A FSF anunciou, na semana passada, um programa de certificação que vai conceder um selo “Respeita sua Liberdade” a computadores e outros dispositivos que sigam os critérios definidos pela entidade.
Essas definições ainda não estão completas, e o anúncio inicial foi realizado na intenção de buscar feedback sobre o conjunto preliminar de critérios, e gerar interesse no programa entre fabricantes de hardware.
As definições vão desde as que parecem óbvias, como só incluir no produto softwares que sejam livres, até outras que podem ser surpreendentes, como a exigência de, nas comunicações sobre o produto, dar mais destaque à expressão “free software” do que “open source”, e adotar a expressão GNU/Linux no sentido preferido pela FSF.
A aplicação de conceitos de liberdade a este tipo de política provoca minha reflexão há algum tempo, e isso me motivou a investigar mais detalhadamente os critérios definidos para hardware que “respeita a sua liberdade” – desde o suporte a formatos livres, até a proibição de mencionar determinadas iniciativas concorrentes.
O resultado, em caráter descritivo, eu publiquei no meu post de ontem no DeveloperWorks.
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