa:
Ekaaty e Linuxfx:
Portanto, estamos muito servidos de KDE. Existem algumas distribuições não listadas no DistroWatch que também são notórias de serem mencionadas, como o Librix e o Litrix:
Das que já existiam, havia mais diversidade nos ambientes gráficos.
GEOLivre:
E outras inúmeráveis distribuições brasileiras de GNU/Linux que encontra-se nos links das referências abaixo, das quais muitas delas nem existem mais, nem obtiveram reconhecimento dos meios de comunicação, muito menos alcançaram grande repercussão. Tantas importantes que não coloquei, por não existirem mais, tão curiosas quanto o GEOLivre, como o tão conhecido Kurumin, o memorável Kalango e o bonitíssimo BrDesktop verde.
É preciso, portanto, adotar uma política de economia solidária para esses sistemas operacionais tão deixados de lado pelos holofotes dos "meios de comunicação". Com o boicote das mídias, os preconceitos sobre linux e os equívocos acerca do software livre, mais do que nunca torna-se necessário buscar a verdade dos fatos.
No próximo artigo descreverei como o GNU/Linux torna-se mais fácil para os usuários que o Windows.
Referências
http://distros.wikispaces.com/Distribui%C3%A7%C3%B5es+Brasileiras
https://informando.wordpress.com/2008/02/12/23-distribuicoes-linux-brasileiras/
http://www.linuxdescomplicado.com.br/2011/07/as-distribuicoes-linux-brasileiras-mais.html
http://www.bloggi.com.br/2008/06/distribuies-linux-brasileiras-de-a-a-z/