Um ano após as manifestações de junho, o Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre me convidou para participar de um debate sobre o tema. Aceitei de pronto o convite do Erick da Silva pois é um tema que tenho me dedicado a tentar compreender e elaborar na perpectiva da tecnopolítica, isto é, qual o papel que a revolução digital e a internet estão tendo neste contexto e os elementos comuns com as demais revoltas interconectadas que sacodem o mundo desde 2011. Minha contribuição para a esquerda tradicional, que marcou muito na minha atual formação, é de tentar compreender e analisar este novo e rico momento. Os movimentos sociais em rede, são horizontais, sem lideranças definidas, encubam na Internet, transbordam pras ruas e viralizam a indignação numa perpectiva massiva e radical. Tentar compreender este momento, além de uma mera disputa eleitoral, é o dever de todo militante político revolucionário. Um momento político de massas-rede onde pela primeira vez milhoẽs de jovens e adolescentes, nativos digitais brasileiros, despertaram para a política numa revolta anti-sistema histórica. Sugiro a leitura de um artigo que trato deste tema publicado pelo "La Vanguardia" de Barcelona.
Estarei acompanhado na mesa por Clarissa Alves da Cunha (vice-presidente nacional do PT) e Marcelo Sgarbossa (vereador do PT-POA).
E teremos ainda uma atração cultural com Mari Martinez (voz) e Lucas Hanke (violão)
Dia 31 (quinta-feira) no Bar Alho Poró do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre
General Câmara, 424.
Ao Vivo pela Internet!
Caso tu nãos possas comparecer, poderás assistir tudo pela internet por aqui mesmo.
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